Em política, o que prevalece sempre é a lealdade ao poder e não às pessoas. Os arranjos partidários esquecem o passado, pensando num futuro para se chegar ao governo. Foi sempre assim. Mas não é correto, nem ético.
Agora, fala-se num possível entendimento entre dois adversários ferrenhos do passado: Luis Inácio Lula da Silva e o ex-governador tucano Geraldo Alckmin. O primeiro, Lula, seria o cabeça de chapa na sucessão presidencial, e o segundo, Alckmin, como vice.
O objetivo claro é um só:conquistar o poder. Resta saber se haverá uma confiança reciproca. Alguns petistas já estão desconfiados, acreditando que se forem eleitos, vão tirar o Lula para colocar Alckmin na chefia do governo.
Em política, tudo é possível. O jogo é muito sujo. O vice, em muitos casos, é um conspirador permanente. Quer tirar o titular do cargo para assumir.A lealdade é só no discurso. Infelizmente.
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