31 de dezembro de 2009

Serra lidera por ser mais conhecido

Dos presidenciáveis, o governador José Serra é o que está na frente nas pesquisas. Não há nenhuma novidade nisso. Afinal, é o mais conhecido pelo fato de já ter entrado numa disputa presidencial, ter sido ministro da Saúde e ser o governador do principal Estado do País.

Mas só com esse curriculo é díficil chegar a presidência da República. É preciso agregar mais forças políticas. Um partido, isoladamente, não tem condições de eleger um presidente da República.

Serra, inicialmente, terá que unir o seu próprio partido, o PSDB. Não vai ser fácil porque a desistência do governador Aécio Neves de não entrar na disputa presidencial deixa alguns ressentimentos que vão respingar nas eleições.

Aécio, desde o início, lutou para que a indicação do candidato fosse através de prévias. Já o governador de São Paulo ficou contra, ou melhor, enrolou, além de não definir se seria ou não candidato.

Com a desistência de Aécio, Serra se apresenta agora como candidato único do PSDB. Ainda há uma tentativa no sentido de convecer Aécio e figurar na chapa como vice. Mas o governador de Minas já declarou enfaticamente que nem por hipotese será candidato.

A sua opção será mesmo disputar o Senado, com cadeira assegurada. Quem perde com isso é o governador de São Paulo e quem ganha mais votos dos mineiros é a candidata Dilma Rousseff.

30 de dezembro de 2009

A aliança PMDB-PT beneficia Hélio Costa

Uma aliança formal PMDB-PT em nível nacional para apoiar a presidenciável Dilma Rousseff beneficiaria o ministro Hélio Costa como candidato ao governo de Minas.

O acordo que estaria sendo discutido pelo presiente Lula com a cúpula peemedebista teria implicações no plano regional, ou seja, o candidato da base governista que estiver em melhores condições eletorais seria indicado para concorrer ao governo estadual.

No caso de Minas Gerais, neste momento, o ministro Hélio Costa seria o preferido, já que está na frente nas pesquisas. Mas poderá ser também o ministro Patrus Ananais ou o ex-prefeito Fernando Pimentel se um deles, na época da decisão, for o mais bem avaliado.

O PT deve discutir o problema das alianças partidárias em seu congresso, a realizar-se em fevereiro, segundo admitem lideranças do partido.

27 de dezembro de 2009

Definições no PT só a partir de fevereiro

As definições no PT só deverão ocorrer a partir de fevereiro quando o partido realiza o seu congresso para estabelecer as normas para as próximas eleições, principalmente no que diz respeito às alianças partidárias.

Consequentemente, a briga entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, vai continuar já que ambos postulam o governo de Minas. Patrus vai insistir na realização das prévias para a indicação do candidato, enquanto Pimentel é contra.

Para o presidente Lula, a prioridade é a eleição de Dilma Rousseff na sucessão presidencial. A estratégia implica numa aliança formal com o PMDB, o que signifca que a vice fica com os peemedebistas, provavelmente, com deputado Michel Temer.

Lula queria o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles e dentro desse objetivo sugeriu que o partido apresentasse uma lista tríplice que foi repudiada pelas principais lideranças do partido.

É bem provável que a aliança PMDB-PT seja formalizada antes da realização do congresso petista, marcado para fevereiro. Em outras palavras: as definições no PT só deverão ocorrer a partir de fevereiro.

25 de dezembro de 2009

Como candidato, Helio só teria problema com Pimentel

Para alguns peemedebistas mineiros, o candidato da base do governo do presidente Lula ao governo de Minas será o ministro Hélio Costa se no plano nacional for formalizada a aliança PMDB-PT para apoiar a presidenciável Dilma Rousseff. Seria, portanto, uma decisão de Brasília.

Resta saber qual seria a reação dos petistas mineiros, tendo em vista que as duas facções do partido, a de Patrus e a de Pimentel, defendem candidatura própria. O Congresso do PT, a realizar-se em fevereiro, é que vai estabelecer as regras do processo eleitoral, principalmente em termos de alianças.

Caso o ministro Hélio Costa seja efetivamente o candidato, ele não teria dificuldades em compor com o grupo do ministro Patrus Ananias, mas teria problemas com os aliados do ex-prefeito Fernando Pimentel. Mas tudo indica que as decisões virão mesmo do Planalto e ninguém vai peitar o presidente Lula.

23 de dezembro de 2009

Hélio Costa e Pimentel radicalizam

Está muito radicalizado o relacionamento entre o ministro Hélio Costa e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Aliás, nem existe relacionamento entre os dois. Hélio Costa evita até falar no nome de Pimentel e este chega a dizer que na disputa pelo governo de Minas enfrentaria no segundo turno o vice-governador Antônio Anastasia. Ignora, portanto, a presença de Hélio Costa como postulante ao governo do Estado.



Em caso de uma aliança PMDB-PT em nível nacional para apoiar a presidenciável Dilma Rousseff, com se comportariam Pimentel e Costa na disputa pelo governo de Minas, já que ambos postulam o cargo . Haverá, com certeza, uma interferência direta de Brasília, ou mais precisamente, do presidente Lula.



Hélio Costa se entende melhor com o grupo liderado pelo ministro Patrus Ananias, que perdeu o controle do PT mineiro, com a reeleição de Reginaldo Lopes, que foi apoiado pelo ex-prefeito Pimentel. Por aí se vê como será complicada a sucessão estadual dentro do PMDB e do PT.

Tucanos ainda acreditam num acordo entre Serra e Aécio

Alguns tucanos ainda acreditam num entendimento entre Serra e Aécio na sucessão presidencial. Ao desistir da disputa presidencial, o governador mineiro em nehum momento fechou as postas para um possível entendimento. Não anunciou também para onde vai, ou seja, se disputa ou não o Senado.

Mas Aécio foi claro ao afirmar que nem por hipótese será o vice de José Serra. O governador de São Paulo, por sua vez, continua com a mesma postura, sem dizer se será ou não candidato à presidência da República. Quer jogar a definição para março a fim de não dar munição para os seus adversários.

Mas a pressão é muito grande para que ele tome uma decisão para já. Por causa das festas de fim de ano, haverá uma trégua na área política. Mas janeiro começa quente. Ninguém tem dúvida disso.

22 de dezembro de 2009

Quadro sucessório mineiro continua o mesmo

A decisão do governador Aécio Neves de não concorrer à presidência da República não mudou o quadro sucessório mineiro. Continua o mesmo. O vice-governador Antônio Anastasia é o candidato do PSDB, o ministro Hélio Costa é pré-candidato do PMDB e no PT a briga fica por conta do ex-prefeito Fernando Pimentel e do ministro Patrus Ananias.

No caso do PSDB, o que pode mudar é a estratégia de campanha. Se Aécio fosse o candidato à presidência da República, a campanha teria um enfoque mais nacional . Mas concorrendo ao Senado, o governador fica mais preso às questões de Minas, o que pode beneficiar o candidato tucano Antônio Anastasia.

Em relação aos demais candidatos, o peemedebista Hélio Costa e os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel, tudo indica que a decisão virá de Brasília, ou melhor, será do presidente Lula. Mas tudo vai depender da formalização de uma aliança PMDB-PT em nível nacional.

As briguinhas no plano regional constribuem para uma interferência direta do presidente Lula no processo sucessório envolvendo o PMDB e o PT. Ninguém tem dúvida disso.

21 de dezembro de 2009

A desistência de Aécio tem um perdedor: José Serra

A decisão do governador Aécio Neves de não disputar a presidência da República tem um grande perdedor: o governador José Serra. Aécio, como candidato, aglutinava mais forças políticas. É mais leve. Consequentemente, mais fácil de ser carregado.

José Serra é mais formal e com certeza terá dificuldaldades em atrair para o seu lado apoios políticos.

O responsável pelo afastamento de Aécio é o próprio Serra ao protelar a definição do seu partido na indicação do candidato. Aécio queria a definição para já, enquanto erra queria empurrá-la para março.

Ainda é possível um entendimento entre Aécio e Serra.? Em política, tudo é possível. Aécio ao anunciar a sua desistência não disse para onde vai. Mas tudo indica que deve concorrer ao Senado. Pode ser também uma jogada política e nessa área ele aprendeu muito com o seu avô, Tancredo Neves.

Quem sai ganhando com tudeo isso é a candidata Dilma Rousseff, principalmente junto ao eleitorado mineiro. A disputa entre Aécio e Serra deixa uma ferida que, provavelmente, não estará cicatrizada até a data das eleições. E essa ferida terá reflexos junto ao eleitorado de Minas Gerais. Ninguém tem dúvida disso.

17 de dezembro de 2009

Lista tríplice gerou desconfiança

A sugestão do presidente Lula para que o PMDB indicasse em lista tríplice o vice na chapa da presidenciável Dilma Rousseff gerou muita desconfiança por parte dos peemedebistas para não dizer indignação.



Por mais que a cúpula do PT procure minimizar o problema, o estrago foi feito no relacionamento entre o governo e o PMDB. Agora, fica mais difícil e mas não impossível uma aliança entre o Partido dos Trabalhadores e o PMDB.



Por incrivel que pareça, não havendo uma aliança formal em nivel nacional entre o PT e o PMDB, esses partidos ficam mais fortalecidos para lançamento de candidatos próprios no plano regional. Mas a candidata Dilma Rousseff , por outro lado,ficaria mais enfraquecida. São problemas que terão de ser resolvidos pelo presidente Lula, pelo PMDB e pelo PT. O difícil é administrar todos esses conflitos que terão pela frente.

16 de dezembro de 2009

A sucessão mineira continua zerada

A sucessão mineira continua zerada. Na realidade, só existe praticamente uma candidatura posta ao governo de Minas: a do vice-governador Antônio Anastasia, do PSDB, com o apoio do governador Aécio Neves.

As demais, a dos petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel e a do peemedebista Hélio Costa enfrentam dificuldades neste momento em seus respectivos partidos.

Do lado do PT, o ex-prefeito Fernando Pimentel saiu mais fortalecido com a reeleição do deputado federal Reginaldo Lopes para o comando do partido no Estado. Mas o seu adversário, o ministro Patrus Ananias, não está morto e afirma que é pré-candidato e vai para a luta.

No PMDB, o ministro Hélio Costa é o candidato ao governo do Estado. Mesmo fortalecido com a eleição do deputado federal Antônio Andrade, o ministro terá problemas com o grupo do ex-governador Newton Cardoso.

No discurso, Newton Cardoso apoia Hélio Costa. Mas é apenas no discurso, porque o que se observa nos bastidores é uma rejeição à sua candidatura.

O desfecho é imprevisivel e quem sai ganhando com isso é o candidato tucano Antônio Anastasia.

15 de dezembro de 2009

Racha no PMDB e no PT beneficia Anastasia

O vice-governador Antônio Anastasia está rindo à toa na condição de candidato à sucessão do governador Aécio Neves. Além de ter o apoio do seu partido, o PSDB, e de outras legendas, ele se beneficia pelo racha no PMDB e no PT.

O PMDB tem como pré-candidato o ministro Hélio Costa, que saiu mais fortalecido com a eleição do deputado federal Antônio Andrade, para presidir o partido. Mas a legenda está rachada em decorrência de uma possível dissidência liderada pelo grupo do ex-governador Newton Cardoso.

A situação do PT é mais grave ainda por causa da briga entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel. Este saiu mais fortalecido com a reeleição do deputado Reginaldo Lopes à presidência do PT.

Toda dissidência faz estrago nas pretensões dos candidatos lançados pelos seus respectivos partidos. Ribeiro Pena liderou uma dissidência dentro do PSD, derrotou Tancredo Neves e elegeu Magalhães Pinto governador de Minas. E isso poderá ocorrer com o PMDB e PT se esses partidos não forem unidos na disputa pelo governo do Estado. Anastasia vai agradecer.

14 de dezembro de 2009

Eleição racha o PT e PMDB em Minas

A eleição para a renovação do comando do PT e do PMDB em Minas mostrou que esses dois partidos estão rachados e dificilmente estarão unidos para as eleições do ano que vem.

A reeleição de Reginaldo Lopes à presidência do PT deixou o grupo do ministro Patrus Ananias numa situação inconfortável dentro da legenda, o mesmo ocorre com a facção peemedebista que perdeu a eleição para o deputado federal Antônio Andrade, eleito ontem para presidir o PMDB.

O racha será inevitável por mais que Reginaldo Lopes (PT)e Antônio Andrade (PMDB)falem em unidade de seus partidos para as próximas eleições.

Ficou até mais dificil o relacionamento entre a cúpula do PT e o do novo comando do PMDB. O grupo vitorioso do PMDB do ministro Hélio Costa tinha maior identificação com os seguidores do PT do ministro Patrus Ananias.

Mas em política, tudo é possível quando está em jogo o poder.

10 de dezembro de 2009

O desgaste do Lula será pela perda do poder

O presidente Lula está nas alturas em termos de popularidade, segundo revelam as últimas pesquisas.

O difícil é sustentar esse alto indice de aprovação até o término do seu mandato. O seu maior desgaste será pela perda do poder. E vai começar a cair na medida que o seu mandato vai se exaurindo.

Já foi dito neste espaço, repetindo uma observação do então governador Israel Pinheiro, que em fim de mandato até o garçon deixa de servir o cafezinho e se perguntar a ele qual é o melhor governador vai dizer que é o próximo.

Essa é uma dura realidade que o presidente Lula terá que enfrentar daqui para frente. Ele estará preparado para absolver o fim das benesses do poder? Se conseguir eleger a sua candidata Dilma Rousseff, o impacto será menor.

A expulsão do governador Arruda

O governador José Roberto Arrunda, do Distrito Federal, entrou com um mandado de segurança perante à Justiça Eleitoral na tentativa de impedir a realização de uma reunião da cúpula nacional do DEM, marcada para amanhã, que poderá expulsá-lo do partido.

Uma decisão favorável ao governador seria o desejo dos dirigentes do DEM? É possível que sim. Mas não todos. Alguns já manifestaram publicamente pela expulsão do governador, que foi flagrado recebendo propinas.

Mas o simples fato de o partido decidir que a votação pela expulsão ou não do Arruda será secreta ou por aclamação é um forte indício de que tem gente do partido que não deseja realmente revelar o seu voto, provavelmente, por ter rabo preso com o governador.

A suspensão da reunião, por decisão da Justiça Eleitoral, seria um alivio para esse pessoal que está amarrado com o governador.

9 de dezembro de 2009

O voto secreto esconde alguma coisa

Por causa da pressão popular, o DEM deve expulsar dos seus quadros o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que foi flagrado recebendo propinas.

Só que a decisão, que deverá ocorrer amanhã, provavelmente, será por voto secreto, o que significa que tem gente da cúpula da legenda que não deseja revelar o seu voto.

O mais correto seria uma votação aberta e transparente. O voto secreto esconde alguma coisa, quem sabe, o receio de que o governador possa partir para o ataque contra quem tem rabo preso junto ao seu governo.

A própria demora do DEM em tomar uma decisão rápída sobre o Arruda é um forte indicio de que alguém da cúpula da legenda está amarrada com o governador.

O voto secreto, por outro lado, não vai salvar o governador. Pelo contrário, o DEM deve expulsá-lo, mais pela pressão da opinião pública.

8 de dezembro de 2009

Difícil uma aliança PMDB-PT em Minas

A reeleição de Reginaldo Lopes à presidência do PT mineiro vai dificultar uma possível aliança do seu partido com o PMDB do ministro Hélio Costa.

Da mesma maneira seria dificil um aliança entre esses dois partidos se o presidente eleito do Partido dos Trabalhadores fosse Gleber Naime. E tudo isso por causa do racha no PT e no PMDB.

Reginaldo Lopes foi apoiado pelo ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. A sua maior identificação é com o grupo peemedebista que apoia o deputado Adalclever Lopes como presidente do PMDB.

O PMDB do grupo do ministro Hélio Costa está mais afinado com os aliados do ministro Patrus Ananias. A eleição do PMDB será no domingo, tendo como candidatos os deputados Adalclever Lopes, que é apoiado pelo grupo do ex-governador Newton Cardoso, e o deputado federal Antônio Andrade, que é apoiado ostensivamente pelo ministro Hélio Costa.

Portanto, está muito difícil uma aliança PMDB-PT, o que significa que a presidenciável Dilma Rousseff poderá ter dois palanques em Minas.

7 de dezembro de 2009

Disputa deixa sequela no PTmineiro

O PT realizou, ontem, em segundo turno, eleição para saber quem irá presidir o partido em Minas. A eleição envolveu as duas principais lideranças da legenda no Estado: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Patrus, juntamente com o ministro Luiz Dulci, apoiou o secretário nacional do PT, Gleber Naime, enquanto Pimentel defendeu a reeleição do atual presidente Reginaldo Lopes. Este foi o mais votado no primeiro turno, mas os votos foram insuficientes para faturar a eleição.

Mas o que está em jogo mesmo é o governo de Minas, já que Patrus e Pimentel são pré-candidatos. Por causa do racha no partido, ninguém tem dúvida de que a decisão virá de Brasília, ou melhor, a decisão será do presidente Lula.

O resultado da eleição, provavelmente, será conhecido hoje. Mas a disputa vai deixar uma sequela que vai respingar nas próximas eleições.

5 de dezembro de 2009

Oposição sai perdendo

Qualquer que seja a decisão a ser tomada em relação ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda - expulsão do DEM e cassação do seu mandato - a oposição sai perdendo e o desgaste vai respingar nas próximas eleições.

Arruda é o único governador eleito pelo DEM, partido este que vem fazendo posição ao governo do presidente Lula, juntamente com o PSDB e PPS. As dununcias contra o governador são muito fortes, já que flagraram Arruda recebendo propinas.

Com isso, partidos como o PT, DEM, PSDB , PMDB, PPS, entre outros, se nivelaram em termos de corrupção. Primeiro foi o PT com o mensalão, depois surgiu o mensalão mineiro e agora o governador do DEM é envolvido em recebimento de propinas. incluindo políticos de outros partidos como o PMDB.

Fica muito difícil realmente saber qual a legenda que se salva nesse mar de lama, o que mostra claramente a deterioração do atual quadro partidário brasileiro.

3 de dezembro de 2009

Reeleição de Serra uniria os tucanos

Há uma certa movimentação entre tucanos influentes para que José Serra díspute a reeleição ao governo de São Paulo, abrindo mão para o governador Aécio Neves concorrer à presidência da República.

Essa possível proposta, segundo alguns tucanos, uniria o PSDB principalmente nos dois maiores colégios eleitorais do País: Minas e São Paulo.

Serra ainda não decidiu se disputa a presidência da República, preferindo deixar a decisão para março. Mas o governador Aécio Neves não pensa assim. Ele deseja uma decisão para já. Caso contrário, Aécio disputará o Senado. Mas é possível que a sua decisão não seja tomada agora. Vai esperar mais um pouco.

2 de dezembro de 2009

Equilíbrio de forças racha o PT mineiro

O equilíbrio de forças entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel é que radicaliza a disputa pelo comando do PT mineiro.
Se um dos dois, Patrus ou Pimentel, tivesse o domínio absoluto do partido, o entendimento seria mais fácil. O mais fraco cederia.

Como há um certo equilibro de forças entre os dois conforme ficou demonstrado na eleição em primeiro turno, nenhum deles abre mão de ter o comando do partido, tendo em vista que Patrus e Pimentel postulam o governo de Minas.

Patrus apoia o secretário nacional do partido, Gleber Naime, enquanto Pimentel quer a reeleição do atual presidente da legenda, deputado federal Reginaldo Lopes. A eleição, em segundo turno, está marcada para domingo.

O vitorioso será peça importante no processo de escolha do candidato do partido ao governo do Estado, dai a radicalização do processo eleitoral. Mas ninguém tem dúvida de que o PT sai rachado, porque toda disputa deixa sempre uma sequela.

1 de dezembro de 2009

Destino do Arruda: expulsão, renuncia ou cassação

Flagrado recebendo propinas, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, já tem o seu destino político traçado. Deve ser expulso do DEM, pode ser cassado ou então renunciar ao seu mandato.

A sua situação é muito delicada. Insustentável mesmo. Já está havendo debandata na sua base de sustentação política.

A Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal deverá aprovar na quinta-feira um pedido de abertura de processo de impeachment contra o governador.

A cúpula do DEM, que está dividida, volta a se reunir hoje para examinar a situação grave do governador Arruda. Se demorar muito a tomar uma decisão, o desgaste do partido será ainda maior perante a opinião pública.