19 de dezembro de 2018

A posse do presidente Bolsonaro

A previsão é de 250 a 500 mil pessoas na posse do presidente Jair Bonsonaro no próximo dia primeiro.
Apesar de criticado por alguns setores da mídia, Bolsonaro assume o governo com popularidade.Segundo pesquisa do Ibope, 75% da população acreditam no seu governo.

Mas Bolsonaro terá muitas dificuldades pela frente. Antes mesmo de assumir o governo, ele é muito questionado sobre a composição do seu ministério e de seu programa governamental.

Bolsonaro, no entanto, não está dando muita importância às criticas. Resta saber como será o seu posicionamento em relação a certos setores da mídia quando assumir a chefia do governo.Ele já anunciou que haverá mudanças na propaganda da Caixa Econômica Federal, no Banco do Brasil e no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico.

Mas não será só isso. O seu maior desafio é aprovar a reforma da previdência. Ele já declarou que será uma reforma fatiada. Vai depender também do futuro presidente da Câmara dos Deputados e do Senado à aprovação de suas propostas.

A previsão é de um governo tumultuado no inicio de sua administração. Vamos aguardar..

PIMENTEL E ZEMA

O governador que entra, Romeu Zema, e o que sai, Fernando Pimentel, ainda não tiveram uma conversa direta. Cada um está no seu canto. Mas isso não é bom. A eleição já terminou.

VIAGEM

Consta que Fernando Pimentel deve viajar para o exterior depois que deixar o governo. Deve ficar de dois a três meses fora.

ROBERTO BRANT

COM grande experiência na área política e com boa formação técnica, Roberto Brant deverá ser peça importante no governo de Romeu Zema. Ele é irmão do vice-governador Paulo Brant.




10 de dezembro de 2018

Um Natal magro para o servidor público

O governo de Minas divulgou a escala de pagamento dos servidores referente a novembro dividido em duas parcelas. A primeira será quitada nesta quinta-feira no valor máximo de dois mil reais. A outra, no dia 28. A gratificação natalina será definida na sexta-feira, mas já se sabe que ficará para o próximo governo.

Por aí se vê que o servidor do Executivo terá um Natal magro. Já os servidores dos demais Poderes, incluindo os do Ministério Público, estão com seus salários em dia e vão receber a gratificação natalina agora.

A alegação do governo pelo parcelamento do pagamento é a crise econômica, além da queda de arrecadação. Minas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os Estados que estão em situação difícil. Nos   demais não se fala em parcelamento do pagamento. Será má gestão ou a crise atingiu apenas Minas, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Em todos os governos de Minas, o maior atraso -  mais de seis meses - ocorreu no governo de Bias Forte. Ao assumir o o executivo estadual, em 1960,Magalhães Pinto colocou em dia. Apenas no governo de Eduardo Azeredo houve pequenas alterações no pagamento.

Mas a situação se agravou no atual governo, a partir de 2016. O governador eleito, Romeu Zema está prometendo normalizar o pagamento em 2019, sem estabelecer a data. É muito sofrimento para o servidor do Poder Executivo em Minas Gerais.


6 de dezembro de 2018

Assembleia de MG no caminho do consenso

A Assembleia Legislativa de Minas caminha na formação de uma Mesa Diretora eclética, consensual e equilibrada, tendo como presidente o deputado Agostinho Patrus, do PV.

Habilidoso, Agostinho tem sido um aglutinador de forças políticas ao londo de sua carreira como deputado estadual.

 É filho de um ex-presidente da Casa, Agostinho Patrus, que tratava as pessoas como padrinho. Vem, portanto, do berço a sua maneira carinhosa de se relacionar com seus colegas de trabalho.

Depois da presidência, o cargo mais importante dentro da estrutura do Legislativo é o de primeiro secretário, que poderá ser destinado ao deputado André Quintão, do PT. É um parlamentar equilibrado e com bom trânsito junto aos parlamentares.

Estaria também na disputa pela primeira secretaria o deputado Luiz Thadeu, do MDB, com o aval do atual presidente Adalclever Lopes, que tem contribuindo muito na formação de uma Mesa consensual.

A primeira vice-presidência será ocupada pelo deputado Antônio Carlos Arantes, do PSDB, com atuação destacada em defesa de sua região eleitoral e dos produtores rurais.

Os demais cargos, duas vice-presidências e duas secretarias, ainda estão em negociação. A eleição, em chapa única, deverá ocorrer em fevereiro.

4 de dezembro de 2018

Bolsonaro ofusca a eleição de Romeu Zema

Queiram ou não, a vitória de Jair Bolsonaro à presidência da República ofuscou um pouco a eleição do governador Romeu Zema. O foco é Bolsonaro. É ele que está na mídia.

Já o governador eleito de Minas está um pouco tímido. Não está ocupado devidamente o espaço da mídia. O seu secretariado ainda não está constituido, ao contrário do presidente eleito que praticamente formou a sua equipe de governo.

Bolsonaro e Zema terão muitas dificuldades pela frente. O novo presidente fala-se em promover o desmonte dos governistas petistas. Não será fácil a curto prazo.

Já o governador eleito de Minas terá que ser muito criativo para resolver os graves problmeas do Estado. Terá que promover o ajuste fiscal e colocar em dia o pagamento do funcionalismo.

Neste inicio de governo, não terá problema político, porque, ninguém tem dúvida de que terá uma ampla maioria para aprovar as suas propostas na Assembleia. Mas terá que conversar muito e ceder alguma coisa. Já se sabe que as suas promessas de campanha dificilmente serão cumprida por falta de grana. O Estado, lamentavelmente, está falido.


28 de novembro de 2018

Acordão em Minas

Nos bastidores, fala-se num acordão partidário em torno do governador eleito Romeu Zema. É para resolver os graves problemas de Minas.

´´E possível que esse acordão se concretize informalmente para evitar desgaste na identidade desses partidos.

O acordão começa com a eleição do deputado Agostinho Patrus para presidente da Assembleia Legislativa. Seria uma Mesa consensual, com a participação dos principais partidos.

Com o acordão, o governador eleito Romeu Zema não teria qualquer problema para aprovar as suas propostas pela Assembleia Legislativa. Nem o PT, com uma bancada de 10 deputados,  faria uma oposição sistemática, mesmo porque no segundo turno os petistas votaram no governador eleito.

O PSDB, que perdeu a eleição, já decidiu que não fará oposição ao novo governo. O MDB deverá ter o mesmo posicionamento.

O difícil, portanto, é saber quem fará oposição ao governador eleito Romeu Zema na Assembleia Legislativa. Pelo menos, um parlamentar, com certeza, fará oposição: o deputado Sargento Rodrigues, do PDT.

25 de novembro de 2018

Bolsonaro pressionado

Com o Pais precisando de consertos, o presidente eleito Jair Bolsonaro, gradativamente, vai constituindo o seu ministério. Mas sofre pressão de sua base de sustentação política no Congresso Nacional. E é até natural que isso ocorra. Foi sempre assim e em todos os governos. Ninguém quer ficar fora do Poder. Pragmático, o politico quer sempre aumentar o seu espaço no governo.

Só que o presidente eleito não pode fugir de suas promessas de campanha. Um outro detalhe: tem de fazer as reformas ainda sob o impacto da eleição. Se deixar para depois, nada feito.

Além dos problemas políticos, o presidente Jair Bolsonaro tem de cuidar de sua saúde.A cirurgia programada para 12 de dezembro ficou para janeiro, ou seja, depois de sua posse. Ele ainda tem uma infecção e os médicos decidiram'\não fazer agora a retirada de bolsa colostomia. É muito sofrimento.

22 de novembro de 2018

Mudanças de palanque

Só depois da posse do presidente da República e dos governadores é que se poderá dizer se as promessas de campanha serão efetivamente concretizadas. Por enquanto, é apenas discurso de palanque.

Mas não será fácil transformar o discurso de campanha em medidas concretas. Os obstáculos serão enormes. Não dependem apenas dos governantes. Algumas delas terão que ser aprovadas pelo Legislativo, como é o caso da reforma da Previdência.

É possível também que algumas medidas  sejam questionadas perante o Judiciário.

O problema maior é o ajuste fiscal. Alguns Estados como o de Minas Gerais terão que fazer profundas mudanças para o acerto de contas. Minas, lamentavelmente, é o Estado em pior situação. É o que gasta mais com a folha de pessoal. E vejam bem: há muito tempo que não há reajuste salarial para os servidores do Executivo.

O governador eleito Romeu Zema, por isso mesmo,  terá muitas dificuldades em sanear as finanças do Estado. É um empresário bem sucedido. Mas só isso não basta, porque a administração pública tem outras implicações. Terá que ser muito criativo para resolver os graves problemas do Estado. É o que esperamos dele.

14 de novembro de 2018

Bolsonaro terá problemas no Congresso Nacional

Esperava-se uma acomodação com o término da eleição e a consequente vitoria de Jair Bolsonaro como presidente da República.

Mas o que se nota é a radicalização. O PT não se conforma com a derrota e o presidente eleito coloca em debate assuntos polêmicos. Fala-se em endurecimento com a indicação de Moro para o Ministério da Justiça.

O todo poderoso Paulo Guedes, que será o responsável pelo ministério da Econômica, está falando demais e até discordando em alguns temas com o presidente eleito Jair Bolsonaro.

A previsão é mais radicalização com a posse do novo presidente Jair Bolsonaro em janeiro. O aumento salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal mostra claramente que o presidente eleito terá problemas no Congresso Nacional.

A reforma da Previdência Social ficará para o ano que vem. Não há clima para a sua aprovação este ano. Não há sintonia entre o futuro governo e o Congresso Nacional.

 Não vai ser fácil aprovar as suas propostas, principalmente as mais polêmicas. O aumento para os ministros do STF ainda depende de sanção do presidente Michel Temer.  Bolsonaro disse que se estivesse na presidência veteria o aumento.Vamos aguardar.

6 de novembro de 2018

Zema terá ampla maioria na Assembleia


O governador eleito Romeu Zema deverá ter ampla maioria na Assembleia Legislativa. A bancada do PSDB do candidato derrotado Antônio Anastasia já decidiu que não fará oposição ao governo.

O PT, que ajudou Zema a se eleger no segundo turno, não vai criar dificuldades ao novo governo. Há quem diga.mesmo que o governador eleito poderá até aproveitar alguns auxiliares do governador Fernando Pimentel. Em outras palavras: o PT não ficará totalmente fora do governo estadual.

Os demais partidos,pragmaticamente, vão apoiar o governador eleito RomeuZema.O difícil é saber quem ficará na oposição.

O que poderá dificultar um pouco o governador eleito são as suas propostas que terão de ser aprovadas pela Assembleia Legislativa. Nenhum deputado vota favoravelmente ao governo perdendo voto.

Outro assunto é a eleição da Mesa da Assembleia Legislativa Se interferir abertamente  na indicação do presidente, perde a e
leição. Aureliano perdeu  indicando Dênio Moreira. O eleito, sem o respaldo do Palácio da Liberdade, foi João Ferraz.

O governador eleito, portanto, terá que ter muita habilidade política para resolver todos esses problemas.

PATRUS

O deputado Agostinho Patrus, do PV, surge como forte candidato à presidência da Assembleia Legislativa.
Depois da presidência, o cargo mais importante é o de primeiro secretario, que está sendo reivindicado pela bancada do PT. O nome indicado pode ser o deputado Virgílio Guimarães.

MODELO FEDERAL

Tudo indica que o governador eleito Romeu Zema vai adotar em Minas o modelo de administração do governo do presidente Jair Bolsonaro.

PAGAMENTO

O Estado ainda não divulgou a escala de pagamento do funcionalismo referente a outubro. É muito sofrimento para o servidor público.

KALIL

O senador eleito Carlos Viana deverá apoiar a reeleição do prefeito Alexandre Kalil. Com isso, ele vai retribuir o apoio que recebeu de Kalil para sua eleição.

31 de outubro de 2018

Moro com amplos poderes na Justiça

O juiz Sérgio Moro aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça. Ele disse a sua presença no governo é para consolidar os avanços no combate à corrupção no |País. Desde já Moro se afasta da Lava Jato, deixando assim de concluir outros processos envolvendo o ex-presidente Lula. Ele terá amplos poderes no Ministério da Justiça

Os petistas, obviamente, não gostaram na indicação de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça, que ganha agora mais força no governo de Jair Bolsonaro.  Mas nos meios jurídicos, a indicação de Moro foi bem recebida.

Na terça-feira Bolsonaro vai a Brasília onde se encontra com os chefes dos poderes Legislativo e Judiciário. Vai se encontrar também com o presidente Temer na quarta-feira, retornando em seguida ao Rio de Janeiro.

PAGAMENTO

O governador eleito de Minas Gerais, Roméu Zema, garantiu que nenhum auxiliar de seu governo
 (ele próprio e o secretariado) receberá seus salários enquanto não for normalizado o pagamento do funcionalismo.

Ele fez uma previsão de que a normalização do pagamento só ocorrerá daqui a dois anos. Resta saber se a sua equipe de governo ficará dois anos sem receber seus salários. Sinceramente, não acreditamos que isso ocorrerá. Alguns deles, provavelmente, não vão depender de  seus salários para a sua sobrevivência. O próprio governador  é um deles.L

Por causa da crise financeira, o pagamento do funcionalismo do Executivo  está sendo quitado parceladamente, o mesmo não ocorre no Ministério Público, no Judiciário e no Legislativo. É um tratamento desigual, tendo em vista que o dinheiro sai do Executivo.

POSIÇÃO DO PSDB

A bancada do PSDB já decidiu que não fará oposição ao governador eleito Roméu Zema na Assembleia Legislativa. Vai adotar uma linha de independência, o que significa apoiar as propostas do novo governo naquilo que for de interesse de Minas. Consequentemente, Zema vai formar uma ampla maioria no Legislativ. Já era esperado

28 de outubro de 2018

Bolsonaro terá que ceder para governar

Numa acirrada campanha eleitoral em que os extremos se defrontaram dividindo o País, Jair Bolsonaro, do PSL. foi o vitorioso. Ele é o novo presidente da República para cumprir um mandato de quatro anos, derrotando o petista Fernando Haddad.

Mas terá que negociar politicamente, porque ninguém consegue governar o País  sem o apoio do Congresso Nacional. Jânio Quadros e Fernando Collor cairam por falta de apoio político, o mesmo ocorreu com o afastamento de Dilma Rousseff.

Bolsonaro ainda não tem maioria no Congresso Nacional para aprovar as suas propostas. Mas no início não terá problema em formar uma grande maioria. As adesões virão naturalmente dentro de um pragmatismo parlamentar.

Sobre as reformas - previdenciária, política, tributária, principalmente - elas terão que ser feitas ainda sob o impacto do resultado da eleição. Se deixar para depois, elas cairão no esquecimento.

Os grandes derrotados foram o PT e o PSDB. A polarização deixou de existir entre os dois partidos. Na campanha de Fernando Haddad não deu certo "Lula livre". O tucano Geraldo Alckmin também não emplacou. Representava o velho.

No caso da sucessão mineira, a polarização entre PT e PSDB também deixou de existir. Romeu Zema, eleito governador, representou o Novo. Terá muitas dificuldades em comandar um Estado deficitário. Não tem, por enquanto, maioria na Assembleia Legislativa para aprovar as suas propostas. Terá que mudar o seu discurso através de uma negociação. É só esperar.

Um País dividido

As eleições deste  domingo mostram um País dividido nos extremos. Qualquer que seja o vencedor - Jair Bolsonaro ou Fernando Haddad- haverá uma negociação partidária. Nenhum dos dois terá maioria no Congresso Nacional  para aprovar as suas propostas.

O difícil é encontrar um bombeiro para apagar o incêndio provocado por Bolsonaro e Hadadd. As feridas da campanha eleitoral dificilmente serão cicatrizadas. A radicalização política,infelizmente, foi a tônica dessa campanha.

A impressão que fica é que os candidatos não pensam no Pais.O prioritário é o Poder. O povo é que se dane.Infelizmente.

23 de outubro de 2018

Blocos de adesão na Assembleia Legislativa

Com a eleição do novo governador de Minas - Roméu Zema ou Antônio Anastasia - vão ser criados na Assembleia Legislativa  os chamados "blocos independentes". Na realidade, são "blocos de adesão" ao governo. Ninguém quer ficar longe ou fora do Poder. Foi sempre assim..

No governo de Hélio Garcia, houve um caso curioso. Foi formado um bloco denominado "bloco da virada", constituido por alguns suplentes. O objetivo era conseguir mais espaço no Executivo. Hélio Garcia reagiu dissolvendo o  bloco ao exonerar os secretários deputados que voltaram ao Legislativo para afastar os suplentes.

No inicio do governo de Fernando Pimentel, foi formado também o "bloco independente", que se transformou num movimento de apoio político ao Executivo na Assembleia Legislativa. Pimentel era minoritário com uma bancada do PT de oito deputados. Com a adesão dos "independentes", ele se tornou majoritário.

Em caso de vitória de Roméu Zema para o governo de Minas, ele terá de formar uma maioria na Casa para aprovar as suas propostas. No primeiro momento, ele não teria essa maioria. Mas não terá problema porque vão surgir os chamados "blocos independentes", para lhe dar uma ampla maioria. É só esperar.


20 de outubro de 2018

O futuro presidente da Assembleia Legislativa

Entre os 77 deputados estaduais eleitos, já se fala numa articulação para a eleição da futura Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Os cargos mais importantes: presidência e primeiro secretário dos sete que compõem a Executiva.

O governador a ser eleito no próximo dia 28 - Romeu Zema ou Antônio Anastia - tem influência quase decisiva na indicação do presidente da Casa. Foi sempre assim.

Se o eleito for Romeu Zema, o presidente não será o mesmo se Anastasia ganhar a eleição. Só que o candidato do PSL elegeu apenas seis deputados. Consequentemente, terá que formar uma uma grande base para eleger o futuro presidente da AL. Mas ninguém tem dúvida de que o futuro presidente do Legislativo será um aliado do governador eleito.

A renovação na Assembleia foi de 40,25% e dos 64 atuais deputados 46 foram reeleitos. O PMB foi que mais perdeu. Tinha uma bancada de 14 e elegeu apenas 7. Já o PT passou de oito para 10 deputados.

Outro detalhe: oito nove partidos terão representação no Legislativo. Agora são 28 legendas.

A especulação em torno do futuro presidente da Assembleia Legislativa gira em torno de alguns nomes como: Sávio Souza Cruz, do MDB; Arlen Santiago, do PTB; Hely Tarquínio e Agostinho Patrus, do PV, entrou outros. Mas ainda é muito cedo para se falar na eleição da Mesa. Uma coisa é certa: será uma Mesa eclética, com a participação dos principais partidos.

O deputado estadual mais votado, Mauro Tramonte, com 515.390  votos, do PRB, não pesa na eleição da Mesa. Tudo depende de um entendimento bem articulado pelo governador e pelas bancadas dos diversos partidos.

19 de outubro de 2018

Bolsonaro e Zema com ampla maioria

As pesquisas mostram Jair Bolsonaro com ampla maioria em relação a seu adversário Fernando Haddad: 18 pontos na frente,  o que representaria uma diferença de quase 20 milhões de votos, segundo afirmam alguns analistas políticos.

Faltando poucos dias para a realização da eleição no segundo turno (no próximo dia 28), não vai ser fácil o candidato petista tirar essa diferença. Não é impossível também.

Dilma Rousseff esteve sempre na frente nas pesquisas como candidato ao Senado e acabou perdendo a eleição. Foi realmente a grande surpresa.

No caso da sucessão mineira, Romeu Zema saiu na frente na disputa com Antônio Anastasia. Perdeu um pouco o fôlego, mas tem uma ampla maioria. É o favorito na disputa pelo governo de  Minas..

15 de outubro de 2018

Estão apelando

Na campanha eleitoral no segundo turno para a presidência da República é muito xingatório entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Estão apelando.

 Haddad já está escondendo Lula e Dilma. Bolsonaro, por sua vez, não quer participar de debate.O que o povo deseja é uma proposta concreta de cada um dos candidatos. Mas isso, infelizmente, não está acontecendo. Acusações de ambos os lados não deveriam fazer parte da propaganda eleitoral.

No caso da sucessão mineira, a campanha é mais civilizada. Antônio Anastasia e Romeu Zema preferem outro caminho. Cada um está apresentando a sua proposta. O julgamento final será do eleitoral, no próximo dia 28.

Os grandes partidos como é o caso do PSDB e PMDB preferiram a neutralidade no segundo turno para a presidência da República. Esses partidos teriam pouca influência se posicionasse a favor de determinado candidato. O eleitor já tem a sua posição formada.

10 de outubro de 2018

Anastasia agora corre risco

O senador Antônio Anastasia corre o risco de perder a eleição para Roméu  Zema na disputa pelo governo de Minas.

Antes da eleição no primeiro turno, já havíamos comentado que o crescimento de Zema poderia tirar do segundo turno o governador Fernando Pimentel e ameaçaria o senador tucano Antônio Anastasia.

A nossa previsão está agora sendo confirmada com a surpreendente votação do candidato do Novo. Anastasia já declarou que se preparou para a eleição nos dois turnos.

O seu maior problema agora é motivar o seu eleitorado e as principais lideranças do seu partido. Já se sabe que os parlamentares eleitos, provavelmente, não terão o mesmo desempenho da campanha. Muitos já estão descansando em alguma praia. Foi sempre assim.

Já o Romeu é todo entusiasmo, assim como toda a sua equipe de campanha. Não vai ser fácil, portando, Anastasia superar os votos de frente do candidato Romeu Zema. O eleitorado está ansioso por mudanças, o que deverá ocorrer na disputa presidencial entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.

É esperar o próximo dia 28, quando será realizada a eleição no segundo turno.

7 de outubro de 2018

A grande surpresa: fora Dilma

Nas eleições deste domingo, a grande surpresa em Minas foi a derrota da ex-presidente Dilma Rousseff na disputa pelo Senado.Perdeu para o jornalista Carlos Viana e Rodrigo Pacheco. As pesquisas, até a data da eleição, davam a ela como favorita absoluta.

No caso de Romeu Zema, que vai disputar o segundo turno com Antônio Anastasia ao governo de Minas, não foi uma grande surpresa.

Neste mesmo espaço, dois dias antes das eleições, fizemos um comentário dizendo que Romeu Zema era uma ameaça no primeiro turno ao governador Fernando Pimentel e no segundo turno  ao senador Antônio Anastasia. Acertamos em cheio,já  que o candidato do partido Novo vai para o segundo turno com o senador tucano.

Alguns figurões do Senado não conseguiram a reeleição: Jucá, Requião, Lindbergh, Malta, entre outros.


Zema ameaça Pimentel e Anastasia

Agora é esperar pela eleição deste domingo.

Na sucessão mineira, o candidato Romeu Zema representa uma ameaça de tirar o governador Fernando Pimentel do segundo turno. A disputa ficaria então entre o tucano Antõnio Anastasia e o candidato do partido Novo.

Se isto ocorrer, Zema, no segundo turno, representaria também uma ameaça ao tucano Anastasia. Poderia faturar a eleição com os votos dos petistas. É imprevisível, portanto, o resultado da eleição para governador de Minas.

Aos tucanos, interessa Pimentel e não o Zema no segundo turno, enfrentando Anastasia.

Neste momento, Antõnio Anastasia está na frente nas pesquisas, vindo em segundo lugar o governador Fernando Pimentel. Romeu Zema, que cresceu nas pesquisas, está em terceiro lugar.

Para o Senado, Rodrigo Pacheco ultrapassou Carlos Viana, com uma diferença de três pontos.

Na sucessão presidencial, Jair Bolsonaro, que não participou do debate por recomendação médica, continua na frente e tudo indica que a eleição será decidida no segundo turno entre Bolsonaro e Haddad.

4 de outubro de 2018

A vitória dos extremos

As pesquisas estão mostrando que Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT, vão decidir a eleição presidencial no segundo turno. A última pesquisa revela um crescimento de 4% para Bossolnaro, que agora tem 31%, enquanto Haddad está estacionado nos 21%.É a vitória dos extremos, do radicalismo. Não é bom para o Pais, que precisa de equilíbrio para resolver os seus graves problemas.

Na sucessão mineira, haverá, provavelmente, segundo turno, entre o tucano Antônio Anastasia e o governador Fernando Pimentel, que tenta a reeleição.

Em relação à disputa pelo Senado, Dilma Rousseff continua na liderança e deve ser eleição. A outra vaga esta sendo disputada pelo jornalista  Carlos Viana, do PHS, deputado federal Rodrigo Pa checo, do DEM, e Dinis Pinheiro, do Solidariedade.

No caso da eleição proporcional de deputado federal e estadual, a renovação não deve ser muito expressiva.  Os políticos tradicionais são mais conhecidos. Consequentemente, terão vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa.

24 de setembro de 2018

Eleição vai para o segundo turno

Tudo indica que a eleição presidencial irá para o segundo turno entre Jair Bolsonaro, do PSL, e o petista Fernando Haddad.

O problema do Bolsonaro é o seu alto indice de rejeição. As pesquisas estão mostrando um empate técnico entre os dois candidatos.

Resta saber para onde iriam os votos dos demais candidatos.Os de Geraldo Alckmin, provavelmente, iriam para Bolsonaro. Já os eleitores de Ciro Gomes estão divididos, enquanto os de Marina da Silva têm uma tendência para apoiar o candidato Fernando Haddad. O fato é que a eleição ainda está indefinida.

No caso da sucessão mineira, Antônio Anastasia está bem na frente do governador Fernando Pimentel, que tenta a reeleição. A eleição, provavelmente, será decidida no segundo turno, já com os dois senadores e parlamentares federais e estaduais eleitos. Será, portanto, uma nova eleição.

20 de setembro de 2018

Bolsonaro x Haddad

Pelas pesquisas, vão para o segundo turno Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT, na disputa pela presidência da República. Se isso ocorrer, os dois estão empatados tecnicamente, segundo as mesmas pesquisas.

O que pode tirar Haddad do segundo turno é Ciro Gomes, do PDT.  O tucano Geraldo Alckmin não decolou e os seus eleitores estão indo para o lado de Bolsonaro.

É pouco provável que a eleição seja decidida no primeiro turno, o que daria a vitoria a Bolsonaro. Mas no segundo turno, Haddad ameaça Bolsonaro.

No caso de Minas Gerais, Antônio Anastasia estão bem na frente do governador Fernando Pimentel, que tenta a reeleição. O maior problema de Pimentel é o seu alto índice de rejeição: 45%.

17 de setembro de 2018

A radicalização está nos extremos

A última pesquisa mostra Jair Bolsonaro na liderança com 26% como candidato à presidência da Republica. Empatados estão Ciro Gomes e Fernando Haddad, com 13%. O ex-governador Geraldo Alckmin com 9%.

Até a eleição, em 7 outubro, o quadro deve mudar, mas se a eleição for decidida no segundo turno Bolsonaro estará lá.

O que observa, neste momento, é uma radicalização dos extremos entre Bolsonaro e e Haddad., o que não é bom para o País.

A candidata Marina caiu nas pesquisas. Não deve ir para o segundo turno.

Na disputa pelo governo de Minas, Antônio Anastasia está bem na frente do governador Fernando Pimentel, do PT, que tenta a reeleição.

7 de setembro de 2018

Atentado contamina o processo eleitoral

O atentado ocorrido em Juiz de Fora ao candidato Jair Bolsonaro, do PSL, contamina o processo eleitoral brasileiro. O ódio não pode sobrepor a uma eleição democrática, qualquer que seja o candidato. A facada não atingiu apenas o Bolsonaro, mas, sim. a todo o processo eleitoral demócratico.


Cabe agora a Polícia Federal investigar esse crime, que deve ser condenado por todos os brasileiros. Infelizmente, a radicalização política coloca em risco a própria democracia, ainda mais que o candidato Jair Bolsonaro é o lider nas pesquisas sem Luna na disputa. Ainda bem que todos os demais presidenciáveis condenado o atentado ocorrido em Juiz de Fora.

5 de setembro de 2018

Lula segura Haddad para ficar na mídia

O ex-presidente Lula está protelando o anuncio de Fernando Haddad como seu substituto na disputa pela presidência da República para ficar na mídia. E ele tem suas razões. Se anunciasse nesta última segunda-feira que o seu substituto seria o ex-prefeito de São Paulo, ele sairia da mídia. Não seria mais notícia. Seria simplesmente um prisioneiro condenado.

Aliás, nenhum líder popular gosta de transferir ou delegar poderes a um seu aliado. Ele quer sempre se manter como líder, aquele que comanda e decide. Foi sempre assim. Lula não seria exceção.

Por isso mesmo, é natural que o ex-presidente tenha protelando o anuncio da indicação do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Só que o TSE decidiu estabelecer um prazo de10 dias para que seja indicado o substituto de Lula. E esse prazo termina na próxima terça-feira. Tudo indica que Fernando Haddad será anunciado na próxima segunda-feira.

Mas Lula insisti em manter sua candidatura ao entrar com recursos no STF e perante a ONU para que possa entrar na disputa. Dificilmente, terá êxito. Como relator, o ministro Edson Faachin negou o recurso em que o PT pedia a anulação da inelegibilidade do ex-presidente.

PESQUISA

Pela pesquisa do IBOPE, Jair Bolsonaro, do PSL, está na frente com 22%, vindo em segundo lugar  Marina Silva ( Rede) e Ciro Gomes (PDT) 12%, e Geraldo Alckmin (PSDB), co  9%. Sem Lula na disputa, o seu substituto, Fernando Haddad, (PT) tem apenas 6%.

MARCO AURÉLIO

Preso e depois absolvido, Marco Aurélio Carone é candidato a deputado estadual pelo PSOL. Ele é filho do ex-prefeito de Belo Horizonte, Jorge Carone. Teve dois irmãos políticos já falecidos: Jorge Orlando Carone, como deputado estadual, e Antônio Carlos Carone como vereador em BH. Marco Aurélio, que é cristão, promete, se eleito, adotar uma linha de absoluta independência na Assembleia Legislativa.


4 de setembro de 2018

Lula insiste em ser candidato

Com base na Lei da Ficha Limpa, o TSE tirou Lula da disputa presidencial ao rejeitar o registro de sua candidatura à presidência da Republica. A decisão, por 6 x 1, não aceitou a recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU para que Lula pudesse ser candidato.

Mas Lula insiste com sua candidatura e vai entrar com dois recursos perante o Supremo Tribunal Federal na tentativa de conseguir o registro como candidato. Vai pedir também um posicionamento da ONU em relação à decisão do TSE.

O relator, ministro Luis Roberto Barroso,como se sabe,  sustentou que a decisão do Comitê não tem efeito jurídico por ter sido um ato administrativo. Barroso, em sua voto, deu um prazo de 10 dias para que outro nome seja o substituto de Luna na corrida presidencial. Deve ser o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Apenas o ministro Edson Fachin votou pelo registro do candidato petista. Na sua avaliação, o TSE deveria levar em conta a decisão do Comitê de Direitos \Humanos da ONU.

A decisão do TSE ainda proibe o uso de propaganda eleitoral de Lula no horário controlado pela Justiça Eleitoral.

Quem sai ganhando com a decisão do TSE é o candidato Jair Bolsonaro, do PSL,que sem Luna na disputa, ele liderava na disputa presidencial. Mas ainda é cedo para saber as consequências da disputa presidencial sem Luna,

27 de agosto de 2018

O cenário político é de irracionalidade



Difícil fazer uma analise racional dentro de um cenário político de irracionalidade. A todo momento surge um fato novo fora dos padrões da racionalidade. As pesquisas estão mostrando isso.

Apenas um exemplo: o ex-presidente Lula, condenado e preso, está liderando as pesquisas como candidato à presidência da República. Ou o eleitor de Lula não confia na justiça que o condenou ou  a pesquisa é manipulada.

Segundo os especialistas, Lula é inelegível pelo fato de ter sido condenado em segunda instância, conforme estabelece a legislação.

O fato é que o eleitor está perplexo dentro desse quadro de irracionalidade, inclusive este colunista





23 de agosto de 2018

Lacerda ainda não se posicionou

Fora da disputa, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, deverá apoiar o senador Antônio Anastasia ao governo de Minas. É o que admitem lideranças tucanas. Lacerda e Anastasia são amigos fraternos. Mas ele ainda não se posicionou.

Com a sua desistência de concorrer ao governo do Estado, Márcio Lacerda nãoficará fora do processo sucessório.Só não admite falar numa composição com o PT. Mesmo sem partido, já que pediu a sua desfiliação do PSB, o ex-prefeito ainda tem muita força eleitoral, principalmente em Belo Horizonte.

Situação complicada é a do MDB, que sustentava a candidatura de Márcio Lacerda, tendo como vice o presidente da Assembleia Legislastiva, deputado Adalclever Lopes. O partido, muito dividido, não tem uma posição muito clara. O partido está para decidir quem será o substituto de Márcio Lacerda. O mais cotado é o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes.

Há quem diga também que uma parte da legenda pode apoiar Anastasia e o outro grupo marchar com o governador Fernando Pimentel.  Em política, tudo é possível quando está em jogo o p oder.


21 de agosto de 2018

Promessas, acusações e impugnações

No debate pela televisão entre candidatos às eleições majoritárias de presidente da República e de governadores, a observação do eleitor consciente, provavelmente, é uma só: promessas, acusações e denuncias.

É o mesmo discurso a cada eleição. Não houve uma evolução político-partidária. O eleitor sim. Parece está mais atento aos problemas brasileiros. Está sentido na própria carne os efeitos da crise econômica, com desemprego e outras coisas mais.

A impressão dominante hoje é de que pouca coisa vai mudar. É possível até que nada mude.. Isso não é bom para a democracia. O  que está aparecendo de novo hoje  na política já nasce velho.

Dentro desse cenário assustador, a abstenção deve crescer mesmo com o voto obrigatório. Em paises mais evoluidos, o voto é facultativo. Portanto, há necessidade de uma profunda reforma política. Só assim o País terá condições de superar as atuais dificuldades.

LACERDA

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, decidiu não disputar o governo de Minas. Ele acusou a velha política de impedir a sua candidatura e pediu a sua desfiliação do PSB. Lacerda acusou a cúpula nacional do seu partido e o PT. A tendência é Lacerda é apoiar o tucano Antônio Anastasia. São amigos fraternos. Não houve nenhuma surpresa na decisão do ex-prefeito, a partir do momento em que a direção nacional do PSB decidiu vetar a sua candidatura. Em política, é muito comum a traição e Lacerda foi traido.

11 de agosto de 2018

Lacerda joga no escuro

As definições partidárias estão próximas, já que o prazo para registro de candidatos termina no  dia 15, próxima quarta-feira. Até lá muita coisa poderá ocorrer, como mudanças  de candidatos.

No caso de Minas Gerais, o que chama mais atenção é a possível candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda,  ao governo do Estado.

A direção nacional do PSB vetou a sua candidatura, mas ele espera que o seu caso seja decidido favoravelmente pela Justiça.

É um forte candidato, tendo como vice o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes, do MDB. Lacerda tem o apoio de outros partidos. Mas ainda é uma candidatura jogada no escuro, já que não tem o aval da direção nacional do PSB. É esperar o que ocorrerá até a próxima quarta-feira.

Na sucessão presidencial, o PT insiste no candidato Lula, mesmo sabendo que ele é inelegível por ter sido condenado em segunda instância e está preso. O candidato petista deve ser mesmo o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad . Os demais partidos já definiram os seus candidatos.

SALÁRIOS

Mesmo com a crise financeira do País, o Supremo Tribunal Federal decidiu aumentar os salários dos seus ministros. O reajuste terá efeito cascata, já que beneficia os magistrados, membros do Ministério Publico, parlamentares. Um absurdo. E quem vai pagar esse abusivo reajuste é o contribuinte.

LACERDA

Se não conseguir viabilizar a sua candidatura ao governo de Minas, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, deverá apoiar o tucano Antônio Anastasia. Eles são amigos fraternos.

ESTADUAL

O deputado federal Luiz Fernando não deverá disputar a reeleição. Ele será candidato a deputado estadual.





6 de agosto de 2018

Sucessão mineira ainda sem definição

O PT, em convenção, decidiu pela reeleição do governador Fernando Pimentel. Mas ainda falta indicar o vice, que seria destinada ao  do MDB ou então aprovar o nome da deputada Jô Moraes, do PC do B. Corre a informação de que Dilma Rousseff vetou uma coligação com os peemedebistas.


Por causa do veto,o MDB fez um acordo entre as partes conflitantes para apoiar o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Só que o PSB nacional cassou a candidatura do ex-prefeito. Há quem diga que a cúpula do PSB  pode voltar atrás, permitindo assim a candidatura de Márcio Lacerda.

Já o PP chegou a apostar em  Pacheco, mas ele teria desistiu da disputa. Se isso ocorrer, ele deve apoiar Anastasia. Aparentemente, a situação mais tranquila é a do PSDB, que vai com o senador Antônio Anastasia como candidato ao governo do Estado. Aécio Neves será candidato a deputado federal..

Por aí se vê que a sucessão mineira continua muito complicada e indefinida..

1 de agosto de 2018

Anastasia, Pacheco e Lacerda, uma possível união

O acordo entre o PT e o PSB, em nível nacional, afastou o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda,  da disputa pelo governo de Minas. E quem se beneficiou com isso foi o tucano Antônio Anastasia, que poderá ter o apoio do ex-prefeito de BH, juntamente com o deputado federal Rodrigo Pacheco.

Se o acordo entre o PT e o PSB foi bom em nível nacional, o mesmo não se poderá dizer em relação à Minas Gerais. É que Márcio Lacerda praticamente havia acertado um acordo com o MDB para concorrer ao governo do Estado.

O MDB de Minas, agora, não  tem outra alternativa senão coligar-se com o PT na eleição proporcional e majoritária, sem ter cabeça de chapa ao governo do Estado. Na opinião de um parlamentar do MDB, foi um golpe contra a legenda.

Neste final de semana, ainda deverá acontecer muita surpresa em termos partidários. Só voltaremos a comentar o assunto, a partir de segunda-feira.

31 de julho de 2018

Anastasia fortalecido

O deputado federal Rodrigo Pacheco não  deve disputar o governo de Minas e vai apoiar o senador Antônio Anastasia como candidato ao governo do Estado. Ele disputaria o Senado, fortalecendo assim o candidato tucano à sucessão do governador Fernando.

O senador Aécio Neves não deverá disputar a reeleição. É candidato a deputado federal.

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB, é outro postulante ao governo do Estado. Ele vem mantendo conversações com o MDB, que provavelmente não terá candidato ao governo de Minas.

O outro candidato é o governador Fernando Pimentel, do PT, que tenta a reeleição. Ele ainda espera ter o apoio MDB, que provavelmente não terá candidatura própria.

Já o vice-governador de Minas, Antônio Andrade, afastado da presidência do MDB, deve concorrer à Câmara dos Deputados.

AMPLOS PODERES

A Comissão Provisória do MDB, presidida pelo deputado federal Saraiva Felipe, terá amplos poderes para fazer coligações com outras legendas. Consequentemente, o partido não fará convenção para a indicação de seus candidatos. Caberá à Comissão Provisória, que se reunirá sábado, dia 4, a partir das 9h,a missão de aprovar as coligações.


29 de julho de 2018

Anastasia, Pimentel e Lacerda

Neste momento, temos três postulantes fortes como candidatos ao governo de Minas: o senador Antônio Anastasia, o governador Fernando Pimentel e o ex-prefeito de Belo Horiznte, Marcio Lacerda.

Poderiamos citar ainda o deputado federal Rodrigo Pacheco. Mas a sua candidatura ainda não decolou. A tendência é ele compor com o candidato tucano Antônio Anastasia.

O MDB, muito fragmentado, está conversando com o PSB de Márcio Lacerda. Mas neste momento, o partido joga com o nome do deputado Adalclever Lopes, presidente da Assembleia Legislativa.  O presidente da Al seria o cabeça de chapa, tendo como vice Marcio Lacerda, e vice .versa.Oficialmente, nada existe. É especulação, dentro de um quadro sucessório muito complicado.

O PSDB, em sua convenção, oficializou o nome do senador Antõnio Anastasia como candidato ao governo de Minas, tendo como vice o deputado Marcos Montes.

O senador Aécio Neves não participou da convenção e nos próximos dias vai decidir se disputa a reeleição ou se concorre à Câmara dos Deputados.. Tudo indica que será candidato a deputado federal..

25 de julho de 2018

Josué Alencar fora da disputa

Para alguns tucanos, o encontro entre o presidenciável Geraldo Alckmin e o empresário Josué Alencar foi positivo para o ex-governador de São Paulo.

A recusa de Josué de ser o vice de Alckmin, por outro lado, inviabiliza uma possível composição política com o governador de Minas, Fernando Pimentel, e com a direção nacional do PT.

 Consequentemente, Josué Alencar, que foi uma indicação do empresariado de São Paulo para ser o vice de Geraldo Alckmin, não disputará qualquer cargo majoritário nas próximas eleições, na avaliação dos tucanos.E é possível que isso ocorra.

MARCIO LACERDA

O PSB de Minas continua em crise. O ex-prefeito Márcio Lacerda não se entende com o deputado Júlio Delgado. O primeiro é postulante ao governo de Minas, mas pode ser o vice de Ciro Gomes. Já Júlio Delgado é contra candidatura própria ao governo do Estado. Quer compor com outros partidos.

MDB

Também está em crise o MDB mineiro com o afastamento do então presidente Antônio Andrade, que é o vice-governador do Estado. As bancadas federal e estadual querem coligação com o PT. O partido, em convenção marcada para o próximo dia 5, pode indicar o deputado estadual Adalclever Lopes como candidato ao governo de Minas, ou compor com o PSB.

23 de julho de 2018

Quadro político é de indefinição

Só depois da realização das convenções partidárias é que o quadro político sucessório ficará definido. Por enquanto é muita especulação. As notícias divulgadas não são muito confiáveis. A maioria é manipulada.

Na sucessão presidencial, apenas o ex-ministro Ciro Gomes foi lançado como candidato pelo PDT. O ex-governador Geraldo Alckmin ganhou um grande aliado, o chamado centrão. Mas o seu nome ainda não foi oficializado.

O ex-presidente Lula, preso, dificilmente, será candidato. O PT ainda insiste com o nome dele, mesmo sabendo que Lula é inelegível.

Jair Bolsonaro é outro presidenciável,mas está muito isolado em termos partidários. Marina da Silva não assusta, o mesmo ocorre com os demais candidatos.

Em Minas, o quadro também é de indefinição. O governador Fernando Pimentel, do PT, é candidato à reeleição. Mas há quem diga que a ex-presidente Dilma Rousseff poderá entrar na disputa. Neste caso, Pimentel não seria candidato. Mas não acreditamos que isso ocorra.

Já os tucanos jogam com o nome do senador Antônio Anastasia, que está costurando uma forte aliança. Com o afastamento de Antônio Andrade da presidência do MDB, o partido trabalha com o nome do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes. Na eleição proporcional. o MDB deve coligar-se com o PT. É o que desejam os parlamentares estaduais e federais peemedebistas.

Mas neste momento, o quadro político ainda é de indefinição.

16 de julho de 2018

A crise no MDB mineiro


A cúpula nacional do MDB decidiu afastar o presidente do partido em Minas, Antônio Andrade, a pedido das bancadas federal e estadual da legenda e com o aval do diretório regional.

Mas o afastamento de Antônio Andrade significa que o partido, dificilmente, terá candidato próprio ao governo de Minas. A tendência é coligar-se com o PT para apoiar a reeleição do governador Fernando Pimentel.

Antônio Andrade vai entrar na justiça contra a decisão da cúpula do partido. Ele considera a intervenção da direção nacional como um verdadeiro golpe. Ele, segundo alguns de seus assessores, tem o apoio da maioria dos diretórios municipais do seu partido.

A crise no MDB vai continuar, porque a legenda está muito fracionada em termos de posicionamento partidário.


14 de julho de 2018

Antônio Andrade disse que não renuncia

Os tucanos estão procurando atrair o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, para que ele dispute o Senado, tendo como candidato ao governo de Minas o senador Antônio Anastasia. Neste caso, os tucanos teriam dois candidatos ao Senado: o ex-prefeito de BH e o ex-deputado Dinis Pinheiro.

Dentro desse esquema, o jornalista Carlos Viana, que tenta disputar o Senado, não teria o apoio dos tucanos. Mas não há nada de oficial.

Jà o PMDB, ou melhor, as bancadas estadual e a federal querem afastar Antõnio Andrade da presidência do partido, com o aval do diretório regional. A decisão virá da cúpula nacional do partido. Antônio Andrade disse que não renuncia. A crise no partido vai continuar  qualquer que seja a decisãoa ser tomada. O clima é de muita tensão na reunião que se realiza na direção do partido nesta segunda-feira.

Por aí se vê que a sucessão mineira está muito complicada. Há muito conflito dentro dos partidos.

ASSEMBLEIA

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais deve limpar a pauta na próxima terça-feira, votando todos os vetos do governo e de projetos em tramitação na Casa, principalmente os de iniciativa parlamentar. Depois, o Legislativo entra em recesso.

11 de julho de 2018

Desembargador plantonista será investigado

Já foi dito neste espaço que em muitos casos a Justiça está decidindo políticamente, gerando assim a insegurança jurídica. O melhor exemplo está na decisão de um desembargador que mandou tirar o ex-presidente Lula da cadeia. Só que essa decisão foi cassada pelo presidente da TRF4

O Supremo Tribunal Federal também tem decidido em   alguns casos, politicamente, por ser um colegiado político, já que os seus integrantes são nomeados livremente pelo presidente da República.

Está na hora de se promover uma ampla reforma do Judiciário, a fim de acabar com os privilégios dos magistrados, além de estabelecer novas regras para o preenchimento dos cargos de ministros do STF. Neste momento, a nossa Justiça está muito desgastada perante a opinião pública, exatamente por causa de suas decisões políticas e não jurídicas.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, quer investigar o desembargador plantonista que  desejava o ex-presidente Lula fora da prisão. Infelizmente, a crise atingiu todos os poderes.

8 de julho de 2018

Quadro político nebuloso

O quadro político está muito nebuloso. À presidência da República, não existe nenhum candidato que reflita o sentimento dos brasileiros. O PT insiste com Lula mesmo estando preso. É sinal de que não tem outro candidato em condições de voltar ao Poder.

O PSDB está dividido entre o ex-governador Geraldo Alckmin e o atual prefeito Dória. O ex-governador ainda não decolou e o prefeito ainda está um pouco verde.

O Bolsonaro, que é tito como radical, dificilmente, chegaria à presidência da Republica. Outro que não decolou é o ex-ministro Meirelles.

O Ciro Gomes, também um radical, não conseguiria unir Pais. Consequentemente, o eleitor está sem rumo em relação à eleição presidencial. Consequentemente, o País está também sem rumo.

2 de julho de 2018

A situação do senador Aécio Neves

O senador Aécio Neves, do PSDB, ficou mais aliviado com a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinando o arquivamento do processo em que o senador mineiro era acusado no caso de Furnas.

Gilmar concluiu que a própria Polícia Federal já havia sugerido o arquivamento do processo. Aécio preferiu não comentar o assunto.

Resta saber se Aécio vai para a reeleição ou se disputa a Câmara dos Deputados. Ele ainda não tomou a decisão. Pode também não disputar a eleição. Mas isso dificilmente ocorrerá. Aécio não vai encerrar agora a sua carreira política. Ainda tem muita força política, segundo afirmam os tucanos.

24 de junho de 2018

Uma eleição muito complicada

Vamos ter uma eleição muito complicada, porque no pleito majoritário de presidente da República e de governador não existe o chamado candidato natural, aquele que empolga o eleitor. Pelo contrário, o que existe é uma apatia geral do eleitorado.

O risco maior, com o País em crise, é o possível surgimento de um candidato populista, da direita ou da esquerda. Isto ´não é bom para  País.

Infelizmente, não existe um padrão de seriedade entre os candidatos. Esse padrão de seriedade não existe também em quase todos os setores.É nesse clima que iremos eleger os futuros dirigentes de nosso País.É simplesmente lamentável.

17 de junho de 2018

Copa do Mundo segura a eleição

Só depois da Copa do Mundo é que as próximas eleições tomarão novos rumos. A sucessão presidencial ainda está indefinida.

O PT insiste com Lula (condenado e preso) como candidato à presidência da República, mesmo sabendo que o ex-presidente dificilmente será candidato. É inelegível.

Os tucanos, por sua vez, estão preocupados pela não decolagem do candidato Geraldo Alckmin. Sem  Lula na disputa, Bolsonaro lidera a disputa presidencial. Não é um candidato confiável pelas suas posições radicais.

Ciro Gomes também não é muito confiável e dificilmente teria condições de unir o País. A Marina não tem estrutura partidária para ganhar a eleição.

Por aí se vê que o quadro sucessório presidencial está indefinido, faltando poucos meses para a realização das eleições.

10 de junho de 2018

Polarização entre Anastasia e Pimentel

Na sucessão mineira, a tendência é haver uma polarização entre o governador Fernando Pìmentel e o tucano Antônio Anastasia.

Os demais candidatos não chegam a assustar. Incomodam um pouco. Alguns podem até desistir da disputa para apoiar o atual governador ou o senador Antônio Anastasia.

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, que era um postulante ao governo do Estado, não será mais candidato. A sua disposição agora é concorrer ao Senado e tudo indica que deve apoiar o tucano Antônio Anastasia.

A incognita é o PMDB, já que o partido está dividido. Os parlamentares peemedebistas, em sua maioria, querem apoiar Fernando Pimentel. Um outro grupo, liderado pelo atual presidente da legenda, Antônio Andrade, está no esquema do candidato tucano.

A disputa pelo Senado não está definida. Dilma Rousseff pode ser candidata do PT. Os partidos que apoiam Antônio Anastasia devem indicar um candidato em condições de derrotar a ex-presidente Dilma Rousseff.

4 de junho de 2018

O País vai caminhando para a normalidade

A greve dos caminhoneiros bagunçou o Paí. Nada funcionou..

Durante o movimento grevista,  que parou o Pais, o governo, muito fraco, perdeu na comunicação, ou melhor, não sabe se comunicar.

.

O fato é que o Pais se transformou num verdadeiro caos, porque as lideranças dos caminhoneiros perderam o controle da greve.

 A saida do presidente Temer, neste momento, não é a solução. O caminho será  o diálogo. Mas fica difícil dialogar com quem não deseja um entendimento.

O importante é que o País caminha para a normalidade com o fim da greve dos caminhoneiros.

O pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobrás, por sua vez,  deixa o governo mais vulnerável em termos de credibilidade. O substituto de Parente é Ivan Monteiro, que fazia parte da equipe do ex-presidente da empresa. O País, infelizmente, continua em crise. O presidente Michel Temer garante que não haverá influência política na Petrobras.

3 de junho de 2018

Insegurança jurídica

Uma das maiores preocupações do País neste momento é com a insegurança jurídica. O Supremo Tribunal Federal, que é o guardião da Constituição, está dividido. As ultimas decisões do colegiado mostram claramente um racha entre os seus membros.

O colegiado do STF anteriormente  havia decidido que o condenado em segunda instância poderia ser preso. Foi com base nesse decisão que o ex-presidente Lula está preso, o mesmo ocorrendo com o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, entre outros.

Agora, três ministros da Segunda Turma do STF, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, decidiram  tirar o ex-ministro José Dirceu da cadeia, ele que foi condenado em segunda instância. O único que votou contra foi o ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin.

Por aí se vê que não há mais consenso nas decisões judiciais. O STF está sendo muito questionado, gerando assim muita insegurança jurídica. Há quem diga mesmo que  em alguns casos o STF está decidindo politicamente e não juridicamente.  É possível por se tratar de um colegiado político, já que os seus membros são nomeados livremente pelo presidente da República.

O erro está no sistema de nomear ministros para o Supremo Tribunal Federal. Está na hora de mudar.

AÉCIO

O senador Aécio Neves ficou mais aliviado com a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinando o arquivamento do seu processo no caso de Furnas. O ministro concluiu que não há provas contra o senador mineiro.


26 de maio de 2018

Pais convive com bagunça generalizada

O País convive com bagunça generalizada e em quase todos os setores, principalmente na área política.

Ninguém sabe o que poderá ocorrer daqui para frente, faltando poucos meses para as eleições de presidente da República, de governadores, de senadores e de deputados federais e estaduais.

As principais lideranças partidárias estão envolvidas em denuncias de corrupção e algumas até presas.

Na área econômica, o País estava caminhando bem, com inflação baixa. Mas o problema do desemprego e da violência continua muito grave.

A greve dos caminhoneiros coloca em risco o abastecimento, afetando assim todo brasileiro. É um assunto que precisa ser resolvido com urgência. Os caminhoneiros têm suas razões por causa do alto preço dos combustíveis. Portanto, é um movimento legítimo, porque ninguém trabalha para perder dinheiro.

Está na hora de o governo acabar com toda essa bagunça, que tomou conta do País. Através de uma liminar, o Supremo Tribunal Federal deu poderes ao governo para interferir diretamente no movimento grevista, usando a força.

20 de maio de 2018

O eleitorado não sabe em quem votar

Não existe nenhum candidato presidencial capaz de sensibilizar o eleitorado.A tendência é uma grande abstenção, até mesmo na eleição para governadores, senadores e deputados federais e estaduais.

A apatia é geral, porque as principais lideranças partidárias estão envolvidas em denuncias de corrupção. Lula está preso e não pode ser candidato. Aécio virou réu por decisão do STF. Alckmin tem problemas com a Justiça e a sua candidatura ainda não decolou.

Os demais candidatos não unem o País, que, por sinal, está sem rumo. Infelizmente. Vai ser uma eleição muito complicada, faltando poucos meses para a sua realização.

AÉCIO

Segundo alguns tucanos, o senador Aécio Neves deve disputar a Câmara dos Deputados e deve ser um dos mais votados.

PAGAMENTO

O atraso no pagamento do funcionalismo é muito desgaste para o governador Fernando Pimentel. Está perdendo voto.

TEMER

O presidente Michel Temer não deverá disputar a reeleição. Pode não eleger o seu sucessor, mas pode derrotar os seus principais adversários.

KALIL

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, ainda não se posicionou claramente sobre a sucessão mineira. Sabe-se apenas que ele é muito amigo do tucano Antônio Anastasia e isso pesa na hora da decisão final.

14 de maio de 2018

Dificuldades na formação de alianças

Os candidatos às eleições majoritárias de presidente da República e de governadores terão dificuldades na formação de alianças partidárias.

A situação mais complicada é a do PT, porque o partido, sem Lula candidato, dificilmente fará alianças para fortalecer os seus candidatos.

O MDB do presidente Michel Temer não vai se aliar ao PT e terá também dificuldades numa possível aliança com os tucanos.

A tendência é um isolamento do PT na sucessão presidencial por causa da quase certa inelegibilidade do ex-presidente Lula.

Em Minas, o governador Fernando Pimentel, que vai tentar a reeleição, sempre trabalhou por uma aliança do seu partido com o MDB.  Só que os peemedebistas, em encontro recente, defenderam candidatura própria ao governo do Estado.

Mas há uma tentativa do grupo  fiel ao governador de continuar lutando por essa aliança. O que atrapalhou foi a transferência do domicílio eleitoral de Dilma Rousseff para Minas Gerais, já que a ex-presidente é tida como candidata ao Senado, tirando a vaga que seria destinada ao MDB.

O impeachment do governador, cujo processo está na Assembleia Legislativa, complicou ainda mais o relacionamento entre o PT e o MDB. Por aí se vê que a falta de alianças partidárias enfraquece os candidatos às próximas eleições.

LUIZ FERNANDO

O deputado federal Luiz Fernando não deverá disputar a reeleição. O seu objetivo agora é voltar à Assembleia Legislativa.

PACHECO

Ainda não decolou a candidatura do deputado federal Rodrigo Pacheco ao governo de Minas. Tudo indica que ele acabar apoiando o tucano Antônio Anastasia.

DIFICULDADES

Sem o apoio do MDB, o governador Fernando Pimentel não tem condições de aprovar qualquer projeto na Assembleia Legislativa.

ANASTASIA

Num hotel em Contagem, será lançada a pré-candidatura do senador Antõnio Anastasia ao governo de Minas. O vice de Anastasia ainda é uma incógnita.



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8 de maio de 2018

Dilma Rousseff é a incógnita

Continua muito complicada a sucessão presidencial e também muita especulação. Já se comenta, por exemplo, que a ex-presidente Dilma disputaria o governo de Minas, sacrificando assim o governador Fernando Pimentel, que aspira a reeleição.

Segundo alguns petistas, Dilma seria uma forte candidata para concorrer com o tucano Antônio Anastasia. Mas não acreditamos que isso possa ocorrer. Seria uma traição ao governador Fernando Pimentel.

A decisão de Dilma Rousseff disputar as eleições em Minas foi do ex-presidente Lula. Mas ela estava sendo cogitada para concorrer ao Senado, o que colocaria em risco a aliança PT-MDB, já que o deputado Adalclever Lopes, presidente da Assembleia Legislativa, também postula o cargo.

E causa da crise entre MDB e o PT foi exatamente Dilma Rousseff. E o patrocinador da candidatura de Dilma Rousseff foi o ex-presidente Lula. O governador Fernando Pimentel não foi ouvido e por isso mesmo não teve qualquer interferência. Uma solução difícil de ser resolvida. A incógnita é a ex-presidente Dilma Rousseff.

1 de maio de 2018

O País está sem rumo

As principais lideranças políticas do `País estão comprometidas com denuncias de corrupção. O presidente Michel Temer é investigado pela Polícia Federal, o ex-presidente Lula está preso, Aécio virou réu por decisão do Supremo Tribunal Federal e o ex-governador Geraldo Alckmim também é investigado pela Polícia Federal.

Como falar ou analisar sobre a sucessão presidencial com as principais lideranças políticas do Pais envolvidas em escândalos. Difícil, realmente. O que sobra não sensibiliza o eleitorado. Alguns são aventureiros. Não têm condições de conduzir o Pais.

Enquanto isso, os problemas econômicos vão se agravando. O desemprego aumentou e a violência está fora do controle das autoridades. O desânimo vai tomando conta da opinião publica. As pessoas não se entendem mais. Não há mais solidariedade. E nesse clima de crise que vamos para as eleiçôes presidenciais. O País está sem rumo.

29 de abril de 2018

Temer diz que investigação é irresponsável

O presidente Michel Temer, em seu pronunciamento em Uberaba, disse que a investigação em torno de  sua família é irresponsável. Com isso, ele está comprando briga com a Polícia Federal e ainda quer saber quem vazou a noticia sobre a investigação a cargo da Polícia Federal.

Foi um pronunciamento duro e a mídia, de um modo geral, não deu destaque ao discurso do presidente. Mas ninguém tem dúvida de que haverá desdobramento, envolvendo o presidente e a Polícia Federal.

25 de abril de 2018

Uma eleição ainda sem candidato viável

Faltando poucos meses para a eleição presidencial, ainda não temos um candidato viável, porque o quadro político está muito confuso.

Lula está preso, Aécio virou réu e Alckmin está muito fragilizado e ainda não decolou. Não temos, efetivamente, um candidato viável. Só aventureiros.

Dentro desse quadro nebuloso, o eleitor está perplexo e sem saber em quem vai votar.

A sucessão nos Estados está na mesma situação. Ela depende muito de uma definição sobre a sucessão presidencial.

A política, infelizmente, passou a ser assunto das páginas políciais, tal é o número de políticos envolvidos em escândalos.

23 de abril de 2018

Muito nebuloso o quadro político

Não dá para analisar a sucessão presidencial com Lula preso, Aécio como réu e Alckmin fragilizado para causa de denuncia pela compra de trêns.

O eleitor fica sem opção e sem saber em quem vai votar. Os parlamentares, de um modo geral, estão mais preocupados é com a reeleição e nada mais.

É o País em crise, mais em decorrência da falta de uma liderança política forte. O presidente Temer tem 70 por cento de reprovação. Não tem por isso mesmo condições de conduzir bem o País, apesar de estar bem na condução da economia.

Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente sem um comandante. O quadro político está muito nebuloso.

AÉCIO

A situação do senador Aécio Neves está muito complicada. A mídia, de um modo geral, está em cima dele. Está sufocado.

SUCESSÃO MINEIRA

Ninguem faz previsão sobre a sucessão mineira. As principais lideranças partidárias estão em cima do muro.

DILMA

Dilma Rousseff ainda não decidiu sobre o seu futuro político. Ela tem três opções: disputar o governo de Minas, concorrer ao Senado ou à Câmara dos Deputados.
Há quem diga que a transferência do seu domicílio eleitoral para Minas Gerais foi uma decisão pessoal do ex-presidente Lula.

15 de abril de 2018

Dilma candidata complica o MDB

A possível candidatura de Dilma Rousseff ao Senado ou à Câmara dos Deputados por Minas Gerais complica o MDB, colocando em risco a aliança entre o partido e o PT para a reeleição do governador Fernando Pimentel.

Se a ex-presidente concorrer à Câmara dos Deputados, não haveria maiores consequências políticas entre o MDB e o PT, porque a vaga do Senado seria destinada aos peemedebistas. Mas quem correria risco de perder a eleição seria Dilma Rousseff por falta de apoio dos candidatos a deputado federal pelo MDB e do próprio PT. Seriam concorrentes.

Para Dilma Rousseff, a eleição ao Senado seria mais fácil, porque teria o apoio de todos os parlamentares peemedebistas e petistas, o que não ocorre disputando a Câmara dos Deputados.

Por ai se vê que a transferência do domicílio eleitoral de Dilma Roussef para Minas Gerais passou a ser um complicador na manutenção da aliança MDB-PT.

10 de abril de 2018

Prisão de Lula divide o STF

O ex-presidente Lula se entregou à Policia Federal e está preso em Curitiba. Mas é possível que essa prisão não seja definitiva. É que o ministro Marco Aurélio Mello, em questão de ordem, deseja que o plenário do STF julgue uma liminar contra prisão após condenação em segunda instância, como é o caso do ex-presidente Lula. É muito rolo.

A  liminar estava marcada para ser discutida nesta quarta-feira. Mas o ministro Marco Aurélio decidiu adiar a sua decisão por cinco dias. Pode ser um recuo por causa da pressão popular.

O fato é que o Supremo Tribunal Federal está dividido. A rejeição do habeas corpus do Lula foi decidido pelo voto da presidente Carmen Lúcia.

 Enquanto isso, o ministro Luis Roberto Barroso denuncia o que chama de "operação abafa em curso" contra a Lava Jato.

Por aí se vê que o Pais continua em crise, faltando poucos meses para as próximas eleições. A tendência é uma radicalização política muito grave.

DILMA

A transferência do domicílio eleitoral de Dilma Rousseff para Belo Horizonte significa que a ex-presidente poderá ser candidato ao Senado pelo PT. Dizem que foi uma estratégia montada pelo ex-presidente Lula e do governador Fernando Pimentel.

Dilma, provavelmente, ficaria com uma vaga do Senado e a outra com os partidos de oposição. O MDB ficaria numa situação incômoda dentro desse cenário, já que Josué deixou a legenda a possívelmente seria o candidato a vice na chapa do governador Fernando Pimentel. O quadro sucessório mineiro está muito complicado.

5 de abril de 2018

O julgamento e a prisão de Lula

Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal rejeitou o habeas corpus preventivo do presidente Lula. Com isso,o juiz  Sergio Moro determinou a prisão do ex-presidente. Lula fez um discurso político em sua defesa.

Lula vai tentar outros recursos a fim de evitar a sua prisão. Mas o seu discurso radicalizou ainda mais o processo perante a Justiça. A sua situação está cada vez mais complicada.

É imprevisível o que poderá ocorrer daqui para frente. As manifestações a seu favor, em alguns casos, passaram dos limites, como foi o caso do protesto de  um grupo de manifestantes que jogaram tinta vermelha no prédio onde a presidente do STF, ministra Carmen Lucia, sempre residiu, em Belo Horizonte.

4 de abril de 2018

Prende e solta

Prende e solta. É o que está ocorrendo neste momento envolvendo empresários e políticos em denuncias sobre corrupção.

A Polícia Federal prende e o Judiciário solta, o que representa desgaste para as duas instituições. Isso não deveria acontecer.

Este  clima de prende e solta só beneficia os extremos: direita e esquerda, o que não é bom para o País.

A tendência é o agravamento da crise institucional e pode levar o Pais para um impasse. Está faltando equilíbrio aos homens públicos. O que está prevalecendo, infelizmente, é a ambição política e o interesse em ganhar dinheiro fácil




















29 de março de 2018

Sucessão mineira é só especulação

A sucessão mineira é só especulação. Não há, por enquanto, nenhuma definição clara sobre os candidatos que irão participar da eleição.

O governador Fernando Pimentel, do PT, que pode concorrer à reeleição, é falado também como provável candidato ao Senado.

Neste momento, ele trabalha para manter a aliança PMB-PT. Os peemedebistas, no entanto, estão divididos e algumas lideranças do partido defendem candidatura própria. O nome do presidente da Assembleía Legislativa, deputado Adalclever Lopes, foi lançado pelo ex-governador Newton Cardoso, como candidato ao governo de Minas.

A tendência de Adalclaver é disputar o Senado, ficando a vice governança de Pimentel   com um parlamentar federal peemdebista. A aliança PMB-PT deve ser concretizada, já que a executiva e o diretório peemedebista  apoiam essa proposta.

Do lado dos partidos que fazem oposição ao governador Pimentel, surgiu o nome do tucano Antônio Anastasia. Mas ele ainda não anunciou publicamente que é candidato.

Há quem diga que ele, na última hora, pode abrir mão para o candidato do DEM, deputado federal Rodrigo Pacheco. Mas os tucanos não acreditam que isso possa ocorrer. Mas em política, tudo é possível.

Quanto ao ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o ex-presidente da Assembléia |Legislativa, Dinis Pinheiro, a tendência é que eles vão acabar apoiando o candidato de oposição, seja ele o senador Antônio Anastasia ou o deputado federal Rodrigo Pacheco. Mas voltamos a repetir: a sucessão mineira é só especulação.

26 de março de 2018

STF está decidindo politicamente

Por 7 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal aceitou o habeas corpus do ex-presidente Lula e, por 6 votos a 5, impediu que o ex-presidente seja preso até o julgamento final do processo, marcado para o próximo dia 4.

Foi uma decisão surpreendente e mostra claramente que o STF está dividido quanto ao julgamento final do ex-presidente Lula.

Nesta segunda-feira, o Tribunal Federal da Quarta Região (TRF-4) rejeitou por unanimidade  os embargos apresentados pelos advogados de Lula. Ainda assim,  Lula não poderá ser preso até o próximo dia 4,( protegido por uma liminar do próprio Supremo) quando o STF concluirá o julgamento do habeas corpus do ex-presidente.

É o Supremo Tribunal Federal decidindo politicamente. Mas não é novidade por se tratar de um colegiado político, cujos ministros são nomeados pelo presidente da República. Não deveria ser assim. O julgamento não pode ser político e sim, técnico.

22 de março de 2018

Ainda não temos candidatos

Ainda não temos candidatos ao governo de Minas. Toda essa movimentação política é por causa do prazo para a mudança de partido, que expira no próximo dia 7.

O lançamento da possível candidatura do senador Antônio Anastasia teria como objetivo segurar os tucanos na legenda. E o objetivo foi alcançado. Mas é possível que Anastasia venha ser realmente o candidato de união dos partidos de oposição ao atual governo.

As candidaturas só vão surgir mesmo em fins de julho ou principio de agosto,. Até lá haverá muita movimentação política visando a formação de alianças.

Depois de expirado o prazo para a mudança de partido, o quadro politico terá outros desdobramentos. Ninguém tem duvida disso.

Enquanto isso, aparecem como pré-candidatos ao governo de Minas Fernando Pimentel (reeleição), senador Antônio Anastasia, Dinis Pinheiro, Rodrigo Pacheco, Márcio Lacerda, entre outros. Mas nada de oficial.

19 de março de 2018

Não há racionalidade nas decisões políticas

Na maioria dos casos, não há racionalidade nas decisões políticas.O que prevalece sempre é o pragmatismo, a ambição política e o interesse pessoal.

Fica difícil, portanto, analisar com racionalidade as decisões políticas, principalmente em época de eleição.

O caso mais recente é a decisão do senador Antônio Anastasia de concorrer ao governo de Minas.

Ele estava resistindo, provavelmente, por motívos éticos, já que havia assumido compromissão com o deputado federal Rodrigo Pacheco de apoiá´lo ao governo do Estado. Mas a pressão foi muito grande e ele acabou aceitando entrar na disputa.

Não quer dizer com isso que Anastasia seja um ambicioso político. Ele faz parte de um jogo político que, em alguns casos, pode deixá-lo em situação complicada.

Mas a decisão final só será tomada depois de seu retorno de uma viagem que fará ao exterior nesta quinta-feira. Em política, tudo é possível, quando está em jogo o poder.

PACHECO

O deputado Rodrigo Pacheco filiou-se ao DEM, com pouca presença de parlamentares. De prestígio só mesmo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que está anunciando como pré-candidato à presidência da Republica. Ele acredita que Rodrigo Pacheco será candidato ao governo de Minas.

Na verdade, o que Rodrigo Maia deseja é um cabo eleitoral em |Minas e esse cabo eleitoral seria Rodrigo Pacheco. É um projeto político que dificilmente vai decolar.

18 de março de 2018

Antônio Anastasia entra na disputa

O senador Antônio Anastasia ou o deputado federal Rodrigo Pacheco. Um deles será o candidato ao governo de Minas em oposição ao governador Fernando Pimentel, que vai tentar a reeleição.
Anastasia já teria tomado a decisão. Vai para a disputa. Se não for candidato, o deputado federal Rodrigo Pacheco vai enfrentar o governador Fernando Pimentel.

Pode ser também que Pacheco seja o vice, caso Anastasia tenha decidido mesmo entrar na disputa. A maior preocupação daqueles oposicionistas ao atual governo é com a situação do ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e do ex-presidente da Assembleia Legislativa.

A maioria da oposição acredita que Lacerda e Dinis vão apoiar o candidato dos partidos que estiveram com os governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia.

Existem duas vagas para o Senado que naturalmente entrarão na negociação.

Já o governador Fernando Pimentel espera ter o apoio do PMDB, embora os peemedebistas estejam divididos. O vice-governador Antônio Andrade, que é o presidente da legenda, dificilmente subirá no palanque de Pimentel. Estão rompidos. Ninguém tem dúvida de que haverá uma polarização: Pimentel e o candidato de oposição, senador Antônio Anastasia.

No próximo dia 26, os peemedebistas favoráveis ao governador Fernando Pimentel vão se reunir na Assembleia Legislativa durante o lançamento do livro sobre o ex-governador Newton Cardoso, obviamente, sem a presença do presidente do partido, Antônio Andrade.

12 de março de 2018

Rodrigo Pacheco é o candidato

A filiação do deputado Rodrigo Pacheco ao DEM é a constatação de que o parlamentar será mesmo candidato ao governo de Minas, com o apoio da maioria dos partidos que sempre estiveram ao lado dos governos de Aécio Neves e de Antônio Anastasia.

O maior cabo eleitoral de Pacheco será o senador Antônio Anastasia, do PSDB. Resta saber se o deputado Rodrigo Pacheco terá  o apoio dos tucanos e dos peemedebistas.

O  PSDB sempre defendeu candidatura próxima, tendo como candidato o senador Antõnio Anastasia. Só que Anastasia tem compromisso com a candidatura do deputado Rodrigo Pacheco.

O MDB, partido de Rodrigo Pacheco, está dividido e vai se definir em sua convenção marcada para maio. O presidente da legenda, Antônio Andrade, apoia Pacheco, mas a bancada estadual quer o partido aliado ao PT para apoiar a reeleição do governador Fernando Pimentel.

Existem outros candidatos como o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o ex-presidente da Assembleia Legislastiva, Dinis Pinheiro. Mas o quadro sucessório mineiro ainda está indefinido e muito confuso.

10 de março de 2018

Anastasia será apenas cabo eleitoral

A impressão dominante na área política é de que o senador Antônio Anastasia, do PSDB, será apenas um cabo eleitoral nas próximas eleições.

Não será candidato a governador porque tem compromisso com o deputado federal Rodrigo Pacheco de apoiá-lo ao governo de Minas.

Anastasia não será também vice de Geraldo Alckmin na sucessão presidencial porque a chapa puro sangue diminui o tempo dos tucanos na TV. Consequentemente, Anastasia será apenas um cabo eleitoral

Se concorresse ao governo de Minas, Anastasia seria um grande cabo eleitoral na reeleição do senador Aécio Neves. Não entrando na disputa, a tendência de Aécio Neves é concorrer à Câmara dos Deputados.

O governador de São Paulo procura um vice de um partido forte que lhe dê mais tempo na TV. Ele trabalha para ter o apoio do MDB do presidente Michel Temer.

A incerteza está no PT, pois não se sabe se Lula terá condições de ser candidato à presidência da República.

8 de março de 2018

Muito confuso o quadro sucessório

Neste momento é muito difícil fazer qualquer previsão sobre o quadro sucessório presidencial e de governadores em alguns Estados.

Lula, que está na frente nas pesquisas, ainda não se sabe se ele poderá ser candidato e pode até ser preso.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ainda não decolou e o Bossonaldo só cresce com Lula fora da disputa.

A possível candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, não deve ser levada a sério. É mais para uma negociação partidária.

Em relação à disputa pela governo de Minas, o quadro é também muito confuso. O governador Fernando Pimentel, que vai tentar a reeleição, trabalha para ter o PMDB como aliado. Só que o partido está dividido.

Já os partidos que fazem oposição a Pimentel estão sem rumo. A maioria deseja que o senador Antônio Anastasia seja o candidato. Mas ele resiste, porque o seu compromisso é com o deputado federal Rodrigo Pacheco, ainda no MDB. Tudo indica QUE o parlamentar peemedebista deixe a legenda para ingressar no DEM.

O quadro sucessório mineiro, portanto, está confuso e as definições só deverão ocorrer com o término do prazo para a desincompatibilização, a partir do próximo dia 6.

5 de março de 2018

Compromisso de Anastasia é com Pacheco

Neste momento, são três  nomes em evidência à sucessão mineira: o governador Fernando Pimentel (reeleição), do PT, o senador Antônio Anastasia, do PSDB, e o deputado federal Rodrigo Pacheco, do MDB, que pode filiar-se ao DEM.

Pimentel terá o apoio dos partidos de esquerda e espera também pelo PMDB, que está dividido. A maioria da bancada estadual quer manter a aliança com o PT. Só que o presidente do partido, Antônio Andrade, que é o vice-governador, é contra.

Os tucanos insistem com o nome do senador Antônio Anastasia. Mas ele resiste. Não quer entrar na disputa. O compromisso de Anastasia é com o deputado Rodrigo Pacheco. O senador tucano tem trabalhado pela candidatura de Pacheco ao governo do Estado. Não iria, portanto, praticar um ato de traição, abandonando o parlamentar federal para voltar ao Palácio da Liberdade.

Se Rodrigo Pacheco não viabilizar sua candidatura pelo MDB, ele deixaria o partido para ingressar no DEM.
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Para negociação, os candidatos  têm duas vagas para o senador, além da vice-governança e participação no governo.

O ex-deputado Dinis Pinheiro e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, são os mais cobiçados. Mas as definições só deverão ocorrer com o término do prazo para a desincompatibilização. Por enquanto, a sucessão mineira continua embolada.

28 de fevereiro de 2018

A sucessão mineira está embolada

A sucessão mineira está embolada, sem nenhuma definição clara sobre candidatos. Sabe-se que o governador Fernando Pimentel é candidato à reeleição.

Agora, surge um outro nome, o do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Ele nega que seja candidato. Mas é sim.

O ex-deputado Dinis Pinnheiro foi colocado para escanteio e acabou deixando o PP, Vai ingressar em  outro partido na tentativa de concorrer ao governo do Estado.

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, postula também. Fala-se também no prefeito de Betim, Vitório Medioli.

O deputado federal Rodrigo Pacheco, do MDB, é um nome em cogitações para entrar na disputa. Mas ele não sabe se terá a legenda peemedebista para concorrer. Deve filiar-se ao DEM.

Já o senador Antônio Anastasia está sendo pressionado pelos tucanos para voltar ao Palácio da Liberdade. Mas ele resiste. Vai acabar sendo empurrado para entrar na disputa.

O fato é que a sucessão mineira está embolada e sem uma definição clara. As definições começarão a ocorrer a partir do término do prazo  para a desincompatibilização.

21 de fevereiro de 2018

Segurança agora é prioridade

A intervenção do governo federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro abre caminhos para que a medida possa ser adotar em outros Estados.

Não é à toa que os governadores de Minas Gerais, de São Paulo e do Espirito Santo estão querendo um encontro com o ministro da Justiça para discutir o problema da segurança pública.

Mas é claro que a situação do Rio de Janeiro é bem diferente. É caótica em termos de segurança pública.

Nos demais Estados o problema de segurança pública é também grave, mais por falta de recursos. Mas não há neste momento clima para que a medida extrema adotada no Rio de Janeiro possa ser adotada em outros Estados.

O curioso é que alguns partidos de esquerda estavam criticando a falta de segurança no Rio de Janeiro. Agora estão criticando  a intervenção naquele Estado na área de segurança pública. Realmente, não dá para entender. Mas a população, de um modo geral, recebeu bem o decreto do presidente Michel Temer determinando a intervenção no setor de segurança pública no Rio de Janeiro.

O decreto de intervenção foi aprovado pela Câmara e pelo Senado. Agora é esperar pelas medidas que serão adotadas pelos militares. Segurança pública agora é prioridade.

13 de fevereiro de 2018

Denuncias não provocam mais impacto

O maior desafio do presidente Michel Temer é conseguir aprovar a reforma da previdência. Mas não vai ser fácil, porque o governo ainda não tem os 308 votos necessários para aprovar o projeto.

Mas o projeto original já foi descaracterizado para facilitar a sua aprovação. Ainda assim, há muita resistência por parte da base de sustentação política do governo no Congresso Nacional.

Temer ainda enfrenta outros problemas na Justiça e ainda não conseguiu empossar a ministra do Trabalho.

Mas não é só o governo que enfrenta problemas. O Judiciário está muito desgastado, principalmente por causa do auxílio-moradia dos magistrados brasileiros. O Supremo Tribunal Federal vai ter que resolver o problema.

Quanto às eleições presidenciais, o quadro ainda está indefinido, porque não se sabe se o ex-presidente Lula poderá ser candidato. Do lado dos tucanos, ainda não surgiu o chamado candidato natural, aquele que seria capaz de empolgar o eleitorado. Tudo isso mostra um País perplexo.

As denuncias contra autoridades não provocam mais impacto perante a opinião. Elas estão vulgarizadas. Infelizmente.




8 de fevereiro de 2018

O desgaste dos Três Poderes

O desgaste dos Três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo o Ministério Público e a Polícia Federal - abre caminhos para o radicalismo político, beneficiando os extremos, ou seja, os candidatos da direita e da esquerda. Mais por falta de uma liderança de centro forte, capaz de conduzir bem o País.

O Congresso Nacional, que reiniciniou os seus trabalhos , seria o termômetro para medir o tamanho da crise política. Mas está muito desgastado perante a opinião publica.O Judiciário, com algumas decisões polêmicas, está na mesma situação. O Executivo está em crise permanente por causa do envolvimento de alguns ministros em falcatruas. Não consegue nem dar posse a deputada Cristiane Brasil como ministra do Trabalho.

O Ministério Público e a Polícia Federal, em alguns casos, agem como se fossem outro Poder. Consequentemente, sofrem também com o desgaste.

O voto popular, teoricamente, é a salvação capaz de mudar os rumos do País. Mas em quem votar com essa carência de lideranças políticas. E na ausência de uma liderança forte, acaba beneficiando os extremos por causa do radicalismo que está tomando conta até mesmo do eleitor. Essa e a dura realidade do nosso País neste momento.Infelizmente.

REFORMA

Se o presidente Michel Temer não endurecer com a sua base de sustentação política no Congresso Nacional, a reforma da previdência não será aprovada. Fica como está, mantendo assim as aposentadorias privilegiadas.

APROXIMAÇÃO

Não há qualquer possibilidade de uma aproximação entre o governador Fernando Pimentel e o seu vice Antônio Andrade.

PACHECO

O deputado Rodrigo Pacheco é neste momento o candidato mais forte para disputar o governo de Minas com o apoio das forças políticas que sempre apoiaram Aécio Neves e Antônio Anastasia.




1 de fevereiro de 2018

Sucessão mineira embaralhada

A sucessão mineira está embaralhada, confusa e indefinida. O governador Fernando Pimentel, que é candidato à reeleição, depende muito de uma coligação com os peemedebistas. Não vai ser fácil porque o partido está dividido.

Os partidos contrários ao governador têm três candidatos: o deputado federal Rodrigo Pacheco, o ex´prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro.

No caso da reeleição de Pimentel, ele tem o apoio do seu partido, o PT, atualmente desgastado, principalmente depois da condenação do ex-presidente Lula. Vai precisar do apoio dos peemedebistas que estão divididos.

Não se sabe, com certeza, se haverá uma coligação PT-PMDB. A direção nacional dos peemedebistas pode vetar uma aliança com o Partido dos Trabalhadores.

Em relação aos candidatos dos partidos contrários ao governador, o deputado federal Rodrigo Pacheco, que pode filiar-se ao DEM, é tido como o mais forte. Ele tem um um grande aliado, que é o senador tucano Antônio Anastasia.

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, tem boa aceitação como candidato ao governo de Minas. Está na mesma situação o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro. Este é o que tem mais viajado bem interior a fim de consolidar a sua candidatura ao Palácio da Liberdade.

Mas há muito espaço para negociação, porque existem duas vagas para o Senado. O fato é que a sucessão mineira, neste momento, está embaralhada, confusa e indefinida.

27 de janeiro de 2018

Lula proibido de viajar

Depois da condenação em segunda instância a prisão de 12 anos e um mês, o ex-presidente Lula agora está proibido até de viajar para o exterior, por determinação do  juiz substituto Ricardo Leite, da 10 Vara Federal no Distro Federal.

A decisão do magistrado determina a apreensão do passaporte de Lula e ela não está relacionada com o processo de sua condenação, mas, sim, a um pedido do Ministério Publico Federal como parte de um inquérito que apura possíveis crimes na aquisição de aviões caças da Suécia pelo governo.

Enquanto isso, a executiva nacional do PT decidiu manter a candidatura de Lula à presidência da Republica. É o PT indo para o confronto com a Justiça. É um jogo muito perigoso, além de radicalizar muito o processo político.

É imprevisível o que poderá ocorrer daqui para frente.

25 de janeiro de 2018

Quadro sucessório ainda nebuloso

Mesmo com a condenação em segunda instância  do ex-presidente Lula, o quadro sucessório presidencial continua nebuloso. Mais por falta de uma forte liderança para comandar o País.

O PT vai continuar insistindo Lula como candidato mesmo sabendo que pela decisão da Justiça ele foi ficar inelegível.

O poder de reação do PT, que seria a mobilização popular, não existe mais. Secou a fonte para levar para as  ruas o povão.

Enquanto era poder, o PT tinha condições de mobilizar a opinião pública. Agora, fora do poder, não tem mais condições.

As lideranças sindicais que apoiavam o PT perderam receita com o fim do imposto sindical. A tendência agora é o esvaziamento do partido nas próximas eleições.

Já se fala que muitos petistas vão agora procurar espaços em outras legendas. Mas ainda é cedo para uma melhor avaliação sobre o que poderá ocorrer com o presidente Lula e o PT daqui para frente.


23 de janeiro de 2018

A interferência entre os Três Poderes

Os Três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - são independentes e harmônicos entre si, segundo o francês Montesquieu.

Ele foi responsável por organizar o modelo político que caracteriza o Estado Democrático de Direito.

O que se observa neste momento no Brasil, no entanto,  é a interferência entre os Três Poderes. Até mesmo o Ministério Público e a Polícia federal querem também interferir.

Com isso, a ordem jurídica corre risco. Fora da lei não há salvação.

Sob o ponto de vista constitucional, é discutível se um juiz de primeira instância pode impedir a posse de um ministro de Estado.

É discutível também se o Judiciário pode cassar o mandato de um parlamentar federal. O que está faltando mesmo é bom senso para prevalecer a tese de Charles Montesquieu de que "os Três Poderes são independentes e harmônicos entre si".

BRINCADEIRA

Parece até brincadeira a decisão da Justiça sobre a posse da ministra do Trabalho, Cristiane Brasil.. Um juiz manda suspender a posse. Um outro decide o contrário e a presidente do STF suspende a posse. Não dá para acreditar. Dá para acreditar sim o desgaste do Poder Judiciário perante a opinião pública.

JULGAMENTO

A expectativa agora é o julgamento do ex-presidente Lula, marcado para amanha. É um julgamento que divide o País, qualquer que seja o resultado: absolvição ou condenação.

AÉCIO

O senador Aécio Neves ainda não decidiu sobre o seu futuro político. A tendência é disputar a reeleição. Quanto ao governo do Estado, Aécio disse que a definição deverá ocorrer em março.

13 de janeiro de 2018

Lula e a reforma da Previdência

A expectativa agora gira em torno de dois importantes assuntos: o julgamento do ex-presidente Lula no próximo dia 24 e a votação da reforma da Previdência, prevista para o dia 19 de fevereiro.

Se for condenado em segunda instância, Lula fica inelegível para disputar a presidência da Republica. É provável que isso ocorra. E matéria polêmica. Mas havendo recurso, o processo terá prosseguimento e Lula pode até concorrer a eleição deste ano.

Os defensores do ex-presidente estão se movimentando para evitar a sua condenação.

Quanto à reforma da Previdência, o presidente Michel Temer trabalha para a sua aprovação, mesmo sabendo que  terá dificuldades para  obter os 308 votos num ano eleitoral.

O que está em jogo, na realidade, é a próxima eleição: presidencial, dos governadores, senadores e deputados federais.O País que se dane. Infelizmente..


9 de janeiro de 2018

Oposição pode apoiar Rodrigo Pacheco

O grupo partidário de oposição ao governador petista Fernando Pimentel caminha para apoiar o deputado federal Rodrigo Pacheco ao governo de Minas nas eleições deste ano.

Existem mais dois candidatos: o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro.

Há uma tendência majoritária favorável ao deputado Rodrigo Pacheco, que deixaria o PMDB para ingressar no DEM.

Dinis e Lacerda comporiam com Pacheco. Mas vai depender de muita conversa. O ideal, segundo o parlamentar oposicionista, seria Dinis ou Lacerda como vice. O que não figurar como vice poderia disputar o Senado.

O fato é que haverá uma polarização entre o candidato de oposição e o governador Fernando Pimentel, que vai tentar a reeleição.

Mas no momento é só especulação sobre o candidato que irá enfrentar o governador Fernando Pimentel.

PMDB RACHADO

O PMDB está rachado em relação à sucessão mineira. É possível que o partido faça coligação com o PT para apoiar a reeleição do governador Fernando Pimentel. Mas o presidente do partido, Antônio Andrade, é contra, já que está rompido com o governador. O grupo liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes, apoia Pimentel.

6 de janeiro de 2018

Outro presidente teria desistido

O presidente Michel Temer continua administrando conflitos, até mesmo na sua base de sustentação política.

Não conseguiu até agora os 308 votos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados e a votação deverá ocorrer no dia 19 do próximo mês.

Enfrenta também problemas fisiológicos com a sua base. O caso mais recente foi a indicação de um parlamentar do PTB para o Ministério do Trabalho e que teve o veto do ex-presidente José Sarney. Temer foi obrigado a recuar.

O presidente acabou indicando a filha do ex-deputado Roberto Jefferson, Cristiane Brasil. Outro que deixou o governo foi o ministro da Indústria e Comércio,Marcos Pereira. Deve sair também o ministro da Saúde, assim com outros que irão disputar as próximas eleições.

Apesar de todos esses problemas, a impressão dominante é de que o governo vai conseguir aprovar a reforma da Previdência. Mas não vai ser uma reforma desejada. Será mais um .remendo. Ainda assim haverá um pequeno avanço..

Qualquer outro presidente teria desistido. Mas Temer resiste e vai cumprir integralmente o restante do seu mandato enfrentando todos esses problemas.