31 de outubro de 2018

Moro com amplos poderes na Justiça

O juiz Sérgio Moro aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça. Ele disse a sua presença no governo é para consolidar os avanços no combate à corrupção no |País. Desde já Moro se afasta da Lava Jato, deixando assim de concluir outros processos envolvendo o ex-presidente Lula. Ele terá amplos poderes no Ministério da Justiça

Os petistas, obviamente, não gostaram na indicação de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça, que ganha agora mais força no governo de Jair Bolsonaro.  Mas nos meios jurídicos, a indicação de Moro foi bem recebida.

Na terça-feira Bolsonaro vai a Brasília onde se encontra com os chefes dos poderes Legislativo e Judiciário. Vai se encontrar também com o presidente Temer na quarta-feira, retornando em seguida ao Rio de Janeiro.

PAGAMENTO

O governador eleito de Minas Gerais, Roméu Zema, garantiu que nenhum auxiliar de seu governo
 (ele próprio e o secretariado) receberá seus salários enquanto não for normalizado o pagamento do funcionalismo.

Ele fez uma previsão de que a normalização do pagamento só ocorrerá daqui a dois anos. Resta saber se a sua equipe de governo ficará dois anos sem receber seus salários. Sinceramente, não acreditamos que isso ocorrerá. Alguns deles, provavelmente, não vão depender de  seus salários para a sua sobrevivência. O próprio governador  é um deles.L

Por causa da crise financeira, o pagamento do funcionalismo do Executivo  está sendo quitado parceladamente, o mesmo não ocorre no Ministério Público, no Judiciário e no Legislativo. É um tratamento desigual, tendo em vista que o dinheiro sai do Executivo.

POSIÇÃO DO PSDB

A bancada do PSDB já decidiu que não fará oposição ao governador eleito Roméu Zema na Assembleia Legislativa. Vai adotar uma linha de independência, o que significa apoiar as propostas do novo governo naquilo que for de interesse de Minas. Consequentemente, Zema vai formar uma ampla maioria no Legislativ. Já era esperado

28 de outubro de 2018

Bolsonaro terá que ceder para governar

Numa acirrada campanha eleitoral em que os extremos se defrontaram dividindo o País, Jair Bolsonaro, do PSL. foi o vitorioso. Ele é o novo presidente da República para cumprir um mandato de quatro anos, derrotando o petista Fernando Haddad.

Mas terá que negociar politicamente, porque ninguém consegue governar o País  sem o apoio do Congresso Nacional. Jânio Quadros e Fernando Collor cairam por falta de apoio político, o mesmo ocorreu com o afastamento de Dilma Rousseff.

Bolsonaro ainda não tem maioria no Congresso Nacional para aprovar as suas propostas. Mas no início não terá problema em formar uma grande maioria. As adesões virão naturalmente dentro de um pragmatismo parlamentar.

Sobre as reformas - previdenciária, política, tributária, principalmente - elas terão que ser feitas ainda sob o impacto do resultado da eleição. Se deixar para depois, elas cairão no esquecimento.

Os grandes derrotados foram o PT e o PSDB. A polarização deixou de existir entre os dois partidos. Na campanha de Fernando Haddad não deu certo "Lula livre". O tucano Geraldo Alckmin também não emplacou. Representava o velho.

No caso da sucessão mineira, a polarização entre PT e PSDB também deixou de existir. Romeu Zema, eleito governador, representou o Novo. Terá muitas dificuldades em comandar um Estado deficitário. Não tem, por enquanto, maioria na Assembleia Legislativa para aprovar as suas propostas. Terá que mudar o seu discurso através de uma negociação. É só esperar.

Um País dividido

As eleições deste  domingo mostram um País dividido nos extremos. Qualquer que seja o vencedor - Jair Bolsonaro ou Fernando Haddad- haverá uma negociação partidária. Nenhum dos dois terá maioria no Congresso Nacional  para aprovar as suas propostas.

O difícil é encontrar um bombeiro para apagar o incêndio provocado por Bolsonaro e Hadadd. As feridas da campanha eleitoral dificilmente serão cicatrizadas. A radicalização política,infelizmente, foi a tônica dessa campanha.

A impressão que fica é que os candidatos não pensam no Pais.O prioritário é o Poder. O povo é que se dane.Infelizmente.

23 de outubro de 2018

Blocos de adesão na Assembleia Legislativa

Com a eleição do novo governador de Minas - Roméu Zema ou Antônio Anastasia - vão ser criados na Assembleia Legislativa  os chamados "blocos independentes". Na realidade, são "blocos de adesão" ao governo. Ninguém quer ficar longe ou fora do Poder. Foi sempre assim..

No governo de Hélio Garcia, houve um caso curioso. Foi formado um bloco denominado "bloco da virada", constituido por alguns suplentes. O objetivo era conseguir mais espaço no Executivo. Hélio Garcia reagiu dissolvendo o  bloco ao exonerar os secretários deputados que voltaram ao Legislativo para afastar os suplentes.

No inicio do governo de Fernando Pimentel, foi formado também o "bloco independente", que se transformou num movimento de apoio político ao Executivo na Assembleia Legislativa. Pimentel era minoritário com uma bancada do PT de oito deputados. Com a adesão dos "independentes", ele se tornou majoritário.

Em caso de vitória de Roméu Zema para o governo de Minas, ele terá de formar uma maioria na Casa para aprovar as suas propostas. No primeiro momento, ele não teria essa maioria. Mas não terá problema porque vão surgir os chamados "blocos independentes", para lhe dar uma ampla maioria. É só esperar.


20 de outubro de 2018

O futuro presidente da Assembleia Legislativa

Entre os 77 deputados estaduais eleitos, já se fala numa articulação para a eleição da futura Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Os cargos mais importantes: presidência e primeiro secretário dos sete que compõem a Executiva.

O governador a ser eleito no próximo dia 28 - Romeu Zema ou Antônio Anastia - tem influência quase decisiva na indicação do presidente da Casa. Foi sempre assim.

Se o eleito for Romeu Zema, o presidente não será o mesmo se Anastasia ganhar a eleição. Só que o candidato do PSL elegeu apenas seis deputados. Consequentemente, terá que formar uma uma grande base para eleger o futuro presidente da AL. Mas ninguém tem dúvida de que o futuro presidente do Legislativo será um aliado do governador eleito.

A renovação na Assembleia foi de 40,25% e dos 64 atuais deputados 46 foram reeleitos. O PMB foi que mais perdeu. Tinha uma bancada de 14 e elegeu apenas 7. Já o PT passou de oito para 10 deputados.

Outro detalhe: oito nove partidos terão representação no Legislativo. Agora são 28 legendas.

A especulação em torno do futuro presidente da Assembleia Legislativa gira em torno de alguns nomes como: Sávio Souza Cruz, do MDB; Arlen Santiago, do PTB; Hely Tarquínio e Agostinho Patrus, do PV, entrou outros. Mas ainda é muito cedo para se falar na eleição da Mesa. Uma coisa é certa: será uma Mesa eclética, com a participação dos principais partidos.

O deputado estadual mais votado, Mauro Tramonte, com 515.390  votos, do PRB, não pesa na eleição da Mesa. Tudo depende de um entendimento bem articulado pelo governador e pelas bancadas dos diversos partidos.

19 de outubro de 2018

Bolsonaro e Zema com ampla maioria

As pesquisas mostram Jair Bolsonaro com ampla maioria em relação a seu adversário Fernando Haddad: 18 pontos na frente,  o que representaria uma diferença de quase 20 milhões de votos, segundo afirmam alguns analistas políticos.

Faltando poucos dias para a realização da eleição no segundo turno (no próximo dia 28), não vai ser fácil o candidato petista tirar essa diferença. Não é impossível também.

Dilma Rousseff esteve sempre na frente nas pesquisas como candidato ao Senado e acabou perdendo a eleição. Foi realmente a grande surpresa.

No caso da sucessão mineira, Romeu Zema saiu na frente na disputa com Antônio Anastasia. Perdeu um pouco o fôlego, mas tem uma ampla maioria. É o favorito na disputa pelo governo de  Minas..

15 de outubro de 2018

Estão apelando

Na campanha eleitoral no segundo turno para a presidência da República é muito xingatório entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Estão apelando.

 Haddad já está escondendo Lula e Dilma. Bolsonaro, por sua vez, não quer participar de debate.O que o povo deseja é uma proposta concreta de cada um dos candidatos. Mas isso, infelizmente, não está acontecendo. Acusações de ambos os lados não deveriam fazer parte da propaganda eleitoral.

No caso da sucessão mineira, a campanha é mais civilizada. Antônio Anastasia e Romeu Zema preferem outro caminho. Cada um está apresentando a sua proposta. O julgamento final será do eleitoral, no próximo dia 28.

Os grandes partidos como é o caso do PSDB e PMDB preferiram a neutralidade no segundo turno para a presidência da República. Esses partidos teriam pouca influência se posicionasse a favor de determinado candidato. O eleitor já tem a sua posição formada.

10 de outubro de 2018

Anastasia agora corre risco

O senador Antônio Anastasia corre o risco de perder a eleição para Roméu  Zema na disputa pelo governo de Minas.

Antes da eleição no primeiro turno, já havíamos comentado que o crescimento de Zema poderia tirar do segundo turno o governador Fernando Pimentel e ameaçaria o senador tucano Antônio Anastasia.

A nossa previsão está agora sendo confirmada com a surpreendente votação do candidato do Novo. Anastasia já declarou que se preparou para a eleição nos dois turnos.

O seu maior problema agora é motivar o seu eleitorado e as principais lideranças do seu partido. Já se sabe que os parlamentares eleitos, provavelmente, não terão o mesmo desempenho da campanha. Muitos já estão descansando em alguma praia. Foi sempre assim.

Já o Romeu é todo entusiasmo, assim como toda a sua equipe de campanha. Não vai ser fácil, portando, Anastasia superar os votos de frente do candidato Romeu Zema. O eleitorado está ansioso por mudanças, o que deverá ocorrer na disputa presidencial entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.

É esperar o próximo dia 28, quando será realizada a eleição no segundo turno.

7 de outubro de 2018

A grande surpresa: fora Dilma

Nas eleições deste domingo, a grande surpresa em Minas foi a derrota da ex-presidente Dilma Rousseff na disputa pelo Senado.Perdeu para o jornalista Carlos Viana e Rodrigo Pacheco. As pesquisas, até a data da eleição, davam a ela como favorita absoluta.

No caso de Romeu Zema, que vai disputar o segundo turno com Antônio Anastasia ao governo de Minas, não foi uma grande surpresa.

Neste mesmo espaço, dois dias antes das eleições, fizemos um comentário dizendo que Romeu Zema era uma ameaça no primeiro turno ao governador Fernando Pimentel e no segundo turno  ao senador Antônio Anastasia. Acertamos em cheio,já  que o candidato do partido Novo vai para o segundo turno com o senador tucano.

Alguns figurões do Senado não conseguiram a reeleição: Jucá, Requião, Lindbergh, Malta, entre outros.


Zema ameaça Pimentel e Anastasia

Agora é esperar pela eleição deste domingo.

Na sucessão mineira, o candidato Romeu Zema representa uma ameaça de tirar o governador Fernando Pimentel do segundo turno. A disputa ficaria então entre o tucano Antõnio Anastasia e o candidato do partido Novo.

Se isto ocorrer, Zema, no segundo turno, representaria também uma ameaça ao tucano Anastasia. Poderia faturar a eleição com os votos dos petistas. É imprevisível, portanto, o resultado da eleição para governador de Minas.

Aos tucanos, interessa Pimentel e não o Zema no segundo turno, enfrentando Anastasia.

Neste momento, Antõnio Anastasia está na frente nas pesquisas, vindo em segundo lugar o governador Fernando Pimentel. Romeu Zema, que cresceu nas pesquisas, está em terceiro lugar.

Para o Senado, Rodrigo Pacheco ultrapassou Carlos Viana, com uma diferença de três pontos.

Na sucessão presidencial, Jair Bolsonaro, que não participou do debate por recomendação médica, continua na frente e tudo indica que a eleição será decidida no segundo turno entre Bolsonaro e Haddad.

4 de outubro de 2018

A vitória dos extremos

As pesquisas estão mostrando que Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT, vão decidir a eleição presidencial no segundo turno. A última pesquisa revela um crescimento de 4% para Bossolnaro, que agora tem 31%, enquanto Haddad está estacionado nos 21%.É a vitória dos extremos, do radicalismo. Não é bom para o Pais, que precisa de equilíbrio para resolver os seus graves problemas.

Na sucessão mineira, haverá, provavelmente, segundo turno, entre o tucano Antônio Anastasia e o governador Fernando Pimentel, que tenta a reeleição.

Em relação à disputa pelo Senado, Dilma Rousseff continua na liderança e deve ser eleição. A outra vaga esta sendo disputada pelo jornalista  Carlos Viana, do PHS, deputado federal Rodrigo Pa checo, do DEM, e Dinis Pinheiro, do Solidariedade.

No caso da eleição proporcional de deputado federal e estadual, a renovação não deve ser muito expressiva.  Os políticos tradicionais são mais conhecidos. Consequentemente, terão vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa.