31 de dezembro de 2013

Vai ser uma campanha muito radicalizada

A previsão é de que vamos ter uma campanha eleitoral muito radicalizada na disputa pela presidência da República e pelos governos estaduais. Aliás, o clima já é de radicalização.

O PT, em nível nacional, não quer perder o Poder, enquanto os tucanos lutam para voltar ao Palácio do Planalto. A tendência é haver uma polarização entre o senador Aécio Neves e a presidente Dilma Rousseff.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, outro presidenciável, ainda não decolou. Mas ninguém tem dúvida de que ele fará um estrago na candidatura da candidata do PT no Nordeste.

Nos dois maiores colégios eleitorais do País, São Paulo e Minas Gerais, os tucanos são governo. Não é à toa, por isso mesmo, que a presidente Dilma Rousseff tem visitando esses dois Estados com muita frequência.

No caso de Minas Gerais, é até natural que o senador Aécio Neves supere a presidente Dilma Rousseff, o mesmo poderá ocorrer em São Paulo, caso os tucanos daquele Estado saiam unidos em torno do senador mineiro.

Por aí se vê que a disputa deverá ser equilibrada, embora nesse momento a presidente Dilma seja considerada favorida, mais pela força do Poder.

26 de dezembro de 2013

Aécio pode rachar o PMDB mineiro


A impressão dominante hoje nos meios políticos é a  de que o presidenciável Aécio Neves pode rachar o PMDB mineiro, a prevalecer o desentedimento dos peemedebistas na disputa pelo governo de Minas.

O PMDB está entre apoiar a candidatura do petista Fernando Pimentel e lançar candidato próprio ao governo do Estado.

Como o senador Aécio Neves ainda tem grande influência junto aos peemedebistas mineiros, juntamente com o governador Antônio Anastasia, há quem diga que uma fatia do PMDB poderá ficar ao lado dos tucanos , inviabilizando assim uma aliança com o ministro Fernando Pimentel na disputa pelo governo do Estado.

O senador Clésio Andrade é o que mais defende a candidatura própria e coloca até o seu nome à disposição do partido para concorrer à sucessão do governador Antônio Anastasia.

Diante desse quadro de incerteza dentro do PMDB é que o senador Aécio Neves, nos bastidores, faz articulações para inviabilizar uma aliança dos peemedebistas mineiro com o PT.










22 de dezembro de 2013

PMDB mineiro não se entende

O PMDB mineiro não se entende em relação à sucessão do governador Antônio Anastasia. Um grupo de peemedebistas defende candidatura própria, o que inviabilizaria uma aliança com o candidato petista Fernando Pimentel.

Mas os mais chegados à cúpula nacional do partido desejam uma aliança com o PT para apoiar Pimentel, tendo como vice  um peemedebista.

O senador Clésio Andrade defende candidatura própria e coloca à disposição do partido o seu nome para entrar na disputa.

Não acreditamos que Clésio entre na disputa.A tendência é concorrer a reeleição. Pelo menos, esse é o desejo da cúpula do partido.

Com todos esses problemas, o senador Aécio Neves, nos bastidores, trabalha para inviabi.lizar a aliança do PMDB com o PT. E o senador mineiro,juntamente com o governador Antônio Anastasia, tem grande influência junto aos peemedebistas mineiros.

21 de dezembro de 2013

Um fim de ano morno

Na política vai ser um fim de ano morno. Nada de importante deverá ocorrer. Agora, a partir de janeiro, a política começa a esquentar não só na sucessão presidencial como na disputa pelos governos estaduais.

Aqui em Minas, a disputa pelo governo do Estado ficará mesmo entre o tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel.

O PMDB fala também em entrar na disputa. Mas dificilmente isso ocorrerá. A tendência é o partido fazer uma aliança com Fernando Pimentel.

Do lado dos tucanos só falta oficializar o anuncio do mome de Pimenta da Veiga para disputar o governo do Estado.

A briga mesmo será pela presidência da Republica, com a presidente Dilma Rousseff disputando a reeleição, tendo como concorrentes o senador Aécio Neves e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

16 de dezembro de 2013

PMDB valoriza a negociação

O PMDB mineiro fala em candidatura própria ao governo do Estado. É  uma posição legítima pelo tamanho do partido não só em Minas como em todo o País.

Mas, ao que parece, o objetivo é outro. Ao defender candidatura própria, o partido, na realidade, procura valorizar um entendimento com o PT na sucessão estadual.

Ninguém tem dúvida de que o PMDB fará uma coligação com o PT, tendo como cabeça de chapa o ministro Fernando Pimentel. A vice seria ocupada pelo peemedebista Antônio Andrade.

O senador Clésio Andrade e o filho do ex-presidente falecido José Alencar, Josué da Silva, são os nomes falados para concorrer ao governo do Estado. Mas Josúe irá para o ministério da presidente Dilma Rousseff, enquanto Clésio ainda reluta disputar o Senado tendo como concorrente o governador tucano Antônio Anastasia.

Pode ser que o quadro sucessório mude um pouco daqui para frente. Mas não acreditamos que o PMDB terá candidato próprio ao governo de Minas.

15 de dezembro de 2013

Aécio continua segurando a sucessão mineira

O senador Aécio Neves continua segurando a sucessão mineira, ou melhor, retarda o anuncio do nome do candidato ao governo de Minas. Mas o candidato deverá ser mesmo o ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga.

Tudo indica que o anuncio deverá ocorrer em março. Com isso, Aécio terá tempo suficiente para costurar alianças partidárias que possam reforçar sua candidatura presidência da República.

Se depender do governador Antônio Anastasia, que deverá disputar o Senado, o anuncio do candidato à sua sucessão seria já em janeiro.

Já a oposição terá como candidato o ministro Fernando Pimentel. Ele deseja permanecer no ministério até março. É possível que surjam outros candidatos. Mas a tendência é haver uma polarização entre Pimenta e Pimentel.

13 de dezembro de 2013

Aécio e Campos estão afinados

O senador Aécio Neves e o governador pernambucano Eduardo Campos são candidatos de oposição à presidência da República. Eles vão enfrentar a presidente Dilma Rousseff, que vai tentar a reeleição.

A estratégia de Aécio e Campos é levar a eleição para o segundo turno, quando os dois estarão juntos para tirar o PT do governo.

O senador mineiro e o governador pernambucano são políticos da mesma geração e são amigos fraternos. Se Aécio for para o segundo turno ele terá apoio de Eduardo Campos e vice-versa. Os dois juntos colocam a reeleição da presidente Dilma em risco. Ninguém tem dúvida disso. Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação sobre o quadro sucessório presidencial.

12 de dezembro de 2013

A imagem do Poder Legislativo

Um parlamentar muito influente em Brasília quis saber como melhorar a imagem do Poder Legislativo em nosso País.

Em primeiro lugar, devo dizer que tudo que ocorre nas casas legislativas de todo o País vem do modelo de Brasília, ou melhor, da Constituição do dr. Ulisses.  Tudo está vinculado a ela. Há realmente uma vinculação constitucional.

Se aumenta o salário do deputado federal, o benefício se aplica ao estadual, ao prefeito e ao vereador. A Constituição estabelece ainda que é de iniciativa do Executivo, presidente da República, governadores e prefeitos, projetos de leis que representqm em aumento de despesas.

Consequentemente, o Poder Legislativo apenas homologa as propostas do Executivo, oque representa um grande desgaste para a instituição.

Se o governo percebe que não tem apoio para aprovar as suas propostas, surgem sempre outras iniciativas e uma delas é a compra do voto. Caso típico do mensalão.

Como melhorar a imagem do Legislativo?

Não vai ser fácil. Depende muito de mudanças profundas no sistema político-eleitoral brasileiro e da Constituição. A Justiça Eleitoral e o Ministério Público têm de estar presente em todos os municípios brasileiro fiscalizando a aplicação da lei.

A Justiça, por sua vez, não pode continuar sonolenta. Precisa ser mais ágil. A Constituição precisa realmente de uma alteração. Não é justo, por exemplo, que o presidente da República, o governador e o prefeito possam disputar a reeleição sem se afastar do cargo, enquanto o ministro, o secretario estadual e municipal tenham que se afastar para concorrer à eleição. A disputa fica muito desigual.

O mesmo ocorre com o parlamentar que usa a estrutura de seu gabinete na campanha eleitoral para tentar novo mandato, enquanto o cidadão comum terá que usar os seus próprios recursos para entrar na disputa.

Portanto, não adianta fazer pesquisa ou fazer campanha publicitária para melhorar a imagem do Legislativo. Tudo está preso ao modelo federal, ou seja, à Constituição Cidadã do dr. Ulisses.

8 de dezembro de 2013

Pimenta e Pimentel cautelosos

O tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel ainda não assumiram a condição de candidatos ao governo de Minas. Estão cautelosos.

Pimenta ainda aguarda uma definição do seu partido, ou melhor, do senador presidenciável Aécio Neves. O governador Antônio Anastasia, que deverá ser candidato ao Senado, quer uma definição para já. Fala em janeiro. Mas há quem diga que a definição sairá em março.

Já o ministro Pimentel, que terá o apoio da presidente Dilma Rousseff, também não assumiu publicamente a condição de candidato. Mas, nos bastidores, trabalha intensamente e deseja que o seu partido faça coligação com o PMDB, que deverá indicar o seu vice.

O fato é que o quadro sucessório estadual só começa a clarear mesmo a partir de janeiro.

2 de dezembro de 2013

Anastasia tem pressa na definição

O governador Antônio Anastasia quer uma definição rapida sobre o candidato à sua sucessão. Mas parece que a definição já foi tomada. O candidato deve ser mesmo Pimenta da Veiga. Falta apenas definir a data do anuncio oficial.

O governador, que deverá ser candidato ao Senado, quer a definição para janeiro. Mas o presidenciável Aécio Neves prefere março. Aécio quer segurar mais um pouco o anuncio do candidato para fazer os ajustes no plano nacional em relação à sua candidatura presidencial.

O vice de Pimenta deverá ser mesmo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Dinis Pinheiro.

Com Anastasia desincompatibilizando para concorrer ao Senado, vai assumir o governo de Minas o vice-governador Alberto Pinto Coelho, que é também um bom articulador político.

Do lado da oposição, o ministro Fernando Pimentel deverá ser o candidato do PT ao governo do Estado, tendo como vice,provavelmente, o ministro peemedebista Antônio Andrade. O senador Clésio Andrade deve ser candidato à reeleição, enquanto o empresário Josué da Silva deverá ser convocado para participar do ministério da presidente Dilma Rousseff.

Neste momento, este é o quadro da sucessão mineira. .

28 de novembro de 2013

Prefeituras de pires não mão

As prefeituras brasileiras, em sua maioria, estão de pires na mão. E a principal causa é a concentração de recursos no governo federal. Só uma ampla reforma tributária descentralizadora será capaz de salvar a maioria dos municípios.

Falta até dinheiro para pagar salários de seus servidores. Segundo estudos do departamento de economia da Associação Mineira dos Municípios, quase 30% das prefeituras mineiras não terão recursos para pagar o 13º salário.

Ainda assim, mesmo com as receitas em queda e sem capacidade para investir em políticas públicas próprias, 68,1%  dos municípios pesquisados têm a expectativa de pagar a gratificação natalina em uma única parcelas, 19,1% não devem pagar em duas parcelas e 12,8 pagaram durante todo o ano.

Das cidades que devem pagar em parcela única, 63,5% deverão efetuar o depósito do benefício até o dia 20 de dezembro.

Já 6,3 dos municípios devem dividir o pagamento entre este mês e o de dezembro e outros 11,5% vêm pagando o 13º salário durante todo o ano. Um outro detalhe: 18,7% dos municípios consultados não responderam como irão pagar o benefício.

Por ai se vê que a situação é caótica. Contra esta distorção da federação, onde os recursos se concentram na União, é que Associação Mineira dos Municípios irá promover no próximo dia 13 de dezembro, na Assembleia Legislativa o DIA DO BASTA.

26 de novembro de 2013

PT-PMDB: uma aliança quase certa em Minas

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, esteve reunido com parlamentares peemedebistas mineiros na sede do partido. Licenciado da presidência do PMDB, ele faz uma avaliação positiva sobre uma possível aliança do seu partido com o PMDB em Minas.

Concretizada essa aliança, o ministro petista Fernando Pimentel seria o candidato ao governo de Minas, tendo como vice um representante do PMDB. O nome mais em evidência e o do ministro Antônio Andrade.

O atual senador Clésio Andrade disputaria a reeleição, compondo assim a chapa majoritária dessa aliança PMDB-PT.

Já o empresário Josué Alencar, filho do falecido José Alencar, seria convocado para compor o ministério da presidente Dilma Rousseff.

Mas ainda existem alguns problemas que não foram resolvidos. Um grupo de parlamentares ainda defende candidatura própria ao governo do Estado. O senador Clésio Andrade se dispõe a entrar na disputa. O fato é que as coisas para o lado do PMDB e PT evoluiram muito em termos de aliança.

25 de novembro de 2013

Corrupção terá predominância na campanha

A impressão hoje dominante é de que a corrupção terá predominância nos debates sobre a campanha eleitoral. As propostas de governo ficarão em plano secundário.

Por isso mesmo, a radicalização política entre governo e oposição será inevitável. Há acusações de ambos os lados.

A Justiça Eleitoral terá muito trabalho para conter os abusos do processo eleitoral. O PT tudo fará para se manter no governo. Já os tucanos querem  tirar o PT do poder.

A campanha eleitoral nem começou, mas a radicalização já tomou conta da discussão sobre corrupção, prisão dos mensaleiros e outras coisas mais. Isto não é bom para a democracia.

19 de novembro de 2013

Eleição vai para o segundo turno

Na sucessão presidencial, o que se comenta muito é se a eleição vai ser decidida no primeiro ou segundo turno.

As pesquisas estão mostrando que a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, pode faturar a eleição no primeiro turno.

Mas as pesquisas neste momento têm pouca validade em termos de avaliação, mesmo porque os candidatos ainda não foram lançados oficialmente.

É até natural que a presidente Dilma esteja bem nas pesquisas, já que ela detém a força do poder e se apresenta, efetivamente, como candidata do seu partido, o PT.

Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação sobre o quadro sucessório presidencial. A economia é que vai conduzir o processo.

Sem inflação e com o País crescendo, a presidente Dilma seria imbatível. Mas a situação econômica neste momento não é muito favorável ao governo,  o que pode levar a eleição para o segundo turno.. Aí seria outra eleição. E é o que deseja a oposição.

18 de novembro de 2013

PMDB quer a vice mas não tem nome consensual

O PMDB mineiro fala em candidatura própria ao governo do Estado. Mas a tendência é fazer uma aliança formal com o PT indicando o vice na chapa liderada pelo petista Fernando Pimentel.

O problema todo é que não há consenso quanto ao nome do vice. Josué Alencar seria o preferido do ex-presidente Lula. Só que Josué está sendo cogitado também para o ministério da presidente Dilma Rousseff.

Outro postulante é o atual ministro da Agricultura, deputado federal Antônio Andrade, que pode disputar também o Senado.

O atual senador Clésio Andrade  aparece como postulante ao governo de Minas. Mas ninguém acredita que ele seja candidato.

O fato é que o PMDB está dividido em relação às eleições majoritárias em Minas. O tucano Aécio Neves, virtual candidato à presidência da República, ainda tem muita influência junto aos peemedebistas.

16 de novembro de 2013

STF decidiu politicamente?


Alguns setores do PT estão dizendo que o Supremo Tribunal Federal decidiu politicamente ao condenar e mandar para a cadeia algumas de suas principais estrelas como ex-ministro José Dirceu e José Genoino.

Por ser um colegiado político já que os seus integrantes são nomeados livremente pelo presidente da República, é possível que um ou outro ministro tenha votado sem levar em conta alguns aspectos técnicos do processo.

Mas o julgamento não pode ser questionado. Afinal, foram oito anos de analises sobre as denuncias contra os mensaleiros e nenhum  deles pode alegar também falta de defesa.

O STF com esse julgamento dá um passo importante para diminuir a impunidade em nosso País.

13 de novembro de 2013

Pestana complica o quadro sucessório mineiro

O ex-governador José Serra continua sendo a voz discordante dentro do PSDB em relação à candidatura do senador Aécio Neves à presidência da República, comprometendo assim a unidade do partido

A todo momento ele dá uma declaração fazendo críticas ao comando do partido, hoje presidido pelo senador Aécio Neves.

Há quem diga que Serra prestaria um grande serviço deixando a legenda. Incomodaria menos. E essa também é a minha opinião.

Mas vai chegar a um ponto em que Serra terá que definir claramente, ou seja, apoiar ou não o senador mineiro à sucessão presidencial. Até a sua definição, ele vai continuar futricando o senador Aécio Neves.

Em Minas, o presidente do PSDB, Marcus Pestana, deu uma de Serra ao admitir que poderá ser candidato ao governo do Estado. Com isso, ele estaria comprando briga com Pimenta da Veiga, que é o virtual candidato à sucessão do governador Antônio Anastasia.

O prefeito de Barbacena, Toninho Andrada, soltou uma nota pedindo o afastamento de Pestana do comando do partido em Minas. Mas ninguém tem dúvida de que a palavra final sobre a sucessão mineira será do senador Aécio Neves


5 de novembro de 2013

Lula ainda pode ser o candidato

Em alguns setores do PT há quem diga que o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva poderá ser o candidato do partido à presidência da República em 2014.

Mas tudo vai depender do desempenho da presidente Dilma Rousseff, que é candidata a reeleição.Se ela estiver bem nas pesquisas, Lula não entraria na disputa.

Seria uma decisão traumática para o PT preterindo a reeleição da presidente Dilma para lançar como candidato o ex-presidente Lula.

A decisão teria outras implicações. Uma delas é saber como se comportaria a presidente Dilma Rousseff. Ela aceitaria tranquilamente ser alijada da sucessão presidencial pelo seu próprio partido?

Provavelmente, ela racharia o partido. Mas é pouco provável que o ex-presidente Lula entre na disputa presidencial, a não ser para ajudar na reeleição da presidente Dilma Rousseff.

1 de novembro de 2013

Pimenta da Veiga vai se fortalecendo

O ex´-ministro Pimenta da Veiga vai consolidando a sua candidatura ao governo de Minas pelos partidos da base do governador Antônio Anastasia.

Ele classificou como definidor o encontro que manteve com a bancada estadual dos partidos governistas, com a participação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

Só falta agora a oficialização do seu nome   para concorrer ao governo do Estado, tendo como vice o deputado Dinis Pinheiro.

Pimenta pretende intensificar os seus contatos com todos os partidos visando, obviamente, fortalecer ainda mais a sua candidatura.

Apesar de afastado da atividade partidária por vários anos, Pimenta da Veiga está bem atualizado sobre os problemas do Pais e de Minas Gerais.

Por ser um político ético e muito preparado, Pimenta tem condições de ocupar o Palácio da Liberdade e ajudar o senador Aécio Neves na sucessão presidencial.

Sabe também que vai enfrentar um candidato qualificado, que é o ministro petista Fernando Pimentel. Quem ganha com isso é Minas Gerais. Pelo menos, o debate será em alto nível .É o que esperamos.

31 de outubro de 2013

Tucanos: só falta oficializar a chapa majoritária

Entre os tucanos e os partidos que apoiam o governador Antônio Anastasia, já está tudo acertado sobre a chapa majoritária às eleições do ano que vem.

O candidato ao governo de Minas será mesmo o ex-ministro Pimenta da Veiga, do PSDB, tendo como vice o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, agora no PP.

O governador Antônio Anastasia deve mesmo concorrer ao Senado. Só não está decidido o seu suplente.

O vice-governador Alberto Pinto Coelho, do PP, deve assumir o governo com a desincompatibilização do governador Antônio Anastasia.

Alberto está engajado no projeto para eleger o senador Aécio Neves presidente da República. Com isso, o PSDB e demais partidos aliados do governador Antônio Anastasia saem unidos para as eleições em Minas.

Só falta agora oficializar a chapa majoritária.

28 de outubro de 2013

O vice de Fernando Pimentel

Ninguém tem dúvida de que o ministro Fernando Pimentel será o candidato do PT ao governo de Minas. Reta saber quem será o seu vice. Deve sair dos quadros do PMDB se houver uma coligação formal entre os dois partidos.

Na fila dos possíveis vices de Pimentel, aparecem os nomes do  ministro Antônio Andrade, da Agricultura, e do empresário Josué da Silva, filho do ex-vice-presidente falecido José Alencar.

O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que tem influência decisiva dentro e fora do seu partido, defende o nome de Josué, até mesmo como cabeça de chapa. Mas Lula não quer contraria a presidente Dilma Rousseff, que defende o nome de Fernando Pimentel como candidato ao governo de Minas.

A incognita é o Senado Federal. Ninguém que enfrentar o favoritismo do governador Antônio Anastasia, que deve ser o candidato do PSDB.

Pimentel terá como adversário o tucano Pimenta da Veiga. As definições deverão ocorrer no início de 2014, ou seja, até março.

22 de outubro de 2013

A situação do PMDB mineiro

O presidente licenciado do PMDB mineiro, deputado Antônio Andrade, atual ministro da Agricultura, está .dizendo que pelo tamanho do partido não está descartada a possibilidade de candidatura própria ao governo de Minas nas eleições do ano que vem.

Mas nada disso vai ocorrer. A tendência é o partido ir na garupa como vice na chapa encabeçada pelo ministro Fernando Pimentel. Ainda assim, vai depender do acerto da presidente Dilma Rousseff com o PMDB na sucessão presidencial.

O PMDB mineiro, assim como no plano nacional, está muito dividido.Em Minas, o partido sofre grande influência do Palácio da Liberdade. Em outras palavras: uma fatia da legenda está bem identificada com o presidenciável Aécio Neves.

Os parlamentares peemedebistas estão mais preocupados é com a reeleição de cada um deles. É possível que alguns deles tenham dificuldades em pedir voto para Dilma Rousseff em seus redutos eleitorais, sabendo que existe uma candidatura presidencial mineira, que é a do senador Aécio Neves.

Percebendo isso, a presidente Dilma Rousseff vai concentrar mais a sua campanha em Minas Gerais. Com isso, ela estará ajudando também o candidato petista ao governo de Minas, o ministro Fernando Pimentel.

O fato é que o PMDB não vai unido para as próximas eleições.

21 de outubro de 2013

Quadro sucessório estadual e presidencial indefinido

Faltando um ano para a realização das eleições, é natural, portanto, que o quadro sucessório estadual e presidencial esteja indefinido.

Na sucessão presidencial, a presidente Dilma Rousseff se apresenta como candidata à reeleição com o apoio do seu partido, o PT, e alguns partidos aliados ao seu governo. Ela está bem nas pesquisas.

O seu provável adversário, o senador Aécio Neves, do PSDB, neste momento, faz importantes articulações políticas visando a obter apoio de partidos que não estão nada satisfeitos com o atual governo. O seu maior problema está dentro do seu próprio partido: José Serra.

Mas há quem diga que o ex-governador de São Paulo será enquadrado e pode até ser o vice de Aécio.

Já o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, outro postulante à presidência da República, conseguiu um grande cabo eleitoral, que é a ex-senadora Marina Silva. Mas está sem palanque em importantes Estados.

O fato é que a sucessão presidencial ainda terá muitos desdobramentos n a política de alianças partidárias.

Em relação à sucessão estadual em M|inas, o ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte Pimenta da Veiga deverá ser mesmo candidato à sucessão do governador Antônio Anastasia, com o apoio do senador Aécio Neves.

O seu vice deverá ser o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, enquanto o governador Antônio Anastasia concorrerá  ao Senado. O vice-governador Alberto Pinto Coelho irá assumir o governo com a desincompatibilização do governador Antônio Anastasia.



O candidato de oposição ao governo do Estado é o ministro petista Fernando Pimentel, com o apoio quase certo do PMDB.

Licença

Aécio Neves deve licenciar-se do Senado em janeiro para se dedicar à campanha eleitoral. Assume o seu suplente, Elmiro Nascimento.

Asfato

Haverá nova licitação para o asfaltamento da estrada que liga Conceição do Mato Dentro ao Serro. A empreiteira que estava realizando a obra estaria em dificuldades financeiras. A previsão é de que o asfaltamento seja concluido no final do ano que vem.

Campanha

O ex-deputado Silvio Mitre, médico conceituado, trabalha para que Pimenta da Veiga seja o candidato ao governo de Minas nas eleições do ano que vem.

18 de outubro de 2013

Serra ainda incomoda




O tucano José Serra ainda incomoda o presidenciável Aécio Neves. Em outras palavras: quer desestabilizar a candidatura de Aécio na sucessão presidencial.

Ele chega a dizer que a definição do candidato do PSDB só deverá ocorrer em março do ano que vem. Só que Serra, neste momento, está isolado dentro do partido. Aécio tem o controle absoluto da legenda para concorrer à sucessão da presidente Dilma Rousseff.

Serra, recentemente, pensou em mudar do partido. Mas acabou permanecendo na legenda. Fora do PSDB ele incomodaria menos. Foi o que sustentamos neste espaço logo que a sucessão presidencial entrou em discussão.

Mas Aécio, como bom articulador politico, acabou tendo o controle do partido e é o candidato dos tucanos à presidência da República. A sua estratégia agora é conquistar apoio de partidos que fazem parte da base de sustentação política da presidente Dilma, e que não estão satisfeitos com o atual governo..

16 de outubro de 2013

Dilma não sabe com quem vai polarizar

Não há dúvida de que a presidente Dilma Rousseff poderá ser reeleita no primeiro turno. Mas se a eleição for decidida no segundo turno, ela não sabe quem será o seu adversário. Pode ser que seja o senador Aécio Neves ou o governador Eduardo Campos.

A ex-senadora Marina Silva dificilmente será candidata à presidência da República porque não conseguiu registrar o seu partido. O mais provável é que ela seja vice na chapa encabeçada pelo governador Eduardo Campos.

Nas pesquisas, a ex-senadora está bem e neste momento ela polarizada suas críticas com a presidente Dilma Rousseff e vice-versa.

Parece que a estratégia de Aécio, Campos e Marina é levar a eleição presidencial para o segundo turno.
Esse seria o primeiro objetivo. O segundo é tirar o PT do Poder.

5 de outubro de 2013

A opção de Lula seria por Josué

Entre o ministro Fernando Pimentel e o empresário Josué Gomes da Silva, o ex-presidente Luis Inácio Lula , da Silva optaria pelo filho do falecido José Alencar na disputa pelo governo de Minas. É o que se comenta em certos setores do PT. Mas candidata da presidente Dilma Rousseff é mesmo o ministro Fernando Pimentel. E deve ser ele mesmo.

Já o empresário Josué Gomes da Silva, filiado ao PMDB, concorreria ao Senado, numa disputa com o governador tucano Anastasia. Por aí se vê que o PT tem problemas internos na disputa pelo governo de Minas. Mas não é novidade. Todo partido tem seus problemas.

Filiações

Mais de 100 parlamentares trocaram de partidos. É uma prova da deterioração do atual quadro partidário brasileiro.

Rêmolo

O prefeito de São Sebastião do Paraiso, Rêmolo Aloise, ficou furioso com a filiação do deputado Antônio Carlos Arantes ao PSDB. Mas Rêmolo disse que não vai deixar o PSDB porque não é candidato às próximas eleições.

Aécio

O presidenciável Aécio Neves vai continuar batendo forte na presidente Dilma Rousseff e no PT.
 

3 de outubro de 2013

Sucessão mineira: as definições estão próximas

As definições partidárias estão próximas sobre a sucessão mineira. Do lado dos tucanos, o ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga deve ser mesmo o candidato ao governo de Minas, tendo como vice o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

O governador Antônio Anastasia será o candidato ao Senado. Neste caso, o vice Alberto Pinnto Coelho assumiria o governo seis meses antes das eleições.

Numa possível composição entre os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos, fala-se que o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, pode ser também uma opção ao governo do Estado.

Em relação ao PT e ao PMDB,  o ministro Fernando Pimentel, do Partido dos Trabalhadores, será o candidato ao governo de Minas, tendo como vice, provavelmente, o ministro Antônio Andrade, da Agricultura. Neste caso, haverá uma aliança entre PT e PMDB. Só que Aécio leva uma fatia do PMDB, já que o partido sempre esteve dividido.

A vaga do Senado é uma incognita, já que o ex-ministro Patrus Ananias prefere disputar a Câmara dos Deputado. O empresário Josué Gomes da Silva, filho do falecido José Alencar, é o nome mais falado para concorrer ao Senado.O fato é que as definições estão próximas em relação à sucessão mineira.

Filiação

O deputado Antônio Carlos Arantes filiou-se ao PSDB. Quem está bufando é o prefeito de São Sebastião do Paraiso, Rêmolo Aloise, seu ferrenho adversário no município. A tência é Rêmolo deixar o PSDB. Outro que foi para o PSDB é o deputado estadual Gustavo Valadares.

Dinis

Para compor a chapa com Pimenta da Veiga, Dinis Pinheiro trocaria o PSDB para o PP do vice-governador Alberto Pinnto Coelho.

Pimenta

Pimenta da Veiga tem conversando muito com parlamentares dos diversos partidos. Ele acredita que vitória de Aécio Neves na sucessão presidencial.

Serra

A permanência de José Serra no PSDB ajuda Aécio na sucessão presidencial. É a opinião de tucanos mineiros. Mas há quem diga que ele, Serra, fora do PSDB, ajudaria mais. Não acredito

27 de setembro de 2013

Aécio Aglutina mais

A presidente Dilma Rousseff terá dificuldades na formação de uma forte aliança partidária para a sua reeleição. O PSB, tradicional aliado, já caiu fora para sustentar a candidatura do governador Eduardo Campos à presidência da República.

O PMDB, outro aliado e muito pragmático, está rachado em várias regiões do País. Dilma, na realidade, só tem o apoio do seu partido, o PT, e o PC do B. Os demais partidos que apoiam o seu governo ainda estão em cima do muro. Podem até apoiá-la por um alto preço.

Outro problema da presidente Dilma Rousseff é o seu difícil relacionamento com a sua base de sustentação política. Ela evita as conversas políticas e a suas decisões nem sempre refletem o sentimento de sua base no Congresso Nacional.

Já o seu possível concorrente, o senador Aécio Neves, é um bom articulador político e por isso mesmo aglutina mais forças partidárias de apoio à sua candidatura presidencial. O que pesa muito a favor da presidente Dilma é a força do Poder. Ela tem a caneta para liberar recursos e fazer nomeações.

Mas só isso não basta. É preciso que a economia esteja bem. E neste momento ela  não vai bem .
Por isso mesmo é difícil fazer agora uma previsão sobre o quadro sucessório presidencial, faltando ainda um ano para a sua realização..

Favorita

A presidente Dilma ainda é a favorida para conquistar mais um mandato presidencial Segundo pesquisa do Ipobe, encomendada pelo Estado de São Paulo, ela  cresceu 8 pontos percentuais e a Marina Silva caiu 6 pontos.Aécio oscilou de 13% para 11%. Já Eduardo Campos caiu de 5% para 4%..

Asfalto

Haverá nova licitação para o asfaltamento da estrada que liga Conceição do Mato Dentro ao Serro. Motivo: a empreiteira que tocava a obra não pode cumprir os prazos estabelecidos no edital por causa de problemas ambientais. É muita protelação. As lideranças dos dois municipios precisam agir logo.

Filiação

O deputado estadual Antônio Carlos Arantes está disposto a filiar-se ao PSDB, dependendo de alguns acertos com a cúpula dos tucanos.

Romário

O ex-jogador e hoje deputado federal Romário decidiu voltar ao PSB  do governador Eduardo Campos. É um grande reforço para o governador pernambucano que aspira chegar à presidência da República. Romário deve ser candidato à prefeitura da capital fluminense em 2016.


23 de setembro de 2013

Governo e PT saem perdendo com a decisão do STF

A decisão do STF aceitando os recursos infrigentes na Ação Penal 470, o que vai possibilitar novo julgamento dos mensaleiros, frustou a sociedade brasileira.

Mas em termos eleitorais, essa decisão não beneficia o governo nem o PT. E a razão é uma só: o assunto vai para debate nas  nas eleições do ano que vem.

Tal fato não é bom para a presidente Dilma Rousseff que vai tentar a reeleição. Não é bom também para o PT, tendo em vista que alguns dos seus filiados estarão sendo julgados, como é o caso do ex-ministro José Dirceu, deputado José Genoino, João Paulo, entre outros.

Se a decisão do STF fosse pela não aceitação dos recursos infringentes, o julgamento da Ação Penal 470 poderia ser encerrada antes das eleições.

O fato é que jogar o processo para o julgamento final coincidindo com as próximas eleições pode fazer estragos na reeleição da presidente Dilma Rousseff e dos candidatos do PT.

18 de setembro de 2013

Aécio segura a indicação do candidato

A indicação do candidato da base do governador Antônio Anastasia ao governo de Minas não sairá agora. O presidenciável Aécio Neves está segurando a indicação. Isto ficou bem claro na reunião da última segunda-feira, quando Aécio anunciou que até o fim do ano haverá mais três encontros dos partidos aliados para uma melhor avalição.

Esses três encontros serão realizados no Triângulo Mineiro (Uberlândia), no Norte de Minas (Montes  Claros) e no Sul de Minas (a cidade ainda não foi escolhida).

Aécio disse também que o candidato poderá não ser preferencialmente do seu partido, o PSDB. Com isso, o vice-governador Alberto Pinto Coelho, do PP, ficou numa situação muito confortável como postulante ao governo do Estado.

Alberto ficará ainda mais fortalecido se o governador Antônio Anastasia disputar o Senado. Neste caso, Alberto Pinto Coelho assumiria o governo e poderia concorrer ao governo sem se afastar do cargo.

Mas nada está decidido. O ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, é um forte candidato ao governo de Minas. Ele considerou também muito positivo a reunião da última segunda-feira. O outro postulante é o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro,que continua viajando muito para o interior do Estado.

O fato é que antes de dezembro não será conhecido o nome do candidato que irá disputar o governo de Minas pelos partidos da base do governador Antônio Anastasia.

16 de setembro de 2013

O PMDB é o mais cobiçado

O PMDB é o partido mais cobiçado pelos presidenciáveis. A presidente Dilma Rousseff tudo fará para manter a aliança com os peemedebistas na sua reeleição.

Também o tucano Aécio Neves articula bem para obter o apoio do PMDB. Mas se não for possível, em alguns Estados, Aécio racha a legenda, principalmente em Minas onde vários deputados peemedebistas apoiam o governador Antônio Anastasia.

No caso da presidente Dilma Rousseff, a tendência da cúpula do PMDB é apoiá-la, dependendo, naturalmente, da indicação do vice. Se Michel Temer for mantido na vice, não haverá maiores problemas.

Mas o que se observa neste momento é uma desconfiança mútua. Nem o PMDB confia no governo do PT nem este confia no PMDB. Aí é que entra o trabalho de articulação do senador Aécio Neves.

Com relação ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o seu espaço em termos partidários está muito curto como candidato presidencial. Mas entre Dilma e Aécio, a tendência do governador pernambucano é ficar com o senador mineiro. Os dois estão bem afinados.

Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação sobre o quadro sucessório presidencial. Vai depender muito do desempenho da economia.

14 de setembro de 2013

A credibilidade do STF em julgamento

A credibilidade do Supremo Tribunal Federal estará em julgamento nesta quartaa-feira quando o ministro Celso de Mello dará o seu voto decisivo de desempate, acolhendo ou não embargos infringentes propostos pelos mensaleiros na ação penal 470.

Se o decano Celso Mello aceitar os embargos, poderá haver novo julgamento, haverá novo relator, prescrição do crime em alguns casos e outras coisas mais.. Em outras palavras: impunidade.

Na última reunião, houve um empate de 5 a 5, ficando a decisão final para o ministro Celso de Mello que dará o seu voto na próxima quarta-feira.

A discussão gira em torno do regimento interno do STF que admite os embargos infringentes  e uma lei que revogou tais recursos. A ministra Cármen Lucia,em seu voto, disse que o regimento não pode sobrepor a uma lei aprovada pelo Congresso Nacional.

O fato é que o STF estará ao mesmo tempo sendo julgado pela opinião pública qualquer que seja a sua decisão final. Se a decisão for pelo acolhimento dos embargos, fica a impressão de que a Justiça em nosso País treme na hora de punir os crimes de quem tem poder.

9 de setembro de 2013

Continua sendo uma utopia a reforma política

A reforma política continua sendo uma utopia. Não passa no Congresso Nacional,  a não ser por pressão popular.

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva falaram em prioriza-la. Mas ficaram apenas no discurso.

A presidente Dilma Rousseff, recentemente, defendeu  um plebiscito para a realização da reforma. Mas a reação foi muito grande, principalmente por parte do principal partido aliado do governo, o PMDB.Resultado: a reforma está empacada no Congresso Nacional.

É possível que alguma coisa possa ser aprovada para vigorar nas eleições do ano que vem. Mas não será uma reforma e sim, retalhos casuísticos.

3 de setembro de 2013

Pimenta X Pimentel

Na disputa pelo governo de Minas nas eleições do ano que vem, as definições partidárias estão próximas. O ex-ministro Pimenta da Veiga deve ser mesmo o candidato pelo PSDB, com o apoio dos partidos que apoiam o governador Antônio Anastasia, enquanto o ministro Fernando Pimentel é o preferido pelo PT e com o aval da presidente Dilma Rousseff.

Em relação ao candidato tucano, só falta oficializar o seu nome, embora ainda estejam na disputa o vice-governador Alberto Pinto Coelho e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro. Mas a decisão final será do presidenciável Aécio Neves e o seu desejo é que o candidato seja mesmo Pimenta da Veiga.

Mas para isso, Aécio terá que acomodar Alberto e Dinis. Ele tem duas vagas para negociar: a vice-governança e e a disputa pelo Senado. Há quem diga que o presidente da Assembleia seria um bom nome para concorrer ao Senado.

Mas tudo vai depender do senador Aécio Neves e por enquanto ele não quer abrir o jogo.


Asfalto

O vice-governador Alberto Pinto Coelho garante que o asfalto ligando Conceição do Mato Dentro ao Serro ficará concluido no atual governo. Os problemais ambientais já foram solucionados.

Veto

A bancada estadual do PMDB veta a filiação ao partido do deputado Antônio Carlos Arantes.  Ele pode ingressar no PSDB se tiver autonomia na sua região eleitoral.  O seu grande problema é o prefeito de São Sebastião do Paraiso, Rêmolo Aloise, do PSDB, seu principal adversário político.



Armando

O ex-deputado Armando Costa acaba de lança o seu livro "Um médico nos bastidores da política". Foi na Assembleia Legislativa, com a presença de muitos políticos.

Patrus

Patrus Ananias é o nome certo para disputar o Senado pelo PT. Mas pode concorrer também à Câmara dos Deputados.

31 de agosto de 2013

Serra se isola em São Paulo

Os tucanos de São Paulo, em sua maioria, apoiam o senador Aécio Neves como candidato à presidência da República. Com isso, o ex-governador José Serra se isola dentro do partido com a sua proposta de promover a realização de prévias para a indicação do candidato.

Mas Aécio considera importante a permanência de Serra no PSDB desde que ele não entre na disputa presidencial.

Aécio tem razão. Serra como candidato faz estrago na candidatura de Aécio em São Paulo.  Mas por outro lado a permanência de Serra no PSDB não muda o seu posicionamento em relação ao senador mineiro. Ele vai continuar conspirando contra a candidatura de Aécio.

Fora do PSDB, Serra daria menos trabalho a Aécio. O fato é que em política ninguém abre mão de nada quando se trata de Poder.

28 de agosto de 2013

Pimenta deve ser mesmo o candidato

Sob o titulo "Pimenta da Veiga seria o candidato"? foi o que eu disse neste espaço no dia 9 de julho último. Ninguém mais havia dado essa notícia. Agora, as articulações políticas são mais claras e tudo indica que o candidato ao governo de Minas será mesmo o ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga. É o candidato preferido do presidenciável Aécio Neves. Só falta oficializar o seu nome.

Daqui para frente, a estratégia do senador Aécio Neves é acomodar os demais postulantes ao governo de Minas, como o vice-governador Alberto Pinto Coelho e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

Aécio tem dois cargos para negociar: a disputa pelo  Senado e a vice-governança. Há quem diga que o deputado Dinis poderia compor a chapa com Pimenta como vice ou então concorrer ao Senado. Alberto Pinto Coelho também seria um bom nome para disputar o Senado.

Só que o presidenciável Aécio Neves não abre o jogo. E a decisão será dele.

26 de agosto de 2013

Pimenta com força total

Ao assumir o comando do Instituto Teotônio Vilela, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, assume efetivamente o comando da campanha presidencial do senador Aécio Neves.

Ele não ficará restrito a Minas Gerais, devendo, por isso mesmo, viajar por todo o País em companha do candidato tucano.

Mesmo afastado há vários anos da atividade política, Pimenta não perdeu o discurso que sempre o credenciou como uma das lideranças políticas respeitáveis.

O seu nome aparece também nas especulações como candidato tucano ao governo de Minas, obviamente com o aval do senador Aécio Neves.

Mas ele nega que esteja postulando o cargo. Mas tudo vai depender do seu desempenho como coordenador da campanha presidencial do senador Aécio Neves.

A base de sustentação política do governador Antônio Anastasia tem outros postulantes ao governo do Estado, como o vice-governador Alberto Pinto Coelho , e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

A indicação, tudo indica, deverá ocorrer mais para o fim do ano ou em principio do ano que vem. E Pimenta está vivo

20 de agosto de 2013

Aécio aceita disputar prévias

O senador Aécio Neves aceita participar das prévias para a indicação do candidato do PSDB à presidência da República. Era uma cobrança de José Serra, que, no entanto, como candidato na eleição anterior, não aceitava a realização de prévias. Agora, o ex-governador de São Paulo defende a sua realização..

Já o senador Aécio Neves está sendo coerente, já que, em 2009,na eleição em que Serra era o candidato, propôs a realização de prévias. Serra ficou contra.

Com a realização ou não de prévias, o PSDB fica  dividido, porque o grupo de São Paulo, liderado por José Serra, vai continuar conspirando contra a candidatura do senador mineiro Aécio Neves. Dividido, fica difícil voltar ao Palácio do Planalto.


19 de agosto de 2013

Fernando Pimentel articula bem

O ministro Fernando Pimentel  tem aparecido pouco na mídia como candidato ao governo de Minas nas eleições do ano que vem. Mas nos bastidores ele tem articulado bem, principalmente junto ao PMDB mineiro e perante alguns veículos de comunicação.

A sua candidatura ao governo do Estado já não sofre restrições graves dentro do seu partido, o PT. Pimentel só não sabe quem será o seu adversário. Se será Pimenta da Veiga, o vice-governador Alberto Pinto Coelho ou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

A demora na definição do candidato da base do governador Antônio Anastasia só beneficia a candidatura do ministro Fernando Pimentel. Há quem diga que a definição poderá ocorrer mais no fim do ano ou em principio de 2014. Por enquanto, o senador Aécio Neves não abre o jogo sucessório estadual.

14 de agosto de 2013

Aécio enfrenta dificuldades em Minas

Não é só com o grupo do PSDB de São Paulo que o presidenciável Aécio Neves tem problemas. Ele enfrenta dificuldades também na indicação do candidato ao governo de Minas. A sua base de sustentação política quer ser ouvida. Não aceita candidato de bolso de colete, conforme revelou um influente lider partidário que apoia o governo de Antônio Anastasia.

A indicação do ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, como coordenador da campanha presidencial de Aécio Neves, foi recebida com ressalvas por alguns setores da base do governo pelo fato de  Pimenta estar afastado da política há vários anos.

Mas há quem diga que a indicação de Pimenta teve como objetivo segurar mais um pouco a sucessão estadual. É possível que sim, tendo em vista que existem vários postulantes ao governo do Estado como o vice-governador Alberto Pinto Coelho, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, entre outros.

Não será surpresa também se Pimenta da Veiga for o candidato indicado por Aécio  para concorrer ao governo de Minas. Aécio, por enquanto, não abre o jogo, já que a sua preocupação principal neste momento  é com a sucessão presidencial.

12 de agosto de 2013

Sucessão presidencial e a de governador sem definição

A sucessão presidencial e a de governador está sem definição, ou melhor, é só rôlo. A presidente Dilma Rousseff, que vai tentar a reeleição, enfrenta dificuldades com o PMDB.  Mais por causa dos atritos entre petistas e peemedebistas.

Apesar de ter recuperado cinco pontos na última pesquisas do Datafolha, alguns setores do PT querem o ex-presidente Lula como candidato. Ele seria o único em condições de ganhar a eleição no primeiro turno.

O problema todo é saber quem seria o vice. O PMDB não abre mão do atual vice Michel Temer. Só que o PT joga com outros nomes.

Do lado dos tucanos,  o candidato natural é o senador Aécio Neves, que tem também problemas com o PSDB de São Paulo. Aécio, nas pesquisas, está em terceiro lugar. Ele perde para Marina da Silva. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ainda não decolou.

No plano estadual, a sucessão está idenfinida em relação aos tucanos. Fala-se no nome do ex-prefeito Pimenta da Veiga, que seria o candidato de Aécio. Como postulantes, existem mais dois candidatos: o vice-governador Alberto Pinto Coelho e o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro.

Do lado do PT, o candidato natural é o ministro Fernando Pimentel. Por aí se vê que a sucessão continua indefinida.

7 de agosto de 2013

Dilma tenta se recuperar

A presidente Dilma Rousseff tenta recuperar a popularidade perdida acenando para os movimentos sociais, para os jovens e para a sua própria base de sustentação política no Congresso Nacional. Mas não vai ser fácil.

Mais difícil do que conquistar a popularidade é recuperá-la em queda, principalmente quando se perde a credibilidade. E a presidente Dilma começou a perder a credibilidade a partir do momento em que anunciou pela televisão que a inflação estava sob controle. E não estava.

O seu relacionamento com a sua base de sustentação política é muito complicado. Por isso mesmo foi se isolando no poder por falta de diálogo.

Agora, ela procura se aproximar mais das lideranças políticas que apoiam o seu governo, com a promessa de liberar recursos provenientes de emendas ao orçamento de interesse dos parlamentares. É dando que se recebe.

Ainda assim há uma desconfiança mútua que dificulta esse relacionamento. O PT, por exemplo, fala em expulsar o PMDB do governo. É nesse clima de conflito permanente que a presidente Dilma Rousseff vai administrando o País.

1 de agosto de 2013

Dilma cede ao fisiologismo aliado

Sem apoio para aprovar as suas propostas mais polêmicas no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff vai cedendo ao fisiologismo de parlamentares de sua base de sustentação política. São as chamadas emendas ao orçamento de interesse dos parlamentares e que garantem a reeleição da maioria deles.

A presidente vinha resistindo a liberação de recursos provenientes dessas emendas. Só que a sua base de sustentação política no Congresso Nacional se rebelou, dificultando assim a aprovação de propostas de iniciativa do Executivo.

Pressionada, a presidente Dilma não teve outra alternativa senão ceder ao fisiologismo de seus aliados no Congresso Nacional. Só assim a presidente vai conseguir acalmar a sua base na Câmara e no Senado. É dando que se recebe.

28 de julho de 2013

Pimenta da Veiga pode ser mesmo o candidato

Este blog, no dia 9 deste mês, foi o primeiro a anunciar a possível candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, ao governo de Minas nas eleições do ano que vem. Obviamente, seria uma indicação do presidenciável Aécio Neves.

Afastado da atividade política há varias anos, Pimenta da Veiga volta a ocupar a mídia como coordenador da campanha eleitoral do presidenciável Aécio Neves. Como coordenador, Pimenta estará, ao mesmo tempo, fazendo a sua campanha ao governo do Estado. Ninguém tem dúvida disso.

Ele não confirma nem nega a sua candidatura. Diz apenas que o assunto "sucessão" só será decidido no ano que vem.

Quais seriam as consequências políticas caso Pimenta seja realmente o candidato. Uma delas: o governador Antônio Anastasia cumpriria integralmente o seu mandato, não concorrendo ao Senado.

O vice-governador Alberto Pinto Coelho e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, que são postulantes ao governo do Estado, restariam a eles a disputa pelo Senado e a vice-governança. O mais provável é Alberto concorrendo ao Senado e Dinis sendo o vice de Pimenta da Veiga. Mas por enquanto, é uma especulação. Mas uma especulação muito forte.

24 de julho de 2013

Dilma vai se isolando no poder

Com inflação alta corroendo o salário do trabalhador, a presidente Dilma Rousseff vive o seu pior momento na chefia do governo. Com a popularidade em queda e com a economia em crise, ela enfrenta também problemas junto à sua base de sustentação política no Congresso Nacional.

Com isso, a presidente vai se isolando no poder por falta de apoio político. Na realidade, ela tem apenas o apoio do seu partido, o PT. Mesmo assim rachado. O PMDB, que é o principal partido aliado da presidente, está muito dividido. O líder da bancada na Câmara dos Deputados está em permanente conflito com o Palácio do Planalto.

Sem apoio político, fica realmente muito difícil governar.A presidente Dilma Rousseff terá que conversar mais e, se for o caso, dialogar com a oposição. Agindo isoladamente, ela se isola ainda mais no poder, o que não é bom para o País..

20 de julho de 2013

Reforma política só sob pressão

A criação de uma comissão especial no Congresso Nacional para promover a reforma política significa que não haverá mudanças profundas no sistema político-eleitoral brasileiro. E se houver alguma mudança é para beneficiar a reeleição dos atuais parlamentares. Ninguém tem dúvida disso.

Outro detalhe: as mudanças mais importantes não deverão vigorar para as eleições do ano que vem. Fica como está. A reforma política -voltamos a repetir - continua sendo uma utopia e ela só será concretizada sob pressão da opinião pública. E ponto final.

12 de julho de 2013

Uma maioria fragilizada

No inicio do seu governo, a presidente Dilma Rousseff tinha uma ampla maioria no Congresso Nacional. Agora, com a crise econômica (inflação alta) e com a sua popularidade em queda, a presidente enfrenta problemas políticos.A sua base de sustentação politica no Congresso Nacional está muito fragilizada.

Ela já não tem o apoio da maioria do PMDB, que, por sinal, foi o responsável pelo sepultamento de sua proposta de plebiscito para a realização da reforma política. Tem algumas dificuldades também
com o seu próprio partido, o PT.

Mais por culpa dela. Ela nem chegou a fazer consultas às lideranças partidárias governistas sobre o plebiscito. Com isso, a presidente vai se isolando no poder. O maior risco para as instituições democráticas é ela perder o apoio político. Ninguém consegue governar sem apoio político.O melhor exemplo foi o afastamento de Fernando Collor da presidência da República, por decisão do Congresso Nacional.

11 de julho de 2013

Reforma política ainda é uma utopia

A proposta de um plebiscito para a realização da reforma política foi sepultada pela maioria dos líderes partidários. Não houve surpresa. Já era esperado, porque não há um consenso sobre a reforma política. Ela continua sendo uma utopia.

O então presidente Fernando Henrique Cardoso a priorizou. Mas ficou apenas no discurso. Também o então presidente Lula seguiu o exemplo de FHC e nada de reforma.

Agora, a presidente Dilma Rousseff decidiu propor um plebiscito para a realização da reforma. Só que não consultou as lideranças partidárias. Resultado: a sua proposta foi sepultada pela maioria dos líderes partidários.

Só sob pressão da opinião pública a reforma politica sairá do papel. Nenhum parlamentar vai querer aprovar uma reforma que possa lhe tirar voto e que reflita o sentimento do povo brasileiro. Por isso mesmo, continuo sustentando que a reforma política ainda é uma utopia.

9 de julho de 2013

Pimenta da Veiga seria o candidato?

Nos meios políticos mineiros corre a informação de que o ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte Pimenta da Veiga seria o candidato do PSDB ao governo de Minas nas eleições do ano que vem.

Pode ser que seja mais uma especulação sobre a sucessão mineira. Mas essa especulação é muito forte e estaria sendo alimentada por setores influentes do PSDB.

O senador Aécio Neves seria o patrocinador da candidatura de Pimenta da Veiga? Se realmente ele for o candidato, ninguém tem duvida de que a  indicação partiu do presidenciável Aécio Neves.

Aécio e Pimenta são amigos fraternos. E como ficariam o vice-governador Alberto Pinto Coelho e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, que postulam também a chefia do governo do Estado?

Se o governador Antônio Anastasia cumprir integralmente o seu mandato, restariam as vagas do Senado e da vice-governança, que poderiam ser ocupadas por Dinis e Alberto.Mas é so especulação, porque o senador Aécio Neves não abre o jogo sobre a sucessão mineira.

7 de julho de 2013

Dilma sem apoio político?

A presidente Dilma Rousseff tem uma ampla maioria no Congresso Nacional para promover  mudanças na Constituição. Mas no caso de sua proposta de plebiscito para fazer a reforma política, ela não tem o apoio da maioria de sua base, por se tratar de matéria polêmica.

Consequentemente, a sua proposta dificilmente será aprovada pelo Congresso Nacional. A oposição admitia  o referendo, ou seja, aprovar a reforma política que seria depois referendada. Mas nada disso ocorrerá.

O grande erro da presidente Dilma Roussef foi apresentar a proposta de plebiscito sem consultar a sua base de sustentação política.

O que se esperava dela eram medidas concretas de combate à inflação, melhoria nos setores de transporte, saúde, segurança pública e educação, além de criar mecanismos contra a corrupção.

Nos protestos de rua, não se falou em plebiscito ou  em referendo. O grande risco é ela perder o apoio político. Aí seria o fim. Mas apesar de enfraquecida politicamente com a perda de popularidade, ela ainda tem condições de se recuperar. É o que desejamos.

2 de julho de 2013

A credibilidade era a força da presidente Dilma

A credibilidade era a força da presidente Dilma Rousseff. Mas ela sofreu um grande arranhão ao anunciar em cadeia de rádio e televisão que a inflação estava sob controle, quando  não estava. O povão, consciente, sabe que tudo subiu em sua cesta básica. É só ir aos supermercados.

O resultado está vindo da ruas onde tem ocorrido manifestações populares cobrando dos governantes medidas concretas contra a inflação, melhoria nas áreas de saúde, educação, segurança e transporte,além do combate à corrupção.

A presidente Dilma sofreu uma queda de 27 pontos.

Mas o desgaste em termos de credibilidade não atingiu apenas a presidente Dilma Rousseff. Toda autoridade que tem  o poder de decisão está em queda: governadores e prefeitos,alem dos parlamentares que são responsáveis pela elaboração das leis.

Ninguém tem dúvida de que a credibilidade só será restabelecida com medidas agressivas contra a corrupção e contra a impunidade. Plebiscito ou referendo não vai tirar o povão das ruas.



29 de junho de 2013

Dilma em queda provoca segundo turno

A rejeição da PEC 37 que restringia a ação do Ministério Público nas investigações criminais, o estabelecimento do voto secreto para a cassação de mandato de parlamentares e a proposta da presidente Dilma de acelerar a aprovação de uma reforma política mostram claramente que o governo e o Congresso Nacional só decidem sob pressão da opinião público.

A PEC 37 só foi para o arquivo porque  as manifestações populares ocorridas nas principais cidades brasileiras exigiram  a sua rejeição. A reforma política que estava empacada no Congresso Nacional era também uma das reivindicações da sociedade, além da redução das passagens de transportes, combate à corrupção e outras coisas mais.

Mas nada teria ocorrido nas áreas do governo e do Congresso Nacional se o povo não tivesse ido às ruas para exigir mudanças. Por isso mesmo, o governo, o Legislativo e o Judiciário começaram a acordar para um Brasil novo, mais justo e sem corrupção.

A presidente Dilma Rousseff foi a mais atingida: caiu 27 pontos na pesquisa do Datafolha, o que provocaria o segundo turno na próxima eleição presidencial..


25 de junho de 2013

A corrupção é a principal causa

As manifestações populares ocorridas nas principais capitais e cidades brasileiras têm várias causas, como corrupção, inflação alta, cáos na saúde pública, educação,  transporte e segurança ineficiente, uma justiça muito morosa e outras coisas mais.

Mas a principal delas é a corrupção. É ela que provoca maior indignação., porque são poucos os punidos Prevalece sempre a impunidade  para os mais poderosos.

A credibilidade de nossas instituições democráticas só será restabelecida com o fim da impunidade. O cidadão brasileiro não aceita vê o dinheiro público destinado às áreas de saúde, educação e segurança publica ir para o ralo da corrupção.

Tem de haver também transparência absoluta em todos os setores do governo. Está em pleno vigor a Lei de Acesso à Informação que permite qualquer cidadão saber os gastos do governo, o salário do governante, do senador, do deputado, do ministro, do juiz, do promotor e do servidor público.

Só que criaram artifícios para inviabilizar os pedidos de informações.Algumas instituições estão exigindo número de CPF, Carteira de Identidade, comprovante  de residência e outras coisas mais. Um absurdo.A transparência tem de ser total, ou seja, facilitar a informação e não restringi-la.

Resta saber se o pacto proposto pela presidente Dilma Rousseff irá segurar as manifestações populares.Ela sugeriu a realização de um plebiscito para convocar uma Constituinte específica para fazer a reforma política. Prometeu manter os gastos públicos sob controle, mobilidade urbana, saúde e educação.

Todas essas medidas não podem ser realizadas de um dia para outro.Já há um questionamento sobre a constitucionalidade do plebiscito. A oposição divulgou um manifesto pedindo combate à corrupção. Alguns temas são polêmicos e naturalmente vão provocar muitos debates no Congresso Nacional.

18 de junho de 2013

Insatisfação popular

Ninguém vai para as ruas protestar sem que haja um motivo relevante. E são vários:inflação alta, cáos na saúde e na segurança pública, transporte deficiente,corrupção e muita coisa mais.

O que preocupa mais é a inflação. A presidente Dilma Rousseff disse que ela está sob controle. Mas não está .É só fazer uma visita aos supermercados onde os alimentos subiram assustadoramente.Inflação alta significa cortar salário do trabalhador.

A área de saúde é um verdadeiro cáos.  O governo adotou  como estratégia esconder o doente em casa,ou seja, pelo SUS, a consulta é  marcada mas o enfermo terá que  aguardar em sua residência o dia e hora para ser atendido pelo   médico. A demora, em alguns casos, chega a 60 dias.

A área de segurança pública e de transporte também é um verdadeiro cáos. Mas o que causa mais indignação popular é a corrupção perante uma Justiça muito morosa e que acaba estimulando a impunidade.E ainda falam na aprovação de uma emenda constitucional que restringe a atuação do Ministério Publico nas investigações criminais.

O resultado de tudo isso  está vindo das ruas das principais capitais brasileiras.

16 de junho de 2013

Aécio não abre o jogo sucessório

O senador Aécio Neves não abre o jogo sobre a sucessão mineira. A sua principal preocupação neste momento é consolidar a sua candidatura à presidência da República.

Por ser um bom articulador político, tem conseguido avançar um pouco. O grupo de São Paulo já não é mais obstáculo ao seu projeto político. Com o PSDB unido, fica mais fácil chegar à presidência da República, tendo em vista principalmente que a presidente Dilma Rousseff está caindo nas pesquisas.

Quanto à sucessão estadual, o senador Aécio Neves só pretende definir o nome do candidato mais para o fim do ano, provavelmente em dezembro.Estão na fila como postulantes ao governo do Estado o vice-governador Alberto Pinto Coelho, do PP; o deputado Dinis Pinheiro, presidente da Assembleia Legislativa; o presidente estadual do PSDB, deputado Marcos Pestana, e o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.

Este último vai depender de uma composição politica de Aécio com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

13 de junho de 2013

A sucessão em Minas

Ninguém tem mais dúvida de que o candidato do PT ao governo de Minas nas eleições do ano que vem é o ministro Fernando Pimentel, com o apoio provável do PMDB e do PC do B.

E quem será o candidato dos partidos da base de apoio ao governador Antônio Anastasia? A indicação está presa ao projeto político do senador Aécio Neves. A decisão será dele.E a definição deverá ocorrer até dezembro.

Na fila de candidatos, aparecem o vice-governador Alberto Pinto Coelho, do PP; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, do PSDB; o deputado federal Marcos Pestana, presidente estadual do PSDB, e o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB.

Uma possível aliança do senador Aécio Neves com o presidenciável Eduardo Campos, governador de Pernambuco, fortalece muito o prefeito Márcio Lacerda.

Já o vice-governador Alberto Pinto Coelho seria o candidato natural caso o governador Antônio Anastasia dispute o Senado, pelo fato de poder disputar o governo sem se afastar do cargo.

Mas se o governador AntônioAnastasia cumprir integralmente o seu mandato, estariam fortalecidos como postulantes à sua sucessão os deputados Dinis Pinheiro e Marcos Pestana. Esse é o quadro que se apresenta neste momento sobre a sucessão mineira. E tudo está preso ao projeto político do presidenciável  Aécio Neves.


11 de junho de 2013

Lula no banco de reserva?

A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu de 65% para 57%, entre março e junho, segundo pesquisa Dataffolha. Se continuar caindo, o ex-presidente Lula estará no banco de reserva para substitui-la na sucessão presidencial. Pelo menos, esse é o desejo de algumas lideranças petistas mais ligadas ao ex-presidente.

O cenário econômico não é favorável a presidente Dilma por causa da inflação alta, queda na oferta de emprego e outras coisas mais. Mas ela ainda é favorita na corrida presidencial, conforme revela a mesma pesquisa.

A presidente Dilma, no entanto, precisa agir com mais rigor no combate a inflação, reduzir despesas e estreitar o seu relacionamento com o Congresso Nacional. Mais importante do que a popularidade é a credibilidade. E ela sofreu um arranhão em sua credibilidade.


10 de junho de 2013

As opções de Dinis Pinheiro

O deputado Dinis Pinheiro, presidente da Assembleia Legislativa, não pretende disputar a reeleição no ano que vem. Não deverá concorrer à Câmara dos Deputados porque o seu irmão é candidato à reeleição.

O seu objetivo é dar um salto maior, disputando o governo de Minas.Pode também concorrer ao Senado caso o governador Antônio Anastasia não seja candidato.

A sua terceira opção seria a vice governança na chapa que poderá ser encabeçada pelo atual vice-governador Alberto Pinto Coelho, pelo presidente do PSDB, deputado Marcos Pestana, ou pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.

Mas tudo está preso ao projeto político do senador Aécio Neves, que tudo indica será candidato à presidência da República.

Dinis Pinheiro é um jovem político e foi o mais votado nas últimas eleições. Tem credenciais, portanto, de concorrer ao governo de Minas. E ele está trabalhando com esse objetivo.

3 de junho de 2013

Anastasia não quer o Senado

Pessoas mais próximas do governador Antônio Anastasia garantem que ele, efetivamente, não deseja disputar o Senado nas eleições do ano que vem. Ele só entraria na disputa para ajudar na eleição do senador Aécio Neves à presidência da República.

Em outras palavras: ele não descarta se afastar do governo para concorrer ao Senado. Mas não entrando na disputa , Anastasia também ajudaria eleitoralmente o senador Aécio Neves. Só mudaria o quadro sucessório estadual.

O vice-governador Alberto Pinto Coelho ficaria muito fortalecido como candidato ao governo de Minas, caso o governador Antônio Anastasia concorra ao Senado.

Alberto perderia força se Anastasia cumprir integralmente o seu mandato. Neste caso, ganhariam força o prefeito Márcio Lacerda, o deputado federal Marcos Pestana e o presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro.

Mas tudo está preso ao projeto político do senador Aécio Neves. A decisão é dele.

2 de junho de 2013

Levar a eleição para o segundo turno

A presidente Dilma Rousseff é favorita para conquistar mais um mandato na eleição do ano que vem. Mas Aécio, Campos e Marina, como candidatos,  podem levar a eleição para o segundo turno. Se isto ocorrer, a presidente Dilma Rousseff corre risco, principalmente se a economia entrar em colapso, com inflação alta, desemprego e outras coisas mais.

A presidente Dilma Rousseff tem enfrentado problemas políticos na votação de matérias importantes no Congresso Nacional. Em pelo menos em seis estados, o PMDB ameaça não participar da aliança com o PT para a sua reeleição.

Ao contrário do ex-presidente Lula, Dilma Rousseff não tem apetite para as conversas políticas com os seus aliados.A situação é preocupante, tendo em vista que nos Estados ha conflitos de interesses entre partidos que apoiam a presidente Dilma Rousseff.

Mais preocupante ainda para o Planalto é o fato de o senador Aécio Neves, o governador Eduardo Campos e Marina Silva já estarem conversando sobre estratégias para que a eleição seja decidida no segundo turno, o que será possível com os três entrando na disputa presidencial..

1 de junho de 2013

Sucessão mineira sem qualquer definição

Na base de sustentação política do governador Antônio Anastasia, a  sucessão mineira só começa a clarear mais para o fim do ano, entre setembro e dezembro. No momento, ela está indefinida, ou melhor, está presa ao projeto político do senador Aécio Neves.

Se Aécio entrar na disputa presidencial e o governador Antônio Anastasia disputar o Senado, o candidato natural ao governo de Minas poderá ser o vice-governador Alberto Pinto Coelho.

.Fala-se também no presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, no presidente do PSDB, Marcos Pestana,  e  no prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.

Mas se o governador Anastasia não disputar o Senado ele cumpriria integralmente o seu mandato. O candidato à sua sucessão dependeria também do senador Aécio Neves. O favorito já não seria o vice governador Alberto Pinto Coelho, mas, sim, o presidente do PSDB, Marcos Pestana, ou o prefeito de Belo  Horizonte, Márcio Lacerda.

Caso o senador Aécio Neves não dispute a presidência da República, ele, provavelmente, concorreria ao governo de Minas e apoiaria na sucessão presidencial o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB.

Por aí se vê como é complicado o jogo político em relação à sucessão mineira.

23 de maio de 2013

Lei de Acesso à Informação ainda não avançou

A Lei de Acesso à Informação ainda não avançou em termos de transparência salarial no serviço público. O uso de artifícios para dificultar a consulta tem prevalecido, principalmente nos poderes Judiciário e Legislativo. No Executivo ela avançou um pouco.

O jornal O Globo, em um dos seus editoriais do último domingo, diz que "em 14 das 26 assembleias legislativas, o cumprimento da Lei de Acesso ainda é parcial. Apenas as Casas Legislativas de Rio de Janeiro e Espirito Santo apresentaram, na internet, a lista de servidores com nomes completos e respectivos salários, em planilha única.

Segundo o mesmo jornal, no Congresso e tribunais regionais de Justiça há também trincheiras de oposição à transparência. Consequentemente, a Lei de Acesso à Informação dificilmente será cumprida.


21 de maio de 2013

Aécio terá mais visibilidade no comando do PSDB

No comando nacional do PSDB, o senador Aécio Neves terá mais visibilidade  como virtual candidato à presidência da República no ano que vem. Já anunciou que percorrerá todo o País, com prioridade para os estados do Nordeste onde ainda é pouco conhecido.

Mas o seu maior desafio é unir o seu partido em torno do seu projeto político. Terá algumas dificuldades com o grupo de São Paulo sob a liderança de José Serra.

Depois partirá para os arranjos partidários. Deverá ter como aliado o DEM e, provavelmente, o PPS.  Mas o seu maior objetivo é fazer uma aliança com o PSB do governador de Pernambuco. Só que o governador pernambucano é também presidenciável, embora o governo da presidente Dilma Rousseff esteja jogando pesado para desestabilizar a sua candidatura.

As definições sobre o quadro sucessório presidencial só começam a clarear mais para o fim do ano ou no princípio de 2014. Só há uma certeza: a presidente Dilma Rousseff vai tentar a reeleição com o apoio dos principais partidos, PT e PMDB.

18 de maio de 2013

O problema do Aécio ainda é o Serra

O senador Aécio Neves foi  eleito neste sábado presidente nacional do PSDB, com a presença das principais lideranças do partido.. Mas para unir o partido, ele teve que ceder um pouco na composição da nova Executiva. O  seu grande problema ainda é o grupo de São Paulo liderado pelo ex-governador José Serra, que participou da convenção, juntamente com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso..

Serra, provavelmente, vai continuar incomodando o senador mineiro.

Há quem diga mesmo que a unidade do PSDB só seria possível com José Serra fora da legenda. O estrago na candidatura de Aécio Neves seria menor. Permanecendo no partido, Serra pode liderar uma dissidência. Mas Aécio não acredita que isso possa ocorrer.

O senador mineiro conhece todos esses problemas e por isso mesmo pretende promover uma ampla reestruturação no partido sob o seu comando.Ele anunciou na convenção que pretende percorrer todo o Páis.


11 de maio de 2013

Sucessão mineira espera por Aécio

A sucessão mineira está na base de conversas de bastidores. Nada de concreto, a não ser do lado do PT, que terá como candidato ao governo de Minas o ministro Fernando Pimentel, provavelmente, coligado com o PMDB e PC do B.

Do lado dos tucanos, a sucessão mineira espera por Aécio, ou seja, tudo está preso a ele. E o senador não abre o jogo. A sua preocupação neste momento é com sua eleição para presidente nacional do PSDB, que deverá ocorrer ainda este mês.

Eleito presidente do PSDB, o senador Aécio Neves deverá promover uma ampla reestruturação na legenda, obviamente, visando o seu objetivo maior que é disputar presidência da República. Não vai ser fácil.

Pode ser também que Aécio desista da disputa presidencial e concorra ao governo de Minas. Ele é o único candidato capaz de derrotar o ministro Fernando Pimentel.

Neste caso, Aécio apoiaria na sucessão presidencial o governador de Pernambuco, Eduardo Campos,que teria como vice o governador Antônio Anastasia. Mas é só especulação.

O fato é que a sucessão presidencial e a mineira ainda não avançou. Ainda está na base dos arranjos partidários.

6 de maio de 2013

Aécio dará novos rumos ao PSDB

Eleito presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves dará novos rumos ao partido, através de uma ampla reestruturação. Só assim ele terá condições de enfrentar a presidente Dilma Rousseff na sucessão presidencial do ano que vem.

O problema maior são os tucanos de São Paulo que seguem orientação de José Serra e que conspiram contra a candidatura do senador mineiro.

Aécio ainda não assumiu a condição de candidato. Há quem diga que ele tem outra opção, que seria o governo de Minas. Mas as principais lideranças tucanas mineiras são pensam assim. Elas desejam Aécio na disputa presidencial.

As definições não deverão ocorrer agora. Vai depender muito da economia. Se o governo conseguir frear a inflação, vai ser difícil derrotar a presidente Dilma Rousseff. No momento, ela tem um alto índice de popularidade.Só o caos na economia, com inflação alta, desemprego e outras coisas mais, será capaz de inviabilizar a sua reeleição.

3 de maio de 2013

Anastasia seria o vice de Eduardo Campos?

Na convenção estadual do PSDB, o senador Aécio Neves fez um discurso de candidato, mas não assumiu a condição de postulante à presidência da República.

É até natural que ele não tome agora uma decisão. Vai depender muito dos arranjos partidários. Mas há quem diga que se Aécio não entrar na disputa presidencial, ele será candidato ao governo de Minas.

Se isto ocorrer, o senador mineiro deverá apoiar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, devendo ainda indicar o vice na chapa do governador pernambucano. E a especulação gira em torno do governador Antônio Anastasia, que é falado também para concorrer ao Senado.

Aécio disputando o governo do Estado, o atual vice-governador Alberto Pinto Coelho não concorreria a qualquer cargo eletivo, permanecendo assim no governo.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, também concorrente ao governo de Minas, disputaria o Senado caso Anastasia não entre na disputa. Mas por enquanto, é só especulação. Em política, tudo é possível.

26 de abril de 2013

Tirar poderes do STF é retrocesso

Não deve prosperar a proposta de emenda constitucional de um parlamentar do PT dando poderes ao Congresso Nacional para alterar decisões do Supremo Tribunal Federal. A sua aprovação pelo plenário seria o fim do Judiciário em nosso País. Seria o caos no relacionamento entre o Judiciário e o Legislativo.Um verdadeiro retrocesso.

A emenda foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, mas dificilmente será acolhida pelo plenário. O próprio presidente da Câmara dos Deputados  já determinou a suspensão da tramitação da referida emenda. Por incrivel que pareça, dois mensaleiros, José Genoino e João Paulo, condenados pelo STF, integram a Comissão de Constituição e Justiça

A crise entre o Judiciário e o Legislativo fragiliza a nossa democracia..




23 de abril de 2013

Aécio disputaria o governo de Minas?

O senador Aécio Neves disputaria o governo de Minas nas eleições do ano que vem? É possível que sim se ele não conseguir o unir o seu partido, o PSDB, e tiver dificuldades em aglutinar outras forças políticas.

O seu desejo é concorrer à presidência da República, mas enfrenta problemas com o grupo de São Paulo liderado pelo ex-governador José Serra.

A sua eleição para presidir nacionalmente o seu partido, o que deverá ocorrer no próximo mês, é o primeiro passo para uma ampla reestruturação da legenda  visando as próximas eleições.

Aécio está de olho também na economia. Se a inflação continuar subindo, corroendo salários do trabalhador   e provocando desemprego, a presidente Dilma Rousseff corre risco com a sua reeleição. Mas no momento, nada afetou a popularidade da presidente.

Se Aécio não for realmente candidato à presidência da República, ele, provavelmente, apoiará o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. São amigos fraternais e políticos da mesma geração.

Concorrendo ao governo de Minas, Aécio Neves teria como adversário o ministro Fernando Pimentel, do PT, apoiado pelo PMDB e pelo PC do B. Mas por enquanto é só especulação.

21 de abril de 2013

PMDB,PT e PC do B terão dificuldades

Se o senador Aécio Neves disputar a presidência da República, os candidatos do PMDB, PT e PC do  B  nas eleições proporcionais de deputado estadual e federal e na majoritária  de senador e governador terão dificuldades  em fazer campanha em Minas apoiando a reeleição da presidente Dilma Rousseff contra Aécio.

O senador tucano não é unanimidade , mas a maioria dos eleitores do Estado quer ver um mineiro no Palácio do Planalto. Consequentemente, quem for candidato pelo PMDB, PT e PC do B  em Minas, principalmente nas eleições proporcionais apoiando a reeleição da presidente Dilma Rousseff, perde voto.

Esses partidos - PMDB, PT  e PC do B - provavelmente, farão   parte de uma aliança para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, mas sem agredir o senador Aécio Neves.






17 de abril de 2013

Dilma radicaliza com Lacerda

Sem sucesso, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, tem tentado agendar uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para tratar de assuntos de interesse da cidade.Quer dizer: Dilma está radicalizando com o prefeito.

Lacerda, por sua vez, dá o troco, deixando de comparecer à  solenidade em que a presidente está presente, como ocorreu em Ribeirão das Neves, na inauguração de um conjunto habitacional.

A disputa eleitoral não pode sobrepor aos interesses da comunidade. Infelizmente, isto está acontecendo antes mesmo de ser iniciada a campanha para as eleições do ano que vem.




15 de abril de 2013

Unidade no PSDB só com Serra fora do partido

Entre os tucanos, há quem diga que a unidade no partido em torno da candidatura do senador Aécio Neves à presidência da República só será alcançada com José Serra fora da legenda.

Permanecendo no partido, José Serra vai continuar nos bastidores conspirando contra a candidatura do senador mineiro.

Aécio, no entanto, ainda acredita na unidade do partido com a participação do ex-governador de São Paulo, que neste momento está mais próximo de outro presidenciável, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Com o PSDB dividido, fica realmente difícil Aécio chegar ao Palácio do Planalto. Já o governador Eduardo Campos continua se movimentando para fortalecer a sua candidatura à sucessão da presidente Dilma Rousseff.

Na mídia, o governador pernambuco está bem. Vale lembrar aqui o artigo de Vittório Medioli, publicado no jornal Pampulha, deste domingo, falando sobre o constraste existente hoje entre Minas e Pernambuco.

Medioli faz rasgados elogios ao desenvolvimento de Pernambuco, atualmente sob o comando do governador Eduardo Campos, ao contrário de Minas Gerais, que continua capengando em termos de investimentos.


12 de abril de 2013

Governo está empurrando Campos para a oposição

O  governo e o PT queriam o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como vice na reeleição da presidente Dilma Rousseff. Mas não será possível porque o PMDB não abre mão de  Michel Temer como vice na chapa da atual presidente.

Campos, por sua vez, não estava muito interessado em ser vice. O seu objetivo é ser mesmo cabeça de chapa na sucessão presidencial. A partir dai, o governo e o PT passaram a adotar como estratégia ações para  desestabilizar a candidatura do governador pernambucano.

Com isso, o governo e o PT acabam empurrando Eduardo Campos para a oposição, com possibilidade de uma união entre o governador pernambucano e o senador Aécio Neves. Se isto ocorrer, a presidente Dilma Rousseff corre risco com a sua reeleição.

Situação cômoda é a do PMDB, que não aspira nada, a não ser continuar mantendo Michel Temer como vice. Afinal, o partido  tem hoje o controle do Congresso Nacional. Consequentemente, coloca a presidente Dilma Rousseff como refém do partido.

8 de abril de 2013

Lacerda não fica contra Aécio

Não há qualquer possibilidade de o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, ficar contra a candidatura do senador Aécio Neves à presidência da República, ainda que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, seja também candidato à sucessão da presidente Dilma Rousseff.

O posicionamento de Larceda é mais por uma questão de lealdade ao senador mineiro, que foi o seu  principal cabo eleitoral para a sua reeleição.

Neste momento, o prefeito Márcio Lacerda trabalha para um amplo entendimento entre o governador pernambucano e o senador mineiro. O problema todo é saber quem abriria mão de ser o cabeça de chapa na sucessão presidencial. Mas o entendimento não é impossível.

Com Aécio e Campos entrando na disputa presidencial, o governador de Pernambuco ficaria sem palanque em Minas Gerais.

1 de abril de 2013

Sucessão mineira

Em relação aos partidos que dão sustentação política ao governador Antônio Anastasia, a sucessão mineira continua amarrada ao projeto do senador Aécio Neves, ou seja, se ele será ou não candidato à presidência da República. Tudo indica que irá para a disputa, apesar da conspiração dos tucanos de São Paulo contra a sua candidatura.

Já o governador Antônio Anastasia, preso também ao projeto de Aécio, pode disputar o Senado, dependendo naturalmente de uma composição política que possa ajudar o senador mineiro. Mas pode permanecer no governo.

Neste caso, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, seria o candidato ao Senado, enquanto o vice-governador Alberto Pinto Coelho concorreria ao governo do  Estado.

Do lado da oposição, o candidato ao governo de Minas será mesmo o ministro petista Fernando Pimentel, com o apoio do PMDB. O senador peemedebista Clésio Andrade dificilmente será o candidato do partido ao governo do Estado.

Existem outros postulantes, mas a maioria é para compor.

28 de março de 2013

Campos avança e Aécio estaciona

Na próxima sucessão presidencial, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, avança. Pelo menos está presente na mídia, discutindo assuntos polêmicos e, em alguns pontos, em confronto com o governo da presidente Dilmas Rousseff.

Já o senador tucano Aécio Neves, outro presidenciável, está estacionado no conflito com o gupo de São Paulo sob o comando de José Serra. Vai ter que ceder alguns cargos na executiva nacional do PSDB para unir o partido.

Já a presidente Dilma Rousseff, favorita para conquistar mais um mandato, também enfrenta problemas. O maior deles é alta da inflação. Tem problemas também com a sua base de sustentação política. Ainda assim, mantém um alto indice de popularidade.

O que se observa, no entanto, é que o eleitor, de um modo geral, está um pouco cansado do PT e do PSDB. Afinal, foram oito anos do governo tucano e oito do PT, abrindo assim caminhos para uma terceira via, que seria representada pelo governador de Pernambuco ou outro líder político que encarne o sentimento de mudanças que o povo está exigindo.

A terceira via, portanto, é a maior ameaça aos atuais presidenciáveis do PT e do PSDB.

26 de março de 2013

Toninho Andrada, um vitorioso

Por todos os cargos que ocupou, o prefeito de Barbacena (MG), Antônio Carlos Andrada, foi um vitorioso.

Começou como vereador, foi eleito duas vezes deputado estadual, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e agora foi eleito presidente da Associação Mineira dos Municípios.

Foi uma das revelações como deputado estadual. Depois de ser releito para um segundo mandato, Toninho Andrada renunciou para ser conselheiro do TCE.

Surpreendeu muita gente ao renunciar ao cargo de conselheiro para disputar a prefeitura de sua cidade, Barbacena. Foi eleito com uma votação expressiva e agora acaba de ser eleito presidente da Associação Mineira dos Municípios.

É realmente um vitorioso.

20 de março de 2013

Muita especulação sobre as eleições de 2014

Em Minas há muita especulação sobre as eleições de 2014. Se o senador Aécio Neves for mesmo candidato à presidência da República, o governador Antônio Anastasia concorreria ao Senado, assumindo o governo do Estado o atual vice Alberto Pinto Coelho,que provavelmente será o candidato  à sucessão de Anastasia sem se afastar do cargo.

Mas caso Aécio não entre na disputa presidencial, ele poderia ser o candidato tucano ao governo de Minas, o que é pouco provável.

Numa composição com o governador Eduardo Campos, o governador Antônio Anastasia seria o vice do governador pernambucano na sucessão presidencial.  Já o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, seria candidato ao Senado. 

Mas por enquanto é só especulação, mesmo porque o senador Aécio Neves continua trabalhando para unir o seu partido para concorrer à sucessão presidencial e,  se possível, através de uma aliança com o governador Eduardo Campos.

Como candidato de oposição ao governo de Minas, só existe um candidato: o ministro petista Fernando Pimentel, já que o PMDB sepultou a candidatura própria com a nomeação do deputado peemedebista Antônio Andrade para o Ministério da Agricultura.

19 de março de 2013

Unidade com Pimentel, Clésio e Patrus

A nomeação do peemedebista Antônio Andrade para o Ministério da Agricultura sepultou a candidatura própria do PMDB ao governo de Minas nas eleições do ano que vem.

Ninguém tem dúvida de que o PMDB e PT estarão juntos, apoiando o ministro Fernando Pimentel ao governo do Estado.

Já ha uma especulação de que o senador Clésio Andrade, do PMDB, poderia compor a chapa como vice de Fernando Pimentel. O petista Patrus Ananias seria o candidato ao Senado. É uma estratégia para unir internamente os dois partidos.

Teoricamente, é uma chapa forte. Resta saber se, na prática, ela seria capaz de promover a unidade entre os dois partidos.

O grupo de Patrus Ananias ainda resiste a uma possível candidatura do ministro Fernando Pimentel. Dentro do PMDB, fala-se que Clésio Andrade ainda tem aspirações de ser o candidato do partido ao governo do Estado.

Por aí se vê, como é complicado o jogo sucessório mineiro,

16 de março de 2013

PMDB mineiro na Agricultura fortalece Pimentel

A nomeação do deputado federal Antônio Andrade, presidente do PMDB mineiro, para o Ministério da Agricultura fortalece o ministro petista Fernando Pimentel como virtual candidato ao governo de Minas no ano que vem, através de uma coligação pragmática entre petistas e peemedebistas. Ninguém tem dúvida disso.

Pelas suas ligações afetivas com a presidente Dilma Rousseff, Pimentel deve ter influido decisivamente na indicação do deputado Antônio Andrade para a Agricultura. Com isso, ele praticamente sela uma aliança com o PMDB na disputa pelo governo de Minas. A presidente Dilma Rousseff se fortalece também no Estado para a sua reeleição.

O deputado Antônio Andrade, que sempre defendeu candidatura própria para o governo de Minas, deve mudar o seu posicionamento a partir de agora.

O senador Clésio Andrade, que admitia disputar o governo de Minas pelo PMDB, sai perdendo, já que o seu partido deve apoiar o petista Fernando Pimentel.

Resta ao senador mineiro, a vice na chapa encabeçada por Fernando Pimentel.

O senador tucano Aécio Neves sai também perdendo. Mas não tanto, porque o PMDB é um partido muito fragmentado. Os deputados estaduais peemedebistas, por exemplo,  em sua maioria, apoiam o governador Antônio Anastasia, como apoiaram também Aécio no governo.

De qualquer maneira, a nomeação do deputado peemedebista para o ministério da Agricultura é um fato novo na sucessão mineira.

11 de março de 2013

Aécio segura a sucessão mineira

A prioridade do senador Aécio Neves é a sua candidatura à presidência da República no ano que vem. Concretizados os arranjos partidários em nível nacional, ele tratará da sucessão do governador Antônio Anastasia.  Mas não é assunto para decidir agora. Aécio vai continuar segurando a sucessão mineira.

Em nível nacional, a sua estratégia é unir primeiro o seu partido, o PSDB, depois então trabalhar em cima de alianças com outros partidos.

Entre os tucanos, a maior resistência a sua candidatura presidencial está localizada em São Paulo. Mas é lá que está o seu principal cabo eleitoral, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O problema todo é José Serra, que não tem mais condições de entrar na disputal presidencial.

Resolvido o problema dentro do PSDB, Aécio parte para um entendimento com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, que postula também a presidência da República.

Vai ser um entendimento difícil, porque em se tratando de poder, ninguem abre mão de nada.

Quanto à sucessão estadual, Aécio, em nenhum momento, manifestou a sua preferência por determinado candidato. Tudo está preso à sua candidatura à presidência da República.

6 de março de 2013

Pimentel quer o PMDB mineiro no governo

O ministro Fernando Pimentel trabalha para que o PMDB mineiro participe do ministério da presidente Dilma Rousseff. Com isso, na condição de virtual candidato ao governo de Minas em 2014, ele estaria consolidando uma aliança com os peemedebistas mineiros na disputa pelo governo do Estado.

O PMDB sugeriu dois nomes : os deputados federais Leonardo Quintão e Antônio Andrade.A decisão final será da presidente Dilma Rousseff.

Com um peemedebista mineiro no ministério, a presidente Dilma Rousseff ficaria fortalecida para a sua reeleição no Estado com o apoio do PMDB. Consequentemente, o tucano Aécio Neves teria dificuldades em obter o apoio de certos setores do PMDB.

Sem participação no governo, o PMDB mineiro, provavelmente, ficaria mais a vontade para apoiar  senador Aécio Neves.

Mas muita coisa está acontecendo os bastidores envolvendo próxima sucessão presidencial.

4 de março de 2013

Ninguém tira a vice de Michel Temer

Alguns peemedebistas estranharam o fato de a presidente Dilma Rousseff não ter feito qualquer referência a Michel Temer como o seu provável vice na sua reeleição em seu discurso na convenção nacional do PMDB, no último sábado.

Mas não há o que estranhar. Ela não poderia anunciar o seu vice porque a campanha eleitoral ainda não foi iniciada sob o ponto de vista legal. Há de acrescentar  que oficialmente a presidente ainda não é candidata à reeleição.

Ninguém tem  duvida de que o vice de Dilma Rousseff na sua reeleição no ano que vem será mesmo Michel Temer, que, na convenção de sábado, foi reeleito presidente nacional do PMDB.

Ela é refém do PMDB, que detém hoje o controle do Congresso Nacional, com a eleição de peemedebistas para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado.

Se dependesse exclusivamente da presidente Dilma Rousseff, o seu vice seria o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB. Só que o governador pernambucano é também um postulante à presidência da República.

2 de março de 2013

PMDB mineiro ficou de fora

Incrível que o PMDB mineiro não tenha participado do programa eleitoral do partido em rede nacional pelo rádio e televisão controlado pela Justiça Eleitoral.

Por ser o segundo maior colégio eleitoral do País e pela sua representação politica no Estado, o PMDB mineiro não poderia ser excluido do programa  organizado pela cúpula nacional da legenda. Participaram apenas os caciques do partido tendo à frente Michel Temer descendo a rampa do Planalto quando deveria estar subindo, mais o vulnerável senador Renan Calheiro, ministros e até mesmo uma prefeita. De Minas ninguém.

Ignoraram os peemedebistas mineiros, que continuam sem força para reivindicar uma maior participação no governo da presidente Dilma Rousseff

É bom lembrar que o PMDB mineiro está reivindicando um  ministério e até sugeriu o nome do deputado Antônio Andrade, que é o presidente do partido no Estado.

Mas se depender do apoio da cúpula nacional do partido, não haverá espaço para os peemedebistas mineiros no governo.

26 de fevereiro de 2013

Radicalização entre Dilma e Aécio beneficia Campos

A radicalização politica entre petistas e tucanos na sucessão presidencial abre as portas para uma terceira via que poderá ser representada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB.

O eleitor, de um modo geral, está um pouco cansado dos governos do PSDB e do PT. Quer mudanças com cara nova.

O tucano Fernando Henrique Cardoso ficou no governo oito anos, o mesmo ocorreu com o petista Luis Inácio Lula da Silva.

A presidente Dilma Rousseff quer seguir o exemplo do seu antecessor disputando a reeleição no ano que vem.

A última eleição municipal mostrou que o eleitor está mais atento ao processo de mudanças. O ex-presidente Lula, que era quase unanimidade no Nordeste, perdeu muito espaço naquela região. Os tucanos perderam também força em várias regiões, principalmente em São Paulo.

O caminho pode ser a terceira via que seria representada pelo governador pernambucano ou por um outro nome que encarnasse um processo de mudanças renovador e moderno em benefício do povo brasileiro.




23 de fevereiro de 2013

Aécio vai endurecer o seu discurso

O senador Aécio Neves vai endurecer o seu discurso em cima da presidente Dilma e do PT para se apresentar efetivamente como candidato de oposição à presidência da República nas eleições do ano que vem.

E esse é o desejo dos tucanos e dos partidos que se opõem ao atual governo.Até mesmo os tucanos de São Paulo, a começar pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, já estão ao lado do senador mineiro. O único que ainda resiste é José Serra. Mas ele está sem força dentro do partido.

A estratégia de Aécio Neves é formar uma forte aliança partidária. Ele ainda tem esperança de um entendimento com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. São amigos e políticos da mesma geração.

Se a presidente Dilma Rousseff manter na vice de sua reeleição Michel Temer, o governador pernambucano fica mais próximo do senador Aécio Neves. Eduardo Campos aspira também a presidência da República, o que pode dificultar o entendimento com o candidato tucano. Mas em política, tudo é possível.

O fato é que a sucessão presidencial de 2014 já movimenta os principais partidos políticos.

18 de fevereiro de 2013

Palanque de Marina da Silva será "em cima do muro"

A sucessão presidencial de 2014 está muito complicada. Ainda não clareou. Sabe-se apenas que a presidente Dilma Rousseff será candidata à reeleição, enfrentando, provavelmente, o senador mineiro Aécio Neves.

O outro postulante, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, é falado para vice de Dilma Rousseff, enquanto o atual vice, Michel Temer, seria candidato ao governo de São Paulo. É um projeto arquitetado pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, com o apoio quase certo da presidente Dilma.

Mas o governador pernambucano nega ao afirmar que só tratará da sucessão presidencial em 2014. Já o senador Aécio Neves ainda não assumiu a condição de candidato à presidência da República. Mas deve ser o candidato do PSDB, com o apoio de outros partidos.

Posição curiosa é a da  ex-senadora Marina da Silva, que está tentando fundar um novo partido (Rede). Entrando na disputa,ela garante que  não será candidata de oposição nem de governo. O seu palanque será "em cima do muro"

16 de fevereiro de 2013

Aécio não abre o jogo

Quando o senador Aécio Neves irá abrir o jogo sobre as eleições de 2014? Ninguém sabe. Provavelmente, nem ele, porque não depende dele. Depende,sim, das articulações políticas, envolvendo os partidos que poderão apoiar o senador mineiro como candidato à presidência da República.

Neste momento, Aécio tem o apoio do seu partido, o PSDB, embora com algumas dificuldades em relação aos tucanos mais ligados a José Serra.

Mas o principal objetivo de Aécio é conquistar o apoio do PSB do governador Pernambucano Eduardo Campos. Não vai ser fácil, porque a presidente Dilma Rousseff tem o mesmo objetivo. Há quem diga mesmo que Eduardo Campos seria o seu vice na sua reeleição. Já o atual vice Michel Temer seria candidato ao governo de São Paulo.

Mas o governador Eduardo Campos já declarou que só tratará da sucessão presidencial em 2014. Até lá continuará apoiado o atual governo. O seu objetivo maior é também entrar na disputa presidencial. Ele tem idade para esperar mais um pouco.

Sem uma definição clara sobre a sucessão presidencial de 2014, a eleição para o governo de Minas ficará também indefinida. No caso dos partidos que apoiam o governador Antônio Anastasia, que seria candidato ao Senado, a sucessão mineira está presa ao projeto político do senador Aécio Neves. E ele não abre o jogo.

13 de fevereiro de 2013

PMDB mineiro sem nome para o Ministério

O PMDB mineiro vem reivindicando um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff. É uma reivindicação legítima e justa pela sua representação política no Congresso Nacional.

Mas o difícil é encontrar um nome altamente qualificado e  capaz de aglutinar forças para a legenda e para o próprio governo.

Ao governo interessa sim atender aos peemedebistas mineiros. É uma maneira de afastar o PMDB do eventual candidato tucano à presidência da República, senador Aécio Neves. Fortalecido com um ministério, o PMDB não teria outra alternativa senão apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Sem ministério, o PMDB mineiro poderia caminhar em direção ao presidenciável Aécio Neves. A presidente Dilma Rousseff nem quer pensar nisso.


10 de fevereiro de 2013

Lacerda perde espaço e Alberto fica fortalecido


Na sucessão mineira do ano que vem, os partidos que dão sustentação politica ao governador Antônio Anastasia estão presos ao projeto político do senador Aécio Neves, ou seja, se ele será ou não candidato à presidência da República. Tudo indica que Aécio vai mesmo para a disputa mesmo enfrentando dificuldades com os tucanos de São Paulo mais ligados a José Serra.


Na condição de prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB, era o nome em condições de disputar o governo de Minas. Mas neste momento, está enfraquecido por causa dos problemas relacionados com a eleição da Mesa da Câmara Municipal e com a composição de sua equipe de auxiliares. Ele deixou de atender algumas postulações de partidos que apoiaram a sua reeleição.


Com isso, houve uma quebra de confiança, enfraquecendo assim o prefeito, principalmente em relação ao PSDB. Mais por culpa do prefeito, que deveria ter assumido toda a coordenação política para a indicação dos principais cargos da Mesa da Câmara Municipal.

Agora,quem está mais fortalecido para ser o candidato é o vice-governador Alberto Pinto Coelho  caso o senador Aécio Neves seja o candidato à presidência da República.

Com o governador Antônio Anastasia desincompatibililzando para concorrer ao Senado, Alberto Pinto Coelho assumiria o governo de Minas e poderia ser o candidato sem se afastar do cargo por se tratar no caso de reeleição.

Mas voltamos a repetir: tudo está preso ao projeto político do senador Aécio Neves.