29 de setembro de 2010

O futuro político de Aécio

Qual será o futuro político do ex-governador Aécio Neves? Com a eleição garantida para o Senado, Aécio, provavelmente, não continuará no PSDB onde não teve espaço para disputar a presidência da República. Ele nega que esteja deixando o partido.

O mais provável é que ele se alie a outras forças políticas para a criação de um novo partido. Aécio se idenfica bem com os governadores Eduardo Campos,de Pernambuco, e Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro.

Mantem também boas relações com o ex-ministro Ciro Gomes e ficaria ainda mais fortalecido para criar um novo partido com a reeleição do governador Antônio Anastasia e com a eleição de Itamar Franco para o Senado.

No PSDB, Aécio Neves jamais chegará à presidência da República por causa do grupo de São Paulo. Terá que mudar de legenda ou criar um novo partido, se ainda pensa em concorrer a chefia do governo federal.

27 de setembro de 2010

Abstenção eleitoral preocupa

A cúpula nacional do PT está preocupada com a exigência de documento duplo para votar nas eleições do próximo domingo.

Pela legislação em vigor, não basta a apresentação do título de eleitoral para votar. É necessário mais um documento com foto, que pode ser a carteira de identidade.

O PT já entrou com uma representação no Supremo Tribunal Federal pedido para que o eleitor possa votar com a apresentação de apenas um documento, ou seja, o titulo de eleitor ou carteira de identidade.

Os petistas temem uma grande abstenção caso prevaleça a exigência de documento duplo para votar, o que pode prejudicar a candidata Dilma Rousseff, principalmente no Nordeste onde ela é a grande favorita.

O STF deve se pronunciar antes das eleições de 3 de outubro.

24 de setembro de 2010

Haverá segundo turno na sucessão presidencial?

Houve uma pequena queda da candidata petista Dilma Rousseff. Mas ela ainda ganharia a eleição no primeiro turno, conforme revelam as últimas pesquisas.

Mesmo com as denuncias envolvendo figurões do governo, o candidato tucano José Serra não melhorou o seu desempenho. Está bem abaixo da candidata petista. Ainda assim os tucanos acreditam que a eleição vai ser decida no segundo turno.

O que pode levar a eleição para o segundo turno é um possível crescimento da candidata Marina Silva. E foi ela que mais se beneficiou com as denuncias envolvendo a ex- ministra Erenice Guerra e outros servidores da Casa Civil.

Só que o povão do Bolsa Familia não tem conhecimento da maioria das denuncias contra elementos do governo. E aí é que a candidata Dilma Rousseff leva vantagem pela desinformação do seu eleitorado.

22 de setembro de 2010

A irritação do presidente Lula

O presidente Lula, na televisão, tem dado demonstrações de muita irritação. E não há razão para isso, tendo em vista que a sua candidata à presidência da República, Dilma Rousseff, está bem na frente nas pesquisas em relação ao candidato tucano José Serra.

Lula deveria estar euforico e exultante com a liderança de sua candidata. Mas não está. A sua irritação já é preocupante, a partir do momento em que começa a atacar a imprensa.

Alguém poderá alegar que Lula está irritado por causa das denuncias envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra. Só que a sua irritação começou bem antes das denuncias contra a ex-ministra da Casa Civil.

É possível que essa irritação do presidente Lula seja resultante da perda do poder na medida em que o seu mando presidencial vai se exaurindo.

A partir de janeiro, Lula não terá mais a caneta para fazer nomeações e liberar verbas. Vai se ransformar num cidadão comum, mas, provavelmente, com influência num eventual governo de Dilma Rousseff.

Só a perda do poder pode explicar a irritação do presidente Lula.

19 de setembro de 2010

Eleição pode ser decidida no primeiro turno

Antônio Anastasia leva uma pequena vantagem em relação a Hélio Costa na disputa pelo governo de Minas. Tudo indica que a eleição pode ser decidida no primeiro turno, porque a votação dos demais candidatos é muita pequena.

Consequentemente, Anastasia ou Hélio, pode faturar a eleição no primeiro turno . E será por diferença de votos muito pequena.

Já no plano federal, a candidata petista Dilma Rousseff pode ser eleita no primeiro turno. As pesquisas estão mostrando isso. Nem os escândalos na área do governo foram capazes de tirar voto da candidata do presidente Lula.

Na disputa pelo Senado em Minas, Aécio continua liderando, vindo em segundo lugar Itamar Franco. Mas Fernando Pimentel está crescendo e pode surprender.

15 de setembro de 2010

Governo e oposição radicalizam

Governo e oposição radicalizam a sucessão presidencial. Em Santa Catarina, o presidente Lula disse desejar extirpar o DEM da política nas eleições de outubro.

Já o presidente de honra do DEM, o ex-senador Jorge Bornausen, afirmou que o presidente Lula não deveria ingerir bebida alcoólica antes de falar em comícios.

Por aí se vê que a radicalização política tomou conta da sucessão presidencial, o que não e bom para a democracia em nosso País.

E tudo começou com a quebra ilegal do sigilo fiscal de tucanos e agora surgem denuncias sobre tráfico de influência do filho da chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, com orgãos do governo.

A tendência é uma radicalização ainda mais forte, porque o que está em jogo, na realidade, é o poder.

13 de setembro de 2010

Continuidade ou mudaças?

Anônio Anastasia x Hélio Costa. Um deles será o futuro governador de Minas. Se Anastasia for o vitorioso, haverá continuidade na administração estadual. Mas se governador eleito for Hélio Costa, haverá mudanças profundas.

O PT, por exemplo, pela primeira vez, terá participação na administração estadual, principalmnete na área social a ser comandada pelo vice Patrus Ananias.

As mudanças com Hélio Costa poderão ocorrer até mesmo em outros poderes. A Assembleia Legislativa passaria a ser presida por um representante do PMDB ou do PT. O mais provável é que seja um peemedebista, Antônio Júlio ou Ivair Nogueira.

É que o governador tem influência decisiva na indicação do presidente da Assembleia. Foi sempre assim.

Mas se Anastasia conseguir a reeleição, o presidente da Assembleia ficaria sob o comando do PSDB. Fala-se inclusive no nome do deputado Diniz Pinheiro. Outro postulante seria o deputado Dilzon Melo, do PTB.

Por aí se vê que a sucessão mineira mexe com tudo mundo.

11 de setembro de 2010

A disputa pelo Senado em Minas

Aécio, Itamar e Pimentel são os favoritos na disputa pelas duas vagas do Senado em Minas. O primeiro já tem cadeira garantida, conforme revelam as últimas pesquisas.



Itamar Franco pode ser o ocupante da segunda cadeira, embora o ex-prefeito Fernando Pimentel, na reta final, esteja crescendo.



Num eventual governo de Dilma Rousseff, o ex-governador Aécio Neves não teria dificuldades em manter um bom relacionamento com o novo governo. Tem um estilo conciliador.

Já com Itamar no Senado, Dilma Rousseff teria dificuldades, porque a postura do ex-presidente da República é realmente de candidato de oposição. É brigador.



Uma derrota de Fernando Pimentel o enfraqueceria muito no plano nacional num eventual governo de Dilma Rousseff. Ele é falado para participar do ministério. Mas é da tradição da política brasileira a exclusão no primeiro escalão de governo de candidato derrotado.



Mas ainda assim, Pimentel terá um pepel muito importante num eventual governo de Dilma Rousseff. Ambos conviveram na prisão na época da ditadura. São amigos fraternos.



A decisão final sobre as duas vagas do Senado será do eleitor, no dia 3 de outubro.

10 de setembro de 2010

Sucessão presidencial radicalizada

Por causa da quebra ilegal do sigilo fiscal de tucanos, a sucessão presidencial ficou muito radicalizada e a previsão é de que na reta final da campanha o relacionamento entre governo e oposição vai se agravar ainda mais.



O presidente Lula e a sua candidata Dilma Rousseff falam em baixaria por parte do candidato José Serra, enquanto os tucanos afirmam que uma quadrilha está atuando na Receita Federal para violar o cadastramento fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, a filha e ao genro de José Serra.



Essa radicalização praticamente divide o País, o que não é bom para a democracia. Governo e oposição precisam pensar mais no País. A disputa deve ser civilizada e dentro das normas constitucionais. Mas isso, infelizmente, não está ocorrendo.

8 de setembro de 2010

Lula vai absorver a perda do poder?

Qual será o futuro do presidente Lula depois das eleições? Ele já declarou que se Dilma Rousseff for eleita vai deixar que ela governe o País. Não vai interferir na sua administração. Mas vai sim

Depois deu uma outra declaração afirmando que vai percorrer o País e se encontrar alguma coisa que não pode ser feita no seu governo vai mostrar a Dilma que é preciso resolver o problema.

Mais recentemente, Lula disse que vai trabalhar por uma reforma política abrangente, mesmo sabendo tratar-se de matéria muito polêmica e que depende do Congresso Nacional.

A dúvida que surge em relação ao presidente Lula é se ele realmente está preparado para absorver a perda do poder.

É possível que sim, porque como líder maior do PT e responsável pela provável eleição de Dilma Rousseff, ele vai influir na administração de sua candidata. Mas não terá o mesmo poder que tem agora. Não terá mais a caneta para fazer nomeações e liberar verbas. A caneta estará em outras mãos.

1 de setembro de 2010

Falta de recursos para a campanha

Candidatos às próximas eleições estão reclamando a falta de recursos para a campanha eleitoral. E sem dinheiro, a eleição fica difícil. Os doadores desapareceram. Não querem se expor muito.

Na eleição majoritária de presidente da República e de governadores, há mais recursos, principalmente para candidatos apoiados por governistas.


No caso da presidência da República, segundo o jornal O Globo, a candidata petista Dilma Rousseff arrecadou 70% a mais que o tucano José Serra. Ainda assim,os apoiadores da candidata petista afirmam que o dinheiro está curto.

Em relação aos tucanos, a falta de recursos é mais visível , o que pode ser constatado pela falta de propagada do candidato José Serra em Minas.

A própria legislação tem contribuido para isso pelo rigor estabelecido para as doações.

Para as futuras eleições, tudo indica que haverá mudanças na legislação com o estabelecimento do financiamento público de campanha, que é o desejo da maioria dos partidos políticos.