1 de fevereiro de 2018

Sucessão mineira embaralhada

A sucessão mineira está embaralhada, confusa e indefinida. O governador Fernando Pimentel, que é candidato à reeleição, depende muito de uma coligação com os peemedebistas. Não vai ser fácil porque o partido está dividido.

Os partidos contrários ao governador têm três candidatos: o deputado federal Rodrigo Pacheco, o ex´prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro.

No caso da reeleição de Pimentel, ele tem o apoio do seu partido, o PT, atualmente desgastado, principalmente depois da condenação do ex-presidente Lula. Vai precisar do apoio dos peemedebistas que estão divididos.

Não se sabe, com certeza, se haverá uma coligação PT-PMDB. A direção nacional dos peemedebistas pode vetar uma aliança com o Partido dos Trabalhadores.

Em relação aos candidatos dos partidos contrários ao governador, o deputado federal Rodrigo Pacheco, que pode filiar-se ao DEM, é tido como o mais forte. Ele tem um um grande aliado, que é o senador tucano Antônio Anastasia.

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, tem boa aceitação como candidato ao governo de Minas. Está na mesma situação o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro. Este é o que tem mais viajado bem interior a fim de consolidar a sua candidatura ao Palácio da Liberdade.

Mas há muito espaço para negociação, porque existem duas vagas para o Senado. O fato é que a sucessão mineira, neste momento, está embaralhada, confusa e indefinida.

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