28 de janeiro de 2016

Eduardo Cunha se fortalece

Se não existem elementos para afastar o deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, conforme estaria sinalizando o STF, o parlamentar do PMDB se fortalece. Consequentemente, ganha força o pedido de impechement da presidente Dilma Rousseff., já que Eduardo Cunha é um dos defensores do afastamento da presidente.

O pedido para fastar Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados é do procurador-geral da República, por causa do envolvimento do parlamentar em recebimento de propinas, contas bancarias na Suiça e outras coisas mais.

Antes do inicio do recesso parlamentar, o Supremo Tribunal Federal decidiu mudar o ritual do processo de impechement da presidente Dilma Rousseff, ao anular as decisões do plenário da Câmara. Para alguns parlamentares da oposição, foi uma interferência do STF em assuntos internos do Legislativo.

Por ser um colegiado que sofre influências políticas, já que os seus membros são nomeados pelo presidente da República, também por influência política, é bem possível que no caso do pedido de afastamento do deputado Eduardo Cunha, o STF decida também politicamente para não agravar ainda mais a crise política  entre os dois poderes.

Mas a situação ainda é muito complicada. Ela passa também pela indicação do novo líder do PMDB na Câmara dos Deputados.Com o apoio do governo e do senador Renan Calheiros, o deputado Leonardo Picciani é o favorito para comandar a bancada peemedebista.

Se for eleito, o impechement da presidente perde força e o vice-presidente Michel Temer fica enfraquecido políticamente  já que ele está em conflito com a presidente Dilma Rousseff.

O fato é que a crise política continua muito grave. Ela paralisou o País. Infelizmente.






24 de janeiro de 2016

Picciani é o favorito numa bancada do PMDB dividida

Com o apoio do governo e a desistência do mineiro Leonardo Quintão, o deputado carioca Leonardo Picciani é o favorito como lider da bancada do PMDB dividida na Câmara dos Deputados.

A eleição será no próximo mês com o reinicio dos trabalhos legislativos. O deputado Leonardo Quintão tinha o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que agora está apoiando outro candidato, o deputado Hugo Motta, do PMDB - PB.

Quintão desistiu da disputa depois de um entendimento com o deputado Picciani. A eleição de Picciani fortalece o governo e o presidente do Senado, Renan Calheiros, que no ano que vem vai tentar a releição.

O vice-presidente Michel Temer fica enfraquecido como candidato à reeleição à presidência do PMDB, caso o vitorioso para a lideraça seja o deputado Leornando Picciani.

Outro que fica enfraquecido é o presidente da Câmara dos Deputados. Eduardo Cunha. Apesar do favoritismo de Picciani, pode haver surpresa  na eleição da liderança.

O fato é que o PMDB continua rachado e mais enfraquecido por falta de unidade.

16 de janeiro de 2016

Parcelar pagamento é desgastante

Parcelar pagamento dos servidores é desgastante para o governador Fernando Pimentel. Afinal, são mais de 55 anos de regularidade do pagamento e que agora é parcelado para um grande número de servidores.

O último atraso - já foi dito neste espaço - ocorreu em 1960 no governo de Bias Fortes. Ao assumir o governo de Minas, Magalhães Pinto colocou o pagamento em dia.

O governo estadual alega dificuldades financeiras. Tem realmente problemas de caixa.Mas o governo tem condições de cortar despesas sem comprometer o pagamento de seus servidores. Está faltando criatividade.

Segundo o anuncio do governo, 75% dos servidores vão receber integralmente os seus salários no dia 5. Quem ganha entre R$ 3 mil e R$ 6 mil vão receber em duas parcelas (dias 5 e 12). Acima de R$ 6 mil em três parcelas ( dias 5, 12 e 16).

Só que os compromissos financeiros do servidor não serão parcelados. Eles terão que pagar em dia a água da Copasa, a energia da Cemig, a mensalidade escolar e outras coisas mais. É realmente uma situação complicada para o governo e mais complicada ainda para o funcionário público. Infelizmente.

14 de janeiro de 2016

Temer prioriza a sua reeleição

O vice-presidente da República, Michel Temer, está priorizando a sua reeleição como presidente nacional do PMDB.

Por isso mesmo, a sua estratégia eleitoral é percorrer os Estados para pedir votos na convenção de março quando será renovado o comando partidário.

O seu principal adversário é o senador Renan Calheiros. Não que  o senador alagoano seja candidato. O objetivo de Renan é tirar Temer do comando do partido.

O presidente do Senado tem outro objetivo: aglutinar forças peemedebistas para a sua reeleição no ano que vem, obviamente com o apoio do Planalto.

Mas tudo passa, inicialmente, pela liderança do PMDB na Câmara dos Deputados. A indicação deverá oocorrer no próximo mês. O governo e o senador Renan Calheiros trabalham pela manutenção do atual líder, deputado Leonardo Picciani, do Rio de Janeiro.

Já Michel Temer e o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, querem um nome não comprometido com o Planalto. O cogitado é o mineiro Leonardo Quintão.

A manutenção do atual líder fortalece o Planalto e o presidente do Senado. Como o partido está rachado, é difícil fazer qualquer previsão sobre a indicação do novo líder peemedebista.

Para evitar uma candidatura mineira, a presidente Dilma Rousseff pode convocar para o ministério da Aviação o deputado federal Mauro Lopes, do PMDB. Resta saber se o grupo contrário ao governo está de acordo. Mauro Lopes já conversou com Michel Temer. Em política, tudo é possível quando está em jogo o poder.


13 de janeiro de 2016

PMDB X PMDB

No plano nacional, o que se observa é um racha no PMDB. A briga é pelo comando do partido e da liderança na Câmara dos Deputados.

Do lado governista, o senador Renan Calheiros querendo derrubar Michel Temer do comando do partido e trabalhando para que o deputado Leonado Picciani seja mantido na liderança na Câmara dos Deputados.

O grupo contrário ao governo deseja eleger um líder não comprometido com o Planalto. Um dos nomes cogitados é o do deputado mineiro Leonardo Quintão, com o apoio do vice-presidente da República Michel Temer.

A indicação do novo líder da bancada será em fevereiro, enquanto a renovação do comando do partido será em convenção marcada para março.

A longo prazo, está em jogo também as presidências da Câmara dos Deputados  e do Senado. Enfraquecido politicamente, o presidente da Câmara Eduardo Cunha pode até ser afastado por decisão do Supremo Tribunal Federal, por causa do seu envolvimento na Operação Lava Jato.

Também um pouco enfraquecido por estar envolvido na Operação Lava Jato, o senador Renan Calheiro joga  na sua reeleição para presidente do Senado no ano que vem.

A eleição de Picciani para líder da bancada fortalece o governo e o senador Renan Calheiros. Mas na condição de vice-presidente da República, Michel Temer não pode ser desprezado. Ele ainda tem muita força e já anunciou que visitará os Estado para fortalecer a sua reeleição em março próximo.

É uma briga pelo poder, mas sem consenso.


RETROCESSO

Alegando dificuldades financeiras, o Estado está quitando com um atraso de sete dias o pagamento do funcionalismo. É um retrocesso. O último atraso ocorreu no governo de Bias Fortes em 1959. Ao assumir o governo de Minas, Magalhães Pinto colocou o pagamento em dia. Portando, mais de 55 anos de normalidade do pagamento. Há varias maneiras de cortas despesas sem comprometer o pagamento dos servidores públicos.

CANDIDATO DE CONSENSO

O presidente do PMDB mineiro, Antônio Andrade, defende um condidato de consenso para a liderança do partido na Câmara dos Deputados. Mas não vai ser fácil.

AÉCIO

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, tem feito uma oposição tímida em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff. Por isso mesmo, tem recebido críticas de parlamentares oposicionistas.

PESSIMISTA

O prefeito de Pará de Minas e presidente da Associação Mineira dos Municípios, Antônio Júlio, está muito pessimista em relação à situação do País. Não vê no momento nenhuma saida.



10 de janeiro de 2016

A crise pode se agravar

O fim do recesso parlamentar, previsto para fevereiro, e as manifestações populares contra o governo marcadas para 13 de março serão o termômetro da crise política instalada em Brasília.

Com o reinicio dos trabalhos legislativos em fevereiro, estarão na pauta o impechement da presidente Dilma Rousseff e a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Mas a manifestação popular prevista para 13 de março é que irá decidir sobre o futuro da presidente Dilma Rousseff.

Se a manifestação reunir alguns milhões de pessoas em todo o País, a presidente Dilma Rousseff corre o risco de ser afastada do cargo. Nas questões complicadas e polêmicas como é o caso do impechement, o Congresso só decide sob pressão. Foi sempre assim.

Mas se o povo não for para a rua, a presidente Dilma Rousseff vai dormir tranquila e cumprirá integralmente o seu mandato.

O problema todo é saber se o Pais vai suportar ainda mais o agravamento da crise política num governo que perdeu toda a credibilidade. São poucas as pessoas que ainda acreditam na ações do governo. Infelizmente.

3 de janeiro de 2016

Atrasar pagamento é retrocesso

Alegando dificuldades financeiras, o governo de Minas está anunciando atraso de pagamento do funcionalismo. A folha, que é quitada normalmente no dia 5 de cada mês, ficará para a outra semana, ou seja, no próximo dia 13.

Já foi dito neste espaço que atrasar pagamento de servidores públicos é um retrocesso. Há várias maneiras de reduzir despesas sem comprometer o pagamento do servidor.

Há mais de 55 anos que o Estado vem mantendo em dia o pagamento de seus servidores. O último atraso ocorreu no governo de Bias Fortes em 1959.

Ao assumir a chefia do Executivo estadual, Magalhães Pinto, em 1960, colocou o pagamento em dia.

Agora, com a queda da arrecadação por causa da recessão, o governo de Fernando Pimentel está anunciando pela primeira vez o atraso do pagamento. É um retrocesso  inaceitável.


1 de janeiro de 2016

O impechement será decidido em março

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, já declarou que até fins de março estará decidido  o impechement da presidente Dilma Rousseff, aprovando ou rejeitando a proposta.

Coincidentemente, no mês de março, ou mais, precisamente, no dia 13, haverá manifestações populares em todo o país contra o governo e a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Portanto, o dia 13 de março será o termômetro da degola ou não da presidente Dilma Rousseff. Já foi dito neste espaço que o impechement da presidente só será possível sob pressão popular. Sem o povo nas ruas não haverá impechement.

É possível que antes,o Supremo Tribunal Federal decida sobre o afastamento do deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, conforme pedido do procurador geral da República. Cunha é acusado de receber propinas e o principal alvo do governo e da procuradoria geral da República.

A previsão é do agravamento da crise política instalada em Brasília.