30 de dezembro de 2017

Previência e reforma ministerial

Dois assuntos prioritários na pauta do presidente Michel Temer: a aprovação da reforma da Previdência e mudanças no seu ministério.

No caso da reforma da Previdência, a votação na Câmara dos Deputados está prevista para o dia 19 de fevereiro. O governo ainda não tem os 308 dos 513 deputados para aprová-la. Vai precisar de negociar mesmo.

Quanto à reforma ministerial, ela será inevitável, tendo em vista que alguns ministros pretendem disputar as próximas eleições.

Fala-se que o mineiro Zezé Perrella, do PMDB,  pode ir para o ministério dos Transportes, já que ele não pretende disputar a reeleição.

Perrella não agradaria os peemedebistas mineiros. Ele, inclusive, sofreu restrições por parte do partido por ocasião de sua filiação à legenda.

Infelizmente, o quadro partidário brasileiro está deteriorado e sem nenhuma liderança forte para comandar o País.


23 de dezembro de 2017

Anastásia pode ser o vice de Alckmin

O ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, foi a principal estrela do programa eleitoral do PSD,exibido pela televisão.

Para alguns observadores políticos, ele se apresentou, na realidade, como candidato à presidência da República nas eleições do ano que vem.

Em nenhum momento, ele citou o presidente Michel Temer. Falou mais sobre a necessidade da aprovação das reformas, principalmente a previdenciária.

Foi, sem dúvida alguma, a estrela do programa eleitoral do PSD. Só não disse que é candidato.

Já os tucanos vão mesmo com o candidato Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, tendo como vice, provavelmente, o senador mineiro Antônio Anastasia.

A estratégia do governador de São Paulo é obter o apoio do PMDB do presidente Michel Temer. Mas os peemedebistas estão divididos. O presidente do Senado Eunício Oliveira, por exemplo, fala em apoiar o ex-presidente Lula.

Por aí se vê que a sucessão presidencial começa a esquentar.

REFORMA

O presidente Michel Temer ainda acredita na aprovação da reforma da Previdência, que deverá ser votada na Câmara dos Deputados no dia 19 de fevereiro. O governo ainda não tem os 308 votos necessários para aprovar o projeto.


21 de dezembro de 2017

Rodrigo Pacheco pode ser o candidato

As forças políticas que estiveram sempre apoiando os senadores Aécio Neves e Antônio Anastasia podem apoiar o deputado federal Rodrigo Pacheco, atualmente no PMDB, como candidato ao governo de Minas nas eleições do ano que vem.

Outro postulante é o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, que tem intensificado muito os seus contatos no interior do Estado, além do ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Os três vão se compor. O que estiver em melhores condições eleitorais será o candidato.

Há quem diga que o principal articulador da candidatura de Rodrigo Pacheco dentro do PSDB é o senador Antônio Anastasia.

Mas Rodrigo Pacheco, se for o candidato, não entraria na disputa pelo PMDB. Ele deixaria o partido para ingressar no DEM, já que os peemedebistas estão divididos. A bancada estadual é majoritária no apoio à reeleição do governador Fernando Pimentel.

O problema maior de Pimentel é com o seu vice, Antônio Andrade, com quem está rompido, o que pode dificultar uma aliança PMDB-PT, em Minas.

A sucessão estadual já é tratada nos bastidores com muita intensidade entre outros os partidos.

17 de dezembro de 2017

Cúpula do PSDB endurece para aprovar a reforma

Tucano que votar contra a reforma da Previdência será punido pelo partido, conforme admitiu o novo presidente da legenda, governador Geraldo Alckmin, de São Paulo. Ele só não disse qual será a punição.

Mas pode ser uma advertência, suspensão ou até mesmo a expulsão.Alckmin disse, por outro lado, que a estratégia inicial será o convencimento.

Ele afirmou ainda que a reforma da Previdência é importante para o Pais e que um dos objetivos é acabar com as aposentadorias privilegiadas.

Ainda assim, tem tucano que garante que vai votar contra. A reforma será votada no dia 19 de fevereiro, ou seja, depois do Carnaval.

Não vai ser fácil aprová-la por ser um ano eleitoral. Os parlamentares estão pensando mais é na reeleição e nada mais. O governo vai precisar de 308 votos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já estaria fazendo negociações para aprovar um texto menos traumático, o que significa manter os privilégios. É simplesmente lamentável.

TETO

Incrível: 71% dos magistrados brasileiros recebem remuneração acima do teto constitucional que é pouco mais de 33 mil reais. Um absurdo que deve ser banido definitivamente.

RODRIGO PACHECO

O deputado federal Rodrigo Pacheco, do PMDB, trabalha intensamente como postulante ao governo de Minas. Mas, provavelmente, não seria pelo seu partido, mais sim pelo DEM.

10 de dezembro de 2017

A reforma previdenciária em debate

O novo presidente do PSDB, governador Geraldo Alckmin, é favorável à reforma previdenciária e até defende fechar questão para que ela seja aprovada pela Câmara dos Deputados. Mas entende que esse assunto depende também do posicionamento da bancada tucana.

A executiva nacional do PSDB, pela primeira vez sob o comando de Alckmin, vai se reunir na próxima semana para decidir sobre a reforma. A tendência é pela aprovação do projeto, que, no entanto, não é consenso dentro da bancada.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já anunciou que a reforma vai a debate a partir de quinta-feira e tudo indica que ela poderá ser votada no próximo dia 18 ou 19 deste mês.

O governo vai precisar de 308 votos para aprovar a reforma. O novo coordenador político, Carlos Marun, que toma posse na próxima quinta-feira como secretário de governo, já entrou em ação para conseguir os 308 votos.

O único tucano que deve permanecer no governo é Aloysio Nunes, do Itamaraty. Ele deve permanecer no cargo até abril, quando se afasta para disputar as eleições do ano que vem. A ministra Luslinda Valois, dos Direitos Humanos, está sendo pressionada para deixar o cargo. É uma figura decorativa.

9 de dezembro de 2017

A reforma da previdência é uma incognita

O afastamento do tucano Antônio Imbassahy e a indicação do peemedebista Carlos Marun para a Secretaria de Governo ainda é uma incógnita em termos de votos para aprovar a reforma da Previdência.

O desembarque do PSDB do governo não significa que o presidente Michel Temer perderá o apoio dos tucanos. O partido continua dividido.

O novo presidente da legenda, Geraldo Alckmin, já declarou que apoia as reformas e até prometeu ajudar o presidente Michel Temer.

Na verdade, o que está em jogo não é propriamente a reforma previdência. É a próxima eleição.
Os parlamentares estão mais preocupados é com a reeleição.

Com o presidente Temer em alta nas pesquisas, os tucanos, com certeza, não se afastariam do governo.

A votação da reforma da Previdência deve ocorrer nos dias 18 ou 19 deste mês, conforma admitiu o presidente Michel Temer. Mas a sua aprovação ainda é uma incógnita, porque vai precisar de 308 votos que o governo não tem.

8 de dezembro de 2017

Temer apela pela reforma previdenciária

O presidente Michel Temer, em São Paulo, apelou para os empresários no sentido da aprovação da reforma da previdência.

Ele acredita que a proposta poderá ser votada nos dias 18 ou 19 deste mês. Mas vai precisar de 308 votos para que o projeto seja aprovado.

Não vai ser fácil, porque a sua base de sustentação política está muito fragilizada. São  poucos os parlamentares que estejam pensando no Páis. Estão de olho no voto, nas eleições do ano que vem.

Como grande articulador político, o presidente Temer tem condições de conseguir os 308 votos na Câmara dos Deputados e aprovar a reforma, que é muito importante para o País.

4 de dezembro de 2017

Alckmin promete ajudar o presidente Temer

O encontro entre o presidente Michel Temer e o governador GeraldoAlckmin será decisivo em relação à aprovação ou não da reforma da Previdência.

Na condição do futuro presidente nacional do PSDB a ser eleito no próximo dia 9, Alckmin declarou que vai  ajudar o governo na aprovação da proposta.

O governo ainda não tem os 308 votos para aprovar o projeto. Vai precisar do apoio do PSDB, que está dividido. Aí é que entra o governador de São Paulo, capaz de influir decisivamente na decisão dos tucanos.

O presidente Michel Temer tem trabalhado intensamente para aprovar a reforma previdenciária. Mas se deixar para 2018 não haverá reforma por seu um ano eleitoral.  As dificuldades, portanto, serão maiores.

Neste caso, a maior responsabilidade pela não aprovação da reforma será o PSDB e não a oposição.

30 de novembro de 2017

O problema do PSDB é a perda da credibilidade

No próximo dia 9 o PSDB vai oficializar o seu desembarque do governo, mas,sem fechar questão, vai orientar às suas bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado à aprovação das reformas. Isto significa que o partido vai para a votação dividido.

O ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, já declarou que o PSDB não faz mais parte da base do governo no Congresso Nacional. Mas o presidente Michel Temer quer manter pelo menos dois ministros no governo: Aloysio Nunes, Relações Exteriores, e Antônio Imbassahy, Secretaria do governo. Este último pode ser remanejado para outro ministério.

 Os dois entrariam na quota do presidente. Portanto, não seria uma indicação dos tucanos.Quem pode sair é a ministra Luslinda Valois, dos Direitos Humanos.

O presidente Michel Temer não deverá ter maiores problemas com a futura cúpula do PSDB, já que o futuro presidente,  Geraldo Alckmin, mantem um bom relacionamento com o Planalto. Aliás, Alckmin depende do governo e vice-versa.

Temer teria dificuldades se o o futuro presidente fosse o senador Tasso Jereissatti. O senador Aécio Neves sai também ileso, porque foi um dos arquitetos para a eleição de Geraldo Alckmin. Ainda assim está desgastado.

O problema maior do PSDB é recuperar a credibilidade perdida

RODRICO PACHECO

Corre a informação de que o deputado Rodrigo Pacheco deixaria o PMDB para ingressa no DEM e disputar o governo de Minas nas eleições do ano que vem, com o apoio mesmo esquema que elegeu Anastasia ao governo do Estado. Em política, tudo é possível.

27 de novembro de 2017

Temer vai diminuir a carga de trabalho

A previsão é de que o presidente Michel Temer vai diminuir um pouco a carga de trabalho por problemas de saúde (ele passou por uma angioplastia de três artérias no Hospital Sirio-Libanês).

Mas passa bem e deve retornar às suas atividades normais , segundo informou o médico cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos responsáveis pelo atendimento ao presidente.

Para o político, é muito difícil diminuir a carga de trabalho mesmo com o estado de saúde fragilizado. Alguns políticos procuram esconder a doença para não se afastar do poder e não perder voto.

Temer não será a exceção e deve continuar no seu trabalho de articulação politica visando a aprovação das reformas. Mas ninguém tem dúvida de que ele será mais cauteloso, evitando excesso de trabalho.

ALCKMIM

O governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, deverá ser o novo presidente do PSDB, já que o governador de Goiás, Marconi Perillo,  e o senador Tasso Jereissati desistiram   da disputa. Foi uma decisão consensual. Mas o partido vai continuar rachado entre aqueles que desejam o desembarque do governo e os que querem continuar apoiando o governo do presidente Michel Temer.

O futuro presidente do PSDB é um conciliador e por isso mesmo não vai criar dificuldades para o presidente Michel Temer. O maior problema é recuperar a credibilidade perdida.



25 de novembro de 2017

Temer vai aguardar o desembarque do PSDB

O presidente Michel Temer vai aguardar o possível desembarque do PSDB para promover as mudanças mais importantes no seu ministério.

Os tucanos vão se posicionar em relação ao governo no dia 9 de dezembro. O partido está rachado, com uma tendência majoritária para se afastar do governo.

Em relação às reformas, o PSDB liberou a sua bancada, o que significa que o governo terá pelo menos alguns votos dos tucanos para aprovar a reforma da Previdência. A orientação do partido é pela aprovação.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, continua dizendo que o governo ainda não tem os 308 votos para aprovar a proposta.

Mas como bom articulador político, o presidente Michel Temer deverá ter o apoio de sua base para aprovar a reforma previdenciária já enxugada.


22 de novembro de 2017

Reforma enxugada pode ser aprovada

A reforma da Previdência, enxugada, deve ser aprovada pelo Congresso Nacional. É o que espera o presidente Michel Temer com a reforma do seu ministério.

Já decidiu pela nomeação do deputado federal Alexandre Baldy, que  irá para o Ministério das Cidades. Outras mudanças deverão ocorrer a fim de obter apoio parlamentar para aprovar a reforma previdenciária.

Temer tem sido um mestre na articulação política. Qualquer outro presidente teria dificuldades em superar as dificuldades do atual governo.

Conseguiu sepultar duas denuncias do então procurador Rodrigo Janot. A mídia cansou de bater no presidente. Agora, ele está tendo tempo para fazer uma melhor articulação política para aprovar a principal reforma: a da previdência social.

Na economia, Temer vai bem. Espera apenas uma definição clara do PSDB, que no dia 9 de dezembro decide se afastar ou não do atual governo.

15 de novembro de 2017

A sucessão em Minas Gerais

São três os possíveis candidatos ao governo de Minas pelas forças políticas do PSDB, DEM, PTB. PPS, PP, entre outros, e parte do PMDB: o senador Antônio Anastasia, o deputado federal Rodrigo Pacheco e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro.

O PT jogaria com a reeleição do governador Fernando Pimentel, que trabalha para ter o apoio oficial do PMDB. Estaria ao seu lado o PC do B, além dee alguns partidos pequenos.

O senador Antônio Anastasia seria o candidato natural dos tucanos. Mas ele continua dizendo que não é candidato. Mas vai acabar sendo empurrado a entrar na disputa.

Na disiputa pelo Senado, Anastasia dizia a mesma coisa, ou seja, não concorreria e acabou sendo eleito senador.

O deputado federal Rodrigo Pacheco, PMDB, pode ser também candidato, mas por outro partido. Fa. Ele é um dos aliados do vice-governador Antônio Andrade, hoje ferrenho adversário do governador Fernando Pimentel.

Quem também postura a chefia do governo mineiro é o ex-deputado Dinis Pinheiro. Ele tem trabalhando intensamente com esse objetivo e viajado muito para o interior. Mas a sucessão mineira só vai esquentar mesmo depois da realização das convenções partidárias que será realizadas no ano que vem.

Até lá haverá muita especulação sobre os possíveis candidatos ao governo de Minas Gerais.

REFORMA MINISTERIAL

O presidente Michel Temer deve promover uma ampla reforma ministerial. Fala-se que 17 ministros vão sair, sendo que alguns serão candidatos às próximas eleições.

CONFLITO

Ainda é conflitante o relacionamento entre o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

PAGAMENTO

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, antecipou o pagamento do 13 salário dos servidores. No Estado, não se sabe quando a gratificação natalina será quitada. O parcelamento do pagamento dos servidores continua.

AÉCIO

O senador Aécio Neves conseguiu unir o PSDB mineiro. O seu problema é com os tucanos de São Paulo. O partido, em nível nacional, está rachado.


13 de novembro de 2017

O desembarque dos tucanos

 Pensando mais nas eleições do ano que vem, a tendência dos tucanos, até mesmo o grupo do senador Aécio Neves,  é se afastar do governo na convenção do próximo dia 9 de dezembro.

Aécio admitiu o desembarque, mas disse que terá de ser pela porta da frente, ouvindo os quatro ministros do PSDB.

Se o governo do presidente Michel Temer estivesse bem nas pesquisas, com certeza, a postura dos tucanos seria outra. Continuariam no governo. Em outras palavras: eles estão pensando é nas próximas eleições. As  reformas estão em plano secundário, mesmo sabendo que elas são necessárias para o País.

Dividido, os tucanos dificilmente chegarão à presidência da Republica nas eleições do ano que vem. No caso de Minas Gerais, o PSDB dá a impressão de unidade e procura empurrar o senador Antônio Anastasia como candidato ao governo do Estado. Ele resiste, mas vai acabar entrando na disputa.

10 de novembro de 2017

Aécio decidiu em nome do seu grupo

Não foi uma decisão isolada. Refiro-me à destituição de Tasso Jereissati da presidência interina do PSDB por ato do senador Aécio Neves.

O senador mineiro não tiraria de Jereissati do comando do partido sem ouvir o seu grupo. Se foi uma decisão correta ou não é outra história.

Mas ninguém pode acusar Aécio de ter agido isoladamente. Quem está gritando contra a sua decisão são os tucanos contrários ao governo do presidente Michel Temer.

Aécio justificou dizendo que a decisão de afastar Tasso foi legitima e necessária a partir do momento que ele oficializou sua candidatura a presidência do partido na convenção de 9 de dezembro, tendo em vista que há outro candidato, o governador de Goiás, Marconi Perillo. Foi uma questão de isonomia.

8 de novembro de 2017

PMDB já fala em retaliação aos tucanos

O PMDB já fala em retaliação aos tucanos na sucessão presidencial de 2018. Tudo por causa da manifestação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendendo o desembarque do partido em relação ao governo do presidente Michel Temer.

Aliás, ultimamente, o ex- presidente FHC só tem provocando discórdia dentro do seu partido, o PSDB. Ele faz parte do grupo dos tucanos contrários ao atual governo. Só que o partido tem quatro ministérios e ninguém se manifestou o desejo de se afastar do governo.

Sem o apoio dos tucanos, o governo não tem voto para aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional. Também os tucanos não têm os votos para chegar à presidência da Republica em 2018 sem o apoio do PMDB.

Por aí se vê que o conflito entre os tucanos contrários ao atual governo e o PMDB vai continuar até a eleição presidencial de 2018.

4 de novembro de 2017

Temer ainda tem maioria no Congresso

O presidente Michel Temer ainda tem maioria para aprovar as suas propostas no Congresso Nacional. O seu problema são as matérias que exigem um quorum qualificado como é o caso da reforma da Previdência.

Neste caso, ele terá que negociar com os congressistas de sua base que se rebelou. Mas tem condições de aprovar as reformas que o País está exigindo.

O problema maior é o processo eleitoral. Os parlamentares, de um modo geral, estão pensando é na sua reeleição e não no País, dai a dificuldades que o presidente terá pela frente.

A economia até que vai bem. O problema é político. Nenhum parlamentar vai querer aprovar um projeto que possa lhe tirar voto. É o caso da reforma da previdência que é importante para o País.

Nesta segunda-feira o presidente Michel Temer vai se reunir com parlamentares de sua base na tentativa de viabilizar a aprovação das reformas. Do encontro participarão os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.

31 de outubro de 2017

Rodrigo Maia é problema para Temer

Continua estremecido o relacionamento entre o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Consequentemente, o parlamentar carioca é problema para  o presidente Temer na aprovação de projetos de interesse do governo.

Rodrigo Maia tem declarado que o governo precisa organizar a sua base de sustentação política para aprovar as reformas. Critica também o presidente de punir os parlamentares que votaram contra a segunda-denuncia.

Fala-se também que o presidente da Câmara trabalha para uma aliança entre tucanos e DEM visando a próxima sucessão presidencial, sem a participação do presidente Michel Temer.

É uma estratégia de risco, porque Rodrigo Maia foi eleito presidente da Câmara dos Deputados com o apoio dos parlamentares fieis ao presidente Michel Temer.

É bom esclarecer também que a rejeição da segunda denuncia se deveu a um trabalho pessoal do presidente Michel Temer junto aos parlamentares de sua base.

O fato é que a crise política ainda não terminou e o grande problema hoje do presidente Michel Temer é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.


24 de outubro de 2017

Absolvido, Temer agora pode endurecer

Rejeitada a segunda denuncia pela Câmara dos Deputados , o presidente Michel Temer pode endurecer com a oposição e até mesmo com a sua base de sustentação política.

Votaram contra a denuncia 251 parlamentares, 233 a favor, 25 ausentes  e duas abstenções.

Até agora, o Temer adotou uma postura de conciliação e sem agredir ninguém para obter os votos necessários para a rejeição da denuncia do ex-procurador geral da Republica, Rodrigo Janot.

Ficou  livre da segunda denuncia  e a previsão é de que o presidente vai endurecer e pode até promover uma reforma ministerial.

Temer já pensa também nas eleições do ano que vem. Não quer saber de alianças com o PT nos Estados. O seu desejo é apoiar os candidatos que foram fieis ao seu governo. A situação política ainda é muito complicada, porque os partidos, de um modo geral, estão rachados. O maior exemplo é o PSDB.Mas tudo está relacionado com as próximas eleições.

A bancada mineira foi a que deu mais votos para rejeitar a denuncia contra o presidente Michel Temer, que chegou a ser internado por causa de uma infecção urinária.

Votaram a favor do presidente 32 parlamentares e 19 contra. Da bancada do PMDB, apenas Laudivio  Carvalho votou pelo prosseguimento da denuncia. Já Fábio Ramalho, Leonardo Quintão, Mauro Lopes, Newton Cardoso Junior e Saraiva Felipe ficaram com o governo.

O deputado Rodrigo Pacheco se absteve de votar.

21 de outubro de 2017

Rodrigo Maia pode criar dificuldades

Na próxima semana, provavelmente na quarta-feira, o plenário da Câmara dos Deputados deve decidir sobre a segunda denuncia contra o presidente Michel Temer.

Tudo indica que a Câmara irá rejeitar a denuncia, ainda que o placar seja menor em relação a primeira.

Quem pode criar algumas dificuldades é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já que a sua relação com o presidente Michel Temer está um pouco estremecida.

Mas na realidade, o que está em jogo mesmo é a próxima eleição. O parlamentar não está muito interessado em saber se Temer deve sair ou ser mantido no cargo. A sua preocupação maior é com a reeleição.

É isso que pode pesar na hora da votação. O deputado está de olho no voto para sua sobrevivência política e nada mais.

18 de outubro de 2017

Aécio não vai sair atirando


Por 44 votos a favor e 26 contra, o senador Aécio Neves foi mantido no cargo. Consequentemente, volta a exercer o seu mandato sem qualquer restrição.

A impressão dominante hoje entre parlamentares dos diversos partidos, Aécio, absolvido, não vai sair atirando nos seus adversários.

Não é do seu estilo agredir. Aprendeu muito com o seu avô, Tancredo Neves. Mas sai um pouco arranhado em sua imagem.  O Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público, a Polícia Federal e a classe política também sofreram desgaste.

O importante é que as instituições democráticas estão funcionando para o bem do País. Conforme  salientamos em  comentário anterior, o que está em jogo neste momento é a eleição do ano que vem e nada mais..

17 de outubro de 2017

O que está em jogo é a próxima eleição

Fala-se muito em crise política, crise econômica, corrupção e outras coisas mais. Mas o que está em jogo realmente é a próxima eleição. Tudo que se faz em termos de arranjos políticos tem um objetivo: a eleição do ano que vem.

O PT só pensa no Lula disputando a presidência da República. Os tucanos, rachados, estão sem rumos. Vivem em conflito permanente.

O PMDB, que é o maior partido do País, tenta se salvar. O seu maior problema é segurar o mandato do presidente Michel Temer.

Em todos os partidos, as articulações políticas visam apenas as eleições de 2018, o que significa que nada vai mudar.

A reforma política não avançou no Congresso Nacional. Já era esperado. Nenhum parlamentar vai aprovar uma reforma que posse lhe tirar voto.

A previdenciária está empacada e dificilmente será aprovada. A tributária não vai também avançar, porque nenhum governante abre mão de receita.

O prioritário mesmo é a próxima eleição. O resto é resto mesmo. Infelizmente.

15 de outubro de 2017

Situação de Aécio ainda é complicada

Nesta terça-feira o Senado vai se reunir  para decidir se afasta ou não o senador Aécio Neves.
O senador mineiro vai precisar de 41 votos para se manter no cargo. O PT, que anteriormente era contra o afastamento, agora quer Aécio fora do Senado.

O Supremo Tribunal Federal decidiu que o parlamentar (deputado ou senador) só pode ser afastado
 do cargo com o aval do Legislativo. Mas considerou válidas as medidas cautelares impostas pelo Judiciário aos parlamentares, o que pode beneficiar o senador Aécio Neves, afastado do cargo por decisão da Primeira Turma do STF.

O voto definidor foi dado pela presidente Carmen Lucia, já que houve empate (5 a 5) na votação sobre a inconstitucionalidade de afastamento de parlamentar. Foi, portanto, uma decisão negociada, já que Carmen Lucia estava com o seu voto por escrito preparado antes mesmo de se conhecer o voto do ministro Celso de Mello. Prevaleceu a tese em favor da independência entre os poderes e da imunidade parlamentar.

E a presidente do STF decidiu para evitar uma crise entre os Poderes. No final, os ministros tiveram dificuldades em definir como seriam aplicadas as medidas  cautelares, como afastamento do mandato, recolhimento noturno do parlamentar, proibição de o parlamentar ter contato com determinadas pessoas, impedir que ele deixe o País e proibição de frequentar determinados lugares.

Todas as medidas que interfiram no exercício do mandato, de forma direta ou indireta, devem ser comunicadas ao Legislativo.

A situação do senador Aécio Neves ainda é complicada por causa do novo posicionamento do PT, que agora quer Aécio fora do Senado. Outro assunto em discussão é se a votação será aberta ou secreta.

11 de outubro de 2017

STF pode salvar Aécio

Uma semana  de decisões. Ontem, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados esteve reunida e o relator, deputado Bonifácio Andrada, do PSDB, apresentou o seu parecer contrário ao prosseguimento da denuncia contra o presidente Michel Temer e contra os ministro Eliseu Padilha e Moreira Franco.

A previsão é de que o governo será vitorioso na Comissão de Justiça e no plenário. Consequentemente, a denuncia será rejeitada ao exemplo do que ocorreu na primeira denuncia.

Hoje, o Supremo Tribunal Federal vai decidir se são válidas as medidas cautelares contra parlamentares, o que pode salvar o senador Aécio Neves, que foi afastado do cargo por decisão da Primeira Turma do STF.

Entre parlamentares da base do governo, a impressão dominante é de que o plenário do STF vai decidir que a palavra final é do Senado no caso de afastamento ou prisão de parlamentar (deputados e senadores). Mas deve ser um resultado apertado. Imprevisível o resultado da votação.

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RECADASTRAMENTO DO INATIVO

Não estão casando as informações da Secretaria da Fazenda e do Banco do Brasil em relação ao recadastramento do servidor inativo do Estado de Minas Gerais.

 Aqueles que não fizeram o recadastramento na data de seu aniversário estão recebendo uma comunicação da Secretaria da Fazenda para que se dirigirem a qualquer agência do BB a fim de atualizar o cadastro.

 Só que o Banco do Brasil informa que o recadastramento só é permitido no mês do aniversário. Neste caso, o aposentado terá que se dirigir à Cidade Administrativa.É muita covardia com o aposentado

2 de outubro de 2017

Segunda denuncia deve ser rejeitada também

Os deputados tucanos que votaram a favor da primeira denuncia contra o presidente Michel Temer são os mesmos que agora querem tirar o deputado Bonifácio Andrada  da relatória nessa segunda denuncia.

Mas o parlamentar mineiro já declarou que não renuncia e não aceita pressão dos seus colegas de partido.

Andradinha, como é mais conhecido, é professor de Direito Constitucional.  Tem méritos, portanto, para  ser o relator. O problema da bancada tucana é mais político e não jurídico e tudo indica que o  parecer de Andradinha  será pela rejeição da denuncia da procuradoria-geral da República.

Aliás, na primeira denuncia, o deputado Bonifácio Andrada votou com o governo. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Rodrigo Pacheco, do PMDB, não pretende mudar o relator. Ele foi claro ao afirmar que Bonifácio Andrada está acima das diversas partidárias.

A previsão é de que a segunda denuncia terá o mesmo destino da primeira: arquivo, mesmo porque a oposição não tem 342 votos para que o Supremo Tribunal Federal julgue o presidente Michel Temer.

29 de setembro de 2017

Caso Aécio está pautado no STF

O Supremo Tribunal Federal vai decidir no próximo dia 11 a Ação Direta de Inconstitucionalidade sobre medida cautelar diversa de prisão imposta a deputados e senadores, como suspensão do mandato e recolhimento domiciliar.

Se o STF entender que a suspensão do mandato ou prisão de parlamentar só é possível por autorização do Legislativo, o senador Aécio Neves estará salvo.

 E é possível que isso ocorra, o que deixa em situação delicada os ministros Luiz Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, que decidiram pela  suspensão do mandato do senador mineiro, além de estabelecer restrições à atividade do parlamentar.

O Senado vai decidir sobre o caso Aécio.

Uma solução negociável para o caso Aécio

O plenário do Senado, na próxima terça-feira, vai se reunir para se posicionar em relação à decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal que afastou do cargo o senador Aécio Neves, impondo ainda ao senador mineiro o recolhimento à noite em sua residência, o que significa prisão domiciliar.

A tendência do Senado é barrar a decisão da Primeira Turma do STF por considerá-la inconstitucional.

Mas como a reunião só será na próxima terça-feira, é possível que uma solução negociável esteja em estudos, a fim de salvar o senador e preservar as partes em conflito, STF e Senado.

O curioso é que o PSDB e PT estão unidos para impedir o afastamento do senador Aécio Neves, além de outros partidos. Apenas o PSOL e aluns parlamentares de outros partidos defendem o cumprimento da decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.

Já o PT entrou com uma representação no Conselho de Ética do Senado pedindo a cassação do mandato de Aécio. Vai dar em nada.

27 de setembro de 2017

A suspensão do mandato de Aécio

Por 3 votos a 2, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal suspendeu o mandato do senador Aécio Neves. Votaram pela suspensão os ministros Luiz Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux e a favor do senador mineiro os ministros Marco Aurélio e Alexandre de Moraes.

Para alguns tucanos, foi uma decisão  política e não jurídica. O mais correto seria o Supremo Tribunal Federal recomendar a suspensão do mandato do parlamentar, mas a decisão final seria do Senado.

Tudo indica que o Aécio recorrerá ao plenário do STF. A Primeira Turma do STF, por sua vez, rejeitou o pedido de prisão do senador. Mas a proibição de mantê-lo prisioneiro à noite em sua residência, na realidade, é uma prisão.


DENUNCIA

A denuncia da procuradoria-geral da República contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco não será fatiada. É a opinião do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, após um encontro com a presidente do STF, Cármen Lúcia.

Mas o assunto ainda será discutido na Comissão de Constituição e Justiça, presidida pelo mineiro Rodrigo Pacheco, do PMDB.

Se a denuncia for fatiada, Eliseu Padilha e Moreira Franco correm risco, porque tem muito deputado da base do governo querendo a degola dos dois ministros.

Uma coisa é quase certa: a denuncia contra o presidente Michel Temer não será aprovada pela Câmara dos Deputados. A oposição precisaria de 342 votos e ela não tem.

FALTA DE QUORUM

É até natural que não tenha havido quorum segunda e sexta-feira na Câmara dos Deputados, quando seria lida a denuncia contra o presidente Michel Temer. É que as reuniões de segunda e sexta-feira não são deliberativas. Os parlamentares só trabalham mesmo terça, quarta e quinta-feira. A maioria vai para suas regiões eleitorais, no final de semana, a partir de quinta-feira à tarde, retornando a Brasilia na segunda ou na terça-feira pela manha. Esse modelo de trabalho se aplica também nas Assembleias Legislativas.

DÓRIA

João Dória só chegou à prefeitura de São Paulo pelo apoio recebido do governador Geraldo Alckmin. Agora, Dória quer inviabilizar a candidatura do governador na sucessão presidencial. A lealdade é ao Poder e não às pessoas. Infelizmente, isso ocorre na área política.

ATRASO

O Estado de Minas Gerais continua atrasando o pagamento de seus servidores. Para quem recebe acima de 3 mil reais, a segunda-parcela ainda não foi quitada.

23 de setembro de 2017

Michel Temer não cai

Tudo indica que a denuncia do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer será rejeitada pela Câmara dos Deputados, ainda mais que a maioria do PSDB agora votará com o governo.

Quem poderia criar alguma dificuldade para o presidente seria o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, que seria o substituto de Temer caso  este seja afastado da presidência da República.

Rodrigo Maia, nos bastidores, até que estimulou o afastamento de Temer. Mas ele já sentiu que a maioria é a favor do presidente. Portanto, desistiu.

O PSDB, que na primeira denuncia, ficou rachado, agora admite votar com o governo. Os partidos de oposição não têm os 342 votos para dar prosseguimento à denuncia. Consequentemente, o presidente Michel Temer cumprirá o restante do seu mandato. Ele não cai.

18 de setembro de 2017

Nova procuradora: ninguém está acima da lei

Em seu discurso de posse, a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que "ninguém está acima ou abaixo da lei". Consequentemente, a sua postura como procuradora será o cumprimento das atribuições constitucionais do Ministério Público.

Ela defendeu a harmonia dos Poderes e combate à corrupção. Foi uma solenidade muita prestigiada.

O presidente Michel Temer, presente à solenidade, fez um discurso de improviso, defendendo o cumprimento da lei,  sem citar o nome do ex-procurador Rodrigo Janot, que, por sinal, não participou da solenidade.

A expectativa agora é o que virá daqui para frente com Raquel Dodge no comando da procuradoria geral da Republica. Ela vai adotar uma postura bem diferente do seu antecessor, Rodrigo Janot. Será mais discreta, mas rigorosa no cumprimento das normas constitucionais.

16 de setembro de 2017

A expectativa agora é o discurso da nova procuradora

Entre parlamentares da base do governo, não há dúvida de que a segunda denuncia do procurador Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer será rejeitada pela Câmara dos Deputados.

Janot, na avaliação de parlamentares governistas, sai enfraquecido e desgastado com o término do seu mandato. Além disso, a denuncia não trás novidades. Repete muita coisa da primeira que foi rejeitada pela Câmara dos Deputados.

Mesmo enfraquecido e desgastado, o procurador Rodrigo Janot deverá estar presente na mídia até o julgamento final.

O presidente Michel Temer fica também enfraquecido pela opinião pública. O massacre foi muito grande em cima do presidente.

E quem perde com tudo isso é o País, que vive em crise permanente e sem condições de fazer as reformas necessárias para o seu crescimento.

POSSE

A expectativa agora gira em torno do discurso de posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, segunda-feira, com a presença do presidente Michel Temer. A sua postura será bem diferente ao de Rodrigo Janot.

DINIS

O ex-deputado Dinis Pinheiro mantem um bom relacionamento político com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. É possível que Dinis e Lacerda caminhem juntos na sucessão estadual. O que estiver em melhores condições eleitorais poderá ser o candidato ao governo de Minas.

PMDB

O deputado Rodrigo Pacheco, do PMDB, trabalha como postulante ao governo do Estado.Ele está sendo assediado por outros partidos. Mas tudo indica que ele continuará no PMDB.

MEDIOLI

O empresário e prefeito de Betim, Vittorio Medioli, continua segando ser candidato ao governo de Minas.Mas nos bastidores ele trabalha para viabilizar a sua candidatura. Sua família, no entanto, não deseja que ele seja candidato.

TUCANOS

Os tucanos ainda não têm candidato à sucessão do governador Fernando Pimentel. Mas eles acreditam que o senador Antônio Anastasia será empurrado para concorrer. Vamos aguardar.

13 de setembro de 2017

A nova procuradora será mais discreta

Com a posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, na próxima segunda-feira, será bem diferente o relacionamento entre o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e o Congresso Nacional.

A nova procuradora é mais discreta, ao contrário de Rodrigo Janot, que estava sempre presente na mídia com as suas denuncias.

A expectativa gira em torno do seu discurso de posse e do presidente Michel Temer, que participará da solenidade.

Mas a crise política vai continuar, porque não há clima para um entendimento entre governo e oposição. O que está em jogo é o poder.

Qualquer que seja as próximas decisões do Supremo Tribunal Federal envolvendo o presidente Michel Temer e toda a cúpula do PMDB, a situação política não muda, até as eleições do próximo ano.E a situação do País é também de incerteza.

12 de setembro de 2017

Janot limpa as gavertas

A partir do próximo domingo, Rodrigo Janot não será mais o procurador-geral da República. Já está limpando as gavetas e tudo indica que fará novas denuncias, sendo que uma delas poderá ser contra o presidente Michel Temer.

Será, portanto, uma semana muito conturbada, já que o Supremo Tribunal Federal irá também julgar o pedido de suspeição do procurador Rodrigo Janot solicitado pelo presidente Michel Temer. A impressão dominante é de que o STF  vai rejeitar o pedido de Temer, já que dias depois Janot já não será mais o procurador.

Outro assunto importante se refere a uma possível decisão do STF, anulando a delação do empresário da JMS.

A Polícia Federal acaba de encaminhar ao Supremo Tribunal Federal um inquérito concluindo que há fortes indícios criminais contra o presidente Michel Temer. O inquérito  poderá servir de base para nova denuncia do procurador contra o presidente Temer.

10 de setembro de 2017

Janot tenta se recuperar

Em fim de mandato (deixa o cargo no próximo dia 17), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tenta se recuperar da credibilidade perdida. Depois de homologar a delação do empresário Joesley Bastita, Janot pede agora a sua prisão, a de Ricardo Saud e do ex-procurador Marcelo Miller.

O ministro Edson Fachin, do STF, autorizou a prisão provisória de Joesley Batista  e de Ricardo Saud, mas negou a prisão do ex-procurador Marcelo Miller.
Os dois primeiros já estão presos.
Mas não ficou só nisso. Janot denunciou toda a cúpula do PMDB e tudo indica que fará nova denuncia contra o presidente Michel Temer. Ganhou com isso espaço na mídia.

De qualquer maneira, Janot perdeu força e quando deixar o cargo a sua situação ficará complicada, porque os seus adversários vão atacá-lo. Ninguém tem duvida disso.

A decisão final deverá ser do Supremo Tribunal Federal, principalmente no que diz respeito aos acusados e que têm foro privilegiado.

4 de setembro de 2017

Delação da JBS pode ser anulada

Faltando menos de 15 dias para deixar o cargo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, surpreendeu ao admitir, em entrevista à imprensa, que a delação da JBS pode ser anulada. Ele considerou muito grave a gravação envolvendo os colaboradores da JBS, a procuradoria-geral da República e o STF, sem invalidar as provas apresentadas no processo.

Ainda assim, Janot pode  pretende apresentar nova denuncia ao STF contra o presidente Michel Temer. A primeira foi rejeitada pela Câmara dos Deputados. Agora, é por obstrução à Justiça. Provavelmente, não deverá ser aceita também.

De qualquer maneira, a nova denuncia desgasta ainda mais o presidente Michel Temer. Mas o procurador Rodrigo Janot, em fim de mandato, fica também enfraquecido com a possível anulação da delação da JBS.  O desgaste será maior  se a denuncia for rejeitada.

Até agora, o procurador Rodrigo Janot não deu tréguas ao presidente Michel Temer. Mas depois que deixar o cargo no próximo dia 17, quem   não lhe dará sossego é o governo. É só esperar.

POLÍTICA

A reforma política continua empacada no Congresso Nacional. É pura utopia falar numa reforma que reflita os sentimentos do povo brasileiro.

CANDIDATO

O deputado federal Rodrigo Pacheco, do PMDB, trabalha para ser candidato ao governo de Minas. Ele tem bom trânsito junto aos tucanos. Mas estes ainda acreditam que o senador Anastasia será candidato.

MEDIOLI

O prefeito de Betim, Vittorio Medioli, seria um forte candidato ao governo de Minas. Mas os seus familiares não querem que ele seja candidato.


30 de agosto de 2017

Reforma política é uma utopia

Ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, sustentamos neste espaço que a reforma política é uma utopia. E FHC a priorizou nos seus dois mandatos.

O petista Luis Inácio Lula da Silva também a priorizou. Mas ficaram apenas no discurso, porque a reforma não avançou no Congresso Nacional, por uma razão muito simples: nenhum parlamentar vai querer  uma reforma que possa lhe tirar votos.

Não há, realmente, consenso. A reforma que reflita os sentimentos do povo brasileiro só será possível num governo forte e em início de mandato.

Portanto, a reforma que está sendo discutida agora no Congresso Nacional é uma utopia. Não há consenso sobre todas as propostas em discussão. O consenso só existe quando se trata de recursos para a campanha eleitoral. Infelizmente, essa é a dura realidade.

26 de agosto de 2017

Rotina do Janot: denunciar

Já está virando rotina o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. fazer denuncias contra políticos e empresários por corrupção.

O alvo agora são os senadores Romero Jucá, Renan Calheiros, Geribaldo Alves e Valdir Raupp (todos do PMDB), o ex-presidente José Sarney e mais quatro pessoas.

É possível que Janot apresente nova denuncia contra o presidente Michel Temer. A primeira foi rejeitada pela Câmara dos Deputados.

Para o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, que defende de Sarney e Jucá, a denuncia é uma demonstração clara de um posicionamento de um procurador em final de carreira, que quer se posicionar frente à opinião pública, porque ela é baseada na delegação que já está desmoralizada de Sérgio Machado.

Anteriormente, Janot mandou prender o senador Aécio Neves e outros políticos e empresários. Mas é preciso que as denuncias sejam apuradas com correção.

Para o jornalista Reinaldo Azevedo, o procurador Rodrigo Janot está jogando para a plateia, já que pretende ser candidato ao governo de Minas nas próximas eleições, pela Rede. Quando está em jogo o poder, tudo é possível.

21 de agosto de 2017

Sucessão em Minas Gerais

Por enquanto, são seis os postulantes ao governo de Minas nas eleições do ano que vem: o governador Fernando Pimentel, do PT (reeleição); o atual prefeito de Betim, Vittório Medioli, do PHS (pode mudar de partido); o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro; o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB; o deputado federal Rodrigo Pacheco, do PMDB, e atual presidente da Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados; e o deputado federal Júlio Delgado, do PSB.

Há uma especulação de que o governador Fernando Pimentel poderia disputar o Senado, abrindo mão do governo do Estado para o empresário Vittorio Medioli. Mas se isso ocorrer, Pimentel teria que se afastar do cargo de governador seis meses antes das eleições, assumindo a chefia do Executivo o seu adversário Antônio Andrade, vice-governador e presidente do PMDB mineiro.

O ex-deputado Dinis Pinheiro, do PP, tem viajado muito pelo interior para consolidar a sua candidatura ao governo do Estado. Ele poderá ser apoiado pelos tucanos e até mesmo pelo ex-prefeito Márcio Lacerda. Só que o ex-prefeito de BH também é candidato. Mas os dois vão se entender. Lacerda tem problemas com o seu partido, o PSB.

Até a votação da denuncia contra o presidente Michel Temer, o deputado federal Rodrigo Pacheco era tido como forte candidato. Mas na votação da denuncia, no plenário da Câmara, preferiu ficar em cima do muro. Com isso, perdeu força junto aos peemedebistas fieis ao presidente Michel Temer.

O deputado Júlio Delgado, do PSB, também postula o governo do Estado. Mas há quem diga que a sua candidatura é apenas para uma negociação partidária. Ele está atritado com o ex-prefeito Márcio Lacerda. O fato é que a sucessão mineira está indefinida e muita coisa ainda deverá ocorrer em todos os partidos.

PROGRAMA DO PSDB

Comprometedor o programa eleitoral do PSDB exibido pela televisão. Deu a impressão de que o programa foi elaborado por quem é contra o próprio partido. A reação foi muito grande e quem ficou numa situação delicada é o presidente interino da legenda, senador Tasso Jareissati.

SALÁRIO

Uma iniciativa moralizadora da presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lucia, ao exigir mais transparência nos salários dos magistrados brasileiros. Ela exigiu dos tribunais estaduais a relação detalhada do salário de seus integrantes.

JUCÁ

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez nova denuncia contra o senador Jucá. Mas não deu maiores detalhes porque a denuncia está sob sigilo da justiça. Só não está em sigilo a divulgação da denuncia.

15 de agosto de 2017

Movimento "Fora Temer"' não prosperou

O movimento "Fora Temer" não prosperou. Perdeu força. Provavelmente, por falta de recursos para a mobilização da opinião pública. A fonte secou.

Sem o povo nas ruas, o presidente Michel Temer, muito hábil politicamente, ganhou folego  e ainda conseguiu derrubar na Câmara dos Deputados a denuncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

A não ser certos setores da oposição e da mídia, ninguém acredita mais no afastamento do presidente Michel Temer, ainda que o procurador Rodrigo Janot faça nova denuncia. Mas o próprio Janot já está enfraquecido com o término do seu mandato.

Apesar de impopular, o presidente Michel Temer cumprirá o seu mandato até 2018 e poderá até influir decisivamente na eleição do seu sucessor. Em política, tudo é possível.

14 de agosto de 2017

Janot enfraquecido

Em fim de mandato, todo governante ou ocupante de cargo de comando fica enfraquecido. É o caso do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que no dia 17 do próximo mês expira o seu mandato.Perde força

Mas não fica só nisso. A decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, de não aceitar o pedido de Janot para incluir o presidente Michel Temer no processo de acusação da cúpula do PMDB enfraquece ainda mais o procurador.

Tudo isso é natural. O então governador Israel Pinheiro costumava dizer que todo governante em fim de mandato perde força. Até o garçon desaparece para servir o cafezinho. E se perguntar o mesmo garçon qual será o melhor governador ele vai dizer que é o próximo.

O procurador Rodrigo Janot está nesta situação. Deixa o cargo no dia 17 de setembro, tendo como seu sucessor uma nova procuradora já nomeada pelo presidente Michel Temer, Raquel Dodge. Sua posse será no próximo dia 18, na procuradoria-geral da República e não no Palácio do Planalto.

9 de agosto de 2017

Janot quer acirrar a crise política

Ao admitir que poderá fazer nova denuncia contra o presidente Michel Temer,  o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na realidade, está acirrando ainda mais a crise política. Ele já foi derrotado pela Câmara dos Deputados que rejeitou a primeira denuncia por 263  a 227 votos.

Há quem diga que Janot estaria sendo aconselhado a não fazer nova denuncia para não sofrer nova derrota.

Enquanto isso, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, declarou que o procurador Rodrigo Janot é o mais desqualificado que já passou pela procuradoria geral da República.

O presidente Michel Temer, por sua vez, quer afastar Janot do processo em que o presidente estaria envolvido. A alegação é de que Janot age politicamente.

Temer recebeu, fora da agenda, no Palácio do Jaburu,  a futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge. O assunto tratado se relacionou com a posse da nova procuradora no próximo dia 18 de setembro.

Por aí se vê que a crise política é mais ampla. Ela envolve também o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal. É realmente uma crise que está paralisando o País. Infelizmente.,

3 de agosto de 2017

A denuncia contra Temer foi sepultada

Por 264 votos a favor, 227 contra, 2 abstenções e 19 ausentes, a Câmara dos Deputados rejeitou a denuncia do procurador-geral da Republica contra o presidente Michel Tmer.

Já era esperada a rejeição..

Até que na comunicação, a oposição se saiu bem. Ficou bem na mídia. Mas perdeu nos votos.

Já havia perdido nos votos por ocasião do afastamento da presidente Dilma Rousseff. A diferença entre Dilma e Temer é que o  atual presidente conhecia bem o Legislativo, ao contrario da Dilma que rejeitava um entendimento com o Poder Legislativo.

Como bom articulador político, o presidente Michel Temer soube conduzir bem todo processo relativo à denuncia do procurador, apesar de enfrentar uma forte oposição de certos setores da mídia.

Em nenhum momento, perdeu a serenidade.. Nem criticou os seus adversários. A sua postura foi de quem  sabe onde pisar, quando está em jogo o poder.

Agora, é esperar o que poderá ocorrer daqui para frente. Já se fala que o procurador Rodrigo Janot poderá apresentar nova denuncia contra Temer.

O presidente Michel Temer, em seu pronunciamento logo após a Câmara rejeitar a denuncia, disse que foi uma vitória da democracia e que o seu objetivo continua sendo aprovar as reformas. Já a oposição não dará tréguas ao presidente, o que significa que a crise política não tem solução por enquanto.

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2 de agosto de 2017

Denuncia contra Temer pode ser sepultada

Havendo quorum, a Câmara dos Deputados pode sepultar hoje a denuncia do procurador-geral da República contra o presidente Michel Temer. Essa é a expectativa  do Palácio do Planalto.

O resultado da última pesquisa, por sua vez,  mostra a baixa popularidade do presidente Michel Temer. Mas, ao que parece, ele não está muito preocupado. Preocupado estaria se o povo estivesse nas ruas pedindo o seu afastamento.

Mas isso não está ocorrendo, provavelmente pela banalização das denuncias envolvendo o seu governo, políticos e empresários. As notícias são muito repetitivas e não provocam mais impacto perante a opinião pública.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, garante que haverá quorum para a  votação da denuncia.  É necessária a presença de 342 parlamentares.  

A oposição está  dividida entre dar ou não presença para a realização da reunião. Mas ela não tem 342 votos para o prosseguimento da denuncia. Já a base do governo só vai precisar de 172 votos para rejeitar a denuncia. A impressão dominante é de que o governo sairá vitorioso.





PESQUISA

Dá para acreditar em pesquisa por telefone? Ela é mais fácil de ser manipulada.Ainda assim pode não ser desprezada.

AÉCIO

O procurador geral da República, Rodrigo Janot, não dá tréguas ao senador Aécio Neves. Janot pediu mais uma vez a sua prisão e o seu afastamento do Senado. Já o ministro Gilmar Mendes, do STF, criticou duramente o procurador-geral Rodrigo Janot sem citar o seu nome.

PACHECO

Há um trabalho partidário para que o deputado federal Rodrigo Pacheco seja candidato ao governo de Minas, com o apoio do PMDB e dos tucanos. Só que os peemedebistas estão divididos.

26 de julho de 2017

Obstrução é a estratégia da oposição

No caso da denuncia contra o presidente Michel Temer, a estratégia da oposição é não dá quorum para a abertura da reunião da Câmara dos Deputados no próximo dia 2. É necessária a presença de 342 parlamentares.

A base do governo tem mais de 172 votos para rejeitar a denuncia, mas não tem 342 para a abertura da reunião.

O governo trabalha intensamente para abrir a reunião e barrar  a denuncia do procurador-geral da República.

A oposição, que deseja o afastamento de Temer, por sua vez, vai obstruir a votação para sangrar ainda mais o presidente.Em outras palavras: é contra Temer mas não tem os 342 votos para afastá-lo do governo.

Já a base do governo tem os votos para rejeitar a denuncia, mas, por enquanto, não tem 342 parlamentares para abrir a reunião.Por aí se vê que é um jogo político com o único objetivo: o poder. O combate a corrupção não é relevante. Infelizmente.

24 de julho de 2017

Nepomuceno e Kalil na queda do Galo

O presidente Daniel Nepomuceno tem responsabilidade na queda de rendimento do Atlético no Campeonato Brasileiro.

Sem entrar no mérito da contratação equivocada de alguns jogadores, Nepomuceno dividiu o seu trabalho entre presidir o Galo  e ser secretário municipal da Prefeitura de BH.

Ora, é muito dífícil compatibilizar com eficiência dois cargos de comando: presidente do Atlético e secretário municipal. Ninguém tem dúvida disso.

O prefeito de Belo Horizonte, Elias Kalil, que é um apaixonado atleticano,  contribuiu também um pouco com a queda do Galo ao convocar para participar do seu secretariado Daniel Nepomuceno. Prejudicou o Galo e, obviamente, a própria prefeitura.

Como atleticano,  ainda acredito na recuperação do Galo desde que o presidente Daniel Nepomuceno passe a dar tempo integral ao cluve. Ele deve fazer opção: presidir o Galo ou continuar como secretario do prefeito Elias Kalil.

22 de julho de 2017

Aumento do combústivel baixa a popularidade

A popularidade do presidente Michel Temer era baixa. Com o aumento do combustível, baixou ainda mais. É o que devem revelar as próximas pesquisas.

O governo alega que a receita caiu, havendo assim a necessidade de um reajustamento. So que esse aumento tem o chamado efeito cascada. Atinge todo mundo.

Outro motivo alegado  pelo governo é a não aprovação da reforma previdenciária, que está empacada no Congresso Nacional. Ela poderia aliviar um pouco as contas do governo. Mas não é a solução para os problemas financeiros do País.

Para equilibrar as contas, é indispensável o corte de despesas. Mas esse é um assunto que no momento não está na agenda do governo. Consequetemente, quem paga a conta do governo é o povo com esse novo aumento dos combustíveis.

17 de julho de 2017

Habilidade está salvando Temer

Sem a habilidade de Michel Temer, qualquer presidente já teria caido. Como articulador político, Temer é um mestre. Conhece bem o Congresso Nacional e sabe onde está pisando.

Mesmo enfrentando as adversidades por causa da denuncia do procurador Rodrigo Janot, o presidente Michel Temer, até agora, tem se salvado.

A impressão dominante entre parlamentares governistas é de que ele vai conseguir barrar a denuncia do procurador Janot e cumprirá integralmente o seu mandato, a não ser que surja um fato novo relevante.

A decisão sobre a denuncia tem data marcada. Será no próximo dia 2. Para afastar o presidente, a oposição vai precisar de 342 votos, enquanto a oposição apenas 172 para barrar a denuncia. O problema todo é a falta de quorum.

O presidente Rodrigo Maia já declarou que só colocará  em votação se estiverem no plenário 342 parlamentares. O governo e a oposição não têm os 342 votos. A oposição, naturalmente, não dará quorum, porque a sua estratégia é continuar sangrando ainda mais o presidente Michel Temer.


15 de julho de 2017

Temer vai se salvando

Com a rejeição da denuncia do procurador-geral da República pela Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados, o presidente Michel Temer vai se salvando da  tentativa da oposição de afastá-lo da presidência da República.

Mas a decisão final será do plenário. O presidente da Câmara dos Deputados,  Rodrigo Maia, já marcou para o próximo dia 2. A base governista queria que fosse antes, enquanto a oposição não tem pressa para sangrar ainda mais o presidente Michel Temer.

Para afastar o presidente Michel Temer, a oposição vai precisar de 342 votos (não vai ser fácil), enquanto o governo apenas 172.

Se não surgir nenhum fato novo, a impressão dominante entre parlamentares governistas é de que a denuncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, será sepultada pela Câmara dos Deputados.

Só que Janot promete apresentar outra denuncia contra o presidente Temer por obstrução da Justiça.

Se a primeira, por corrupção passiva, for rejeitada, a segunda, por obstrução da Justiça, fica mais enfraquecida, o que significa que o presidente Michel Temer vai continuar no cargo até o término do seu mandato.

13 de julho de 2017

Um país dividido no radicalismo

O país está dividido no radicalismo entre os que defendem a condenação  e absolvição .do ex-presidente Lula. O racha ocorre também no caso da aceitação ou não pela Câmara dos Deputados da denuncia do procurador-geral da República pedindo a cassação do mandato do presidente Michel Temer.

A radicalização chegou a tal ponto que senadoras da oposição chegaram a ocupar a Mesa do Senado para impedir a aprovação da reforma trabalhista.

Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, o que observa é um conflito de baixo nível entre governistas e oposicionistas. na apreciação da denuncia do procurador Rodrigo Janot. Um parlamentar chegou a dizer que o relator da denuncia é um despachante da procuradoria Geral da República

É nesse clima de radicalismo, que a sociedade brasileira assiste perplexa..

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12 de julho de 2017

Um rompimento que não se concretiza

O PSDB não pretende agora romper com o governo do presidente Michel Temer. Fica só na ameaça. O peso maior do partido está em São Paulo, sob a liderança do governador Geraldo Alckmin e do prefeito João Doria. E eles não falam em rompimento, pensando naturalmente numa aliança do PMDB de Temer na sucessão presidencial de 2018.

O governador de São Paulo tem declarado enfaticamente que o PSDB só decidirá se afasta do governo depois de aprovadas as reformas. A  trabalhista  já foi aprovada e a previdenciária  está empacada na Câmara dos Deputados e dificilmente será aprovada este ano, o que significa que o posicionamento dos tucanos em relação ao governo não será agora.

Há defecções dentro do partido, mas as principais lideranças da legenda entendem que o rompimento não é a melhor solução. Beneficiaria mais o PT.

O governo do presidente Temer acredita que tem condições de barrar no plenário da Câmara dos Deputados a denuncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

LULA

Consta que o presidente Lula, durante a sua presença em Belo Horizonte, se reuniu com o governador Fernando Pimentel, com o prefeito Alexandre Kalil, com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes e com os empresários Vittorio Mediole e Walfrido Mares Guia. Assunto em pauta: estratégia eleitoral para 2018.

OCUPAÇÃO

A ocupação da Mesa do Senado pelas senadoras Gleisi Hoffmann, Fátima Bezerra, Regina Souza e Vanessa Grazziotin para impedir a aprovação da reforma trabalhista acabou por fortalecer o presidente Michel Temer, já que o projeto acabou sendo aprovado por 50 votos contra 26 da oposição. Foi um ocupação anti-democrática. Abusiva mesmo.

8 de julho de 2017

Temer agora corre risco

O presidente Michel Temer agora corre o risco de ser afastado da presidência da República com a debandada dos tucanos pela aceitação da denuncia do procurador-geral da República.

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati, disse que Rodrigo Maia daria governabilidade ao País. Com isso, ele admitiu que o partido pode se afastar do governo.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, que seria o sucessor de Temer, fala em lealdade ao presidente. Mas o político, de um modo geral, é leal ao poder. E Rodrigo Maia já estaria fazendo, nos bastidores, articulações para ser o sucessor de Temer.

O senador tucano, Cassio Cunha Lima, da Paraiba, admitiu que o País poderá ter novo presidente dentro de 15 dias.

O governo,por sua vez, trabalha para rejeitar a denuncia na Comissão de Constituição e Justiça, que se reunirá nesta segunda-feira para decidir sobre o relatório do relator, que pode ser favorável à denuncia.

Mas a decisão final, ou seja, se Temer continuará no poder, será do plenário. Serão necessários 342 votos para depor o presidente. O governo precisará apenas de 172 votos para rejeitar a denuncia. É o País em crise permanente. Infelizmente.

A DEBANDADA

A debandada dos tucanos para afastar o presidente Michel Temer não beneficia o partido para as eleições de 2018. Quem vai se beneficiar é o PT. Ninguém tem dúvida disso. A não ser que os tucanos se aliem aos petistas na sucessão presidencial.  Em política, tudo é possível. O PSDB está sem rumo.O partido vai se reunir nesta segunda-feira para decidir se continua apoiando o governo de Michel Temer.


6 de julho de 2017

A decisão será política e não jurídica

Por ser uma Casa política, a decisão sobre a denuncia contra o presidente Michel Temer será política e não jurídica. Consequentemente, a denuncia do procurador Rodrigo Janot e a defesa do advogado de Temer terão pouca influência na decisão final.

É possível que na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados a denuncia seja aceita, já que alguns representantes do PSDB querem abandonar o governo. Mas a decisão final será do plenário.

O governo precisa apenas de 172 votos dos 513 deputados para barrar a denuncia, enquanto a oposição lutará  para obter 342 votos para afastar o presidente Michel Temer. Não vai ser fácil, porque o governo ainda acreditar ter  maioria na Câmara dos Deputados.

A estratégia da oposição é continuar sangrando o presidente, evitando que a decisão final sejá tomada antes do recesso parlamentar. Já o governo quer pressa no julgamento.

O importante é que a decisão seja mais rápida possível. O País não pode ficar mergulhado na incerteza.

4 de julho de 2017

O esvaziamento de Rodrigo Janot

O então governador de Minas, Israel Pinheiro, em certa ocasião, disse a este repórter, que todo governante em fim de mandato cai no esvaziamento.  Até o garçon desaparece. Deixa de servir o cafezinho.

O repórter procurou no Palácio da Liberdade, na mesma ocasião, um dos mais antigos garçons para lhe perguntar qual foi o melhor governador. A sua resposta: o próximo.

A frase de Israel e do garçon, tudo indica, se aplica ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que está em fim de mandato. Deixa o cargo no dia 17 de setembro.

Não fica só nisso. O presidente Michel Temer acaba de dar uma injeção de esvaziamento no Janot ao antecipar o nome de Raquel Dodge como a futura procuradora-gel da República. Ela é tida como adversária de Rodrigo Janot.

Provavelmente, o Janot, mais no futuro, vai para o esquecimento, a exemplo do que ocorreu com o então procurador-geral da República, Aristides Junqueira, que não deixou em paz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

1 de julho de 2017

Protelar o julgamento é sangrar mais Temer

Por incrível que pareça a oposição quer protelar o julgamento do presidente Michel Temer em relação à denuncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao defender o mesmo rito processual do impeachement de Dilma Rousseff.

A oposição, com isso, espera sangrar ainda mais o presidente Michel Temer, já que o processo seria mais demorado, a exemplo do que ocorrer com a ex-presidente Dilma Rousseff.

Já o presidente Michel Temer deseja um julgamento rápido, que começa pela Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados para depois vai para o plenário.

A oposição vai precisar de 342 votos dos 513 parlamentares para dar prosseguimento ao afastamento do presidente Temer, enquanto a base do governo precisa apenas de 172 votos para barrar a denuncia do procurador Rodrigo Janot.

A sociedade não suporta mais uma crise política prolongada.

26 de junho de 2017

Uma semana de muita turbulência

Esta semana será de muita turbulência política em Brasília, com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot oferecendo denuncia contra o presidente Michel Temer. Ela terá que ser aceita pelo Supremo Tribunal Federal e aprovada por 342 dos 513 deputados para que o presidente Temer seja cassado.

Não vai ser fácil, porque Temer ainda tem apoio de sua base para barrar a denuncia de Janot. São necessários  apenas 172 votos.Mas de qualquer maneira, o presidente sofrerá desgaste político.

Enquanto isso, as reformas trabalhistas e previdenciária ficam em plano secundário, embora elas sejam importantes para o País. É possível que a trabalhista avance um pouco. Mas a previdenciária está empacada. Há quem diga que ela só será aprovada se for substancialmente alterada. É o Pais em crise permanente.

24 de junho de 2017

Fachin: não há crise institucional

O ministro Edson Fachin, do Supreno Tribunal Federal, e relator da Lava-Jato, disse que não há crise institucional. Enquanto isso, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar na  próxima semana um pedido de cassação do mandato do presidente Michel Temer.

Com medo de ser grampeada, a presidente Carmen Lucia, do STF, pede a Polícia Federal para fazer uma varredura em seu gabinete.

Mas não fica só nisso. A Polícia Federal concluiu que não houve edição em gravação de Joesley com Temer. Com isso, a situação do presidente fica mais complicada.

Já o presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto, do PMDB-AM, decidiu arquivar o pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves, por falta de provas.

A crise política,portanto, existe. Mas, institucionalmente, ela não existe, segundo garante o ministro Edson Fachin.


22 de junho de 2017

O STF e as delações premiadas

O Supremo Tribunal Federal não está decidindo agora os efeitos das delações premiadas. .

O que o STF está discutindo agora é se o ministro Edson Fachin deverá ser mantido como relator e se ele, sozinho, poderia homologar as delações. A maioria entendeu que sim. É uma decisão sem maiores consequências, porque o mérito será decidido pelo plenário. Ai é outra história.

Quanto à possível denuncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedindo a cassação do mandato do presidente Michel Temer, ela terá que ser aprovada pelo STF. Mas a cassação do mandato do presidente vai depender também de autorização da Câmara dos Deputados. Será muito difícil, porque a oposição terá que conseguir 342 votos. Para arquivar a denuncia, basta o governo obter 172 votos.

Conclusão: dificilmente o presidente Michel Temer será afastado do cargo.

GALO

Difícil compatibilizar a presidência do Galo com a de secretário municipal da prefeitura de Belo Horizonte. É o que está acontecendo com Daniel Nepomuceno. Ele deveria fazer opção. Ou ser presidente do Atlético ou secretário da prefeitura de BH.

DINIS

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, continua viajando pelo interior com o objetivo de viabilizar sua candidatura ao governo de Minas.

PAGAMENTO

O governador Fernando Pimentel trabalha para acabar com o escalonamento do pagamento do funcionalismo estadual.

PREVIDÊNCIA

Há quem diga que a reforma previdenciária só será aprovada pelo Congresso Nacional mais para o fim do ano. Agora, ela dificilmente seria aprovada.

DENUNCIAS

Banalizaram as denuncias e prisões sobre corrupção. Elas já não provocam impacto perante a opinião pública. O que mais irrita o cidadão é a repetição de notícias. O deputado da mala já apareceu inúmeras vezes pela televisão.


21 de junho de 2017

Uma crise generalizada

A crise é generalizada. Ela atinge a todos os poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo o Ministério Público, Polícia Federal e partidos políticos. Ninguém se entende mais. Com isso, o País está sem rumo.

O Supremo Tribunal Federal, em algumas questões, se transformou num colegiado politico. É até compreensível, já que a indicação dos seus integrantes pelo presidente da República é política.

Mas não deveria ser assim. O critério deveria ser pelo saber jurídico. As notícias são repetitivas e cansativas, envolvendo o presidente Michel Temer, Lula, Aécio, o dono da JMS e muita gente mais.

O povo, perplexo, não sabe o que poderá ocorrer no dia seguinte sobre essa crise generalizada.

20 de junho de 2017

Janot diferencia o caixa dois

A impressão que se tem nos meios políticos e de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, busca apoio político ao propor a suspensão condicional do processo a deputados e senadores que são acusados de usar, em campanhas eleitorais, o caixa dois não vinculados a atos de corrupção.

Com isso, Janot ganha a simpatia dos parlamentares que usaram o caixa dois nas  campanhas eleitorais, o que significa apoio político ao procurador. Dizem que pelo menos 50 parlamentares poderão ser beneficiados.

Janot considera diferentes os casos em que candidatos receberam doações não registradas sem oferecer contrapartidas aos doadores. A penalidade seria menor.

O problema todo é que a crise vai se agravando, com o envolvimento do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal e cúpula partidária.

18 de junho de 2017

Uma crise sem data para terminar

A crise política não tem data para terminar. É uma briga que envolve o Executivo, o Legislativo, o Judicíário, o Ministério Público, a Policia Federal e a cúpula partidária. O povão, por enquanto, está um pouco alheio. Não se envolve muito.

O procurador geral da República, Rodrigo Janot, não dá trégua ao presidente Michel Temer e pretende apresentar nova denuncia com o chefe de governo. A denuncia, no caso de afastamento ou cassação do mandato do presidente, depende de autorização da Câmara dos Deputados. Não ´haverá uma solução agora.

A expectativa agora gira em torno do Supremo Tribunal Federal, que na terça-feira, decide sobre a situação do senador afastado Aécio Neves. O procurador pede a prisão do senador mineiro.

Enquanto isso, o empresário Joesley Batista, sem ser preso, faz estrago na imagem do presidente Michel Teme4r ao afirmar, em entrevista  à revista Època, que Tmer era o chefe da quadrilha. O presidente, em nota oficial, diz que vai processar Joesley. Infelizmente, é um País em crise permanente.

13 de junho de 2017

Temer vai removendo os obstáculos

Gradativamente, o presidente Michel Temer vai removendo os obstáculos a seu governo. A oposição jogava numa decisão do Tribunal Superior Eleitoral pela cassação da chapa Dilma-Temer,, o que implicava no afastamento de Temer do governo. Só que a decisão foi favorável ao governo.

A oposição jogava também numa possível decisão do PSDB de se afastar do governo do presidente Temer.Em sua reunião de ontem, o partido decidiu continuar apoiado o presidente Temer.

Agora, a oposição está esperando por uma decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir a cassação do mandato do presidente Michel Temer. Mas para que isso aconteça a Câmara dos Deputados terá que se manifestar, ou seja, apoiar ou não o afastamento do presidente.

Só que o governo neste momento tem maioria de 172 votos para barrar o pedido de cassação. Conclusão: não haverá cassação, a não ser que surja um fato novo relevante.

12 de junho de 2017

Temer resiste às pressões

O que mais impressiona na capacidade de resistir do presidente Michel Teme é o seu poder de articulação política. Gelúlio Vargas não resistiu e suicidou-se. Jânio Quadro renunciou. Fernando Collor também renunciou porque sabia que teria o seu mandato cassado.

Dilma Rousseff resistiu, mas foi afastada do cargo por falta de apoio político. Temer agora enfrenta pressões para deixar o governo. Mas só cairá se for abandonado pela sua base de sustentação política.

Temer venceu a sua primeira batalha no Tribunal Superior Eleitoral, mas terá que enfrentar um inquerito no Supremo Tribunal Federal, patrocinado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Só que o afastamento do presidente depende de autorização da Câmara dos Deputados. E neste momento, Temer tem condições de barrar o processo. Se isto ocorrer, Temer vai até o fim, ou seja, cumprirá o restante do seu mandato, a não ser que surja fato novo relevante.

9 de junho de 2017

Absolvição não significa o fim da crise

O Tribunal Superior Eleitoral sepultou  a cassação da chapa Dilma-Temer, o que significa a permanência no cargo do presidente Michel Temer. Foram 4 votos a favor do governo e 3 contra.  Mas a absolvição não significa o fim da crise política.

Vai depender muito do que decidir o Supremo Tribunal Federal sobre o inquerito contra o presidente Michel Temer proposto pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mas ainda assim o Congresso Nacional terá que decidir se aceita ou não o afastamento do presidente..

No momento, Temer ainda tem o apoio político, o que inviabiliza qualquer iniciativa no sentido de afastá-lo do cargo.

Para alguns parlamentares da base do governo, a validade da crise tem data estabelecida: será em setembro, quando deverá ser nomeado novo procurador geral da República, em substituição a Rodrigo Janot.

8 de junho de 2017

A cassação aprofunda a crise política

A cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE, o que implicaria no afastamento do presidente Michel Temer, aprofunda a crise política. Ela iria para o Congresso Nacional através de debates acirrados entre governistas e oposicionistas na indicação do sucessor de Temer.


Sem candidato consensual, a crise política se aprofundaria com risco para a própria democracia. A oposição defende eleição direta já como solução para a crise, mesmo sabendo que isso dificilmente ocorrerá.

A expectativa é de que o TSE até sábado decida se cassa ou não a chapa DilmaTemer. O resultado deverá ser apertado a favor ou contra. Ainda caberá recurso, o que significa que o afastamento do presidente Michel Temer não será agora, mesmo que o TSE decida pela cassação da chapa Dilma-Temer.


3 de junho de 2017

Notícias repetitivas são cansativas

  Com mais de 55 anos como jornalista profissional, confesso que estou cansado agora de ouvir notícias repetitivas sobre corrupção envolvendo Lula, Dilma, Temer, Aécio, ministros de Estado, governadores, empreiteiras, políticos e muita gente mais.

As delações, que seriam importantes para ajudar no esclarecimento de crimes praticados por toda essa gente, passaram a ter força de lei. E é com base em algumas dessas delações que foram feitas prisões sem um rito processual adequado, gerando muita incerteza sobre o que poderá ocorrer com o Pais daqui para frente.

É preciso serenidade, isenção e sem paixão política, para o julgamento final de todos os acusados por prática de corrupção. Mas tudo dentro da lei. Fora da lei, ninguém  se salva.

JULGAMENTO

Nesta terça-feira o Tribunal Superior Eleitoral começa a discutir a cassação da chapa Dilma-Temer. Tudo indica que haverá pedido de vista, o que significa segurar o processo. Portanto, não haverá agora uma decisão sobre o possível afastamento do presidente Michel Temer.

ELEIÇÃO DO PT

Toda disputa partidária deixa sempre uma sequela. É o que poderá ocorrer com a eleição da senadora Gleisi Hoffmann para presidir o PT nos próximos dois anos. Ela concorreu com o senador Lindbergh Faria, que obteve 31% dos petistas, enquanto a senadora vitoriosa teve o apoio de 69%. O ex-presidente Lula foi cabo eleitoral da senadora Gleisi..

29 de maio de 2017

A troca de ministros

O presidente Michel Temer tirou Osmar Serraglio e colocou o jurista Torquato Jardim no Ministério da Justiça. Para alguns  auxiliares do  Planalto, Osmar Serraglio, que foi remanejado para o Ministério da Transparência, era muito fraco. Perdeu totalmente o controle da Polícia Federal.
Por isso mesmo, a troca de ministro foi considerada positiva para a base do governo.

O novo ministro da Justiça terá que conciliar os interesses do governo e das investigações da Lava-Jato que estão próximas do presidente Michel Temer.

A Associação dos Delegados da Polícia Federal vê com preocupações a nomeação do novo ministro, que poderá fazer mudanças na Polícia Federal. O fato é que a crise política vai se agravando. Esta semana será muito tensa no Congresso Nacional, já que a oposição promete obstruir os trabalhos da Casa até que o presidente Rodrigo Maia decida sobre o pedido de impeachment do presidente Michel Temer.

27 de maio de 2017

O substituto de Michel Temer

Em caso de cassação da  chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior, há muita especulação sobre o substituto do presidente Michel Temer. O PSDB jogaria com o nome do senador Tasso Jereissati. Fala-se também no presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do DEM.

O PMDB, provavelmente, apoiaria o ex-ministro do STF, \Nelson Jobim, que já foi ministro no governo do presidente Lula. Seria o candidato que reune mais forças partidárias, mas não é consensual.

Mas tudo vai depender do TSE, que no próximo dia 6, começa a decidir se cassa ou não a chapa Dilma-Temer, o que implicaria no afastamento do presidente Michel Temer. Pode ser também que o TSE não decida agora caso algum ministro peça vista do processo.

O fato é que o presidente Michel Temer está muito fragilizado politicamente e a previsão é de debandada na base de sustentação política do governo.

A debandada inviabiliza a aprovação das reformas . Seria um retrocesso

26 de maio de 2017

Cassação da chapa é possível

A cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral é possível. Mas o impeachment do presidente Michel Temer pelo Congresso Nacional é mais difícil. Diríamos mesmo que é quase impossível, já que o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia não pretende abrir o processo de cassação.

No caso do TSE, que seria o caminho mais curto para afastar Temer do cargo, o processo de cassação da chapa Dilma-Temer começa a ser discutido no próximo dia 6. Mas basta um ministro pedir vista para segurar o processo. E é o que poderá ocorrer. Ainda que a decisão seja desfavorável ao presidente Temer, caberá recurso ao Poder Judiciário.

Portanto, não será fácil afastar de imediato o presidente Michel Temer. Consequentemente, a crise vai continuar, colocando em risco as reformas que estão em tramitação no Congresso Nacional.

25 de maio de 2017

O vandalismo coloca o País em risco

O vandalismo ocorrido em Brasília durante as manifestações contra as reformas trabalhista e previdenciária e pelo afastamento do presidente Michel Temer coloca em risco o Pais, a ponto de o presidente ter baixado decreto convocando as forças armadas para por em ordem a baderna promovida por um grupo de manifestantes.

A situação é grave porque o radicalismo entre oposição e governo está sobrepondo a um possível entendimento nacional.A situação do presidente Michel Temer é muito complicada e ele pode ser afastado do cargo se o Tribunal Superior Eleitoral decidir pela cassação da chapa Dilma-Temer, o que poderá ocorrer a partir do próximo dia 6.

Infelizmente, estão semeado a discórdia entre os brasileiros. É preciso pensar mais no País, que neste momento está sem rumo. .

24 de maio de 2017

Data para o desfecho da crise

Tudo indica que a data para o desfecho da crise política pode ser a partir do próximo dia 6, quando o plenário do Tribunal Superior Eleitoral vai decidir se cassa ou não a chapa Dilma-Temer. Se o TSE decidir pela cassação, o presidente Michel Temer será afastado do cargo e haverá eleição indireta para o Congresso Nacional aprovar o substituto de Temer.

É quase certo que a crise vai continuar, porque não há clima para um entendimento partidário nacional. Consequentemente, o substituto de Temer não será consensual. A oposição insiste na proposta de eleição direta já, tendo como provável candidato o ex-presidente Lula.

Mas é uma proposta que não deverá avançar no Congresso Nacional, nem mesmo o pedido de afastamento do presidente Michel Temer.

Voltamos a repetir: o caminho mais curto para afastar Michel Temer da presidência da República será o Tribunal Superior Eleitoral.

GRAMPO

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o jornalista Reinaldo Azevedo, estão em  conflito por causa do grampo da conversa entre o jornalista e Andréa Neves. Azevedo atribui o grampo a uma possível  retaliação do procurador.

RADICALIZAÇÃO

Está muito radicalizada a política brasileira, colocando em risco a própria democracia.

IMOVÉIS

O governador Fernando Pimentel alterou profundamente o projeto que autoriza a venda de imóveis do Estado. Foi a solução encontrada para o projeto ser aprovado pelo Legislativo.





22 de maio de 2017

Temer cai sem apoio político

Só a falta de apoio político será capaz de derrubar o presidente Michel Temer. Neste caso, a renuncia seria o caminho.

O impeachment, conforme é o desejo da OAB, é um processo longo e dificilmente avançaria no Congresso Nacional.Temos repetido neste espaço que o caminho mais curto para afastar Temer do cargo é o TSE decidir pela cassação da chapa Dima-Temer. A matéria começa a ser discutida a partir do próximo dia 6.

Sob pressão da opinião pública e sem apoio político, o presidente Temer não teria outra solução senão renunciar. Mas ele resiste e tenta no Supremo Tribunal Federal suspender o inquérito até que seja feita a pericia na gravação do dono da JMS.

O STF vai decidir na quarta-feira se autoriza ou não a abertura de inquérito contra o presidente.Portanto, será uma semana muito tensa. No Congresso Nacional, a expectativa é se haverá mais debandada na base do governo. O PSB já caiu fora.

20 de maio de 2017

As notícias não estão casando

As manchetes dos principais sites e jornais mostram claramente que o País está desinformado ou bem informado. Cada site diz uma coisa envolvendo o delator do dono da JBS, o presidente Michel Temer, os ex-presidentes Lula e Dilma, o senador afastado Aécio Neves e outros políticos.

A procuradoria Geral da República diz que é correta a gravação do delator da JBS. O site da Folha de São Paulo diz que o perito contratado pelo jornal revela que houve cortes na gravação..

A defesa do presidente Temer suspeita que a gravação feita por Joesley foi adulterada.O site de O Globo revela que Lula e Dilma receberam 150 milhões de dólares em propinas. O mesmo site, em manchete, diz que Temer recebeu 15 milhões para aliados e "roubou" um milhão, conforme disse o delator.

Por aí se vê que as notícias não estão casando, deixando a opinião pública perplexa.

Votamos a repetir: o caminho mais curto para afastar do cargo o presidenteMichel Temer é o Tribunal Supérior Eleitoral, que a partir do próximo dia 6 vai decidir se cassa ou não a chapa Dilma-Temer. É menos traumático para o País. Uma outra solução seria desastrosa.

18 de maio de 2017

Cassação da chapa Dilma-Temer ganha força

Com o agravamento da crise política e o envolvimento do presidente Michel Temer em gravação feita pelo dono da JBS para silenciar Eduardo Cunha, o caminho mais curto para afastar o atual presidente seria a cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O relador, que pede a cassação da chapa, já liberou o processo para uma decisão do plenário do TSE, a partir do próximo dia 6. Mas qualquer que seja a decisão da Justiça Eleitoral, a crise vai continuar.

Em caso de cassação da chapa, ninguém sabe quem seria o substituto de Temer através de uma eleição indireta pelo Congresso Nacional.

Fala-se no ministro Henrique Meirelles, um dos poucos que ainda tem credibilidade perante a opinião pública. O impeachment, defendido pela oposição, também não resolve.

O País está realmente sem rumo e o mais grave é que essa crise praticamente inviabiliza as reformas em discussão no Congresso Nacional. Infelizmente.

O presidente Michel Temer disse que não renuncia, mas alguns ministros falam em deixar os seus cargos. Consequentemente, o governo fica muito enfraquecido.

Aécio Neves, também envolvido em gravação, já foi afastado do cargo de senador. É possível também que deixe a presidência nacional do PSDB. A sua irmã Andréa foi presa pela Polícia Federal.

Imprevisível sobre o que poderá ocorrer daqui para frente.


17 de maio de 2017

A condenação será muito desgastante

Se for condenado pelo juiz Sérgio Moro, da Lava-Jato, o que poderá ocorrer a partir do dia 20 do próximo mês, o ex-presidente Lula sofrerá um grande desgaste perante a opinião pública.

Ainda que a possível condenação não seja definitiva, porque caberá recursos, a situação do ex-presidente fica muito complicada dentro do seu projeto político de entrar na disputa presidencial em 2018.

Mas uma coisa é certa: condenado , o ex-presidente Lula não será preso e o seu julgamento em última instância  vai demorar. É possível que fique para depois das eleições do ano que vem.

Resta saber se o ex-presidente irá mesmo para a disputa presidencial em 2018. Vai depender muito da crise política e da situação econômica do País.

Economicamente, o País melhorou um pouco, mas vai depender muito das reformas em discussão no Congresso Nacional.

Politicamente, a tendência é uma radicalização maior, o que dificulta um entendimento nacional, que seria importante para o País.

Outro problema é o julgamento da chapa Dilma Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral. O processo, já liberado pelo relator, que pede a cassação da chapa, começa a ser examinado pelo plenário a partir do próximo dia 6.

A situação do presidente Temer se agravou depois da notícia do jornal Globo de que o dono da JMS.gravou uma conversa pela qual Temer teria dado aval para silenciar Eduardo Cunha.

15 de maio de 2017

O julgamento de Lula

O juiz Sergio Moro, da Lava-Jato, espera concluir o julgamento  do ex-presidente Lula até fins do próximo mês, no caso do apartamento triplex. O ex-presidente pode ser condenado em primeira instância, mas dificilmente será preso.

A sentença   do juiz Sergio Moro caberá recursos, o que significa que o julgamento final, em última instância, vai demorar. É possível que só termine no ano que vem. Até lá, muita coisa deverá ocorrer.

Só que em 2018 haverá eleição dentro de um quadro nebuloso e de muita radicalização política, principalmente se o ex-presidente Lula entrar na disputa presidencial. Mas tudo vai depender do desdobramento da crise política e da Operação Lava-Jato. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente.

SANTA CASA

A Santa Casa de Belo Horizonte pode fechar as suas portas porque o governo não está repassando recursos para a instituição. É um absurdo.

DINIS

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, continua se movimentando para viabilizar sua candidatura ao governo de Minas nas eleições do ano que vem. Tem se reunido com parlamentares tucanos.

TEMER

Dificilmente, o TSE cassará a chapa Dilma-Temer. Consequentemente, Dilma vai poder disputar as próximas eleições como candidata a senadores e Temer deverá cumprir o seu mandato.

Adalclever

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes, deve concorrer à Câmara dos Deputados nas eleições do ano que vem. O seu pai, Mauro Lopes, não deverá disputar a reeleição.


12 de maio de 2017

Temer vai continuar convivendo com a crise

Depois do depoimento do ex-presidente Lula perante o juiz Sérgio Moro, da Lava-Jato, o que se espera é um julgamento justo. Afinal, o País não pode continuar convivendo com a impunidade.

O presidente Michel Temer também não pode continuar convivendo com crise permanente. O País não pode ficar nessa situação, prejudicando os projetos de interesse da sociedade brasileira.

Mas, infelizmente, não vai ser fácil. A política está muita radicalizada, inviabilizando um entendimento nacional.

Na medida que as eleições vão se aproximando, a tendência é uma radicalização maior, principalmente se o ex-presidente Lula entrar na disputa presidencial em 2018.

O problema todo é que o País está carente de uma liderança  forte capaz de conduzir bem o País.

8 de maio de 2017

Sucessão mineira sem candidato

Não existe nenhum candidato declarado ao governo de Minas nas eleições do ano que vem. O governador Fernando Pimentel, do PT, que trabalha pela sua reeleição, vai depender do julgamento do seu processo pelo STJ.

O senador Antônio Anastasia, que seria o candidato natural dos tucanos, continua dizendo que não pretende entrar na disputa.

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, tem viajado muito para o interior do Estado. Mas em nenhum momento declarou que é candidato ao governo do Estado.

Outro que nega ser candidato é o atual prefeito de Betim, Vottorio Medioli, proprietário do jornal O Tempo.

O PMDB fala em candidatura própria, mas não apresenta o candidato, ou melhor, não tem candidato por enquanto.

Vai ser uma eleição muito difícil por falta de recursos, já que a legislação proibe doações do setor privado.


7 de maio de 2017

Algumas reformam não avançam

O presidente Michel Temer tem afirmado que o seu governo é reformista. Por enquanto, ainda é um discurso, porque apenas a reforma trabalhista avançou um pouco ao ser aprovada pela Câmara dos Deputados. Ainda terá que ser aprovada pelo Senado.

Já a reforma da previdência está em negociação na Câmara dos Deputados. O governo terá que ceder mais um pouco para aprová-la. Mas não vai ser fácil porque são necessários 308 votos por se tratar de emenda constitucional.

A reforma política dificilmente vai avançar. Nenhum parlamentar vai querer aprovar um projeto que possa lhe tirar votos. Se for aprovada, será apenas um remendo e não uma reforma que reflita os anseios da sociedade.

Na mesma situação é a reforma tributária. Os governantes não vão querer aprovar um projeto para perder receita. O próprio presidente Michel Temer já declarou que não será uma ampla reforma.

A impressão dominante hoje é de que as ,reformas infelizmente, não vão avançar. Ficarão para o próximo governo. Infelizmente.

DEPOIMENTO DE LULA

A grande expectativa agora gira em torno do depoimento do ex-presidente Lula, quarta-feira, perante o juiz Sérgio Moro. Ele vai repetir o seu discurso de que o seu governo foi o mais honesto. Deve também criticar a Lava-Jato. Faz parte de sua estratégia de defesa.

ANASTASIA

Para o deputado Antônio Carlos Arantes, que tem se destacado na Assembleia Legislativa, o senador Antônio Anastasia é o candidato natural ao governo de Minas nas eleições de 2018 pelo PSDB.


6 de maio de 2017

Perderam a privacidade

Os condenados e até mesmo os denunciados pelo juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, perderam a privacidade.Se vão para rua ou a um restaurante, são hostilizados.

O caso mais recente é o do ex-ministro José Dirceu, que saiu da prisão por decisão do STF, mas é hostilizado na entrada de seu apartamento, em Brasília.

O ex-presidente Lula é aplaudido em seminário do PT, mas fora do recinto petista, recebe  protestos.O mesmo ocorre com outros políticos que estão envolvidos na Lava-Jato, como é o caso do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral..

Quem sofre mais são os seus familiares. Em alguns casos, estão pagando pelo crime que não cometeram.

A previsão é de que as coisas não vão mudar muito, a curto prazo. A radicalização, sempre crescente, inviabiliza qualquer entendimento nacional visando o bem do País. Essa é a realidade. Infelizmente.

5 de maio de 2017

Prrogação de mandatos é retrocesso

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, quer constituir uma comissão para discutir a prorrogação de mandatos do presidente da República, governadores e parlamentares para haver a coincidência com as eleições municipais de 2020.

É um retrocesso, que a sociedade não aceita mais. Por enquanto, é apenas uma discussão, mas que pode ser transformada em realidade se não houver uma reação da opinião pública.

Com o desgaste da classe política, a impressão que se tem é que os atuais políticos, com mandato, temem o voto popular, dai a razão para a prorrogação de seus mandatos.

Mas ninguém tem dúvida de que o Congresso Nacional não irá aprovar a prorrogação de mandatos para haver coincidência com as eleições de 2020.

ANTONIO JÚLIO

O ex-prefeito de Pará de Minas e ex-deputado, Antônio Júlio, será homenageado com a "Medalha do Mérito Municipalista Celso Mello Azevedo'. Será no próximo dia 9, às 10 horas, no Expominas, durante o Congresso Mineiro de Municípios.

PREVIDÊNCIA

Para conseguir os 308 votos, o governo vai ter que ceder mais um pouco na reforma da Previdência Social. Há resistências até mesmo na base do governo.

CASOS POLÊMICOS

O ministro Edson Fachin quer que os casos polêmicos sejam decididos pelo plenário do Supremo Tribunal Federal.

TRABALHISTA

A reforma trabalhista passará por três comissões antes de ir para a votação em plenário do Senado. Tudo por causa do senador Renan Calheiros, que agora faz oposição ao governo do presidente Michel Temer.

REFORMA ADMINISTRATIVA

Todo governante, em inicio de mandato, fala em reforma administrativa. Mas depois, nada muda.
O prefeito Alexandre Kalil, de Belo Horizonte, mandou para a Câmara um projeto de lei sobre o assunto. Mas não haverá avanços em termos de modernidade.

VICE-GOVERNADOR

O vice-governador Antônio Andrade continua na moita, evitando qualquer contato com a imprensa. Mas tem comparecido sempre à sede do seu partido, o PMDB.

ANASTASIA

O senador Antônio Anastasia, do PSDB, não quer saber de disputar novamente o governo de Minas. Mas os tucanos vão insistir para que ele entre na disputa.


4 de maio de 2017

Decisão do STF não afasta Pimentel do cargo

A decisão do Supremo Tribunal Federal não afasta do cargo o governador Fernando Pimentel. Ao declarar inconstitucional o dispositivo da Constituição Mineira (ADI) 5.540), o STF, por nove votos a dois, entendeu que não precisa de autorização da Assembleia Legislativa de Minas para abrir ação penal contra o governador.

Caso vire réu na ação, Fernando Pimentel não será afastado imediatamente do cargo.Caberá ao Superior Tribunal de Justiça decidir se afasta ou não o governador.

A decisão do STF terá reflexos na Assembleia Legislativa de Minas. Com o apoio da bancada do PMDB, o governador tinha uma ampla maioria para impedir a autorização do Legislativo para o STJ abrir processo contra Pimentel.

Agora não precisa mais, a não ser para aprovar os projetos de interesse do Executivo. Antes, o prioritário para o governador era impedir a aprovação do Legislativo para o STJ instaurar a ação penal. Por isso mesmo, investiu na bancada peemedebista, que agora deixou de ser prioritária com a decisão do STF. Quem se fortalece mais é a bancada do PT e a própria oposição.

Mas ainda é cedo para uma melhor avaliação sobre os reflexos da decisão do Supremo Tribunal Federal na base de sustentação política do governador Fernando Pimentel na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

AMM

O prefeito de Moema, Julvan Lacerda, do PMDB, será empossado do próximo dia 11 como presidente da Associação Mineira dos Municípios, Será, às 17h,, no Expominas, durante o  Congresso Mineiro dos Municípios. Ele foi eleito em chapa única, o que demonstra o seu alto poder de articulador político. O seu maior desafio será o de colocar os municípios mineiros numa situação melhor em termos financeiros perante as autoridades estaduais e federais.

PREVIDÊNCIA

O governo conseguiu aprovar na Comissão Especial da Câmara dos Deputados o projeto que trata da reforma da Previdência Social. Não houve surpresa.Já era esperado. O problema agora é aprovar o projeto em plenário. Serão necessários no mínimo 308 votos por se tratar de emenda constitucional.

COLIGAÇÕES

A reforma política continua empacada no Congresso Nacional. Parece que pode avançar um pouco aprovando o fim das coligações nas eleições proporcionais de vereadores e deputados. Aliás, um projeto com esse objetivo acaba de ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.


3 de maio de 2017

STF, um colegiado politico

Por ser um colegiado político já que os ministros são de livre escolha do presidente da República, o Supremo Tribunal Federal, em algumas de suas decisões, tem recebido críticas de advogados e de lideranças políticas. Mas é natural que isso ocorra.

O ministro Gilmar Mendes, por exemplo,  sempre foi criticado por petistas. A alegação é de que Gilmar é muito ligado aos tucanos.Agora, o ministro está sendo aplaudido pelos petistas pelo seu voto, tirando o ex-ministro José Dirceu da cadeia.

O problema todo está na indicação política dos ministros por livre escolha do presidente da República. Esse critério não é correto. Precisa ser mudado, evitando sempre a influência política. Mas não vai ser fácil. Consequentemente, o STF vai continuar sendo questionado em algumas de suas decisões.

2 de maio de 2017

Governo garante a reforma previdenciária

O governo já teria 22 dos 37 membros da Comissão Especial para aprovar a reforma da Previdência Social na Câmara dos Deputados. Mas o plenário vai ser mais difícil. O governo vai precisar no mínimo de 308 votos, que é o quorum exigindo em se tratando de emenda constitucional.

O governo, neste momento, ainda não teria os 308 votos. Vai precisar trabalhar em cima de no mínimo 20 parlamentares. O presidente Michel Temer, que é um bom articulador político, já está conversando os deputados de sua base. Ele está otimista quanto à aprovação da reforma.

Já reforma trabalhista avançou e agora terá de ser aprovada pelo Senado. Mas as lideranças sindicais prometem fazer muito barulho para impedir as reformas previdenciária e a trabalhistas. Falam até em nova greve.

O governo, por sua vez, promete uma propaganda para esclarecer a opinião pública sobre a importância das reformas para que o Pais volte a normalidade.

PESQUISAS

Não há razão para a realização de pesquisas eleitorais faltando mais de um ano para a realização das eleições.

ANASTASIA

Os tucanos não têm duvida de que o senador Antônio Anastasia será o candidato ao governo de Minas nas eleições de 2018.

LULA

Governadores petistas querem Lula como candidato à presidência da República em 2018.

DEPOIMENTO

A grande expectativa gira em torno do depoimento de Lula perante o juiz Sérgio Moro no próximo dia 10.


APOIO

No conflito com o secretário de governo Odair Cunha, o presidente da Assembleia Legislativa de MG, Adalclever Lopes, tem o apoio da bancada do PMDB.