24 de junho de 2018

Uma eleição muito complicada

Vamos ter uma eleição muito complicada, porque no pleito majoritário de presidente da República e de governador não existe o chamado candidato natural, aquele que empolga o eleitor. Pelo contrário, o que existe é uma apatia geral do eleitorado.

O risco maior, com o País em crise, é o possível surgimento de um candidato populista, da direita ou da esquerda. Isto ´não é bom para  País.

Infelizmente, não existe um padrão de seriedade entre os candidatos. Esse padrão de seriedade não existe também em quase todos os setores.É nesse clima que iremos eleger os futuros dirigentes de nosso País.É simplesmente lamentável.

17 de junho de 2018

Copa do Mundo segura a eleição

Só depois da Copa do Mundo é que as próximas eleições tomarão novos rumos. A sucessão presidencial ainda está indefinida.

O PT insiste com Lula (condenado e preso) como candidato à presidência da República, mesmo sabendo que o ex-presidente dificilmente será candidato. É inelegível.

Os tucanos, por sua vez, estão preocupados pela não decolagem do candidato Geraldo Alckmin. Sem  Lula na disputa, Bolsonaro lidera a disputa presidencial. Não é um candidato confiável pelas suas posições radicais.

Ciro Gomes também não é muito confiável e dificilmente teria condições de unir o País. A Marina não tem estrutura partidária para ganhar a eleição.

Por aí se vê que o quadro sucessório presidencial está indefinido, faltando poucos meses para a realização das eleições.

10 de junho de 2018

Polarização entre Anastasia e Pimentel

Na sucessão mineira, a tendência é haver uma polarização entre o governador Fernando Pìmentel e o tucano Antônio Anastasia.

Os demais candidatos não chegam a assustar. Incomodam um pouco. Alguns podem até desistir da disputa para apoiar o atual governador ou o senador Antônio Anastasia.

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, que era um postulante ao governo do Estado, não será mais candidato. A sua disposição agora é concorrer ao Senado e tudo indica que deve apoiar o tucano Antônio Anastasia.

A incognita é o PMDB, já que o partido está dividido. Os parlamentares peemedebistas, em sua maioria, querem apoiar Fernando Pimentel. Um outro grupo, liderado pelo atual presidente da legenda, Antônio Andrade, está no esquema do candidato tucano.

A disputa pelo Senado não está definida. Dilma Rousseff pode ser candidata do PT. Os partidos que apoiam Antônio Anastasia devem indicar um candidato em condições de derrotar a ex-presidente Dilma Rousseff.

4 de junho de 2018

O País vai caminhando para a normalidade

A greve dos caminhoneiros bagunçou o Paí. Nada funcionou..

Durante o movimento grevista,  que parou o Pais, o governo, muito fraco, perdeu na comunicação, ou melhor, não sabe se comunicar.

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O fato é que o Pais se transformou num verdadeiro caos, porque as lideranças dos caminhoneiros perderam o controle da greve.

 A saida do presidente Temer, neste momento, não é a solução. O caminho será  o diálogo. Mas fica difícil dialogar com quem não deseja um entendimento.

O importante é que o País caminha para a normalidade com o fim da greve dos caminhoneiros.

O pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobrás, por sua vez,  deixa o governo mais vulnerável em termos de credibilidade. O substituto de Parente é Ivan Monteiro, que fazia parte da equipe do ex-presidente da empresa. O País, infelizmente, continua em crise. O presidente Michel Temer garante que não haverá influência política na Petrobras.

3 de junho de 2018

Insegurança jurídica

Uma das maiores preocupações do País neste momento é com a insegurança jurídica. O Supremo Tribunal Federal, que é o guardião da Constituição, está dividido. As ultimas decisões do colegiado mostram claramente um racha entre os seus membros.

O colegiado do STF anteriormente  havia decidido que o condenado em segunda instância poderia ser preso. Foi com base nesse decisão que o ex-presidente Lula está preso, o mesmo ocorrendo com o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, entre outros.

Agora, três ministros da Segunda Turma do STF, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, decidiram  tirar o ex-ministro José Dirceu da cadeia, ele que foi condenado em segunda instância. O único que votou contra foi o ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin.

Por aí se vê que não há mais consenso nas decisões judiciais. O STF está sendo muito questionado, gerando assim muita insegurança jurídica. Há quem diga mesmo que  em alguns casos o STF está decidindo politicamente e não juridicamente.  É possível por se tratar de um colegiado político, já que os seus membros são nomeados livremente pelo presidente da República.

O erro está no sistema de nomear ministros para o Supremo Tribunal Federal. Está na hora de mudar.

AÉCIO

O senador Aécio Neves ficou mais aliviado com a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinando o arquivamento do seu processo no caso de Furnas. O ministro concluiu que não há provas contra o senador mineiro.