31 de janeiro de 2014

A disputa pela suplência do Senado

Não deverão ter muitos concorrentes à suplente  de senador na chapa que terá como titular o governador Antônio Anastasia.

Anastasia, ainda muito jovem e, se  for eleito, cumprirá integralmente o seu mandato, a não ser que Aécio Neves, eleito presidente da República, o convoque para participar do seu ministério.Neste caso, assumiria o suplente.

Na eleição que elegeu Itamar Franco e Eliseu Resende como senador, a disputa pela suplência foi muito grande e acirrada. É que Itamar e Eliseu, pela idade, já estavam em fim de carreira. A perspectiva de os suplentes assumirem era muito grande, o que de fato ocorreu.

Com a morte de Itamar e Eliseu, assumiram as suas vagas no Senado Zezé Perrela e Clésio Andrade. No caso do suplente do governador Antônio Anastasia como candidato ao Senado, até agora aparece apenas o nome do deputado federal Alexandre Silveira.

30 de janeiro de 2014

PMDB quer mais

Na reforma ministerial, a presidente Dilma Rousseff ainda resiste a uma maior participação do PMDB no seu governo. A sua estratégia é prestigiar outros partidos para fortalecer eleitoralmente a sua reeleição.

Só que o PMDB, pragmático, não desiste e vai continuar pressionando para conquistar mais um ministério.A presidente vai ter que ceder, porque, sem o apoio do PMDB, a sua reeleição corre risco.

Neste mesmo espaço, já sustentei que o PMDB é mais importante do que o PT na reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O presidenciável Aécio Neves, que não é bôbo, já está trabalhando junto aos peemedebistas insatisfeitos com o tratamento que vem recebendo da presidente Dilma Rousseff.

A presidente Dilma terá ainda que administrar conflitos entre peemedebistas e petistas em alguns Estados.
No Maranhão, por exemplo, o PT não admite apoiar candidato do PMDB  do senador José Sarney.

No Rio de Janeiro, há também problemas entre os dois partidos na disputa pelo governo estadual. Resta saber se a presidente terá condições de resolver todos esses problemas. Não vai ser fácil.

27 de janeiro de 2014

Viagens questionadas

A partir de agora, todas as viagens da presidente Dilma Rousseff fora ou dentro do pais serão questionadas pela oposição. O caso mais recente foi a sua permanência em Lisboa sem cunho oficial, já que a viagem oficial era Cuba.

Em se tratando de viagem oficial ou de trabalho não há o que questionar. Mas se a viagem é eleitoreira num ano eleitoral, a oposição tem toda razão  e até o dever de questionar. O que não é correto é usar a influência do poder público no processo eleitoral. É crime.

21 de janeiro de 2014

Josué na quota da presidente Dilma

O empresário Josué Silva, filho do falecido ex-presidente José Alencar, deve participar do ministério da presidente Dilma Rousseff.

Resta saber se seria uma indicação do PMDB ou se ele entraria na quota da presidente Dilma Rousseff. Para alguns peemedebistas, Josué seria uma indicação da presidente Dilma e não do PMDB. Consequentemente, o PMDB lutaria por mais um ministério.

Esse é um problema que ainda está em discussão. O maior interessado na convocação de Josué para o ministério é o atual ministro Fernando Pimentel, virtual candidato ao governo de Minas.

É que o filho do ex-presidente José Alencar é cotado também para disputar o governo de Minas. A sua nomeação para substituir Pimentel no Ministério o afastaria da disputa pelo governo do Estado. E é o que deseja Fernando Pimentel.




19 de janeiro de 2014

Pimentel sempre colado na Dilma



O candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, está  colado na presidente Dilma Rousseff. Fica sempre ao seu lado nas viagens que a presidente faz ao nosso Estado.

Com isso, Pimentel acredita que poderá ganhar mais votos como candidato à sucessão do governador Antônio Anastasia.

A força eleitoral da presidente Dilma é o poder. Ela tem a caneta para nomear e liberar recursos. E numa eleição, esse poder faz a diferença.

Fernando Pimentel, que não é bobo, sabe disso e fica por isso mesmo colado na presidente.

Resta saber se a presidente, com todo esse poder nas mãos, terá condições de transferir votos para o candidato petista ao governo de Minas, sabendo que os tucanos terão também a força de estar governando o Estado.

A disputa, portanto, será muito acirrada entre Fernando Pimentel e provavelmente o tucano Pimenta da Veiga.

13 de janeiro de 2014

O vice de Pimentel deve ser Antônio Andrade

Tudo está caminhando para que o atual ministro da Agricultura, o peemedebista Antônio Andrade, seja o vice de Fernando Pimentel na disputa pelo governo de Minas.

E é o preferido de Pimentel por ser um político ameno e com bom trânsito dentrodo seu partido e de outras legendas.

O empresário Josué da Silva, filho do falecido José Alencar, seria outro nome para participar da chapa de Fernando Pimentel. Mas Josué deve ser convocado para participar do ministério da presidente Dilma Rousseff.

O problema todo é encontrar uma solução consensual para o senador Clésio Andrade. Ele lidera um grupo dentro do PMDB favorável à candidatura própria. Mas é um grupo minoritário. A tendência é Clésio Andrade concorrer à reeleição num confronto direto com o governador tucano Antônio Andrade.

Clésio prefere uma outra solução para não enfrentar o favoritismo do governador Antônio Anastasia na disputa pelo Senado..

11 de janeiro de 2014

PT vai se isolando partidariamente

Na briga com o PMDB e o PSB, o PT vai se isolando partidariamente, colocando em risco a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Com o PMDB, o maior atrito é por maior espaço no governo. Os petistas não admitem que a presidente Dilma faça mais concessões ao peemedebistas.

Já com o PSB, a briga está relacionada com a sucessão presidencial, tendo em vista que os socialistas decidiram indicar como candidato presidencial o governador pernambucano Eduardo Campos. Com isso, Campos passa a ser inimigo número um do Partido dos Trabalhadores.

A troca de acusações entre o PT e o governador Eduardo Campos afasta praticamente um possível apoio dos socialistas à presidente Dilma Rousseff caso a eleição presidencial seja decidida no segundo turno.

A prevalecer esse quadro de atritos, o PT vai acabar se isolando partidariamente e coloca a reeleição da presidente Dilma Rousseff em risco.

8 de janeiro de 2014

Dilma depende mais do PMDB

Para garantir a sua reeleição, a presidente Dilma Rousseff depende mais do PMDB do que do seu próprio partido, o PT.

Sem o apoio dos peemedebistas, a presidente corre o risco de perder a eleição, dai o seu empenho em manter a coligação PMDB-PT.

Mas para isso, ela terá que ceder algo mais aos peemedebistas. O seu maior problema é o PT, que vive em permanente conflito com o PMDB por mais espaço no governo.

A presidente Dilma Rousseff terá também de administrar conflitos entre petistas e peemedebistas na disputa pelos governos estaduais.

No caso de Minas Gerais, parece que a situação aparentemente está tranquila, porque o PMDB deve formalizar uma coligação com o PT para apoiar Fernando Pimentel ao governo do Estado, tendo como vice um representante peemedebista.

Mas há um grupo de peemedebistas defendendo candidatura própria. Mas dificilmente isso ocorrerá.

5 de janeiro de 2014

Os vices de Aécio e de Campos

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já teria fechado um acordo com Marina Silva para que ela faça parte da sua chapa como vice na sucessão presidencial. O anuncio poderá ser feito ainda este mês.

Já o senador Aécio Neves ainda faz sondagens para a escolha do seu vice. Tudo indica que deverá ser um representante de São Paulo, mais ligado ao ex-governador José Serra. Se isso ocorrer, o PSDB vai unido nos dois maiores colégios eleitorais do Pais: Minas e São Paulo.

Com Eduardo Campos e Marina Silva fazendo estragos na reeleição da presidente Dilma Rousseff no Nordeste, a eleição presidencial vai ser decidida no segundo turno. Aí Dilma corre risco com a possível união de Aécio  e Campos.