26 de dezembro de 2021

A não reeleição de Bolsonaro seria uma exceção?

 A não reeleição do presidente Jair Bolsonaro nas eleições do ano que vem seria uma exceção? As últimas pesquisas, muito questionadas, estão mostrando que é possível sim. Mas é bom lembrar que os últimos presidentes, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma foram reeleitos.

Consequentemente, Bolsonaro, não reeleito, seria uma exceção. Mas ele ainda tem condições de recuperar a sua popularidade e conquistar mais um mandato, faltando  pouco mais de 10 meses para a realização das eleições. O fabricante de votos é a caneta.

Por enquanto, a polarização entre Bolsonaro e Lula está sepultando o possível candidato de terceira via. O governador de São Paulo, João Dória, ainda não decolou e o seu partido, o PSDB, está dividido.

Outro que não decolou é Ciro Gomes, que tem um perfil de agressividade. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco nem aparece nas pesquisas, porque ainda não assumiu a condição de candidato.

Sérgio Mouro é o único que pode tirar votos do presidente Jair Bolsonaro. Mas não chega a assustar.

Apesar do favoritismo do Lula, a sucessão presidencial ainda está indefinida. Lula tem o apoio de uma grande parte da  mídia. Já o presidente Jair Bolsonaro tem a caneta para conquistar os votos.

23 de dezembro de 2021

A sede pelo Poder

Quem seria o vice do Lula na sucessão presidencial do ano que vem? O nome cogitado é do ex-governador tucano  de São Paulo, Geraldo Alckmin. Só há uma justificativa: a sede pelo Poder. Alckmim e o PT  sofrem  fortes resistências por parte de sua base eleitoral, que no passado sempre se digladiavam. Se depender de Alckmin  ele pode até aceitar, mas pouco acrescentaria para Lula em termos de voto. 

A obsessão de Lula pelo Poder se aproxima cada vez mais do ex-tucano. Em política, tudo é possível, principalmente quando está em jogo o Poder.

Por enquanto, não existe outro nome para compor a chapa com Luiz Inácio Lula da Silva. O caminho seria indicar um representante do PSB. Mas quem seria ele? Ninguém sabe.

O PDT seria outra opção. Mas o partido tem como pré-candidato o ex-ministro Ciro Gomes. O MDB, outra opção, tem como candidata à sucessão presidencial a senadora Simone Tebet. Mas ela não teve nem o apoio do seu partido na disputa pela presidência do Senado. É candidata para compor.

O PSDB tem como candidato o governador de São Paulo, João Dória. Mas o partido está dividido. Não tem condições de compor com o ex-presidente Lula.

Tendo como candidato a vice um petista, Lula dificilmente ganharia a eleição. Nenhum partido, sozinho, elegeria um presidente da República.

O atual presidente, Jair Bolsonaro, terá também dificuldades em encontrar um vice na sua caminhada para a sua reeleição. Portanto, a sucessão presidencial ainda terá muitos desdobramentos até a eleição.

PACHECO CANDIDATO

O ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. garante que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, será candidato à presidência da República nas eleições do ano que vem. Em Minas, Pacheco terá dois influentes cabos eleitorais: o senador Antônio Anastasia e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.


















9 de dezembro de 2021

Desequilíbrio de forças no STF

 Mesmo com a aprovação pelo Senado do nome de André Mendonça para ministro do Supremo Tribunal Federal, ainda há um desequilíbrio de forças na Côrte. Dos 11 ministros, sete foram indicados pelos governos do PT: Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Luiz Roberto Barroso e Edson Fachin.

O presidente Jair Bolsonaro indicou dois: Nunes Marques e agora Andrè Mendonça. Já o então presidente Fernando Henrique Cardoso propôs Gilmar Mendes, enquanto Michel Temer embarcou com Alexandre Moraes.

No caso de André Mendonça, a sua aprovação foi por 47 a 32 votos no plenário e na Comissão de Constituição e Justiça 18 a 9 votos.

O presidente Jair Bolsonaro sai vitorioso, já que a indicação foi  sua. Também a bancada evangélica se fortaleceu, pelos votos dados ao novo ministro.

Quem saiu cabisbaixo foi o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Davi Alcolumbre, já que segurou a indicação por quatro meses. Foi, sem dúvida alguma, o grande perdedor.

A posse de André Mendonça será no próximo dia 16.

1 de dezembro de 2021

Lula na cabeça e Alckmin como vice

 Pouco acrescenta em termos de voto Luiz Inácio Lula da Silva como cabeça de chapa e Geraldo Alckimin como vice na sucessão presidencial. O ex-presidente e o ex-governador de São Paulo, no passado, eram ferrenhos adversários. Consequentemente, seus eleitores são seguirão um possível entendimento na sucessão presidencial entre os dois.

Nem sempre os acordos entre candidatos e de cúpula partidária não bem recebidos pelos seus eleitores, ainda mais que Lula e Alckimn são antagônicos ideologicamente.

Caso Lula seja realmente candidato, ele vai enfrentar o presidente Jair Bolsonaro, que já está filiado ao PL. Postulam ainda a presidência da República Ciro Gomes, do PDT, o ex-ministro Sérgio Moro, e o senador Rodrigo Pacheco, pelo PSD.

Neste momento, a eleição presidencial está polarizada entre Bolsonaro e Lula. O candidato de terceira via ainda não surgiu, faltando um ano para a realização das eleições.

28 de novembro de 2021

Rodrigo Pacheco em cima do muro

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista a uma emissora de televisão, disse que não é aliado nem opositor do governo do presidente Jair Bolsonaro. Em outras palavras: está em cima do muro.

É até natural a sua postura, já que é um possível candidato à presidência da República nas eleições do ano que vem, pelo PSD. Não quer brigar com ninguém para obter o apoio até mesmo dos seus adversários.

É bom lembrar que Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Era, portanto, um aliado do governo. Agora, não. Tem até criado algumas dificuldades para o governo na votação de matérias de interesse do Executivo.

O seu padrinho político é o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que defende a sua candidatura  à presidência da República.

Em Minas, que e o seu reduto eleitoral, ele tem o apoio do prefeito de Belo Horizonte, 
Alexandre Kalil, e do  Antônio Anastasia.

Até o momento, Rodrigo Pacheco não assumiu a condição de candidato. Diz apenas que a definição sairá em 2022,

20 de novembro de 2021

Lealdade ao Poder

 Em política, o que prevalece sempre é a lealdade ao poder e não às pessoas. Os arranjos partidários esquecem o passado, pensando num futuro para se chegar ao governo. Foi sempre assim. Mas não é correto, nem ético.

Agora, fala-se num possível entendimento entre dois adversários ferrenhos do passado: Luis Inácio Lula da Silva e o ex-governador tucano Geraldo Alckmin. O primeiro, Lula, seria o cabeça de chapa na sucessão presidencial, e o segundo, Alckmin, como vice.

O objetivo claro é um só:conquistar o poder. Resta saber se haverá uma confiança reciproca. Alguns petistas  já estão desconfiados, acreditando que se forem eleitos,  vão tirar o Lula para  colocar Alckmin na chefia do governo.

Em política, tudo é possível. O jogo é muito sujo. O vice, em muitos casos, é um conspirador permanente. Quer tirar o titular do cargo para assumir.A lealdade é só no discurso. Infelizmente.

18 de novembro de 2021

o difícil é acomodar os rebeldes

 O maior problema de filiação partidária  são os conflitos regionais. O melhor exemplo foi o adiamento da filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, que seria realizada no próximo dia 22.

É possível até que essa filiação não seja concretizada. porque Bolsonaro não concorda com o PL apoiando o candidato de João Dória ao governo de São Paulo. Outro problema seria acomodar algumas lideranças do PL já comprometidas com partidos de esquerda do Nordeste.

Pelo que se sabe, o presidente Bolsonaro queria um PL sob seu controle para indicar candidatos nos Estados e municípios. É um assunto em discussão.

O presidente Jair Bolsonaro, sem partido, terá que filiar-se a uma legenda para disputar a reeleição nas eleições do ano que vem. E tem prazo para a filiação: 15 de março de 2022.

Portanto, a filiação de Bolsonaro vai continuar rendendo, porque o difícil é acomodar os rebeldes.

13 de novembro de 2021

Partidos estão patinando

 A filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, que foi adiada,  fortalece o partido e deve aumentar a sua representação nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional nas próximas eleições. Ninguém tem dúvida disso. Mas o PL deve também perder agora alguns de seus representantes porque não concordam com a filiação de Bolsonaro. Faz parte do jogo democrático.

Mas uma coisa é certa: Bolsonaro optou pelo PL porque terá o controle do partido para fazer  composições políticas com outras legendas.

O PP, por exemplo, deverá ficar com Bolsonaro. Já se fala, inclusive numa composição para a reeleição de Arthur Lira à presidência da Câmara dos Deputados. O partido ainda indicaria o vice na chapa de Bolsonaro na eleição presidencial.

Já os partidos de esquerda ainda estão em conversações. Sabe-se apenas que o PT joga na eleição do ex-presidente Lula. E como fica Ciro Gomes? Ninguém sabe qual seria o seu posicionamento.

O candidato de terceira via ainda não existe por causa da polarização entre Bolsonaro e Lula. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tenta emplacar o senador Rodrigo Pacheco, que ainda não assumiu a condição de candidato.

Já os partidos como o MDB, PSDB, DEM, entre outros, estão patinando por falta de uma liderança forte.Por aí se vê que a sucessão presidencial, em termos de candidatos, ainda está muito longe para se chegar a uma definição clara.

7 de novembro de 2021

Manutenção da rede da CEMIG é precária

 A constante falta de energia elétrica na região do Serro e Alvorada de Minas, principalmente na área rural, se deve, em grande parte, a precária manutenção da rede da Cemig. Nesse período chuvoso e com ventos fortes, a situação se agrava ainda mais, com sérios prejuizos para os consumidores.

O mato tomou conta da rede e é muito comum  ela  ser atingida por árvores, cortando assim a energia. Os maiores prejudicados são os produtores de leite com a falta de energia.

Administrativamente, a CEMIG atende bem pelo 116. Mas a demora em resolver os problemas merece uma explicação da empresa. Mas não há dúvida de que o problema é mesmo a falta de manutenção da rede.

FILIAÇÃO DE BOLSONARO

É tida como certa a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL. Pode ser ainda este mês, provavelmente no próximo dia 22.


5 de novembro de 2021

Polarização também em Minas

A exemplo que poderá ocorrer no plano federal entre Bolsonaro e Lula, aqui em Minas Gerais a tendência também  é uma polarização entre o governador Romeu Zema e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil na disputa pelo governo do Estado.

Partidos como PSDB, PT, MDB, DEM, entre outros, difícilmente, terão candidatos próprios ao governo. O MDB de Michel Temer deseja uma composição com Kalil, mas o partido está dividido.O PT perdeu força eleitoral em Belo Horizonte e deve compor com o prefeito.

Já o PSDB, dificilmente, apoiaria o prefeito de Belo Horizonte. A cúpula partidária pode até apoiar, mas o eleitorado não. Na mesma situação está o DEM.

As principais lideranças políticas do Estado não admitem o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab ser o dono da candidatura do prefeito Alexandre Kalil. É que Kassab não é do Estado. A sua militância política é em São Paulo onde foi prefeito da capital paulista.

O quadro sucessório mineiro, portanto, é complicado e não está definido, embora a tendência seja uma polarização entre Kalil e Zema.

27 de outubro de 2021

Pacheco e Kalil acordados

 Com a filiação do senador Rodrigo Pacheco ao PSD, não há mais dúvida de que o senador mineiro será candidato à presidência da República nas eleições do ano que vem. É o desejo do presidente do partido, Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo.

Kassab vai tentar viabilizar Pacheco como candidato de terceira via para acabar com a polarização existente hoje entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

E tudo foi trabalhado por Gilberto Kassab. Os entendimentos começaram antes da eleição de Alexandre Kalil para prefeito de Belo Horizonte, envolvendo o senador Rodrigo Pacheco.

Pelo acordo, Rodrigo Pacheco não disputaria a prefeitura de Belo Horizonte para apoiar Alexandre Kalil, o que de fato ocorreu. Por sua vez, Kalil, que será candidato ao governo de Minas nas próximas eleições, apoiaria Pacheco numa possível candidatura à presidência da Republica.

Uma prova de que os dois estão acordados foi a presença de Alexandre Kalil em Brasília para prestigiar a filiação do senador Rodrigo Pacheco ao PSD.

Não houve nenhuma surpresa, porque, anteriormente, já haviamos comentado neste espaço

 sobre esse acordo entre Pacheco e Kalil, com o aval de Gilberto Kassad, presidente nacional do PSD.

Mais uma CPI?

 Já se fala na criação de uma nova CPI: a da rachadinha, obviamente para atingir o presidente Bolsonaro e seus filhos. Em outras palavras: seria uma CPI eleitoreira, já visando a sucessão presidencial do ano que vem.

E a iniciativa parte, ao que parece, do mesmo grupo majoritário da CPI da Pandemia, que chegou ao fim propondo o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, com base no relatório do senador oposicionista Renan Calheiros.

Toda CPI não tem poder de punir, mas, sim, de propor punição, arquivar  ou de isentar. O processo vai para o Ministério Público, a quem caberá decidir se propõe ou não a denuncia.

Conforme declarou o ministro Barroso, do STF, o resultado de uma CPI é mais político do que jurídico. Consequentemente, vai dar em nada em termos de punição.


23 de outubro de 2021

O vínculo de Pacheco agora é com São Paulo

 Apesar de ter sido eleito senador  por Minas Gerais, o vinculo maior agora de Rodrigo Pacheco é com São Paulo, tendo como padrinho Gilberto Kassab, que deseja que o presidente do Senado seja candidato á presidência da República nas eleições do ano que vem.

Já decidiu até deixar o DEM para ingressar no PSD, que é presidido pelo ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A sua filiação ocorrerá na próxima quarta-feira, em Brasília.

Rodrigo Pacheco, como se sabe, foi eleito para presidir o Senado,com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, com quem está praticamente rompido. Não é um rompimento declarado. Mas como presidente do Senado tem criado algumas dificuldades para o governo.

E tudo começou por ocasião da CPI da Pandemia. Na ocasião, Pacheco instalou a CPI por decisão do Supremo Tribunal Federal, embora tenha declarado anteriormente que a Comissão Parlamentar de Inquérito seria uma antecipação do debate sobre a sucessão presidencial. Não resistiu e determinou a a instalação da CPI.

Rodrigo Pacheco ainda não assumiu a condição de candidato à sucessão presidencial, mas ninguém tem mais dúvida de que ele o fará seguindo uma orientação do seu padrinho Gilberto Kassab. Resta saber como seguirá a sua base eleitoral em Minas Gerais.

20 de outubro de 2021

Renan Calheiros sai desgastado

 Além de promover o vazamento de seu relatório, o senador Renan Calheiros sai desgastado perante o grupo majoritário da CPI da Pandemia. No seu relatório, Renan incluiu o presidente Jair Bolsonaro como genocida e outros crimes. Só que o seu grupo ficou dividido e obrigou o senador alagoano a recuar.

Ainda assim, Bolsonaro, no relatório, será responsabilizado pela crise sanitária. Mas o senador Renan Calheiros sai muito desgastado perante a opinião pública, o mesmo ocorrerá com a CPI. 

Os governistas, que são minoria na CPI, deverão apresentar um relatório alternativo isentado o presidente Jair Bolsonaro.

O relatório do senador Renan Calheiros será encaminhado ao Ministério Público, a quem caberá denunciar ou não Bolsonaro. Mas vai dar em nada. A oposição vai continuar com o seu discurso com base nas conclusões da CPI, pensando na sucessão presidencial. Já os governistas vão defender o governo. Uma discussão tola e cheia de vaidades. Infelizmente.

RODRIGO PACHECO

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deixará o DEM para ingressar no PSD de Gilberto Kassab.Ele já fez a comunicação ao presidente nacional do DEM, ACM Neto. Ninguém tem mais dúvida de que o senador mineiro será candidato à presidência da Republica, conforme desejo de Gilberto Kassab.

Rodrigo Pacheco, como se sabe, foi eleito presidente do Senado com o apoio do  presidente Jair Bolsonaro. Agora, distanciado do Planalto, ele, provavelmente, será concorrente do presidente Bolsonaro. Em política, tudo é possível. O que não falta é traição.

18 de outubro de 2021

O indiciamento é isento?

 O relatório do senador Renan Calheiros,  da CPI da Pandemia,  é isento indiciando o presidente Jair Bolsonaro em 11 crimes pela crise sanitária, sendo ele um ferrenho oposicionista do governo?

É claro que não. O presidente Jair Bolsonaro cometeu muitos equívocos, mas não a ponto de ser indiciando por um senador que faz oposição radical ao governo.

Se o relatório partisse de um senador isento e equilibrado, a situação seria bem diferente. Mas não é o caso do senador Renan Calheiros. O grupo majoritário da CPI já está dividido por causa do vazamento do relatório do senador Renan Calheiros 

Por ter uma maioria de 7 a 4 votos, o relatório ainda assim, deverá ser aprovado e encaminhado à Procuradoria Geral da Republica a quem caberá denunciar ou não Bolsonaro.

Os quatro senadores governistas na CPI deverão apresentar um relatório alternativo isentando o governo.

E quais são as consequências? A oposição vai continuar com o seu discurso com base no relatório de Renan Coelho pensando na sucessão presidencial. Já os governistas continuarão defendendo o governo.

Em outras palavras: vai dar em nada, mesmo com o apoio de uma parte da grande mídia defendo o relatório da CPI.




9 de outubro de 2021

Polarização inviabiliza terceira via

 A polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inviabliza a terceira via na sucessão presidencial do ano que vem.

Outro problema: quem seria o nome capaz de derrotar Bolsonaro ou Lula?  Não existe neste momento.

Fala-se no presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Mas não seria uma indicação consensual. É mais do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

Rodrigo Pacheco, que obteve o apoio do presidente Jair Bolsonaro na eleição para presidente do Senado, está um pouco desgastado com a a sua base eleitoral de Minas Gerais pela sua postura relacionada com a instalação da CPI da Pandemia.

Os tucanos, mesmo sem candidatos viáveis, estão brigando. Jogam neste momento com três candidatos: o governador de São Paulo, João Dória, o senador Tasso Jereissati e o governador do Rio Grande do Sul.

Outro postulante é o Ciro Gomes, que dificilmente uniria os partidos de esquerda. Consequentemente, a polarização entre Bolsonaro e Lula ainda prevalece, faltando um ano para a realização das eleições.

5 de outubro de 2021

O discurso da oposição é a pandemia

O discurso da pandemia para as próximas eleições é a crise sanitária. Neste momento, tudo está concentrado na CPI da Pandemia do Senado, onde a oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos.

Só que a CPI já tem uma data para encerrar os seus trabalhos: 24 deste mês. O relator, senador Renan Calheiro, oposição ferrenho do presidente Jair Bolsonaro, deverá apresentar o seu relatório responsabilizando o governo pela crise sanitária.

Os governistas, minoritários na CPI, provavelmente, vai apresentar um relatório alternativo isentando o governo. Ainda assim,  a oposição vai continuar acusando o presidente Jair Bolsonaro, com base no relatório do senador Renan Calheiros.

Por aí se vê que a CPI está chegando ao fim, mas a oposição vai continuar com o seu discurso acusando o presidente Jair Bolsonaro pela crise sanitária. O que está em jogo, realmente, é a sucessão presidencial. Ninguém tem dúvida disso.  

Bolsonaro no palanque do governador

Ao sancionar a lei que  libera 2,8 bilhões para a ampliação e privatização do metrô de Belo Horizonte, o presidente Jair Bolsonaro fez rasgados elogios ao governador de Minas, Romeu Zema. Agora não há mais dúvida: Bolsonaro vai apoiar a reeleição do governador, num possível confronto com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, nas eleições do ano que vem. 

Zema vai disputar a reeleição sem se afastar do cargo. Já Kalil terá que se afastar da prefeitura para entrar na disputa, conforme determina Constituição.

Resta saber qual será o posicionamento de partidos como o PT, MDB e PSDB, entre outros. Kalil terá um aliado nacional, que é o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O PT deve ter candidato próprio, mas se a eleição for decidida no segundo turno entre Zema e Kalil, o partido vai apoiar o atual prefeito de Belo Horizonte. O MDB está inclinado a ficar com o prefeito.

Já o PSDB é uma incógnita. A sua base pode apoiar o governador. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deverá apoiar o prefeito de Belo Horizonte, dentro da orientação do presidente do PSD, Gilberto Kassab. O senador Antônio Anastasia também apoiará Kalil.

O quadro ainda é de indefinição, faltando ainda um ano para a realização das eleições.


29 de setembro de 2021

As consequências da CPI da Pandemia

 Está chegando ao fim a CPI da Pandemia. Já se sabe que o relator, senador Renan Calheiros, ferrenho adversário do governo, deverá apresentar o seu relatório responsabilizando  e até mesmo fazendo o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro pela crise sanitária.

Será um relatório mais político e deverá ser aprovado porque a oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos na comissão.Os governistas, no entanto, provavelmente, irão apresentar um relatório alternativo isentando Bolsonaro de  qualquer ilícito penal.

E quais as consequências do resultando da CPI  da Pandemia? Vai dar em nada. O relatório acusatório do senador Renan Calheiros será encaminhado ao Ministério Público Federal, que, por sua vez, ouvirá a Procuradoria Geral da República, a quem caberá denunciar ou arquivar o relatório.

Estava certo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, quando declarou que a CPI seria transformada num palanque eleitoral para a eleição presidencial do ano que vem. Ele fez esse posicionamento antes da instalação da CPI, mas fraquejou na decisão do STF que  determinou o funcionamento da comissão.

Atualmente, Rodrigo Pacheco, que foi eleito presidente do Senado com o apoio do governo, tem tomado algumas  decisões contrárias ao presidente Bolsonaro. A sua postura é mais de um opositor e  está seguindo a cabeça do presidente do seu partido. Gilberto Kassab, que defende a candidatura do senador mineiro à presidência da República. 

Em política, tudo é possível,quando está em jogo o Poder. Infelizmente.

24 de setembro de 2021

A cabeça de Rodrigo Pacheco

 Apesar de ter recebido o apoio do Planalto à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco não segue a cabeça do presidente Jair Bolsonaro. Neste momento, ele está na contramão do presidente pelas decisões tomadas contrárias ao governo: instalação da CPI da Pandemia por decisão do STF, rejeição do pedido de Bolsonaro para afastar Alexandre Moraes do STF, devolução de Medidas Provisórias e outras coisas mais.

O que se comenta nos bastidores de Brasília é que Rodrigo Pacheco segue a cabeça do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, ex´-prefeito de São Paulo, que hoje faz oposição ao governo.

Kassab trabalha para que Rodrigo Pacheco seja candidato à presidência da República nas eleições do ano que vem. Algumas articulações já foram feitas. Em Minas, por exemplo, o PSD apoiaria o atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, ao governo do Estado, num confronto com o governador Romeu Zema, que é candidato à reeleição.

Por este possível acordo, Alexandre Kalil apoiaria Rodrigo Pacheco à sucessão presidencial, o mesmo deverá ocorrer com o senador Antônio Anastasia.

O vice de Kalil ao governo do Estado poderá ser o atual presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus. Pelo menos é o que se especula. Uma coisa é certa na sucessão estadual: o presidente Jair Bolsonaro vai apoiar à reeleição do governador Romeu Zema.

13 de setembro de 2021

Um recuo estratégico?

 Seria um recuo estratégico do presidente Jair Bolsonaro ao anunciar em carta aberta à Nação dizendo que não teve a intenção de agredir quaisquer dos Poderes? 

Em se tratando de política, tudo é possível quando está em jogo o Poder. Pelo menos, Bolsonaro teve a humildade de reconhecer o seu erro quando, no dia 7 de Setembro, afirmou que não cumpriria decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

A participação do ex-presidente Michel Temer na elaboração da carta foi importante, porque foi ele, no exercício da presidência da Republica,  que indicou Alexandre de Moraes para ministro do STF.

Estratégico ou não, o recuo  deve ter desgastado um pouco Bolsonaro perante os seus aliados. Mas se ele continuasse na linha de confronto com o Judiciário o desgaste seria maior.

Mas agora, é preciso que os integrantes do STF entendam também a gravidade desse conflito entre os Poderes e sigam o caminho do entendimento, dentro das normas constitucionais.

Um outro detalhe: uma parcela da grande mídia, que faz oposição ao governo, vai continuar alimentando o conflito? Espera-se um abrandamento, evitando que alguns novatos  "analistas políticos"e  partidários ocupem espaços para manter acesa a crise entre os Poderes.

9 de setembro de 2021

Sem o contrôle da mídia, o Poder fica distante

 Já foi dito neste espaço que o governante perde o Poder se não tiver o  contrôle da mídia.. E é o que poderá ocorrer com o presidente Jair Bolsonaro. Ele, neste momento, enfrenta uma forte oposição de uma parte da grande mídia. E é diariamente.

Os maiores opositores são a Rede Globo, a Folha de São Paulo, o Estadão e até mesmo a novata CNN. Mas o presidente Jair Bolsonaro também contribui para que isso ocorra. O maior exemplo foi o seu discurso no dia 7 de Setembro, quando declarou que não cumpriria decisão proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Na área de comunicação, a esquerda é mais bem organizada. A sua estratégia foi sempre infiltrar nos veículos de comunicação (rádio, jornais e televisões)

Já o governo do presidente Jair Bolsonaro preferiu o confronto. O resultado não poderia ser outro, senão uma oposição da mídia  a seu governo.

Faltou, portanto, ao governo um negociador junto aos principais veículos de comunicação do País. Agora, fica muito difícil um diálogo para uma negociação que atenda as duas partes: governo e a mídia.

Mas, depois de um encontro com o ex-presidente Michel Temer, o presidente Jair Bolsonaro anunciou em carta aberta à Nação que não teve nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. "A harmonia   entre eles, não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem, exceção, devem respeitar"., disse Bolsonaro. Houve, portanto, um recuo do presidente.

O agravamento da crise

 O agravamento da crise institucional começou com a decisão do Supremo Tribunal Federal determinando que o Senado instalasse a CPI da Pandemia. Esperava-se uma reação do presidente Rodrigo Pacheco, mas ele optou pela instalação.

Antes da decisão do STF, Rodrigo Pacheco disse que a CPI da Pandemia, onde a oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos, iria antecipar o debate sucessório presidencial. E é o que está acontecendo neste momento, já que a CPI avançou muito em termos de comprometimento do governo.

Algumas decisões do STF, principalmente por parte do ministro Alexandre de Moraes, determinando a prisão de bolsonaristas, azedaram ainda mais o relacionamento da Côrte com o presidente Jair Bolsonaro.

O clima de tensão se agravou ainda mais com o pronunciamento do presidente Bolsonaro, nas manifestações de 7 de Setembro, dizendo que deixaria de cumprir decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O presidente do STF, Luiz Fux, reagiu ao afirmar que o descumprimento de uma decisão judicial caracterizava como crime de responsabilidade. 

Os presidentes do Senado e da Câmara se pronunciaram em defesa da Constituição. Mas parece que o clima melhorou um pouco, porque alguns bombeiros surgiram para apagar o incêndio. O importante é que os chefes dos três Poderes se entendem em benefício da democracia e do povo brasileiro. Fora da lei, ninguém se salva.

7 de setembro de 2021

Manifestações antidemocráticas?

 Para a oposição e uma parte da grande mídia, as manifestações populares favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro foram consideradas antidemocráticas. Para os bolsonaristas, no entanto, foram manifestações em defesa da liberdade.

O fato é que foi um 7 de Setembro diferente e muito tenso. O presidente voltou a criticar o STF e até anunciou uma reunião do Conselho da República, que é um órgão comandando pelo presidente da Republica e que tem, por definição, a prerrogativa de tratar de "intervenção federal, estado de defesa e estado do sítio e também de questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

Em seu discurso em São Paulo, Bolsonaro disse que não cumprirá decisão do ministro Alexandre de Moraes. Exagerou. Mas é bom esclarecer que Moraes, em algumas de suas decisões, tem extrapolado.

Jair Bolsonaro conseguiu reunir milhares de pessoas em todo o País favoráveis ao seu governo. A maior presença de populares ocorreu  na avenida Paulista, em São Paulo, e em Brasília. Nas demais capitais, foi bem expressiva a presença de populares.

São Paulo, governado por João Dónia, adversário de Bolsonaro, anunciou que 125 mil pessoas participaram das manifestações ao presidente da República. Parecia ter mais. Os demais Estados não divulgaram o número de manifestantes.

Em locais diferentes, a oposição fez também seu protesto contra o governo nas principais capitais brasileiras, mas em menor número.

Mas a crise entre os Poderes continua, principalmente entre o presidente Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer com o Pais daqui para frente. A oposição fala em impeachment de Bolsonaro, mas dificilmente isso ocorrerá

6 de setembro de 2021

7 de Setembro servirá de termômetro

 A grande expectativa gira em torno das manifestações do dia 7 de Setembro entre os que apoiam o governo e os que são contra. As principais manifestações, que ocorrerão em São Paulo e Brasília, servirão de termômetro para medir a temperatura do atual momento  político nacional.

A maior preocupação é com a possível presença de militares ao movimento apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. Em se tratando de militar da ativa, a Constituição proibe. O governador de São Paulo afastou o comandante da PM pelo fato de ter manifestado publicamente apoio às manifestações do governo.

Em São Paulo, as manifestações de apoio ao governo serão realizadas na avenida Paulista, enquanto os contrários ao presidente Bolsonaro estão marcadas para o Vale do Anhangabaú. O clima, portanto, é de muita tensão em todo o País.

O que não se admite é um retrocesso. As manifestações são legítimas, desde que sejam realizadas dentro dos limites da Constituição. É o que se espera.

26 de agosto de 2021

A temperatura da crise aumentou

 A crise entre o presidente Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal não tem data para terminar. Pelo contrário, ela tem se agravado ainda mais. A decisão de Bolsonaro de acionar o Senado para afastar o ministro Alexandre de Moraes aumentou ainda mais a temperatura entre o governo e o STF.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por sua vez, rejeitou o pedido de Bolsonaro. Com isso, o seu relacionamento com o governo não vai contribuir para a solução da crise.

Já o STF soltou uma nota dura,  repudiando a decisão do presidente Jair Bolsonaro. Nem o STF nem o presidente Bolsonaro estão contribuindo para a solução da crise, que não tem data para terminar.

Ninguém tem dúvida:haverá desdobramento , porque a radicalização política está sobrepondo ao diálogo tão desejado pela sociedade brasileira.

O mais grave´é que o ministro Alexandre Moraes está muito questionado e é ele que irá presidir o TSE nas eleições do ano que vem. O que está em jogo, portanto, são as eleições de 2022.

Os governadores, preocupados com a crise, querem um encontro com o presidente Jair Bolsonaro. O objetivo é encontrar uma solução para melhorar o relacionamento entre os Três Poderes.

A grande expectativa gira em torno do 7 de Setembro. É possível que algumas forças militares queiram se manifestar sobre o atual momento político. O governador de São Paulo já afastou o comandante geral da PM por ter se manifestado a favor de Bolsonaro.

VOTAÇÃO EXPRESSIVA

O procurador-geral da República, Augusto Aras, foi reconduzido por mais dois anos ao cargo ao ser aprovado por 55 a 10 votos pelo Senado. Na Comissão de Constituição e Justiça, ele foi aprovado por 21 a 6 votos. Portanto, uma votação expressiva.

16 de agosto de 2021

Impedir a reeleição de Bolsonaro?

 Parece que a estratégia da oposição é impedir a reeleição do presidente Jair Bolsonaro nas eleições do ano que vem, através de recursos que poderiam ser acatados pelo TSE ou STF , onde existem inquéritos contra Bolsonaro. Ele seria considerado inelegível por decisão da Justiça Eleitoral para a próxima eleição presidencial, segundo garantem alguns oposicionistas.

Impeachment está descartado, porque a oposição não tem 308 votos para afastar o presidente Jair Bolsonaro. Mas via Justiça Eleitoral seria possível, com base no relatório da CPI da Pandemia, onde a oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos. Esse relatório será contestado pelos governistas, através de um outro relatório alternativo.

Será, portanto, um debate político e não jurídico visando a sucessão presidencial. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, estava certo quando criticou a decisão do STF ao determinar a sua instalação. Pacheco, na ocasião, disse que a instalação da CPI iria precipitar a antecipação da campanha sucessória presidencial. E é o que está ocorrendo atualmente. Infelizmente.

11 de agosto de 2021

Voto impresso e impeachment

 Por 229 a  218 votos, a Câmara dos Deputados rejeitou a emenda constitucional que estabelecia o voto impresso nas eleições do ano que vem. Para sua aprovação, eram necessários 308 votos. Dos 53 deputados mineiros, 26 votaram pelo "sim" e 18 pelo "não".

Esse resultado é uma indicação de que a oposição, vitoriosa, ainda não tem os votos para aprovar um possível pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Precisaria também de 308 votos.

O deputado mineiro Aécio Neves, que perdeu para Dilma Rousseff na eleição presidencial e que na época criticou o atual sistema eleitoral, se absteve de votar, alegando a polarização política.

O voto impresso, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, está sepultado, mas é possível que o Congresso ainda faça algumas mudanças na legislação eleitoral.  O distritão foi derrubado e aprovada  a volta às coligações partidárias . O cenário político, agora, pode melhorar um pouco. 

 A rejeição da emenda do voto impresso mostrou que o presidente Jair Bolsonaro precisa mudar a sua postura. A sua maior defesa seria ficar calado, evitando o conflito com os demais Poderes.

FILIAÇÃO DE MAIA

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que foi expulso do DEM, ainda continua sem partido. Eleito por uma base conservadora do Rio de Janeiro, ele tem dificuldades em encontrar espaços em outras legendas. Atualmente, é um opositor ferrenho do presidente Jair Bolsonaro.

10 de agosto de 2021

Quem escorrega acaba caindo

 Quem escorrega acaba caindo. É o que está acontecendo com o senador Rodrigo Pacheco. Ele teve uma projeção rápida se elegendo senador e logo em seguida deu um pulo maior ao ser eleito presidente do Senado, com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.

Mas começou a escorregar com a decisão do STF determinando a instalação da CPI da Pandemia. No inicio, deu declarações contrárias a sua instalação, dizendo que ela iria antecipar o debate sucessório presidencial. Depois afrouxou, ou melhor, escorregou.

Ainda assim, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente do PSD, quer lançar Rodrigo Pacheco como candidato à presidência da Republica. 

O senador mineiro teria o apoio do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e do ex-governador  Antônio Anastasia.

Na época de sua eleição para presidir o Senado, ele teria feito um acordo com Alexandre Kalil na disputa pelo governo de Minas. 

Pelo acordo, Pacheco não seria concorrente de Kalil ao governo do Estado. A notícia foi divulgada por alguns jornais e não desmentida. Isto significa que o presidente do Senado vai apoiar o prefeito de Belo Horizonte ao governo do Estado nas eleições do ano que vem.

É a única maneira de Pacheco se levantar do escorregão.



7 de agosto de 2021

Não é função do TSE legislar

 O Tribunal Superior Eleitoral tem todo direito de defender a urna eletrônica. Mas não é sua função legislar, mas sim, ao Congresso Nacional.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, está certo em colocar para votação em plenário o voto impresso,que é criticado pela Justiça Eleitoral como retrocesso.

A decisão final, portanto, será do Congresso Nacional sobre o voto impresso que foi rejeitado por uma comissão especial do Legislativo.

O presidente Jair Bolsonaro não está certo também em dizer que sem o voto impresso não haverá eleição. Qualquer mudança no sistema eleitoral brasileiro terá que ser aprovado pelo Congresso Nacional. Portanto, nem o STF, o TSE e o presidente da República têm esse poder.

A palavra final sobre a urna eletrônica  e o voto impresso - voltamos a repetir - é do Poder Legislativo.

5 de agosto de 2021

Alexandre Moraes radicaliza com Bolsonaro

 No mesmo dia em que o senador Ciro Nogueira tomava posse como chefe da Casa Civil com o objetivo de melhorar o relacionamento do governo com o Congresso Nacional, o ministro do STF, Alexandre Moraes, incluiu como investigado o presidente Jair Bolsonaro pelas suas declarações contrarias ao sistema eleitoral brasileiro.

É o STF radicalizando com Bolsonaro, através do ministro Alexandre Moraes, o que não é bom para o País. O clima é de muita tensão na área política.

Antes da decisão do ministro Moraes, já se notava uma radicalização extremada. Na posse de Ciro Nogueira, nenhum representante do STF participou da solenidade. Se não aparecer um bombeiro para apagar o incêndio político, fica difícil fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer  daqui para frente.

O presidente do STF, Luiz Flux, cancelou a reunião que seria realizada  entre os chefes dos Três Poderes para melhorar o entendimento entre o Executivo, Legislativo e Judiciário. Por ai se vê que a radicalização invialibizou qualquer tipo de entendimento entre os chefes dos Três Poderes. 

4 de agosto de 2021

Ciro Nogueira assume prometendo diálogo

 Numa solenidade muita prestigiada, o senador Ciro Nogueira tomou posse como chefe da Casa Civil, prometendo diálogo para melhorar o relacionamento do governo com o Congresso Nacional. Ele substitui o general Luiz Eduardo Ramos, que vai para a secretaria geral.

Estiveram presentes os presidentes da Câmara, Arthur Lia, e Rodrigo Pacheco, do Senado, vários governadores, ministros de Estado e parlamentares.

O primeiro a discursar foi Luiz Eduardo Ramos, afirmando que continuará contribuindo com lealdade  o governo de Bolsonaro. Já o novo chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, prometeu, com serenidade, dialogar em beneficio do governo. O seu objetivo é melhorar o relacionamento do governo com o Congresso Nacional.

O presidente Jair Bolsonaro discursou também. Não radicalizou. Pelo contrário, foi um pronunciamento sereno, mostrando que o seu desejo é realmente melhorar o relacionamento do governo com o Congresso Nacional.

1 de agosto de 2021

Kalil já está em campanha?

 O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, já está em campanha como candidato ao governo de Minas nas eleições do ano que vem? Tudo indica que sim. Pelo menos, tem tomado algumas medidas populares. O melhor exemplo é o auxílio emergência. Tem atendido em parte aos empresários na abertura do comercio.  Na disputa pelo governo do Estado, Kalil, provavelmente, terá o apoio de vários partidos, incluindo o PT.

Já o seu concorrente, o governo Romeu Zema, que já declarou que disputará a reeleição, já estaria também em campanha eleitoral. Já anunciou várias medidas sociais. A principal dela é o fim do parcelamento do pagamento do funcionalismo, que a partir de agora será quitado em dia, ou seja, todo dia 5.

Não existe outro nome, com densidade eleitoral, em condições de concorrer com Kalil e Zema. Mas é possível que surjam outros candidatos para uma negociação, o que , alíás, é comum em toda eleição. Portanto, haverá uma polarização entre Kalil e Zema.

A sucessão presidencial caminha também para uma polarização entre Lula e Bolsonaro. A terceira visa, com um candidato mais moderado, está difícil.


 

24 de julho de 2021

Uma estranha agressão

 A deputada federal Joice Hasselmann, do PSL de São Paulo, sofreu sofreu uma forte agressão em seu apartameto e não se lembra do que aconteceu..

Ela acordou com fraturas no rosto e no corpo e dois dentes quebrados  e teria sido socorrida pelo seu marido, um médico, que dormia em outro quarto.

A Polícia Legislativa está investigando, mas até agora não se falou no nome do seu marido. Obviamente, ele deverá ser ouvido..Mas não tenham dúvida de que é uma estranha agressão. Muita coisa precisa ser esclarecida. Não pode ficar em segredo absoluto.

22 de julho de 2021

Mudanças para melhorar o relacionamento

 Para melhorar o relacionamento do governo com o Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro colocará na chefia da Casa Civil o senador Ciro Nogueira, do PP do Piaui,em substituição ao general Luizz Eduardo Ramos, que irá para a Secretaria Geral.

Bolsonaro deverá criar o Ministério do Trabalho para ser ocupado pelo deputado Onyx Lorenzoni, enfraquecendo um pouco a estrutura do ministério da Economia.

Mas a notícia que movimentou o noticiário foi dada pelo Estadão sob o título Ministro da Defesa faz ameaça e condiciona eleições de 22  ao voto impresso.

O ministro Braga Neto negou, afirmando que "as Forças Armadas atuam dentro dos limites da Constituição.

O recado foi dirigido ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que negou também ter recebido qualquer comunicado do ministro Braga Neto.

Por aí se vê que Brasilia vai se tornando a capital dos conflitos políticos, deixando a população brasileira perplexa sobre o que poderá ocorrer daqui para frente, tendo em vista que já estamos nos aproximando da eleição presidencial do ano que vem.




21 de julho de 2021

Bolsonaro fala em provar fraude em urna eletrônica

 O presidente Jair Bolsonaro disse que vai provar fraude eleitoral na urna eletrônica. Por isso mesmo defende o voto impresso, que dificilmente será aprovado pelo Congresso Nacional.

Segundo Bolsonaro, apenas três paises do mundo adotam a urna eletrônica. As grandes potências como Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França e  outras mais não seguem o modelo eleitoral brasileiro.

A emenda constitucional que defende o voto impresso está para ser votada pelo Congresso Nacional.Mas o governo não tem maioria para aprová-la. Consequentemente, o voto eletrônico vai prevalecer.

Bolsonaro chegou a dizer que sem o voto impresso não haveria eleição. Houve reação e o presidente agora admite que sem o voto impresso não disputaria a reeleição.

A situação política do Pais está muito complicada, porque uma parte da grande mídia continua batendo forte no presidente Jair Bolsonaro.

Já foi dito neste espaço que  governo que não tem o controle da mídia perde o poder.   e  o presidente está nessa situação neste momento.

19 de julho de 2021

Pagamento do funcionalismo em dia

 O governador Roméu Zema anunciou a normalização do pagamento do funcionalismo  a partir do próximo mês. Vai acabar, portanto, o atraso e o parcelamento. Segundo o governador, todo dia 5 será quitada a folha.

Algumas lideranças dos servidores disseram que a normalização vem tarde. Realmente, vem tarde, porque alguns governadores anteriores não se preocuparam em regularizar o pagamento. É possível que tenham desviado o dinheiro para outros setores.

O atraso vem de longa data. No governo de Bias Fortes, o atraso chegou a ser de 5 a seis meses. Ao assumir o governo de Minas, Magalhães colocou o pagamento em dia. Em outras palavras: priorizou a quitação da folha.

Depois houve um descontrole total e agora o governador Romeu Zema promete o pagamento em dia.Com isso, ele ganha o apoio do funcionalismo.

16 de julho de 2021

Bolsonaro passa bem e já recebeu alta

 Dífícil fazer uma analise sobre a crise politica brasileira. Ela está muita confusa, porque envolve a sucessão presidencial do ano que vem. A oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos na CPI da Pandemia, mas não é majoritária entre os 81 senadores.

Ao decretar a prisão de Roberto Dias, ex-diretor de Logista do Ministério da Saúde, o presidente da CPI, senador Omar Aziz, disse que o depoente havia preparado um dossier para se defender e deu a entender  que estava de posse do documento.

Mas numa longa entrevista a GloboNews, Omar Aziz, ao seu indagado sobre o dossier, negou que o documento estivesse em seu poder.

O fato é que o presidente Jair Bolsonaro vem sofrendo desgaste. Pesquisa do Datafolha mostra que a rejeição de Bolsonaro é de 51%. Em outra pesquisa, Lula está na frente do atual presidente.

Mas nem toda pesquisa é confiável. A ex-presidente Dilma Rousseff, na disputa pelo Senado por Minas Gerais, liderou todas as pesquisas. Mas perdeu a eleição, ficando em terceiro lugar, o que causou grande surpresa.

O grande problema do presidente Jair Bolsonaro é com o Supremo Tribunal Federal e com uma parte da grande mídia. Não vai ser fácil superar todos esses problemas, porque a crise política tem um pouco de estimulação.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, declarou que sem o voto impresso não haverá eleição. Em resposta, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, afirmou que a eleição é inegocíável e que não admite retrocesso. O clima, por isso mesmo, aumentou em Brasília.

O curioso é que, quase diariamente, aparece pesquisa detonando o presidente Jair Bolsonaro. Algumas delas são feitas por telefone.

Com o recesso do Congresso Nacional até o próximo dia 3, a CPI da Pandemia não vai funcionar. Mas o que preocupa neste momento é a obstrução intestinal do presidente Jair Bolsonaro, que se encontra internado em São Paulo. Especula-se que a facada recebida em Juiz de Fora antes das eleições deixou sequelas e uma delas agora é a obstrução intestinal. Mas os médicos não comentam o assunto.

Bolsonaro passa bem e já recebeu alta .

7 de julho de 2021

Problema de Bolsonaro é com o STF

 O maior problema do presidente Jair Bolsonaro não é com a CPI da Pandemia, mas, sim, com o Supremo Tribunal Federal. A ministra Rosa Weber,indicada e nomeada pelo governo petista, autorizou  investigar Bolsonaro no caso da COVAXIN.

Mas não fica só nisso. O ministro Alexandre Moraes, nomeado pelo governo de Michel Temer, abriu inquérito que pode comprometer os filhos de Bolsonaro em relação às notícias falsas.

No caso da CPI da Pandemia, vai dar em nada, mesmo sabendo que o relatório do senador Renan Calheiros será aprovado responsabilizando o governo pela crise sanitária, porque o afastamento do presidente Bolsonaro depende do Congresso Nacional.

Em relação ao STF, ai, sim, o presidente terá problema, porque a maioria do colegiado tem votado contra o governo. Dos 11 ministros, 7 foram indicados e nomeados pelos governos do PT, Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

O presidente Jair Bolsonaro indicou apenas Nunes Marques para compor o colegiado do STF. Edson Fachin, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski,Rosa Weber, Dias Toffoli, Luiz Roberto Barroso e Luiz Fux foram indicados pelos governos do PT. O então presidente Fernando Henrique Cardoso nomeou Gilmar Mendes e o ex-presidente Fernando Collor indicou Marco Aurélio, que deve se aposentar agora.

Ainda assim, o afastamento do presidente Jair Bolsonaro vai depender de aprovação do Congresso Nacional.

MENDONÇA NO STF

O presidente Jair Bolsonaro deve indicar o atual Advogado Geral da União, André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal na vaga de Marco Aurélio, que deve se aposentar no próximo dia 12. Fiel a Bolsonaro, André Mendonça deve encontrar resistência para sua aprovação no Senado.

29 de junho de 2021

CPI da Pandemia será prorrogada?

 O senador oposicinista Rodolfo Rodrigues conseguiu a assinatura de 32 dos 81 senadores para prorrogar por mais 90 dias a CPI da Pandemia, que foi instalada em abril último e encerraria os seus trabalhos em fins de julho. Com a possível prorrogação, ela vai até fins de outubro, o que significa um conflito permanente entre a oposição e a base do governo.

A oposição é majoritária, com 7 a 4 votos. Consequentemente, deverá aprovar o relatório do senador oposicionista Renan Calheiros, responsabilizando o governo pela crise sanitária, com o apoio de uma parte da grande mídia.Outro ferrenho adversário do governo é o senador Omar Aziz, presidente da comissão.

Até fins de outubro, a CPI da Pandemia vai continuar com o seu palanque eleitoral já visando a sucessão presidencial do ano que vem. Só que o presidente do Senado,. Rodrigo Pacheco, anunciou que a decisão de prorrogar a CPI não será agora.  Vai ser em agosto. 

Antes de sua instalação , por decisão do STF, o presidente do Senado disse que a CPI naquele momento estava antecipando o debate sucessório presidencial, prejudicando a aprovação de uma pauta de projetos de interesse do Pais. E Rodrigo Pacheco tinha razão, porque a CPI, infelizmente, se transformou num palanque eleitoral.


22 de junho de 2021

Bolsonaro em situação complicada

 A situação política do presidente Jair Bolsonaro vai se complicando cada vez mais. Sem maioria na CPI da Pandemia, vai ser responsabilizado pela crise sanitária, com base no relator oposicionista Renan Calheiros.

Mas não fica só nisso. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, já com os seus 90 anos, disse que sem a terceira via votaria no ex-presidente Lula.

O Supremo Tribunal Federal vai mais além: deu um prazo de 15 dias para o presidente Jair Bolsonaro apresentar provas sobre fraude eleitoral nas últimas eleições.

Já a ministra Rosaa Weber veta a convocação de governadores na CPI da Pandemia. Por aí se vê que o presidente Jair Bolsonaro gradativamente vai se complicando cada vez mais. A estratégia da oposição é desgastá-lo visando a sucessão presidencial do ano que vem.

18 de junho de 2021

Gabinete paralelo

 Para tomar uma decisão de governo, todo governante não deve ficar restrito a ouvir os seus auxiliares e seu grupo partidário. Deve estender a discussão a todos os setores, partidários ou não, cientistas, adversários e até mesmo inimigos. Só assim terá condições de tomar uma decisão mais consensual e de interesse público.

Neste momento, está em discussão na CPI da Pandemia o chamado 'gabinete paralelo ao Ministério da Saúde, A oposição insiste na existência desse gabinete para responsabilizar o governo pela crise sanitária.

É muita irresponsabilidade, porque o governo precisa ouvir quem é a favor e quem é contra as medidas adotadas para combater o Covid-19. Por aí se vê que o combate ao chamado gabinete paralelo tem mais a ver com o palanque eleitoral do ano que vem. É simplesmente lamentável continuar com essa discussão.

O governo -  é bom que se diga - tem responsabilidade, porque atrasou a compra das vacinas, criticou o isolamento social,  o uso da máscaras e outras coisas mais. Mas a oposição nega o debate mais amplo no combate à pandemia, evitando o contraditório. Está pensando mais em 2022.

17 de junho de 2021

Rodrigo Maia em situação complicada

 Rodrigo Maia foi eleito deputado federal por uma base conservadora do DEM do Rio de Janeiro.Com a sua expulsão do partido, ele fica numa situação eleitoral complicada para conquistar a reeleição no ano que vem.

Maia terá que ocupar espaço em outros partidos. Ele já havia anunciado que deixaria o DEM, mas ainda não disse para qual legenda ingressará. Falou-se, inicialmente, que ele iria para o MDB. Agora, a notícia é de que poderá ingressar no PSB.

O seu conflito com o presidente nacional do DEM, ACM Neto, começou por ocasião da eleição para presidente da Câmara dos Deputados. Maia, rompido com o presidente Jair Bolsonaro, lançou como seu sucessor o deputado Baleia Rossi, do MDB de São Paulo, que perdeu a eleição para o atual presidente da Câmara, Arthur Lira.

Rodrigo Maia sentiu-se desprestigiado pela cúpula do DEM que apoiou Arthur  Lira e anunciou que deixaria a legenda.. A partir dai, a briga começou, principalmente com ACM Neto.

Já foi dito neste espaço, que a força politica de Rodrigo Maia era em decorrência do seu exercício como presidente da Câmara dos Deputados.Com a derrota para eleger Baléia Rossi, Rodrigo Maia se transformou num deputado como qualquer outro. Com isso, perdeu força política e desapareceu da mídia.

Agora, terá que procurar espaço em outra legenda para conquistar a reeleição no ano que vem

POLARIZAÇÃO

A polarização política entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Siliva inviabiliza o surgimento de uma terceira via na disputa pela presidência da República no ano que vem. No momento, não existe um nome capaz de sobrepor a radicalização política entre Bolsonaro e Lula.

11 de junho de 2021

Oposição vai responsabilizar Bolsonaro

A oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos na CPI da Pandemia. Consequentemente, o relatório do senador Renan Calheiros, ferrenho adversário do governo, deverá ser aprovado pela comissão, responsabilizando o governo pela crise sanitária. Ninguém tem dúvida disso. É um pré-julgamento condenatório.

Os governistas, com apenas quatro votos, no entanto, deverão apresentar um relatório alternativo isentando o governo. É sem dúvida alguma uma briga política já visando a sucessão presidencial do ano que vem, numa possível disputa entre o presidente Jair Bolsonaro, que é candidato à reeleição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Vai ser uma eleição polarizada e muito radicalizada. E esse não é o desejo da maioria do povo brasileiro. Infelizmente, a CPI da Pandemia se transformou num palanque eleitoral. 

6 de junho de 2021

Proibir militar de ocupar cargo público?

Já tem parlamentar querendo restringir ou proibir a participação de militar em cargos públicos. A motivação foi a presença do ex-ministro Eduardo Pazuello em ato público favorável ao presidente Jair Bolsonaro. O Alto Comando do Exercito não considerou indisciplina de Pazuello e arquivou o processo.

O projeto, ainda não apresentado, é inconstitucional, já que contraria o principio constitucional de que todos são iguais perante a lei. Consequentemente, a proposta, provavelmente, nem será apresentada.

Aliás, a CPI da Pandemia já não está mais focada no caso do ex-ministro Eduardo Pazuello, A oposição, na comissão, que tratar mais da questão do chamado  gabinete paralelo ao do ministério da Saúde. O objetivo é, sem dúvida alguma, desgastar o presidente Jair Bolsonaro. Com isso, a CPI vai perdendo força e credibilidade parante a opinião pública.

Conclusão: a CPÍ vai dar em nada, a não ser palanque eleitoral para aqueles que se opõem ao governo. É simplesmente, lamentável.

29 de maio de 2021

A CPI da Pandemia virou palanque

O relatório do senador Renan Calheiros responsabilizando o governo pela pandemia deverá ser aprovado  porque a oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos na comissão.

Os governistas, no entanto, deverão apresentar um relatório alternativo isentando o governo. Depois, o assunto será encaminhado ao Ministério Público Federal a quem caberá denunciar ou não o governo. A iniciativa, em caso de denuncia, será do procurador-geral da República.

A exemplo do que ocorreu em outras CPIs, vai dar em nada a que apura responsabilidade sobre a pandemia em nosso Pais,por uma razão muito simples: a CPI  se transformou num palanque eleitoral já visando as eleições do ano que vem.

A estratégia da oposição é desgastar o presidente Jair Bolsonaro, que é candidato à reeleição, num possível confronto com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Dos oposicionistas na comissão, o mais agressivo é o relator, senador Renan Calheiros, que é um ferrenho adversário do governo.

Essa discussão política entre o governo e a oposição está inviabilizando o combate à crise sanitária, o que é lamentável.


25 de maio de 2021

Sucessão mineira: Zema e Kalil

 A sucessão mineira no ano que vem caminha para uma disputa entre o governador Romeu Zema (candidato à reeleição) e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.

Por enquanto não existe outro nome em condições de entrar na disputa. O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chegou a ser falado. Mas há quem diga que ele teria feito um acordo para não entrar na disputa em benefício de sua eleição para presidir o Senado.

Pelo acordo, as portas ficariam abertas para o prefeito Alexandre Kalil disputar o governo de Minas sem ter como concorrente Rodrigo Pacheco. Em política, tudo é possível.

Agora, circula uma informação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para fortalecer a sua candidatura presidencial em Minas, apoiaria ao governo de Minas Alexandre Kalil.

É possível  que seja apenas uma especulação. Mas é bom lembrar que Lula, na última eleiçã,  lançou Dilma Rousseff para disputar o Senado por Minas Gerais e ela não se elegeu.

Numa disputa entre Zema e Kalil, o atual governador disputaria a eleição sem se afastar do cargo. Já   Alexandre Kalil teria que se afastar da prefeitura.. Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação sobre a sucessão mineira. Nos bastidores, no entanto,  ela já está sendo articulada pelos principais partidos.

MAYRA PINHEIRO

Para a grande mídia e a oposição, o depoimento da médica Mayra Pinheiro, na CPI da Pandemia, foi contraditório em relação ao prestado pelo ex-ministro Eduardo Pazuello. Mas para os governistas, foi um depoimento satisfatório e esclarecedor.

PEFGUNTA 

Dá para acreditar em pesquisa eleitoral por telefone?

23 de maio de 2021

Pazuello novamente na CPI?

Durante dois dias, o ex-ministro Eduardo Pazuello prestou depoimento na CPI da Pandemia.

Para a oposição, foi um depoimento cheio de contradições e de mentiras. Os governistas, no entanto, consideraram a fala de Pazuello convincente e satisfatória.

Agora, uma nova convocação do ex-ministro,  conforme deseja a oposição, é politizar e radicalizar ainda mais os trabalhos da CPI, na avaliação dos governistas.

E é quase certo que Eduardo Pazuello prestará novo depoimento, porque a oposição é majoritária na CPI. Será, portanto, uma decisão política comandada pela oposição, que tem 7 votos a 4 na comissão.

Para os governistas, a CPI se transformou num palanque eleitoral já visando a sucessão presidencial do ano que vem. Consequentemente, vai dar em nada, a não ser procurar desgastar o presidente Jair Bolsonaro que é candidato a reeleição, tendo, provavelmente, como concorrente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

PERGUNTA

Dá para acreditar em pesquisa eleitoral por telefone?

22 de maio de 2021

Oposição perdeu um pouco de munição

 O ex-ministro Eduardo Pazuello era o principal alvo da oposição na CPI para responsabilizar o governo pela pandemia. Mas com o fim do depoimento do ex-ministro, a oposição perdeu um pouco de munição para condenar o presidente Jair Bolsonaro, porque Pazuello teve um desempenho satisfatório, na opinião dos governistas, embora o senador oposicionista Renan Calheiro afirme que o ex-ministro mentiu 14 vezes em seu depoimento.

Pazuello, realmente, surpreendeu. Ele, como principal alvo da oposição, se preparou para prestar depoimento na CPI da Pandemia. Os próximos  a serem ouvidos pela CPI, são importantes, mas não relevantes. Com isso, a oposição na CPI vai perdendo munição para condenar o governo.

Restar saber qual será a estratégia do governo e da oposição daqui para frente. Já se sabe que o relator Renan Calheiros deverá responsabilizar o governo pela pandemia e o seu relatório será aprovado pela CPI, porque a oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos.

Mas os governistas, conforme já afirmou o senador Ciro Nogueira, deverá apresentar um relatório alternativo isentando o governo. A palavra  final será do Ministério Público Federal a quem caberá decidir se denuncia ou não os possíveis responsáveis pela pandemia. 

20 de maio de 2021

CPI se transformou em palanque eleitoral

 Ninguém tem mais dúvida de que a CPI da Pandemia se transformou num palanque eleitoral. A oposição está levando vantagem porque tem uma maioria de 7 a 4 votos. Consequentemente, no resultado final, a CPI deverá aprovar o relatório do senador Renan Cacheiros, que é um ferrenho adversário do presidente Jair Bolsonaro, responsabilizando o governo pela crise sanitária.

Com uma minoria de 4 votos, os governistas deverão apresentar um relatório alternativo, contestando o que será apresentado pelo senador Renan Calheiros.

Os dois relatórios serão encaminhados ao Ministério Publico Federal a quem caberá decidir sobre denunciar ou não os possíveis responsáveis pela pandemia.

Por estar muito politizada, a CPI vai dar em nada, a exemplo do que ocorreu com outras comissões de inquéritos. O que está em jogo, na realidade, é a sucessão presidencial do ano que vem.

O que se viu ontem na CPI foi a oposição criticar duramente o ex-ministro Eduardo Pazuello, que, por sinal, se preparou bem para prestar o seu depoimento. No intervalo da reunião, veio a informação de que o ex-ministro passou mal e não haveria mais depoimento. A reunião foi suspensa e hoje foi  retomado o depoimento de  Pazuello. Nada de novo. O curioso é que a notícia de que o ex-ministro passou mal foi dada por um senador da oposição. Mas Pazuello depois disse não teve qualquer problema de saúde. 

18 de maio de 2021

Pazuello passa mal e depoimento é suspenso

 A expectativa  era o  depoimento do ex-ministro Eduardo Pazuello na CPI da Pandemia nesta quarta-feira. Por decisão do STF, ele poderia  ficar calado sobre perguntas que pudessem incriminá-lo. Mas não ficou mudo.

Respondeu a todas as perguntas e na avaliação dos governistas, o seu depoimento foi positivo, além de preservar o presidente Jair Bolsonaro. Mas para a oposição, Pazuello não falou a verdade.

O fato é que o depoimento de Pazuello tirou um pouco a munição da oposição. Se preparou realmente para a reunião, na opinião de parlamentares governistas que participam da CPI.

No intervalo da reunião, o ex-ministro passou mal e o presidente da CPI suspendeu os trabalhos da comissão.

Infelizmente, a CPI está muito politizada. Já se sabe o resultado final, tendo como relator o senador Renan Calheiros. Por ter maioria na comissão, o relatório do senador Renan Calheiro deverá ser aprovado, responsabilizando o governo pela crise sanitária.

Os governistas, no entanto, minoritários na CPI, deverão apresentar um relatório alternativo, isentando o governo.

Mas ninguém tem dúvida de que a CPI vai dar em nada. Virou um palanque eleitoral. O relatório a ser aprovado deverá ser encaminhado ao Ministério Publico, que pode oferecer denuncia ou não 

Enquanto a oposição e os governistas continuam se digladiando na CPI, muitos brasileiros estão morrendo pelo vírus do coronavírus. É muito triste e lamentável.

10 de maio de 2021

CPI radicaliza ouvindo de novo Queiroga

 Parece que a estratégia da CPI da pandemia onde a oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos é chegar ao presidente Jair Bolsonaro, inviabilizando a sua reeleição no ano que vem. A CPI tem um prazo de 90 dias para concluir o seu trabalho, mas esse prazo pode ser prorrogado.

Dois ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, já foram ouvidos pela comissão e deixaram o governo numa situação não muito confortável. Teich chegou a dizer que deixou o ministério por falta de autonomia. Já Mandetta procurou preservar os gestores da saúde. O atual ministro, Marcelo Queiroga, preservou o presidente Jair Bolsonaro, mas defedendeu o isolamento social.

No próximo dia 19, quarta-feira, será a vez do ex-ministro Eduardo Pazuello, que é um dos principais alvos da comissão para depois chegar ao presidente Bolsonaro. O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araujo, deverá também ser ouvido.

O senador Renan Calheiros, relator, é um ferrenho adversário do presidente Jair Bolsonaro. O seu relatório final deverá acusar o governo como responsável pela pandemia. Já os governistas, que são minoria na comissão, deverão apresentar um relatório alternativo, procurando isentar o governo.

A CPI - voltamos a repetir - está muito politizada. O que está em jogo,na realidade, é a sucessão presidencial do ano que vem, numa possível disputa radicalizada entre Bolsonaro e Lula. Até lá muita coisa poderá ocorrer em termos políticos.

O presidente da CPI quer ouvir novamente o ministro Marcelo Queiroga, radicalizando ainda mais a política dentro da comissão.

O virus da pandemia, no entanto, e ,infelizmente, vai continuar vivo, matando milhares de brasileiros.

5 de maio de 2021

Impeachment só sob pressão popular

 Já foi dito neste espaço que impeachment do presidente Jair Bolsonaro só será possível sob pressão popular. O que se viu neste primeiro de maio foram manifestações favoráveis ao presidente em  várias cidades brasileiras. Portanto, está muito dífícil o afastamento de Bolsonaro, mesmo com a crise sanitária desgastando o governo.

As notícias contrárias ao governo já não estão provocando impacto perante a opinião pública. Algumas são até de conteúdo partidário. O que está em jogo,na realidade, é a sucessão presidencial do ano que vem., com a possível polarização entre Bolsonaro e Lula.

Quando à CPI da pandemia, ela está muito politizada. Consequentemente, não deve avançar. A oposição, que é maioria,deve aprovar o relatório  do senador Renan Calheiros, responsabilizando o governo pela crise sanitária.

Só que os governistas,que são minoritários, deverão apresentar um relatório alternativo isentando o governo de qualquer responsabilidade. O foco será a liberação de recursos federais para o Estados e municípios. Em outras palavras:a CPI vai dar em nada, segundo admitiu o senador governista Ciro Nogueira.

O depoimento do ex-ministro Kuiz Henrique Mandetta foi uma repetição do que já declarou em entrevistas à imprensa. Pouco acrescentou. Procurou até preservar os gestores da saúde.

Por ter ficado pouco tempo no ministério, o ex-ministro Nelson Teich tem muito pouco coisa a dizer. Já o ex-ministro Eduardo Pazuello, que é o alvo da oposição, prestará o seu depoimento no próximo dia 19

30 de abril de 2021

STF está interferindo nos demais Poderes?

 O Supremo Tribunal Federal está interferindo nas atribuições do Executivo e do Legislativo? Essa é a indagação que se faz, tendo em vista que  a todo o momento o STF tem tomado algumas decisões polêmicas envolvendo os demais Poderes.

A primeira delas foi a decisão monocrática do ministro Alexandre Mores impedindo a posse de um delegado da Polícia Federal, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para chefiar a instituição.

Mais recentemente, o ministro Barroso, também numa decisão monocrática e depois aprovada pelo plenário da Corte, determinou a instalação pelo Senado da CPI da pandemia. Não fica só nisso: o ministro Marco Aurélio, também numa decisão monocrática,quer  obrigar o governo a realizar o Censo.

Agora, é o  ministro Ricardo  Lewandowski rejeitando uma ação de senadores governistas pedindo o afastamento do senador Renan Calheiros da CPI da pandemia por suspeição pelo fato de seu filho, governador de Alagoas, poder ser investigado pela comissão caso  haja indícios de irregularidades na aplicação de recursos federais para combater a crise sanitária.

Lewandowski  manteve o senador Renan Calheiros como relator da CPI. Já era esperado. 

Por aí se vê que é muito rolo envolvendo o STF, o Executivo e o Legislativo em todas essas questões. É uma crise entre os Poderes, o que é muito ruim para o País.

28 de abril de 2021

CPI terá relatório alternativo

 Ninguém tem dúvida de que o relatório do senador Renan Calheiros na CPI da pandemia vai responsabilizar o governo pelo agravamento da crise sanitária em nosso Pais. E o relatório deverá ser aprovado pela comissão, já que a oposição é maioria.

Mas os governistas na CPI deverão apresentar um relatório alternativo, conforme já admitiu o senador Ciro Nogueira. A decisão final será do plenário do Senado.

Na realidade, o que está em jogo é a eleição presidencial. A estratégia da oposição é inviabilizar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, numa possível disputa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A CPI tem um prazo de 90 dias para concluir o seu trabalho, mas tudo indica que esse prazo será prorrogado, tal é o número de pedido de informações já requerido pelos integrantes da comissão.

A previsão é de que a CPI não vai chegar a lugar nenhum pelo fato de já está muito politizada.

26 de abril de 2021

A morte do jornalista Fábio Doyle

 Foi nesta segunda-feira, dia 26,  na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na Praça da Assembléia Legislativa, a missa de sétimo dia da morte do grande jornalista Fábio Proença Doyle.

Como jornalista político do jornal Estado de Minas e depois editor chefe do Diário da Tarde, Fábio Doyle foi um baluarte em defesa da democracia em nosso País. Valorizou muito o trabalho da imprensa.

A minha convivência com ele sempre foi fraterna e me ensinou muito como seu companheiro do Diário da Tarde. A última vez que estive com ele foi num encontro de fim de ano com os jornalistas do Dário da Tarde.

Vai deixar muita saudade pelo exemplo de sabedoria e de correção profissional. Morreu na última segunda-feira aos  93 anos. 

25 de abril de 2021

Quem seria o vice de Bolsonaro?

 O ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, anunciou que o presidente Jair Bolsonaro, atualmente sem partido desde 2019, admite filiar-se ao Patriota. É um partido pequeno e que não tem representante no Congresso Nacional.

Obviamente, Bolsonaro buscaria outros partidos para a formação de uma forte aliança. O PTB seria um deles.

Há quem diga também que o ex-deputado Roberto Jefferson, que bate forte no STF e na oposição, poderia ser o vice de Bolsonaro na eleição de 2022. Se isto ocorrer, a sucessão presidencial seria ainda mais radicalizada entre Bolsonaro e o ex-presidente Lula.

Mas por enquanto é só especulação. A classe política, neste momento, deveria se preocupar apenas no combate à pandemia e não entrar no debate sobre as próximas eleições.

19 de abril de 2021

CPI da pandemia sem consenso

 A oposição tem maioria na CPI da pandemia, mas não há consenso quanto aos rumos das investigações. O senador Renan Calheiros, como relator, deve apresentar um relatório condenando o governo. Mas se isso ocorrer, o senador Ciro Nogueira já anunciou que será apresentado um relatório alternativo.

Na realidade, o que está em jogo são as eleições presidenciais do ano que vem. A oposição vai insistir na criminalização do presidente Jair Bolsonaro, que é candidato à reeleição. O objetivo, portanto,é deixá-lo em situação delicada perante a opinião pública.

Lula seria o concorrente de Jair Bolsonaro? É possível que sim, já que o STF limpou a sua ficha e ele está livre para entrar na disputa presidencial.

O problema todo é que Lula não é mais consenso entre os diversos partidos de oposição. Ciro Gomes, do PDT, que também é um postulante, tem criticado muito o ex-presidente.

Se não surgir um outro nome, haverá uma polarização agressiva entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, do PT. Ninguém tem dúvida disso. A CPI da pandemia vai apenas antecipar o debate sobre a sucessão presidencial. Ela será instalada no próximo dia 27, quando deverão ser eleitos o presidente, o vice e o relator.

16 de abril de 2021

Lula agora está com ficha limpa

Dos 8 ministros do Supremo Tribunal Federal que  votaram pela anulação das sentenças condenatórias do ex-presidente Lula, 6 deles foram indicados e nomeados pelos governos do PT:Edson Fachin, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Dias Toffoli e Luis Carlos Barroso. Os dois restantes foram indicação dos então presidentes Fernando Henrique Cardoso (Gilmar Mendes) e Michel Temer (Alexandre Moraes).

Os três votos restantes que  defendiam a condenação foram dos ministros Marco Aurélio (nomeado pelo governo Collor), Luis Fux (pelo governo do PT) e Nunes Marques (pelo governo de Bolsonaro)

Com a decisão do STF, Lula fica agora com ficha limpa e pode concorrer à presidência da Republica nas eleições do ano que vem. O seu provável concorrente é o atual presidente Jair Bolsonaro. Será uma eleição muito radicalizada e polarizada. Ninguém tem dúvida disso.

15 de abril de 2021

CPI investigará repasses a governadores e prefeitos

Se o governo não quer e tem maioria no Senado, a tendência é o esvaziamento da CPI que investigará possíveis omissões do Executivo no combate à pandemia. Mas ela vai poder investigar os recursos federais liberados a  governadores e prefeitos, conforme requerimento assinado por 43 senadores. 

 A  instalação da CPI  foi determinada por uma decisão monocrática do ministro Luiz Roberto  Barroso, do Supremo Tribunal Federal, e duramente criticada pelo presidente Jair Bolsonaro. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu por uma CPI única, permitindo assim que os recursos federais liberados aos Estados e municípios possam ser também investigados.

Dos 81 senadores, 32 assinaram o requerimento pedindo a  sua criação , mas a base governista conseguiu incluir, nas investigações, os recursos destinados aos governadores e aos prefeitos.

Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é uma CPI inadequada para o atual momento em que o Pais está mergulhado numa crise sem precedentes de combate à pandemia. 

A tendência, portanto, é o esvaziamento da CPI que é alimentada pela oposição.

Nesta  quarta-feira, o plenário do STF referendou  a criação da CPI, mas deixando que o seu funcionamento seja decidido pelo Senado.A briga agora é pela presidência e  relatoria. O governo, provavelmente, terá minoria na composição da CPI.

8 de abril de 2021

CPI vai alimentar a crise

 Por 9 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal manteve a proibição de abertura de cultos religiosos durante a pandemia.

O ministro Nunes Marques votou pela abertura, mas a maioria ficou contra.

Há quem diga que a agressividade do ministro Gilmar Mendes, com o seu voto mantendo a proibição provavelmente,  é proporcional às críticas e até ameaças que tem recebido pelas redes sociais. 

Já o novado Nunes Marques foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro e sua liminar favorável a liberação de cultos religiosos teria agradado o Planalto.

O fato é que o Supremo Tribunal Federal vai se transformando num colegiado político e não técnico, o que é ruim para o Pais. Mas não há nenhuma surpresa, porque os ministros são indicados, politicamente, pelo presidente da República. Não deveria ser. É só mudar  a Constituição, o que é uma atribuição do Congresso Nacional.

À noite, o ministro Barroso determinou que o Senado instale uma CPI para apurar possíveis omissões do governo no combate à pandemia. E o STF alimentando ainda mais a crise.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que cumprirá a decisão monocrática do ministro Barroso, mas advertiu que essa decisão vai se transformar num palanque eleitoral para as eleições de 2022. Pacheco criticou a decisão do ministro Barroso

5 de abril de 2021

Pagamento do funcionalismo

 Apesar da crise financeira e da pandemia, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, vem mantendo a normalidade do pagamento do funcionalismo, embora parcelado. Quer dizer: não está faltando dinheiro.

Nos governos anteriores mais recentes, não se sabia, com certeza, como seria quitada a folha de pagamento. Com isso, o servidor ficava em situação complicada.

Ao assumir o governo do Estado, o governador Romeu Zema prometeu que o pagamento do funcionalismo seria prioritário. No início, teve dificuldades. Mas agora a situação melhorou. Pelo menos, vem mantendo as datas previstas para a quitação da folha.

Parece que  a sua preocupação daqui para frente é com o fim do  parcelamento, dando assim mais tranquilidade ao servidor público de Minas Gerais..

3 de abril de 2021

Quem vai ser a próxima vítima?

 O presidente Jair Bolsonaro continua pressionado a mudar a sua equipe de governo. Em outras palavras: está acuado.A oposição é muito forte, usando como pretexto a crise sanitária.

Foi obrigado a demitir Eduardo Pazuello do ministério da Saúde. Agora a pressão foi para  tirar do Ministério das Relações Exteriores Ernesto Araujo. Ele caiu, pedindo demissão.

E qual vai ser o próximo? O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já esteve em pauta, quando houve queimada nas matas amazônicas. Depois as coisas se acalmaram.

Mas o alvo de todas essas mudanças é o presidente Jair Bolsonaro. Ninguém tem duvida disso, principalmente depois que ele anunciou que pretende disputar a reeleição em 2022. O problema, portando, é político.

Afastá-lo com o impeachment é muito difícil neste momento, porque ele ainda tem o apoio de uma grande parcela da opinião publica. Mas a crise vai continuar, principalmente com Lula solto e  elegível para as eleições presidenciais do ano que vem.

Mas a grande surpresa foi o pedido de exoneração do general Fernando Azevedo e Silva do comando do Ministério da Defesa. Dizem que foi a pedido do presidente Jair Bolsonaro, O seu substituto é o general Braga Neto, que era o chefe da Casa Civil. 

As mudanças atingiram seis ministérios: da Justiça, Casa Civil, Secretaria de Governo e mais alguma coisa. Trata-se, portanto, de uma ampla reforma ministerial.

25 de março de 2021

Lira com a mesma postura de Rodrigo Maia?

 Eleito presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira teria a mesma postura oposicionista do seu antecessor Rodrigo Maia em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro?

Em política, tudo é possível quando está em jogo o Poder. Rodrigo Maia foi eleito ^com o apoio de Bolsonaro, mas depois rompeu com o governo. Caiu na desgraça, politicamente , porque não conseguiu reeleger o seu sucessor.

Arthur Lira se elegeu presidente do Legislativo com o apoio do presidente Jair Bolsonaro e com o agravamento da crise sanitária tem feito pronunciamentos não muito confortáveis ao governo.

Sinceramente, não colocamos em dúvida a lealdade de Lira ao presidente. Pelo menos, por enquanto. Mas é inegável que o atual presidente da Câmara dos Deputados tem sofrido muita pressão para adotar uma postura de absoluta independência em relação ao governo.

Essa  "independência" seria abrir o processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro? Não acreditamos que isso ocorra. O afastamento do presidente só será possível por pressão popular e nesse momento não há clima para isso.

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24 de março de 2021

Suspeição de Moro fortalece Lula

 Por 3 votos a 2, a SegundaTurma do Supremo Tribunal Federal decidiu favoravelmente à suspeição do ex-juiz Sergio Moro no julgamento do ex-presidente Lula , no caso do triplex do Guarujá. Com essa decisão, o ex-presidente fica mais fortalecido como provável candidato à presidência da República em 2022. 

Dos 3 que votaram pela parcialidade do ex-juiz Sérgio Mouro, dois deles foram indicados pelo então presidente Lula: Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. O outro, Gilmar Mendes, foi uma indicação do ex-presidente Fernando Cardoso.

Contra a suspeição, votaram Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff, e Nunes Marques pelo atual presidente Jair Bosonaro.

Antes do julgamento, havia um empate 2 a 2. Mas Cármen Lúcia, que anteriormente havia votado contra a suspeição, mudou o seu voto, alterando  assim o placar para 3 a 2 pela parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro.

Para alguns especialistas, todas as provas contra o ex-presidente Lula são nulas, abrindo assim a porta para outros questionamentos relacionados  com  sentenças condenatórias proferidas pelo ex-juiz.

23 de março de 2021

Comitê para combater o coronavírus

 Na reunião desta quarta-feira entre os chefes dos Três Poderes, foi criado um Comitê para coordenar e combater a crise sanitária, .

O encontro foi no Palácio do Planalto. com a participação do presidente Jair Bolsonaro, dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira,  do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Flux.

Ficou decidido que o Comité vai se reunir semanalmente e caberá ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, levar aos governadores as demandas em discussão.

A reunião foi importante. Pelo menos conversaram. Mas a solução só virá com a vacinação da população, sem exploração política. E neste momento, está faltando vacina.

RELATOR

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, foi indicado relator da ação em que o presidente Jair Bolsonaro questiona a inconstitucionalidade de decretos de alguns governadores sobre as medidas restritivas para combater o coronavírus. O ministro, no entanto, negou  a petição, dizendo que não cabe ao presidente acionar diretamente o STF, uma vez que Bolsonaro assinou sozinho a ação, sem representante da AGU.

22 de março de 2021

Rodrigo Maia corre risco

 Rodrigo Maia foi eleito deputado federal pelo DEM  por um eleitorado conservador do Rio de Janeiro. Ganhou força no exercício da presidência da Câmara dos Deputados com uma postura oposicionista ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

Não podendo disputar a reeleição, por decisão do STF,  apoiou como candidato à sua sucessão o deputado Baleia Rossi, do MDB,que perdeu a eleição para Arthur Lira, do Centrão.

Atirando contra a cúpula do DEM e fora co comando da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia perdeu força e se transformou num simples deputado. Já não aparecia na grande mídia. Anunciou que deixaria o DEM.

Mais recentemente, declarou que a sua opção partidária sera pelo MDB, mas por problemas de ordem jurídica ainda não concretizou a sua filiação. Depende de um aval do DEM para não perder o mandato.

Mas não é só isso. Ele precisa saber se terá espaço no MDB do Rio de Janeiro tendo sido eleito pelo DEM, que é um partido conservador.

Por aí se vê que a situação partidária do deputado Rodrigo Maia é complicada. Fora do DEM, ele corre o risco de não conseguir a reeleição em 2022.


20 de março de 2021

O clima é de confronto

 Infelizmente, o vírus do coronavírus tem um aliado, que é a radicalização política entre o presidente Jair Bolsonaro, governadores, prefeitos, a oposição e uma parte da grande mídia.

Enquanto isso, a população sofre por falta de assistência médica em todo o Pais. O número de mortos é assustador. É um País sem rumo por causa da radicalização política, quando deveria haver a união de todos para combater a crise sanitária..

O governador petista da Bahia, Rui Costa, chega a dizer que Bolsonaro é um aliado do virus e da morte. Por sua vez, o presidente acusa os governadores de promoverem o cáos com  medidas restritivas adotadas por alguns deles.

O clima, portanto, é de confronto.  

18 de março de 2021

A pressão em cima de Bolsonaro continua

 A troca do ministro da Saúde não mudou a estratégia da oposição e de uma parte da grande mídia em relação ao presidente Jair Bolsonaro. A pressão continua para que o presidente mude de rumos  à sua política em relação à crise sanitária.

A Folha de S. Paulo, que está na oposição ao governo, através do Datafolha, fez pesquisa por telefone  mostrando a queda de popularidade de Bolsonaro.

O impeachment, dificilmente, ocorrerá, porque Bolsonaro ainda tem o apoio de uma grande parcela da opinião publica. Inviabilizar a sua reeleição em 2022 faz parte também da estratégia da oposição. E o prato predileto é a crise sanitária. A renuncia, provavelmente, não faz parte do vocabulário de Bolsonaro.

Politicamente, o presidente Bolsonaro está um pouco fragilizado. Não pode confiar muito nos representantes do Centrão. O fim da crise, portanto, vai depender muito do comportamento do Congresso Nacional. É bom esclarecer que ninguém consegue governar o País  sem o apoio político.

Dentro desse cenário de crise permanente, é difícil fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente.

MAIS UMA VÍTIMA

O senador Major Olimpio é mais uma vítima do Covid-19 e mostra claramente que o governo precisa agir com mais rigor para combater a crise sanitária. Foi o senador mais votado no Pais com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Mas depois ficou contra. É o terceiro senador que morre ,vítima do  Covid-19


17 de março de 2021

Novo ministro não assumiu mas já é criticado

 Antes mesmo de assumir o cargo, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já é criticado por uma grande  parte mídia e pela oposição. A maior crítica é pelo fato de o novo ministro ter sido indicado pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

Por ser cargo de absoluta confiança do presidente da República, é natural que o indicado seja uma pessoa ligada ao chefe do governo. Ou será que o presidente deveria ter indicado um elemento da oposição? A crítica não procede.

O novo ministro já declarou ser favorável ao distanciamento social, uso da mascara, higienização e  e vacinação contra a pandemia do coronavírus.

Depois que assumir o cargo de ministro da Saúde e se cometer alguns equívocos,  ai sim, a crítica é importante. Mas criticá-lo agora por outros motivos é alimentar ainda mais a polarização política, o que não é bom para o País.


15 de março de 2021

Atiraram em Pazuello, mas o alvo era Bolsonaro

Atiraram  no ministro Eduardo Pazuello, mas o alvo principal era o presidente Jair Bolsonaro. A pressão era muito grande para tirar Pazuelo do Ministério por causa do agravamento da crise sanitária. A médica cardiologista Ludhmila Hajjar, que era cotada para o cargo, teria recusado convite do presidente Bolsonaro para substituir Pazuello no ministério da Saúde.

 Pazuello acabou caindo e o seu substituto será o médico Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Ele é o quarto a ocupar o Ministério da Saúde. Antes, comandaram o ministério o médico e ex-deputado Luiz Henrique Mandetta, o médico Nelsonh Teich e o general Eduardo Pazuello

Na entrevista que concedeu à imprensa, Pazuello, fragilizado, já admitia a sua saida do ministério. Fez um balanço de sua ação no combate a crise sanitária. Disse também que não pediria para deixar o cargo. Logo depois, veio a confirmação da indicação de Marcelo Queiroga para ocupar o Ministério da Saúde.

O que se espera do novo ministro da Saúde é que ele, pelo menos, amenize o sofrimento do brasileiro por causa do coronavírus

Mas o alvo principal, ninguém tem dúvida, continua sendo  o presidente Jair Bolsonaro. Ele continua resistindo bravamente. Resta saber até quando? Ninguém sabe.

11 de março de 2021

Polarização entre Bolsonaro e Lula

 Alguns "cientistas políticos" garantem que haverá uma polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sucessão presidencial do ano que vem, enfraquecendo assim os partidos do Centro.

É possível que sim. Mas no primeiro turno, porque os partidos de esquerda ficarão divididos, o mesmo ocorrendo com as legendas do Centro. Ciro Gomes, por exemplo, não apoiaria Lula, o mesmo ocorre com os partidos de Centro liderados pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Mas no segundo turno, a história é outra. Nem Ciro Gomes nem Rodrigo Maia teriam condições de segurar o seu eleitorado. Neste caso, a polarização entre Bolsonaro e Lula ficaria mais fortalecida.

O fato é que a sucessão presidencial já está em debate e muita coisa poderá ocorrer, mesmo porque a elegibilidade de Lula ainda vai ser  discutida, provavelmente, pelo plenário do Supremo Tribunal Federal.

Neste momento, Lula está livre para concorrer à sucessão presidencial de 2022.

8 de março de 2021

Fachin anula condenações de Lula

 Numa decisão monocrática, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que significa que o ex-presidente se torna elegível e poderá disputar a presidência da Republica no ano que vem.

Fachin entendeu que a 13  Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba não era o juizo competente para processar e julgar o ex-presidente Lula. A decisão ainda poderá ser alterada pelo plenário so STF caso haja recurso. Mas o que prevalece neste momento é a anulação das condenações.

Ninguém tem dúvida de que a decisão do ministro Fachin terá desdobramento na área política e muda por completo o cenário político visando as eleições presidenciais de 2022.

O ministro Edson Fachin, como se sabe, foi uma indicação da ex-presidente Dilma Rousseff, do PT,  para compor o colegiado do Supremo Tribunal Federal.

7 de março de 2021

Impeachment só sob pressão popular

Uma parte da oposição e a OAB continuam defendendo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Mas o afastamento de Bolsonaro só será possível sob pressão popular e o povão não está nas ruas pedindo a cabeça do presidente.

Além disso, Bolsonaro ainda tem o apoio de uma grande parcela da opinião pública e na Câmara dos Deputados onde seria aberto o processo ele tem uma base parlamentar que inviabilizaria qualquer pedido de afastamento do cargo.

A crise sanitária, sem duvida alguma, desgastou o presidente, mas ela está muito politizada. O grande erro do governo foi atrasar muito a compra da vacina para combater o virus do coronavírus.

A coordenação de todo o processo de vacinação nacional deveria ser da responsabilidade do governo federal. Mas o Supremo Tribunal Federal entendeu que aos municípios e aos estados caberia decidir sobre o isolamento social e outras coisas mais.

Com isso, o governo federal ficou impossibilitado de interferir nas ações dos governadores e dos prefeitos. Passou, então, a repassar apenas recursos para combater a crise sanitária. 

Mas é bom esclarecer também que o presidente Jair Bolsonaro não deu bons exemplos para combater o coronavírus. Não seguiu rigorosamente as orientações medicas, o que resultou na demissão de dois ministros da Saúde.

4 de março de 2021

Bolsonaro, a Globo e a Folha

 O presidente Jair Bolsonaro continua em conflito com a Globo e a Folha de S. Paulo, que fazem dura oposição e a seu governo.

Em pronunciamento pela CNN, o presidente voltou a criticar o noticiário desses dois veículos de comunicação. Segundo Bolsonaro, ele só recebe porrada por tudo que faz ou  que deixa de fazer.

Numa referência ao ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente. Bolsonaro elogiou o seu trabalho e disse que ele só será demitido "se for elogiado pela Globo ou pela Folha de S. Paulo."

É uma briga que envolve interesses políticos e comerciais e não tem data para terminar. O melhor caminho seria um entendimento, mas está difícil.

28 de fevereiro de 2021

Bolsonaro só enfrenta problemas

 Depois de uma eleição polarizada, o caminho do presidente Jair Bolsonaro era pacificar o País. Mas desde a sua posse, só vem enfrentando problemas de toda ordem. O principal deles é a crise sanitária e que já provocou a demissão de dois ministros da Saúde.

Na área política, teve muitos problemas, com o ex-presidente Rodrigo Maia inviabilizando a aprovação de algumas de suas propostas.

Entrou em conflito com o Supremo Tribunal Federal, que acabou interferido em alguns atos do governo.

O envolvimento do seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, no chamado escândalo  "rachadinha", ainda incomoda o presidente.

O derramamento de óleo em mares brasileiros, a queimada de matas amazônicas, a demissão de auxiliares diretos da presidência da República e outras coisas mais desgastaram Bolsonaro.

Ainda enfrenta uma forte oposição por parte da grande mídia nacional. Para contornar alguns desses graves problemas, o caminho do presidente Jair Bolsonaro foi procurar uma solução política, através do Centrão. E deu certo. O governo,politicamente,  passou a ter mais tranquilidade, com uma solida base no Congresso Nacional.

O melhor exemplo foi a eleição de Arthur Lira para presidente da Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco para presidente do Senado.

Mas o Pais ainda convive com a grave crise sanitária e com gravíssimos problemas econômicos e sociais, além de enfrentar uma forte oposição por parte da grande mídia nacional. Difícil, portanto, contornar todos esses problemas até o término do seu mandato..

22 de fevereiro de 2021

Banalizando as críticas

 Estão banalizando as críticas. O que se houve nas televisões e rádios são críticas ao governo, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal. Os jornais, em sua maioria, estão nesta mesma  linha.

Com isso, as notícias, de um modo geral,   vão perdendo a credibilidade.  A denuncia já não provoca mais impacto perante a opinião pública. O pessimismo vai ganhando força e  País vai caminhando para o caos.

O governo está sem força para combater a crise sanitária. O Congresso Nacional está cabisbaixo ao referendar a decisão do STF que determinou a prisão do deputado Daniel Silveira.

O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, extrapola em algumas de suas decisões, invadindo atribuições de outros Poderes.

E como se comporta o povo brasileiro? Está sem rumo, porque, gradativamente, não acredita muito nas noticias veiculadas por uma parte da grande mídia. As notícias, com críticas e denuncias, vão perdendo força. Estão banalizadas. Infelizmente.


19 de fevereiro de 2021

Desequilíbrio entre os Poderes

 O Supremo Tribunal Federal se fortalece com a decisão da Câmara dos Deputados de manter preso o parlamentar Daniel Silveira. As consequências, no entanto, são imprevisíveis sobre o que poderá ocorrer daqui para frente.

Alguns juristas acham que o STF exagerou na dose, mantendo, por unanimidade, a prisão do parlamentar.  O Legislativo, por sua vez, sai enfraquecido.

Resta saber o que pensa a opinião pública. Ninguém tem dúvida de que a maioria condena o video do parlamentar pedindo o fechamento do STF e defendendo a volta do AI-5. Mas decidir pela prisão com base na Lei de Segurança Nacional, da época da ditadura, provavelmente, não terá o respaldo do povo brasileiro.

O que está faltando é serenidade na hora de decidir, principalmente por parte de alguns ministros do STF.E nesse cenário de radicalização, temos recebido vídeos  alimentando ainda mais a crise entre os Poderes. Um deles diz: criticar Bolsonaro pode, mas criticar o STF dá cadeia.

Por aí se vê que a crise não tem hora para terminar, a prevalecer a radicalização entre os integrantes  dos Três Poderes. Está faltando um bombeiro para apagar o incêndio. O que não pode acontecer é o desequilibro entre o Executivo, Legislativo e o Judiciário.

Ao aprovar por 364 a 130 votos o relatório da deputada Magda Mofatto, mantendo a prisão do deputado Saniel Silveira, a Câmara dos Deputados, através de uma comissão especial, pretende adotar medidas que possam evitar a interferência de outros Poderes no Legislativo.

O deputado Daniel Silveira, em sua defesa, se desculpou dos excessos cometidos, mas disse que a sua prisão era ilegal. O seu advogado, Maurizio Spínelli, considerou também a prisão ilegal, mas a Câmara dos Deputados manteve a sua prisão. Houve manifestações de alguns parlamentares a favor e contra Daniel Silveira.

A decisão da Câmara dos Deputados se refere à legalidade  da prisão e não a  de julgamento do parlamentar.

Na área do |Legislativo, o deputado Daniel Silveira será julgado agora pelo Conselho de Ética, que poderá pedir a cassação do seu mandato ou suspender o seu mandato. 

16 de fevereiro de 2021

Problema de Bolsonaro agora é o STF

A eleição de Arthur Lira para presidente da Câmara dos Deputados e a aprovação tranquila do projeto que dá  autonomia ao Banco Central mostram claramente que o presidente Jair Bolsonaro está mais tranquilo no seu relacionamento com o Congresso Nacional. Ainda tem como um aliado o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

O problema agora do presidente Jair Bolsonaro é o Supremo Tribunal Federal. Dos 11 ministros, sete foram nomeados pelos governos do PT, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Os quatros restantes foram indicados pelos governos de Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Michel Teme e Jair Bolsonaro.

O ministro Ricardo Lewandowski, nomeado pelo governo de Lula, não está dando tréguas ao governo através do ministro da Saúde. Outro que tem criado problemas para o governo é Alexandre Moraes, indicado pelo governo de Michel Temer.

Tem votado também contra o governo o ministro Gilmar Mendes, que foi nomeado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.

Edson Fachin, nomeado por Dilma Rousseff, já comecou a criar problemas para o governo. Os demais ministros pouco aparecem na grande mídia.São eles :Luiz Roberto Barroso,, Rosa Weber e Luiz Fux, nomeados pelo governo de Dilma Rousseff, e Dias Tiffiku e Carmen Lucia, pelo governo Lula; Marco Aurélio Melo, pelo governo de Fernando Collor. Ele está próximo de uma aposentadoria compulsória.

Kassio Nunes Marques foi o único nomeado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

15 de fevereiro de 2021

Rodrigo Maia se isolou

 A grande força política de Rodrigo Maia era o Poder na condição de presidente da Câmara dos Deputados. Manobrava o Regimento Interno, impedindo, em alguns casos, a inclusão de projetos de interesse do governo  na pauta para votação.

Depois de ser derrotado com o seu candidato Baleia Rossi à presidência da Câmara para o deputado Arthur Lira, Rodrigo Maia perdeu força política e se isolou. Ainda não decidiu para qual partido irá.

Já declarou que não fica no DEM e vai para um partido de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro. No DEM, que era a sua base de sustentação política ,está realmente isolado. Não teve nem o apoio da bancada para eleger o seu candidato. São poucos os parlamentares que confiam nele.

Na oposição, são poucos os parlamentares que ainda acreditam no poder de força do ex-presidente da Câmara dos Deputados. Não é a sua base.

Ele ainda aparece numa parte da grande mídia, que é contrária ao governo. E é  só. O seu principal aliado hoje é o governador de São Paulo, João Doria, que já não tem mais o controle nacional do PSDB. Vai ficar apenas no varejo e sem força política..

10 de fevereiro de 2021

O vice é um conspirador permanente

 Já foi dito neste espaço, no dia 30 de abril de 2019, que o vice é um conspirador permanente para derrubar o titular do cargo e assumir o governo. Mas há exceção.

Marco Maciel, como vice do então presidente Fernando Henrique Cardoso, jamais conspirou. Foi leal a FHC. José de Alencar, como vice de Lula, também se comportou corretamente.

Itamar Franco, como vice de Fernando Collor, contribuiu pelo afastamento do titular do cargo e acabou assumindo a presidência da República.

João Figueiredo teve problemas com o seu vice Aureliano Chaves. O caso mais recente ocorreu no governo de Dilma Rousseff. O seu vice, Michel Temer, trabalhou nos bastidores pelo afastamento da presidente e acabou assumindo a presidência da Republica.

Poderiamos citar outros casos, principalmente no âmbito do Estado e dos municípios brasileiros.

Mas o que está agora chamando atenção é o vice do presidente Jair Bolsonaro, general Halmilcar Mourão. Está atritado com o presidente. Nem foi convidado para participar de uma reunião ministerial.

Seria mais um conspirador para derrubar o presidente? Sinceramente, não acreditamos. Mourão, em alguns casos, tem sido até um defensor de Jair Bolsonaro.

Mas é bom lembrar que o Pais está cheio de exemplos em que o vice aparece como conspirador para derrubar o titular do cargo, principalmente na área municipal.

Governador Doria se isola no PSDB

 O PSDB sempre foi forte em São Paulo, com Fernando Henrique Cardoso presidente da República e com Geraldo Alckmin governador. Nos demais Estados o partido era fraco. Minas não tanto por causa da eleição de Aécio Neves para governador do Estado.

Em São Paulo, o PSDB continua forte. Ganhou a última eleição com Bruno Covas para prefeito e ainda tem como governador João Doria.

A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, no entanto,  mostrou claramente que os tucanos estão divididos. O governador João Doria investiu na eleição do peemedebista Baleia Rossi para derrotar o candidato do presidente Jair Bolsonaro, Arthur Lira, líder do Centrão. Não teve êxito e atribui a sua derrota a uma articulação do deputado Aécio Neves para eleger Arthur Lira.

Se julgando o dono do partido, Dória pediu a desfiliação de Aécio Neves do PSDB, cuja executiva nacional, anteriormente, já havia decidido pela permanência do parlamentar no partido. Houve reação à proposta do governador de São Paulo e nada mudou em relação a permanência ou não do parlamentar mineiro  no ninho do tucano.

O que se observa neste momento é o governador João Doria caminhando para o isolamento  dentro do PSDB, porque o partido só é forte em São Paulo. Nos demais Estados, principalmente em Minas e Rio Grande do Sul, o partido não dá carta branca para Dória disputar a presidência da Republica em 2022.

Ele queria ser o presidente da legenda, a partir de maio, para articular o seu nome como candidato à sucessão do presidente Jair Bolsonaro. Mas falta-se apoio, até mesmo dentro da bancada na Câmara dos Deputados.

A crise no PSDB, provocada pelo governador de São Paulo,  enfraquece o partido e fortalece cada vez mais o presidente Jair Bolsonaro caso ele venha a disputar a reeleição em 2022.