31 de março de 2017

O país em crise permanente

Infelizmente, o país está em crise permanente. São denúncias de todo tipo envolvendo políticos e empresários em corrupção.

Em crise permanente, fica realmente difícil administrar o país.

O presidente Michel Temer até que tem se esforçado para colocar o país dentro da normalidade. Mas enfrenta uma forte oposição por parte de parlamentares que ficaram contra o afastamento da então presidente Dilma Rousseff.

Temer ainda tem problemas com a sua base de sustentação política no Congresso Nacional, dificultando assim a aprovação do ajuste fiscal.

Difícil,portanto, fazer qualquer previsão sôbre o futuro do país .

30 de março de 2017

Governo endurece para negociar

O governo do presidente Michel Temer endureceu com a reforma da previdência para aprova-la através de uma negociação .

O projeto original estabeleceu que a regra federal seria aplicada aos servidores estaduais e municipais. Houve reação e o governo propôs uma outra proposta pela qual a responsabilidade pelas mudanças passaria ser dos governadores e prefeitos.

Uma outra proposta agora beneficia o empregado rural. O tempo mínimo de contribuição será de 15 anos e não de 25 anos.

A proposta diz ainda que homens e mulheres do campo terão idade mínima de 60 anos para se aposentar e não 65 anos.

Sem essas mudanças o governo teria dificuldades para aprovar a reforma da previdência. Endureceu para ceder através de uma negociação .

29 de março de 2017

Acabar com os privilégios

A reforma da previdência tem por objetivo principal reduzir o seu déficit, que é bilionário. Mas tem outro objetivo: acabar com os privilégios . 

Se a Constituição diz textualmente que todos são iguais perante a lei, não é justo que se fale em aposentadorias especiais e outras coisas mais.

É claro que existem certas categorias profissionais que merecem um tratamento especial. Mas não deve ser uma regra.

No caso dos magistrados e membros do Ministério Público (procuradores e promotores) estaduais, a reforma previdência determina que se aplique à norma federal. Deve acabar com alguns privilégios  Medida correta. 

Mas haverá reação porque ninguém abre mão de nada. O importante é acabar com as desigualdades entre pessoas e categorias.

Matérias polêmicas alimentam a crise

Matérias polêmicas como abuso de autoridade, julgamento da chapa Dilma-Temer, Operação Carne Fraca, contratação de serviço terceirizado,  reformas previdenciária, trabalhista e política, entre outras, continuam alimentando a crise brasileira. E não tem data para terminar. 

Com todos esses problemas, fica difícil realmente o pais voltar a normalidade e,infelizmente, existem grupos políticos  interessados na alimentação da crise, prejudicando assim o pais.

28 de março de 2017

Reforma improvisada

O governo não está seguro sobre a reforma da previdência. O texto original incluia os servidores estaduais e municipais nas regras estabelecidas para os funcionários federais. Depois, decidiu que os governadores e prefeitos é que fariam as mudanças.

Agora, estuda-se uma outra proposta alternativa pela qual seria alterado o artigo 40 da Constituição Federal para autorizar os governadores e prefeitos a aprovarem mudanças nos regimes próprios num prazo de seis meses, a partir da promulgação da reforma.

Se nada for feito, prevalecem as regras estabelecidas para os servidores federais, o que significa que o governo não está seguro sobre a reforma previdenciária.Em outras palavras: é uma reforma improvisada. O assunto vai continuar rendendo.

CASSAÇÃO

O ministro Herman Benjamin, do TSE, vai pedir a cassação da chapa Dilma-Temer e quer queo julgamento ocorra na próxima semana. Mas isso dificilmente ocorrerá, porque o governo, através de recursos, tem condições de segurar o processo até as próximas eleições.

PMDB RACHADO

COM o PMDB rachado entre os grupos do vice-governador Antônio Andrade e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes, o presidente Michel Temer, dificilmente nomearia um mineiro da bancada peemedebista para ocupar um ministério. Temer precisa do apoio dos dois grupos.




27 de março de 2017

Reforma política será apenas um remendo

Sinceramente, não acreditamos numa reforma política moderna e ampla em discussão no Congresso por uma razão muito simples: os parlamentares não vão querer aprovar um projeto que possa tirar voto. Se for aprovada alguma coisa será apenas um remendo e não uma reforma política moderna.

O então presidente Fernando Henrique Cardoso, em seus dois mandatos, prometeu que faria a reforma, mas ficou apenas no discurso.

Lula repetiu FHC, chegando inclusive a priorizá-la. Difícil, portanto, aprovar uma reforma que reflita o sentimento da sociedade pelo atual Congresso Nacional. É, sem dúvida alguma, a principal reforma que o Pais precisa. E ainda falam em lista fechada, o que seria um grande retrocesso, já que cassa o direito do eleitor de escolher o seu candidato.

26 de março de 2017

Suspensão do veto às exportações é alívio no Planalto


A suspensão do veto às exportações de carnes brasileiras por parte da China, Edito e Chile deixa o Pais mais otimista em relação ao agronegócio.

A impressão dominante é de que outros paises gradativamente vão restabelecer as importações de carnes brasileira.

Nessa crise toda, provocada pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal, há um personagem que merece destaque: o ministro Blairo Maggi, da Agricultura. Ele atuou positivamente em todos os setores para impedir o embargo da carne brasileira.

Pediu explicações ao chefe da Polícia Federal, visitou frigoríficos acusados, interditou alguns deles e ocupou espaço na mídia com muita competência. Foi o verdadeiro comunicador do governo.

O ministro, desde o início da divulgação da Operação da Polícia Federal, sustentou que se tratava de um caso de corrupção e não de saúde pública.

O fato é que a Operação Carne Fraca da Polícia Federal fez um grande e grave estrago nas exportações de carnes brasileiras

25 de março de 2017

E difícil administrar o Pais em crise

Dentro da normalidade, é difícil administrar o Pais. Em crise, nem se fala. E o Pais, neste momento, está cheio de problemas econômicos, políticos e sociais. É crise econômica, política e agora no agronegócio por causa da Operação Carne Fraca.

Com todos esses problemas, o governo ainda tem de administrar conflitos em sua base de sustentação política no Congresso Nacional.

Até o momento, o presidente Michel Temer tem se esforçado para resolver alguns desses problemas, mas a maioria deles depende do ajuste fiscal.

Na visão do governo, já houve um pequeno avanço com aprovação do projeto que regulamenta a contração de serviço terceirizado. Mas a principal reforma, que é a da previdência, ainda está no Congresso Nacional e sofre restrições por parte de parlamentares aliados.

Outra reforma importante é a trabalhista que vem sendo duramente criticada pelas lideranças sindicais.

Quanto à reforma política, dificilmente ela será aprovada para vigorar nas próximas eleições. Não é matéria consensual. Portanto, será inviabilizada. É possível que ocorra alguma mudança. Mas será insignificante.

24 de março de 2017

Restringir a terceirização

Nem foi sancionado pelo presidente Michel Temer, já se fala na apresentação de um outro projeto no Senado. Refiro-me ao  da terceirização irrestrita aprovado pela Câmara dos Deputados, ainda não sancionado pelo presidente da República, e um outro que não permite terceirizar atividade fim ou funções no setor público.

Em outras palavras: o projeto a ser sancionado permite a terceirização irrestrita. Já a proposta do Senado, a ser relatada pelo senador petista Paulo Paím, é restritiva. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho pede ao presidente Michel Temer para vetar o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados.

As lideranças sindicais são contra também. Perdem força junto a seus filiados.

A proposta, como se sabe, permite a contratação de serviço terceirizado em qualquer tipo de atividade de uma empresa.

É difícil realmente consertar o Pais.

23 de março de 2017

Temer avança com a terceirização

Apesar de impopular, o presidente Michel Temer ainda tem o  apoio do Congresso Nacional. Isto ficou demonstrado com aprovação do projeto que regulamenta a terceirização. Sem apoio político, ele já teria caido, conforme admitiu recentemente.

A proposta aprovada permite a contração de serviço terceirizado em qualquer tipo de atividade de uma empresa. Agora só depende da sanção presidencial.

As lideranças sindicais eram contra. Elas têm razão. Perdem força e terão dificuldades em promover a paralisação da atividade econômica do setor privado e público.

Para os empresários, o projeto representa um grande avanço na atividade econômica do País. Vamos aguardar.

22 de março de 2017

Recuo que onera Estados e Municípios

Parece um recuo a decisão do presidente Michel Temer de excluir da reforma da previdência os servidores estaduais e municipais. Na realidade, a decisão do presidente apenas transfere para os governadores e prefeitos a responsabilidade de promover ou não  mudanças no sistema previdenciário de seus servidores.

Consequentemente, o aparente recuo do presidente Michel Temer pode onerar  ainda mais os Estados e municípios com as futuras aposentadorias de seus servidores.

Na justificativa de promover uma ampla reforma previdenciária, o presidente Michel Temer alega que sem a reforma o governo não teria condições de manter o pagamento em dia dos aposentados.

As entidades sindicais contrárias a reforma pensam diferente. Entendem que ela tira direitos dos trabalhadores. O assunto vai continuar rendendo e o governo vai perdendo o apoio de setores importantes da sociedade e de sua própria base de sustentação política no Congresso Nacional.






21 de março de 2017

A comunicação do governo Temer

É fraca a comunicação do governo do presidente Michel Temer. Ela simplesmente não existe. Não  se sabe quem é o responsável pelo setor. Com isso, a oposição ganha mais espaço na mídia.

No caso da Operação Carne Fraca, quem se comunicou melhor em nome do governo foi o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.. Ele inclusive questionou o chefe da Polícia Federal sobre os métodos adotados para a divulgação do escândalo.

Sem comunicação fica realmente difícil governar. E não há sinais de que o governo fará uma reformulação no setor. E o mais grave é que o presidente não sabe também se comunicar. É fraco.

O maior perdedor é o País, porque a Operação Carne Fraca, envolvendo fiscais sanitários do Ministério da Agricultura e alguns frigoríficos,  afeta as exportações brasileiras.

19 de março de 2017

Crise da carne afeta as exportações brasileiras

A Operação Carne Fraca, envolvendo fiscais sanitários do Ministério da Agricultura e alguns frigoríficos, afeta as exportações brasileiras.Afinal, o Brasil é o maior exportador de carnes do mundo, com presença em mais de 150 países.

A denuncia faz mais estrago ao País num momento em que busca acelerar um acordo de livre comercio entre o Mercosul e a União Europeia.

As denuncias precisam ser apuradas com todo rigor e não podem ser generalizadas. Existem fiscais honestos que não podem ser acusados injustamente. Estão na mesma situação muitos frigoríficos. O importante é o governo  agir com todo rigor para que as exportações de carnes não sejam afetadas para não prejudicar ainda mais o País.

12 de março de 2017

Vittorio Medioli diz que não é candidato ao governo de MG

Sobre um comentário que fizemos sobre a sucessão mineira, tendo como um dos prováveis candidatos o prefeito de Betim, Vittorio Medioli, recebemos um comunicado do dono do jornal O Tempo em que ele afirma textualmente: "Agradeço a lembrança do meu nome em sua coluna. Sou prefeito de Betim para o mandato que se encerra em 2020 e até lá meu compromisso é com Betim".

Medioli disse mais: "Espero que Minas encontre a via do desenvolvimento e que se faça mais atenta ao sofrimento de seu povo. Em momento algum, nem em conversas privadas, nem em sondagens ou entrevistas, me coloquei candidato ao governo de Minas. Dizer que estou atrás desse cargo não corresponde a minha disposição e a minha pratica", concluiu.

É até natural que Vittorio Medioli negue que esteja disputando o governo de Minas, tendo em vista que a eleição só será realizada em 2018. Mas é um nome de peso, mesmo porque é um vitorioso como empresário e está sendo também como político. Vamos aguardar.Em política, tudo é possível.

10 de março de 2017

A sucessão em Minas

Ainda é muito cedo para se falar na sucessão mineira, tendo em vista que a eleição será no ano que vem. Mas nos bastidores, ela faz parte das conversas políticas.

O governador Fernando Pimentel, que não é bobo, trabalha para a sua reeleição, tendo como principal aliado o PMDB. Só que os peemedebistas estão divididos entre os grupos do vice-governador Antônio Andrade, que é o presidente do partido, e o do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes.

O presidente do Legislativo pode ser também uma opção ao governo do Estado ou como vice de Pimentel. Por esta razão há uma disputa acirrada pela presidência do PMDB mineiro. Difícil, neste momento, fazer qualquer previsão sobre quem tem o controle da legenda.

Já o PSDB não tem outro nome senão o do senador Antônio Anastasia. Ele tem dito que não é candidato. Mas vai acabar sendo, empurrado pela maioria dos tucanos.

Outro postulante ao governo de Minas é o prefeito de Betim, Vittório Medioli, do PHS,dono do jornal O Tempo. Provavelmente, terá como aliado os prefeitosde Belo Horizonte, Elias Kalil, de Contagem, Alex de Freitas, do PSDB, e de Montes Claros, Humberto Souto..

O ex´-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, é nome falado também para disputar o Palácio da Liberdade, pelo PSB. A sua outra opção seria o Senado. Ele, com certeza, terá o apoio do prefeito de Sabará, Vander Borges, que vai integrar a futura diretoria da Associação Mineira dos Município

Mas a sucessão mineira só vai esquentar mesmo a partir do inicio do ano que vem.Até lá haverá muita especulação.

9 de março de 2017

A cassação do mandato de Temer

Dificilmente o presidente Michel Temer terá o seu mandato cassado por decisão do Tribunal Superior Eleitoral. A tendência é esticar o processo até o ano que vem quando haverá nova eleição presidencial.

O TSE está para decidir se houve abuso do poder econômico (caixa 2) na eleição da chapa Dilma-Temer. O relator do processo pode até pedir a cassação, mas, ninguém tem dúvida: haverá recursos para esticar a ação até as próximas eleições, o que significa que o presidente Michel Temer cumprirá integralmente o seu mandato.

O maior problema do presidente é com as reformas previdenciária e trabalhista. A sua base de sustentação política no Congresso ainda resiste à reforma previdenciária conforme proposta do governo. Ela pode até ser aprovada, mas com mudanças que possam descaracteriza-la.

Na área política, o governo não tem maiores problemas, porque tem uma ampla maioria no Congresso Nacional.


5 de março de 2017

Denuncias já não provocam impacto

Denuncias sobre corrupção envolvendo políticos já não provocam impacto perante a opinião pública. Já viram rotina banalizada. Nem o próprio governo está dando muita importância as denuncias envolvendo alguns de seus aliados.

O melhor exemplo é o senador Romero Jucá, do PMDB, citado em delações da Operação Lava-Jato, e confirmado agora como líder do governo no Senado.

Enquanto isso, o procurador-geral da Republica, Rodrigo Janot, promete fazer novas denuncias contra políticos de vários partidos. Isto significa que a Operação Lava-Jato ainda terá muito trabalho e sem data para terminar. Consequentemente, a crise política não tem também data para terminar.

A maior tranquilidade está na área econômica, já que o ministro Henrique Meirelles vem conduzindo bem as propostas de ajuste fiscal.


2 de março de 2017

STF: um colegiado político

O Supremo Tribunal Federal decidiu suspender o julgamento de uma ação em que a Côrte deve se manifestar sobre um pedido de autorização para processar o governador de Minas, Fernando Pimentel, ou seja, se depende ou não de autorização da Assembleia Legislativa.

O STF vai aguardar a posse do novo ministro, Alexandre Moraes, marcada para o próximo dia 22, para dar sequência ao julgamento,

Foi uma decisão política, mesmo porque os ministros são indicados por indicação política, e nomeados pelo presidente da República.

Dois ministros, anteriormente, já haviam dado o seu voto contrários a uma prévia autorização da Assembleia Legislativa. Mas o julgamento foi interrompido com a morte do ministroTeori Zavascki.

Enquanto o STF não decidir sobre esse julgamento, a base do governo no Legislativo continua valorizada, já que Pimentel depende do apoio dos seus parlamentares.

Mas se o STF decidir que não há necessidade de autorização do Legislativo para processar o governador, a situação muda. Pimentel não vai precisar de fazer concessões a sua base de sustentação política.

Só que em época de eleição, quem vai precisar do apoio do governador são os parlamentares.