30 de abril de 2008

Lula trabalha por um terceiro mandato


Muita coincidência: no mesmo dia em que Pesquisa do Instituto Sensus mostrava que 50,4% dos entrevistados aprovam um terceiro mandato, o presidente Lula, num ato público em São Paulo, afirmava que "ninguém consegue fazer tudo em oito,ou nove ou dez anos". Em outras palavras: o governante precisa de mais tempo para concluir a sua obra.

O presidente Lula tem declarado que não deseja disputar uma nova reeleição. Mas deseja sim. Só não pode dizer agora para não tumultuar o processo político faltando ainda dois anos para as eleições presidenciais.

A pesquisa do Instituto Sensus é um estimulante para o presidente Lula tentar mais um mandato. Não é à toa que ele está percorrendo o País para o lançamento de obras do PAC. O seu maior adversário é a possível volta da inflação.

Serra mostrou que não é um bom político


Faltou sensibilidade política ao governador de São Paulo, José Serra, ao participar de um ano público em que a platéia era toda favorável ao presidente Lula. Afinal, naquele momento estava sendo lançado obras do PAC, em Guaraulhos, São Paulo.A torcida era toda do presidente.

José Serra ainda teve a coragem de fazer um discurso. O resultado não poderia ser outro senão:vaias.

Se o presidente Lula fosse num ato público organizado pelos tucanos, provavelmente, ele receberia o mesmo tratamento. Pelo menos, nesse episódio, Serra mostrou muita falta de sensibilidade política.

PSB confirmou a aliança Aécio-Pimentel

A direção nacional do PSB confirmou a aliança Aécio-Pimentel para as eleições em Belo Horizonte, tendo como cabeça de chapa o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda, e o deputado petista Roberto Carvalho como vice.P partido delegou poderes à executiva estadual para ampliar a aliança, com a possível inclusão do PSDB.

A coligação por enquanto será entre PSB E PT para que seja mantida a chapa defendida pelo governador Aécio Neves e pelo prefeito Fernando Pimentel. O desejo do PSB é que o PSDB participe desse aliança.

A direção nacional do PT, por sua vez, descarta qualquer possibilidade de recúo quanto ao seu veto à aliança PT-PSDB. Não deixa de ser uma interferência indébita no diretório municipal do partido, que por maioria, apoia essa aliança.

28 de abril de 2008

O diretório nacional do PT faria intervenção?

O diretório municipal do PT de Belo Horizonte não tomou conhecimento do veto da direção nacional do partido e oficializou a chapa à sucessão do prefeito Fernando Pimentel, encabeçada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda, do PSB, tendo como vice o deputado petista Roberto Carvalho.

É uma chapa defendida pelo governador Aécio Neves e pelo prefeito Fernando Pimental. E não há como o diretório nacional fazer intervenção no diretório municipal do partido, porque a coligação é entre o PT e o PSB, partidos aliados do governo do presidente Lula.

O diretório nacional do PSB confirmou a aliança Aécio-Pimentel. Os integrantes do PSB mineiro querem o PSDB integrados na aliança, o que facilitaria a eleição de Márcio Lacerda e Roberto Carvalho.

Mas a sucessão em Belo Horizonte ainda está muito confusa por causa do racha no PT.

25 de abril de 2008

PT sem candidato e sem rumo em BH

Os ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci trabalharam para inviabilizar a aliança entre o governador Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel. E conseguiram, já que a direção nacional do partido vetou formalmente a aliança PT e PSDB para as eleições em Belo Horizonte.

O veto, no entanto, não sugere nenhuma proposta para o partido nas eleições em BH. O PT, efetivamente, ficou sem rumo. O grupo vencedor, liderado por Partrus e Dulci, não tem candidato e nem se arriscariam entrar na disputa sabendo que não teriam o apoio do prefeito Fernando Pimentel, que é hoje a principal liderança do PT em BH.

A crise no PT muda o quadro sucessório do prefeito Fernando Pimentel. A tendência é o PSDB manter o nome do secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda, do PSB, como candidato, ficando a vice com um dos partidos aliados do governador. Essa chapa, provavelmente, terá o apoio do prefeito do prefeito Fernando Pimentel.

Com o veto da direção nacional do PT, o deputado petista Roberto Carvalho não poderá ser mais o vice de Márcio Lacerda. O lamentável de tudo isso é que o veto partiu da cúpula partidária, ou seja, da direção nacional que não acatou o desejo da maioria dos petistas de BH.

24 de abril de 2008

A renuncia seria o caminho de Bejani


Em relação aos demais prefeitos que foram presos e depois liberados por irregularidades na liberação de recursos do Fundo de Participação dos Municípios, o de Juiz de Fora, Alberto Bejani, é o que está em situação mais complicada. Mais pela dinheirada que foi encontrada em sua residência, em torno de R$ 1.200 milhão. O difícil é provar a origem desse dinheiro.
Na Câmara Municipal já existe uma CPI para investigar o prefeito. Ele realmente, está numa situação muito complicada. O dinheiro encontrado em sua residência provocou grande impacto perante a opinião pública. Já se fala que o caminho do prefeito é a renuncia, segundo admitem alguns de seus auxiliares. Não há clima para a sua continuação no comando do município, mesmo depois de ter sido liberado pela Polícia Federal.

15 de abril de 2008

Mais um mandato para Lula?

No encontro de 300 pré-candidatos e prefeitos petistas, em Brasília, o prefeito de Recife, João Paulo, defendeu mais um mandato para o presidente Lula. E foi aplaudido.

Dias antes, o presidente Lula havia declarado que romperia com o PT se o partido fizer a defesa do terceiro mandato.

Mas Lula quer, sim ,um terceiro mandato. Vai deixar que a iniciativa parta de um parlamentar da base do governo. E é o que não vai faltar. Ninguém tem dúvida disso.

Um governo que tem maioria para abafar qualquer CPI no Congresso Nacional tem condições também de mudar a Constituição a fim de permitir mais uma reeleição.

Talvez o momento não seja oportuno para que a proposta seja formalizada. Uma mudança constitucional agora tumultuaria o processo eleitoral municipal.

13 de abril de 2008

Dilma Rousseaff no Senado

A expectativa girava em torno da possível presença da ministra Dilma Rousseff, quarta-feira, na Comissão de Infra-estrutura do Senado. Só que o seu depóimento ficou mais para o fim do mês.Ela vai falar sobre o PAC, mas a oposição vai exigir que ela fale sobre o dossiê que teria sido preparado na Casa Civil em relação às despesas da gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Mas a base do governo estará atenta para protegê-la, segundo garante o líder do governo no Senado, Romero Jucá.

12 de abril de 2008

Democratas não se entendem

Os democratas em Minas não se entendem. O racha começou na disputa pelo comando do partido entre os deputados federais Carlos Melles e Vitor Penido. O primeiro acabou se elegendo presidente por influência direta do comando nacional do partido.

O deputado estadual Leonardo Moreira, que era filiado ao PFL, depois foi para o PL e retornou ao seu antigo partido para não perder o mandato, foi eleito secretário-geral do DEM.

A eleição de Leonardo Moreira foi criticada pelo presidente do Diretório Municipal do DEM de Teófilo Otoni, Eduardo Lopes Tomich, que na ocasião alegou que o cargo, por tradição, deveria ser preenchido por um elemento sem mandato popular.

O novo secretário-geral do DEM não gostou e chegou a fazer gestões para tirar Tomich da direção do diretório do DEM em Teofilo Otoni.

Num documento dirigido ao presidente do partido e a todos os membros do diretório estadual, Eduardo Tomich faz duras críticas ao comportamento do secretário-geral do DEM e pede providências ao comando do partido no Estado. Tomich deve se encontrar nos próximos dias com o presidente Carlos Melles para tratar do assunto.

11 de abril de 2008

PMDB vai com candidato próprio?

Se depender do governador Aécio Neves, o PMDB estará integrado na aliança Aécio Pimentel para as eleições da Prefeitura de Belo Horizonte. Só que a executiva estadual peemedebista decidiu que o partido terá candidato próprio.

Aí é que surge o problema, porque o governador e o prefeito já articulavam como candidato dessa aliança o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda, do PSB.

O PMDB tem com postulantes à sucessão de Pimentel os deputados estaduais Leonardo Quintão e Sávio Souza Cruz. O primeiro, Leonardo, é o que tem mais trabalhado para entrar na disputa. É presidente do diretório municipal do PMDB de Belo Horizonte, já foi vereador, deputado estadual e agora cumpre o seu primeiro mandato como deputado federal.

Sávio foi também deputado estadual e no momento cumpre o seu segundo mandato. A bancada estadual está fechadinha na proposta de candidatura própria.

O encontro do governador com os peemedebistas em Brasília foi importante para um possível entendimento entre Aécio o PMDB na sucessão do prefeito Fernando Pimentel. Mas o quadro sucessório ainda está indefinido.

10 de abril de 2008

Governo vai sufucar a outra CPI

A CPI Mista dos Cartões Corporativos está na UTI. Já era esperado porque o governo tem ampla maioria na comissão. Isso ficou demonstrado na rejeição do requerimento em que a oposição queria a convocação da ministra Dilma Rousseff para prestar depoimento sobre o dossiê relativo à gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso.

A oposição decidiu então criar uma outra CPI no Senado com o mesmo objetivo. Mas o governo tem condições de sufucá-la, já que terá maioria na comissão. Será uma maioria de oito por três. A briga, portanto, ficará apenas no discurso e nada será apurado sobre as despesas sigilosas da presidência da República. Infelizmente.

O segundo passo pode ser a cassação

A prisão de 13 prefeitos mineiros por envolvimento na liberação fraudulenta de recursos do Fundo de Participação dos Municípios abre caminhos para a cassação de seus mandatos. Ninguém tem dúvida disso se ficar comprovado mesmo que tais prefeitos enfiaram a mão no dinheiro público. Dizem que pode chegar a R$ 200 milhões.

Na operação da Polícia Federal foram presos 51 pessoas, sendo 16 prefeitos (13 de Minas Gerais): Juiz de Fora, Timotéo, Vespasiano, Rubim, Almenara, Medina, Minas Novas, Cachoeira da Prata, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis,, Evália, Salto da Divisa e Divisa Alegre.

A prisão de maior repercussão foi a do prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani, já que encontram na sua residência R$ 1,12 milhão. Foram ainda apreedidos veículos e armas sem registro.

Por ser um ano eleitoral, as eleições nesses municipios terão desdobramentos importantes e até mesmo imprevisíveis.

9 de abril de 2008

PMDB intregaria a aliança Aécio-Pimentel?

O PMDB integraria a aliança Aécio-Pimentel tendo em vista que o partido tem um pré-candidato à prefeitura de Belo Horizonte, que é o deputado federal Leonardo Quintão? Vai depender do que for oferecido aos peemedebistas.

O governador Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel têm muito a oferecer: uma composição na chapa a ser encabeçada pelo prefeito na sucessão estadual de 2010 e até mesmo uma vaga para o Senado.

O governador e o prefeito podem ceder também a vice ao PMDB na chapa encabeçada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcio Lacerda, do PSB. Iria para o sacríficio o deputado petista Roberto Carvalho. É pouco provável que isso acontença já que o parlamentar é muito ligado a Pimentel e a indicação teria sido dele, Pimentel.

O problema todo é que uma composição de Aécio e Pimentel com o PMDB conflita com o projeto político do ministro Hélio Costa, que postula o governo de Minas em 2010. Por aí se vê que é muito complicado o PMDB integrar a aliança Aécio-Pimentel.

Ontem, o governador se reuniu com o deputado peemedebista Leonardo Quintão, que continua trabalhado como uma das opções do seu partido à sucessão do prefeito Fernando Pimentel.

8 de abril de 2008

Aécio articula para somar apoios

O governador Aécio Neves continua numa movimentada articulação política visando a consolidar a sua candidatura à presidência da República em 2010. Ontem, ele esteve com o ministro Carlos Lupi, que está licenciado da presidência do PDT nacional, mas que continua dando as cartas no partido.

O governador se reuniu também com o deputado federal Leonardo Quintão, que é um dos pré-candidatos do PMDB à prefeitura de Belo Horizonte. O governador se encontrou também com a bancada estadual do DEM.

Amanhã, o governador estará em Brasília para uma reunião com as bancadas estadual e federal do PMDB e que deverá contar com a presença do ministro Hélio Costa, das Comunicações.

O governador, em nível regional, tem o apoio dos principais partidos. A sua estratégia agora é trabalhar no plano nacional para fortalecer a sua candidatura. O seu problema é o PSDB, já que o partido tem outro concorrente na sucessão presidencial, o governador de São Paulo, José Serra.

Já o prefeito Fernando Pimentel, estrategicamente, encolheu um pouco na sua aliança com o governador Aécio Neves para o lançamento de um candidato à prefeitura de Belo Horizonte fora dos quadros do PSDB e do PT. Mas é um encolhimento estratégico para medir melhor a resistência dos seus adversários dentro do seu próprio partido: os ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci.

7 de abril de 2008

Polícia Federal só no vazamento

O Planalto admitiu e a Polícia Federal entrou no caso do dossiê que teria sido preparado pela Casa Civil sobre as despesas da gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso. A investigação, no entanto, ficará restrita ao vazamento do dossiê e não de sua elaboração.

A oposição não se contenta apenas com o inquerito instaurado pela Polícia Federal. Ela vai insistir no depoimento da ministra Dilma Rousseff na CPI dos Cartões Corporativos.

A estratégia dos opocionistas é instalar uma CPI no Senado onde há um certo equilibrio de forças entre governo e oposição. A expectativa é de muita radicalização política, principalmente por ser um ano eleitoral.

6 de abril de 2008

Dilma ficou mais vulnerável

A ministra Dilma Rousseff pouco esclareceu sobre o dossiê montado pela Casa Civil sobre as despesas da gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso. Para os principais jornais do País, ela foi muita contraditória.

O jornal "O Globo", diz em sua manchete de primeira página da edição de ontem:"Informações contraditórias complicam versão de Dilma".

Com isso, a situação da ministra fica muito complicada, porque a oposição promete não dá trégua à chefe da Casa Civil. Já tem oposicionista admitindo que a Dilma poderá seguir o caminho do então ministro Antônio Palocci, que teve que renunciar por causa do seu envolvimento na quebra do sigilo bancario de um caseiro. Não acreditamos.

A ministra, por enquanto, está muito forte. Ela tem o respaldo do presidente Lula e da bancada governista no Congresso Nacional, a não ser que surja um novo fato grave que possa comprometê-la. A próxima semana será de muita tensão entre o governo e a oposição.

Aécio tem o comando dos partidos

O governador Aécio Neves continua se movimentando para ter o controle absoluto dos principais partidos em Minas. Das grandes legendas, só falta conquistar a do PMDB. Mas já acertou um encontro na quarta-feira com as bancadas estadual e federal, numa iniciativa do ministro Hélio Costa, das Comunicações, que é um dos postulantes ao governo do Estado em 2010.

Hélio Costa quer o PMDB integrado na aliança promovida pelo governador e pelo prefeito Pimentel. Partidos como PSDB, DEM, PTB, PDT, PSB, entre outros, já estão engajados no projeto político do governador Aécio Neves.

Hoje, o governador recebe a bancada estadual do DEM. Deve ser um encontro de cortesia, porque os democratas vão apoiar o candidato do governador à prefeitura de Belo Horizonte. Ninguém tem dúvida disso.

O problema maior do governador é em nível nacional onde terá que trabalhar mais para dar sustentabilidafde à sua candidatura à presidência da República.

4 de abril de 2008

A blindagem desgasta o governo

Na CPI dos Cartões Corporativos não foi possível a convocação da ministra Dilma Rousseff para explicar o dossiê montado pela Casa Civil sobre as despesas da gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso. Já era esperado porque o governo tem ampla maioria na comissão.

A blindagem à ministra pode representar um desgaste para a própria ministra. Fica a impressão de que ela tem culpa no cartório. O mais correto seria a ministra Dilma Rousseff atender à convocação para explicar se existe ou não o dossiê. Ela já declarou que é um banco de dados. A oposição não acreditou.

O assunto continua rendendo, porque a Comissão de Serviços e Infra-Estrutura do Senado decidiu convocar a ministra Dilma Rousseff. Ela tem o prazo de 30 dias para comparecer. Mas o líder do governo no Senado, Romero Jucá, já fala em recorrer da decisão da comissão para que a decisão final seja do plenário. A estratégia de Jucá é blindar a ministra, evitando que ela compareça ao Senado.

2 de abril de 2008

Oposição já pensa em outra CPI

A CPI dos Cartões Corporativos não vai conseguir nada que possa comprometer a ministra Dilma Rousseff e o governo do presidente Lula. E o motivo é um só: o governo tem uma maioria na comissão. Ainda ontem foi rejeitado um requerimento em que a oposição pedia informações sobre os gastos sigilosos da presidência da República.

A oposição já pensa em constituir uuma CPI no Senado onde há um relativo equilibrio de forças. Mas a estratégia da base do governo é blingar a ministra Dilma Rousseff, já que o suposto dossiê contra o ex-presidnete Fernando Henrique Cardoso, no caso das despesas sigilosas, teria sido preparado pela Casa Civil.

O assunto "dossiê" vai continuar rendendo, por ser também um ano eleitoral. Mas de qualquer maneira a ministra Dilma Rousseff sai arranhada pelo que já foi noticiado a respeito do dossiê que teria sido preparado para inibibir a oposição.

1 de abril de 2008

Pimentel engoliu Patrus e Dulci

Nas articulações para a formação de uma aliança com o governador Aécio Neves, o prefeito Fernando Pimentel engoliu os ministros petistas Patrus Ananias e Luiz Dulci. Ninguém tém dúvida disso.

Enquanto Pimentel articulava uma aliança com o governador para o lançamento de um candidato à prefeitura de Belo Horizonte fora dos quadros do PSDB e do PT, Patrus e Dulci trabalhavam por uma candidatura própria.

A vitória de Pimentel foi massacrante. Por sua competência e pelo seu poder de articulação. Passou a ser principal liderança do PT no Estado e um forte candidato à sucessão de Aécio Neves em 2010.

Mas como toda disputa deixa sempre uma sequela, o prefeito Pimentel terá agora de adotar uma nova postura para atrair os seus adversários para o seu projeto político. Não vai ser fácil dentro de um partido que adota praticamente como norma o contraditório, internamente.