31 de outubro de 2010

A briga agora é pela formação da equipe de governo

Dilma Rousseff é a sucessora do presidente Lula. Ganhou do Serra em Minas, mas perdeu em Belo Horizonte.

A briga agora é pela formação da equipe de governo. O presidente Lula vai querer influir decisivamente na constituição do novo ministério. Mas não será uma influência absoluta. E é ai que podem surgir os primeiros atritos.

Outro detalhe é se o presidente Lula está preparado para absorver a perda do poder. É poossível que sim. Mas não será o mesmo. Perde força.


O ex-governador Aécio Neves e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel entraram em conflito na hora na formação do secretariado do prefeito Márcio Lacerda. E tudo por causa da secretaria de Saúde.


No plano federal, a briga será maior, porque o PMDB quer uma grande fatia no ministério, o mesmo ocorrendo com os demais partidos que apoiaram Dilma Rousseff.

Resta saber se Minas estará presente no ministério do governo de Dilma Rousseff. Tudo indica que sim. Pelo menos um nome é falado: o ex-prefeito Fernando Pimentel. Ele goza da intimidade da presidente eleita com quem conviveu na prisão.

O problema todo é que Pimentel saiu um pouco enfraquecido politicamente por causa de sua derrota para o Senado. É da tradição da política brasileira o político derrotado não ocupar cargo no primeiro escalão de governo.

Mas ninguém tem dúvida de que Pimentel terá missão importante no governo de Dilma. É só esperar.

27 de outubro de 2010

As pesquisas mostram Dilma eleita

Todos os institutos de pesquisas estão mostrando que a candidata petista Dilma Rousseff deverá ser eleita no domingo. Ninguém acredita numa virada faltando três dias para a eleição.

Mas ainda haverá um debate entre Dilma e Serra, sexta-feira, pelo Tv Globo, depois da novela "Passione". No encontro, Dilma e Serra vão responder a perguntas formuladas por eleitores indecisos, que estarão na plateia.

O debate terá três blocos, em que os dandidatos responderão as perguntas. Para alguns analistas políticos, o quadro eleitoral dificimente será alterado, o que significa que a candidata petista será a sucessora do presidente Lula. Só um milagre pode salvar o candidato tucano José Serra. Pelo menos é o que mostram as pesquisas.

26 de outubro de 2010

A irritação do presidente Lula

O presidente Lula está muito irritado. E não há motivos para isso. Afinal, a sua candidata, a petista Dilma Rousseff, está na frente nas pesquisas. Deveria, sim, está euforico. Mas não está.

A impressão que se tem é que o presidente Lula ainda não está seguro de que a sua candidata será eleita no próximo domingo. A eleição sendo decidida no segundo turno não lhe fez bem, dai a sua irritação.

Pode ser que essa irritação do presidente esteja também relacionada com a perda do poder. A partir de janeiro, Lula não será mais o presidente da República. Vai se transformar em cidadão comum.

Aí é que surge o problema: ele está preparado para absorver a perda do poder? Ninguém sabe. Lula, naturalmente, terá influência num eventual governo de Dilma Rousseff. Mas não terá mais a caneta para fazer nomeações e liberar verbas. Perde força.

23 de outubro de 2010

Pesquisas mostram o favoritismo de Dilma

Todos os institutos de pesquisas mostram que a candidata petista Dilma Rousseff é a favorita na disputa presidencial. Esses mesmos institutos davam também como certa a vitoria de Dilma no primeiro turno, o que não ocorreu.

Mas pelo esquemão montado pelo governo, a Dilma é realmente a favorita. A decisão final, no entanto, será do eleitor, no próximo dia 31.

Até o próximo domingo, a previsão é de muita radicalização, que começou na última quarta-feira, quando o candidato tucano José Serra sofreu agressão por parte de militantes petistas.

A disputa deve ser civilizada e não com agressão. E o exemplo teria que partir do presidente Lula. Mas ele está radicalizando também o processo eleitoral, quando deveria agir como magistrado e não como chefe de um partido político.

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21 de outubro de 2010

Agressão a Serra radicaliza a disputa

A agressão sofrida pelo candidato José Serra durante uma passeata na Zona Oeste do Rio mostra claramente que a campanha eleitoral na reta final caminha para uma radicalização política muito perigosa.

O tumulto foi provocado por sindicalistas e petistas que apoiam a candidata Dilma Rousseff e que tentaram impedir a passeata. José Serra foi atingido na cabeça por um rolo de adesivos de campaha.

Uma agressão como essa mancha todo o processo eleitoral. O presidente Lula disse que a agressão foi uma farsa. Mas as imagens da TV Globo mostram que realmente houve uma agressão.

19 de outubro de 2010

A eleição pode ser decidida em Minas e em São Paulo

A eleição presidencial pode ser decidida nos dois maiores colégios eleitorais do País: Minas e São Paulo. E é justamente nesses dois Estados que os candidatos José Serra e Dilma Rousseff estão dando mais presença na reta final da campanha eleitoral.

Dilma e Serra voltarão a Minas mais uma vez antes das eleições do próximo dia 31. Em São Paulo, no primeiro turno, Serra teve mais votos do que a Dilma. Mas foi por uma diferença pequena.

Em Minas, a candidata petista superou Serra. Mas no segundo turno, o ex-governador e senador eleito Áécio Neves pretende reverter o quadro eleitoral anterior. E a situação do candidato tucano melhorou consideravelmente.

Em São Paulo, o governador eleito Geraldo Alckmin também está empenhado na eleição de José Serra. Para alguns analistas políticos, a eleição presidencial será decidida em Minas e São Paulo.

No momento, o favoritismo ainda é da candidata petista em todo o País, segundo revelam as últimas pesquisas.

17 de outubro de 2010

Um País dividido

As pesquisas sobre a sucessão presidencial estão mostrando um País dividido. Nas regiões mais desenvolvidas como São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, o candidato José Serra está bem nas pesquisas, mas perde nos Estados mais pobres do Nordeste para a petista Dilma Rousseff.

A candidata do presidente Lula está bem também no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Neste momento, Dilma Rousseff, em todo o País, está na frente nas pesquisas, faltando 12 dias para a realização das eleições.

O que se espera é que depois das eleições, qualquer que seja o eleito, o Brasil volte à normalidade sem distinguir classes ou regiões.

13 de outubro de 2010

Atritos na formação da equipe de governo

Ninguém sabe qual será o futuro do presidente Lula depois que deixar a presidência da República, a partir de janeiro.

Se Dilma for eleita, Lula, provavelmente, terá muita influência na futura administração.Mas não terá força suficiente para mandar totalmente no governo. As divergências vão começar na formação do ministério. Ninguém tem dúvida alguma.

Querem um exemplo: o ex-governador e hoje senador Aécio Neves e o ex-prefeito Fernando Pimentel, unidos, elegeram Márcio Lacerda prefeito de Belo Horizonte. Mas se desentenderam na formação do secretariado municipal.

Pimentel queria manter Helvécio Magalhães como secretario de Saúde, enquanto Aécio defendeu o nome do atual secretário, Marcelo Teixeira. Acabou prevalecendo a indicação de Aécio. Helvécio foi remanejado para a secretaria do Planejamento. A partir dai os dois entram em conflito.

E é o que poderá ocorrer com Dilma e Lula na formação da equipe de governo caso a candidata petista seja eleita. É só esperar.

12 de outubro de 2010

A batalha entre Dilma e Serra

As próximas pesquisas vão mostrar se o quadro eleitoral presidencial teve alguma alteração. A expectativa é muito grande, ou seja, se a Dilma mantem na frente, se Serra cresceu e para quem irão os votos de Marina Silva.

Só que as pesquisas não são muito confiáveis, conforme ficou demonstrado no primeiro turno. Os principais institutos de pesquisas davam como certa a vitoria de Dilma Rousseff.

Já houve o primeiro debate na TV Bandeirantes, que foi mais na base de ataque. Agora é esperar pelo próximo, principalmente o que será promovido pela TV Globo.

O programa eleitoral do tucano pela televisão está bom. O de Dilma está explorando mais a popularidade do presidente Lula.

Mas quem vai decidir mesmo é eleitor, no próximo dia 31. Até lá haverá uma batalha entre Dilma e Serra.

11 de outubro de 2010

Debate na base do ataque

O debate entre os presidenciáveis José Serra e Dilma Rousseff, na Bandeirante, foi na base do ataque.

Serra falou em corrupção, citando o caso da Berenice, na Casa Civil, enquanto Dilma Rousseff atacou as privatizações no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Não foi um debate esclarecedor sobre as propostas dos candidatos. Vamos esperar pelo próximo debate. O de ontem foi só ataque.

8 de outubro de 2010

Dilma terá o apoio do PMDB mineiro?

A candidata petista Dilma Rousseff virá a Minas mais três vezes até o dia 31, quando será realizada a eleição no segundo turno.

Ela quer dar presença no Estado para evitar o rolo compressor do governador Aécio Neves a favor do tucano José Serra.

Dilma, no primeiro turno, foi a mais votada em Minas, mas perdeu em Belo Horizonte para a candidata do PV, Marina Silva.

O que se indaga agora é se o PMDB mineiro estará mesmo engajado na candidatura petista. Entre os peemedebistas, parece que não há muito entusiamo, principalmente depois da indicação de Ciro Gomes para coordenador da candidata. Ciro, recentemente, fez duras críticas ao PMDB.

O peemedebista Vanderlei Miranda já anunciou que está extinto o bloco parlamentar PMDB-PT na Assembleia Legislativa. O parlamentar tem um pouco de razão porque o PT não quis coligar-se com o PMDB na eleição proporcional.

7 de outubro de 2010

Mobilização ou desmobilização?

Havia uma expectativa de que a candidata petista Dilma Rousseff ganharia a eleição no primeiro turno. Alguns institutos de pesquisas mostraram isso.

Com a eleição indo para o segundo turno, é natural que a campanha agora tome novos rumos. Os tucanos estão mais animados, enquanto do lado da petista Dilma Rousseff o que se observa é certa frustração pelo fato de não ter faturado a eleição no primeiro turno.

O que se indaga agora é se haverá uma mobilização maior por parte dos dois candidatos. Com alguns governadores já eleitos e reeleitos no primeiro turno, incluindo os senadores e deputados federais e estaduais, é até natural que a mobilização não seja total.

Os eleitos priorizaram no primeiro turno a eleição de cada um deles, muitos até usando o nome do presidente Lula e do governador Aécio Neves para conquistar a vitoria.

Agora, no segundo turno, a história é bem diferente. Com a eleição já assegurada, os parlamentares não vão se empenhar com o mesmo vigor para eleger os seus candidatos à presidência da República, já que o ojbjetivo maior já foi alcançado, ou seja, a eleição de cada um deles. Muitos vão preferir agora comemorar a vitória não em seus redutos eleitorais, mas, provavelmente, numa praia ou viajando para o exterior.

A desmobilização maior pode ocorrer por parte da candidata petista Dilma Rousseff pela frustração de não ter conseguido a eleição no primeiro turno.

A indicação do deputado Ciro Gomes como coordenador da candidata petista pode representar uma força desagregadora junto às forças políticas que apoiam Dilma Rousseff. Polêmico e radical, Ciro não combina com a nova estratégia da campanha da candidata do PT de "paz e amor".

5 de outubro de 2010

O destino dos derrotados em Minas

Num eventual governo de Dilma Rousseff, qual seria o destino de Hélio Costa, Patrus Ananias e Fernando Pimentel, candidatos derrotados em Minas?

Se prevalecer a tradição da política nacional de que candidato derrotado não deve ocupar cargo no primeiro escalão de governo, Hélio Costa, derrotado para o governo de Minas, dificilmente seria convocado para participar do ministério.

Na mesma situação está o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que não conseguiu se eleger senador, apesar de ser muito ligado à candidata Dilma Rousseff. Mas não ficaria de fora do governo.

Eleita presidente, Dilma Rousseff convocaria Pimentel para um importante cargo do segundo escalão.

Já Patrus Ananias, que foi o vice de Hélio Costa, é cogitado para o Supremo Tribunal Federal. A sua nomeação ainda se daria no governo do presidente Lula.

Em relação ao governo de Antônio Anastasia, ele não deverá recrutar para o secretariado candidatos derrotados, que, no entanto, poderão ser aproveitados no segundo escalão.

Anastasia vai governador com as forças políticas que estiveram ao seu lado. Alguns dos atuais secretários poderão ser aproveitados. Mas as definições deverão ocorrer em janeiro.

4 de outubro de 2010

Aécio foi o grande vitorioso

Nas eleições deste domingo, o grande vitorioso foi o ex-governador Aécio Neves. Foi o mais votado para o Senado, elegeu Itamar Franco e garantiu a reeleição do governador Antônio Anastasia.

Aécio se projeta como uma forte liderança nacionalmente e em condições de concorrer a próxima sucessão presidencial.

O presidente Lula não foi o grande vitorioso como se esperava. Perdeu a eleição nos principais Estados como Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina e a sua candidata Dilma Rousseff não conseguiu faturar a eleição no primeiro turno.

A eleição de Tarso Genro para governador do Rio Grande do Sul não pode ser considerada uma vitoria de Lula. O presidente queria uma composição com o PMDB, a exemplo do que ocorreu em Minas.

Na Bahia, sim, foi uma vitoria do PT de Lula. Agora é esperar pelo segundo turno em varios Estados e na sucessão presidencial. O pleito de domingo mostrou que não se ganha eleição por antecipação ou com base em pesquisas.

3 de outubro de 2010

Indefinição sobre o segundo turno

As pesquisas estão mostrando que há uma indefinição se haverá ou não segundo turno na sucessão presidencial.

A petista Dilma Rousseff tem possibilidade de faturar a eleição no primeiro turno. Mas os institutos de pesquisas como o Datafolha e o Ibope ainda têm dúvida.

Na sucessão mineira, os tucanos estão cantando a vitoria de Antônio Anastasia numa disputa com Hélio Costa.

As pesquisas estão apontando também a eleição de Aécio Neves e Itamar Franco para o Senado. Mas a definição final será conhecida depois da apuração.

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