29 de julho de 2014

Deputado-milionário faz dobradinha com sua mulher

Jayro Lessa é o deputado estadual de Minas Gerais mais rico. Em sua declaração de bens encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral, o seu patrimônio gira em torno de 40 milhões de reais. Mas ele desistiu de disputar mais um mandato.

Depois dele, o mais rico é o deputado estadual Hélio Gomes, do PSD. O seu patrimônio é superior a 23 milhões de reais.

Com 62 anos, ele vai tentar a reeleição, fazendo dobradinha com sua mulher Bruniele Ferreira da Silva (25 anos), PSC, que deverá disputar a Câmara dos Deputados.

Em sua declaração de bens, Hélio Gomes revela possuir postos de gasolina, motéis, hoteis, transportadoras, locadoras de veículos e outras coisas mais.

Já a sua mulher, mais conhecida como Brunny, " diz possuir um apartamento em Porto Seguro, lotes em Governador Valadares e um veículo BMW''num valor total de 430 mil reais.

Coincidentemente, Jairo Lessa e Hélio Gomes, os mais ricos da Assembleia Legislativa, têm a sua principal base política em Governador Valadares.

26 de julho de 2014

Eleitor indiferente à eleição

O que se nota neste momento é uma apatia em relação às próximas eleições. Isto ocorre principalmente nos municípios. Ninguém fala sobre a eleição e muito menos sobre os candidatos.

Pode ser que com o início da propaganda eleitoral pelo rádio e televisão, que começa no próximo dia 19, o eleitor passe a se interessar mais pelas eleições.

Está faltando também propaganda dos candidatos. É sinal de que o dinheiro está curto. Por parte dos empresários, há um certo receio em fazer doações.

Até quem tem muito dinheiro está deixando de entrar na disputa. É o caso do deputado estadual Jayro Lessa., o mais rico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Mas é bom esclarecer que é muito raro um detentor de mandato parlamentar deixar de disputar a reeleição. E quando isso ocorre é porque o parlamentar já não tem mais voto.Não quero dizer com isso que Jayro Lessa perdeu os votos. O seu objetivo era ser o segundo suplente do candiato ao Senado, Antônio Anastasia.

21 de julho de 2014

Bater forte no ex-presidente Lula

Na campanha eleitoral, os tucanos foram duras críticas à presidente Dilma Rousseff. Mas a estratégia inclui também bater forte no ex-presidente Lula, que é o principal cabo eleitoral da presidente.

O PT vai jogar pesado também em cima dos tucanos, o que significa que a campanha será muito radicalizada.

Tudo indica que a eleição presidencial será decidida no segundo turno, conforme tem demonstrando alguns institutos de pesquisas.

No caso da eleição para governador de Minas, a previsão é de que a eleição será decidida também no segundo turno entre o tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel.

A campanha eleitoral pelo rádio e televisão só começa a partir do próximo mês. A partir daí será possivel pintar melhor o quadro sucessório presidencial e do governo estadual.

13 de julho de 2014

Equilíbrio de forças em Minas Gerais

Há um certo equilíbrio de forças entre os candidatos Pimenta da Veiga e Fernando Pimentel na disputa pelo governo de Minas.

O tucano Pimenta da Veiga é muito forte no interior do Estado,enquanto o petista Fernando Pimentel está bem na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Consequentemente, a estratégia de Pimenta é concentrar mais a sua campanha na Grande BH. Ja o petista Pimentel vai priorizar o interior do Estado, aproveitando a forte estrutura partidária do PMDB.

Neste momento, o que se nota é um certo equilíbrio eleitoral entre os dois candidatos.Pimenta tem como seu principal cabo eleitoral o presidencíável Aécio Neves, ,  enquanto Pimentel vai com a presidentre Dilma Rousseff.

Só a partir do próximo mês, com o início da campanha eleitoral pelo rádio e televisão, será possível fazer uma melhor avaliação sobre os dois candidatos ao governo de Minas.

6 de julho de 2014

A campanha só esquenta a partir de agosto

A campanha eleitoral está fria. Ela só vai esquentar a partir de agosto quando será iniciado o programa eleitoral pelo rádio e televisão.
A Copa do Mundo contribuiu pela apatia do eleitorado. Nesses últimos dias só se falou na  fratura do Neymar. Agora, o vexame foi a derrota do Brasil para a Alemanha..
A política ficou em plano secundário, mesmo porque os candidatos ainda não apresentaram nenhum fato novo que sensibilizasse o eleitorado.
A presidente Dilma Rousseff, por exemplo, só anunciará o seu plano de governo se for reeleita. Pelo menos é o que dizem alguns jornais.
Aécio e Campos também não concluiram os seus planos de governo. Na mesma situação está a sucessão estadual.
Pode ser que depois da Copa do Mundo, no próximo dia 13, as coisas mudem..
Resta saber quem vai sair ganhando com a derrota do Brasil.. Não acreditamos que o resultado final da Copa possa influir decisivamente no processo eleitoral. Nem o governo nem a oposição ganharam. Quem perdeu foi Brasil.

1 de julho de 2014

Um vice sem surpresa

Não causou nenhuma surpresa a indicação do senador Aloysio Nunes, do PSDB de São Paulo, para vice do senador Aécio Neves na sucessão presidencial. O que pesou mesmo foi o fato de o senador Aloysio ser muito ligado ao ex-governador José Serra.

Aécio e Serra sempre foram adversários dentro do PSDB. Com a indicação do senador Aloysio Nunes para vice, é possível que José Serra deixe de cutucar o senador Aécio Neves. Se não apoia, pelo menos não vai atrapalhar.Essa é a visão de alguns tucanos.

Se dependesse exclusivamente da vontade do senador Aécio Neves, o seu vice seria um político do Nordeste, principalmente o ex-governador Tasso Jereissati. O ex-governador do Ceará sempre esteve ao lado de Aécio Neves quando este estava em conflito direto com José Serra.

Aécio ganha com Aloysio Nunes, em São Paulo, que é o maior colégio eleitoral, mas perde um pouco no Nordeste. O fato é que a indicação do vice de Aécio não causou nenhuma surpresa.

José Serra, por sua vez, deverá disputar o Senado.