As últimas pesquisas estão mostrando que o deputado estadual João Leite, do PSDB, será eleito prefeito de Belo Horizonte no segundo turno numa disputa acirrada com Elias Kalil, do PHS. Só que o segundo turno é nova eleição e Kalil terá o mesmo tempo de João Leite na TV.
Resta saber qual será o posicionamento dos demais candidatos no segundo turno. Tudo indica que João Leite poderá ter o apoio de Délio Malheiros, do PSDB; do Sargento Rodrigues, do PDT; Eros Biondini, do PROS; Marcelo Álvaro, do PR; e Luiz Tibé, do PT do B.
Já Elias Kalil poderá ter o apoio do candidato petista Reginaldo Lopes, de Maria da Consolação, do PSOL; de Vanessa Portugal, do PSTU; de Rodrigo Pacheco, do PMDB;e do PCdo B.
Mas tudo vai depender de entendimentos entre os candidatos. Uma coisa é certa: João Leite e Elias Kalil terão que ceder.
Apesar do favoritismo de João Leite, Elias Kalil pode surprender, o que torna a disputa no segundo turno muito acirrada.
28 de setembro de 2016
26 de setembro de 2016
Mobilização política só com dinheiro
A mobilização popular com objetivos políticos só mesmo com dinheiro. Esse é o grande problema que as entidades sindicais mais ligadas ao PT estão enfrentando para mobilizar os seus filiados em protestos contra o governo do presidente Michel Temer.
Com o governo burocratizando a liberação de recursos aos sindicatos e aos movimentos sociais, fica difícil, realmente, mobilizar a opinião pública contra o presidente Michel Temer. A fonte secou e sem dinheiro essas entidades ficam sem condições de arcar com despesas de transportes, hospedagem e alimentação para seus adeptos.
O que se observa neste momento é um esvaziamento gradativo da movimentação popular contra o governo de Temer. Só com o agravamento da crise econômica (aumento do desemprego, inflação alta e outras coisas mais), será possível inviabilizar o atual governo.
Com o governo burocratizando a liberação de recursos aos sindicatos e aos movimentos sociais, fica difícil, realmente, mobilizar a opinião pública contra o presidente Michel Temer. A fonte secou e sem dinheiro essas entidades ficam sem condições de arcar com despesas de transportes, hospedagem e alimentação para seus adeptos.
O que se observa neste momento é um esvaziamento gradativo da movimentação popular contra o governo de Temer. Só com o agravamento da crise econômica (aumento do desemprego, inflação alta e outras coisas mais), será possível inviabilizar o atual governo.
24 de setembro de 2016
Temer indeciso com as reformas
O presidente Michel Temer está muito hesitante em relação às reformas que o País precisa para continuar a crescer. A da Previdência Social ficará para depois das eleições. É possível que jogue para o ano que vem.
A do Ensino Médio já houve até recuo em relação à proposta inicial. Já se fala que ela só entraria em vigor em 2018, quando termina o mandato do atual presidente.
A reforma trabalhista nem entrou em discussão. O governo precisa dialogar mais, ouvindo as partes interessadas. E isto não está ocorrendo.
A reforma política é a mais complicada, porque envolve interesse dos políticos. Nenhum parlamentar vai querer aprovar um reforma que possa lhe tirar voto.
O então presidente Fernando Henrique Cardoso a priorizou. Mas ficou apenas no discurso, o mesmo ocorreu no governo de Luis Inácio Lula da Silva.
O fato é que sem essas reformas o País vai continuar com os seus problemas, convivendo sempre com crises. Infelizmente, essa é a dura realidade.
19 de setembro de 2016
Secou a fonte para mobilizar militantes
Por falta de recursos, as entidades sindicais mais ligadas ao PT estariam em dificuldades para mobilizar os seus militantes em protestos contra o presidente Michel Temer. A fonte secou.
Não que o governo tenha cortado benefícios a essas entidades. Apenas estaria burocratizando a liberação de recursos.
Sem dinheiro, fica muito difícil mobilizar a militância petista. Antes, não. O governo até criativa facilidades, principalmente para a CUT, que é a entidade identificada com o Partido dos Trabalhadores.
O PT e a CUT terão que procurar outras alternativas para mobilizar as suas bases com fins políticos. Não vai ser fácil.
Não que o governo tenha cortado benefícios a essas entidades. Apenas estaria burocratizando a liberação de recursos.
Sem dinheiro, fica muito difícil mobilizar a militância petista. Antes, não. O governo até criativa facilidades, principalmente para a CUT, que é a entidade identificada com o Partido dos Trabalhadores.
O PT e a CUT terão que procurar outras alternativas para mobilizar as suas bases com fins políticos. Não vai ser fácil.
16 de setembro de 2016
A radicalização política alimenta a crise
A crise política não tem data para terminar. Pelo contrário, ela vai se agravando com o surgimento de fatos novos.A cassação do mandato do ex-deputado Eduardo Cunha e a denuncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva mostram claramente que a crise política chegou a um ponto que fica difícil realmente fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.
Infelizmente, a radicalização política tomou conta no relacionamento entre governo e oposição, envolvendo também o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal.
Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente, mais por falta de uma liderança política forte.
Infelizmente, a radicalização política tomou conta no relacionamento entre governo e oposição, envolvendo também o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal.
Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente, mais por falta de uma liderança política forte.
15 de setembro de 2016
Lula tira Cunha da mídia
A denuncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva tira o deputado cassado Eduardo Cunha da mídia. Pelo menos, por enquanto. O foco agora é o ex-presidente Lula. Ele está nas manchetes do principais jornais do País e teve grande repercussão em vários paises.
A denuncia desgasta ainda mais o PT perante a opinião pública e terá reflexos nas eleições municipais de outubro.
Caberá ao juiz Sérgio Moro aceitar ou não a denuncia. Se for aceita, Lula se transforma em réu e poderá até ser preso.
O PT promete reagir, alegando que não há provas materiais da participação de Lula em falcatruas.
Com isso, o ex-deputado Eduardo Cunha sai um pouco da mídia e a denuncia contra Lula passou a ser a principal notícia.
A denuncia desgasta ainda mais o PT perante a opinião pública e terá reflexos nas eleições municipais de outubro.
Caberá ao juiz Sérgio Moro aceitar ou não a denuncia. Se for aceita, Lula se transforma em réu e poderá até ser preso.
O PT promete reagir, alegando que não há provas materiais da participação de Lula em falcatruas.
Com isso, o ex-deputado Eduardo Cunha sai um pouco da mídia e a denuncia contra Lula passou a ser a principal notícia.
13 de setembro de 2016
Cassação de Cunha não ameniza a crise
Por 450 votos a favor, 10 contra e 9 abstenções, a Câmara dos Deputados cassou o mandato do deputado Eduardo Cunha, do PMDB, que ficará inelegível por oito anos.
Dos 53 deputados mineiros, apenas a deputada Dâmina Pereira, do PSL, votou contra e três se abstiveram de votar: Mauro Lopes e Saraiva Felipe, do PMDB, e Edson Moreira, do PR.
Não compareceram para votar os deputados Luis Fernando, do PP; Leonardo Quintão, do PMDB: Aelton Freitas, do PR: Raquel Muniz, do PSD: e Marcelo Aro, do PHS.
A cassação do mandato do ex-presidente da Câmara dos Deputados não ameniza a crise política. Partidos como o PT, PC do B e PSOL vão continuar com a estratégia "Fora Temer". Só que esses partidos são minoritários no Congresso Nacional.
O ex-deputado Eduardo Cunha continua sendo réu perante o Supremo Tribunal Federal e ainda terá que responder a outros processos do Lava-Jato. Um fim melancólico.
Dos 53 deputados mineiros, apenas a deputada Dâmina Pereira, do PSL, votou contra e três se abstiveram de votar: Mauro Lopes e Saraiva Felipe, do PMDB, e Edson Moreira, do PR.
Não compareceram para votar os deputados Luis Fernando, do PP; Leonardo Quintão, do PMDB: Aelton Freitas, do PR: Raquel Muniz, do PSD: e Marcelo Aro, do PHS.
A cassação do mandato do ex-presidente da Câmara dos Deputados não ameniza a crise política. Partidos como o PT, PC do B e PSOL vão continuar com a estratégia "Fora Temer". Só que esses partidos são minoritários no Congresso Nacional.
O ex-deputado Eduardo Cunha continua sendo réu perante o Supremo Tribunal Federal e ainda terá que responder a outros processos do Lava-Jato. Um fim melancólico.
10 de setembro de 2016
A cassação de Eduardo Cunha
A grande expectativa gira em torno do julgamento do processo de cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha, do PMDB, nesta segunda-feira, dia 12 pela Câmara dos Deputados. Para que o ex-presidente da Câmara seja cassado e fique inelegível por oito anos são necessários 257 votos dos 513 parlamentares.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já declarou que só colocará em votação o processo de cassação com a presença no mínimo de 400 parlamentares.
Os aliados de Cunha querem uma punição mais branda e sem a perda dos direitos políticos.
A maior preocupação dos defensores da cassação é com a possível falta de quorum. Se isto ocorrer, o julgamento vai para o dia seguinte.
Eduardo Cunha já anunciou que vai comparecer para fazer a defesa do seu mandato. Ele terá 25 minutos, o mesmo ocorrendo com o seu advogado e o relator do processo no Conselho de Ética.
A previsão é de que haverá muita abstenção, o que favorece Eduardo Cunha. O julgamento começa a partir das 19h de segunda-feira.
É bom lembrar que o então deputado Carlos Lacerda enfrentou um processo de cassação do seu mandato. Naquela época, a maioria defendia a perda do seu mandato. Como grande orador, Lacerda foi para a tribuna defender o seu mandato. Foi absolvido e aplaudido de pé pela maioria esmagadora dos parlamentares.
Só que a situação do deputado Eduardo Cunha é bem diferente. Mas ele não é bobo. É experiente, bom orador e esperto.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já declarou que só colocará em votação o processo de cassação com a presença no mínimo de 400 parlamentares.
Os aliados de Cunha querem uma punição mais branda e sem a perda dos direitos políticos.
A maior preocupação dos defensores da cassação é com a possível falta de quorum. Se isto ocorrer, o julgamento vai para o dia seguinte.
Eduardo Cunha já anunciou que vai comparecer para fazer a defesa do seu mandato. Ele terá 25 minutos, o mesmo ocorrendo com o seu advogado e o relator do processo no Conselho de Ética.
A previsão é de que haverá muita abstenção, o que favorece Eduardo Cunha. O julgamento começa a partir das 19h de segunda-feira.
É bom lembrar que o então deputado Carlos Lacerda enfrentou um processo de cassação do seu mandato. Naquela época, a maioria defendia a perda do seu mandato. Como grande orador, Lacerda foi para a tribuna defender o seu mandato. Foi absolvido e aplaudido de pé pela maioria esmagadora dos parlamentares.
Só que a situação do deputado Eduardo Cunha é bem diferente. Mas ele não é bobo. É experiente, bom orador e esperto.
3 de setembro de 2016
A crise agora vai para o STF
A crise política agora foi transferida para o Supremo Tribunal Federal, que terá de decidir sobre a habilitação politica de Dilma Rousseff e do recurso do PT em que o partido pede a anulação do processo do impeachment.
A crise se agravou depois que o ministro Ricardo Lewandowski concordou em colocar em votação o destaque dos aliados da ex-presidente para que Dilma Rousseff não perdesse os seus direitos políticos, fatiando assim o impeachement. Para os aliados de Michel Temer foi uma verdadeira aberração jurídica, apoiada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros e alguns senadores peemedebistas.
Partidos como o PSDB, DEM e PPS entraram com recurso perante o STF pedindo o cumprimento integral do artigo 52 da Constituição para que a ex-presidente fique inabilitada para a função pública durante oito anos.
Já o PT quer a anulação de todo o processo por entender que a ex-presidente não feriu a Constituição Federal.
O STF não estabeleceu prazo e datas para decidir sobre todas essas questões. Com isso, a crise continua. Ela apenas mudou de endereço. Está agora no STF.
A crise se agravou depois que o ministro Ricardo Lewandowski concordou em colocar em votação o destaque dos aliados da ex-presidente para que Dilma Rousseff não perdesse os seus direitos políticos, fatiando assim o impeachement. Para os aliados de Michel Temer foi uma verdadeira aberração jurídica, apoiada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros e alguns senadores peemedebistas.
Partidos como o PSDB, DEM e PPS entraram com recurso perante o STF pedindo o cumprimento integral do artigo 52 da Constituição para que a ex-presidente fique inabilitada para a função pública durante oito anos.
Já o PT quer a anulação de todo o processo por entender que a ex-presidente não feriu a Constituição Federal.
O STF não estabeleceu prazo e datas para decidir sobre todas essas questões. Com isso, a crise continua. Ela apenas mudou de endereço. Está agora no STF.
1 de setembro de 2016
Dilma habilitada, mas sem a força do Poder
Por decisão do Senado, Dilma Rousseff foi cassada, mas continua habilitada para disputar nova eleição ou ocupar cargo público. Só que ela perdeu a força do Poder. Não tem mais a caneta para aglutinar forças políticas, até mesmo dentro do seu próprio partido, o PT.
Por alguns dias ou meses, ela ainda será lembrada. Depois, cai no esquecimento. A lealdade do político, em muitos casos, é com o Poder. E Dilma perdeu o Poder. O seu destino agora é retornar ao Rio Grande do Sul.
Já o PT terá que se reorganizar para tentar voltar ao Poder. Não vai ser fácil porque o partido perdeu também o discurso.
A previsão é de que não terá bom desempenho nas eleições municipais. O seu maior receio é a possível debandada de seus integrantes para outras legendas. A sua executiva nacional vai se reunir ainda esta semana para uma melhor avaliação do quadro político depois da cassação do mandato de Dilma Rousseff. Vamos aguardar.
Por alguns dias ou meses, ela ainda será lembrada. Depois, cai no esquecimento. A lealdade do político, em muitos casos, é com o Poder. E Dilma perdeu o Poder. O seu destino agora é retornar ao Rio Grande do Sul.
Já o PT terá que se reorganizar para tentar voltar ao Poder. Não vai ser fácil porque o partido perdeu também o discurso.
A previsão é de que não terá bom desempenho nas eleições municipais. O seu maior receio é a possível debandada de seus integrantes para outras legendas. A sua executiva nacional vai se reunir ainda esta semana para uma melhor avaliação do quadro político depois da cassação do mandato de Dilma Rousseff. Vamos aguardar.
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