25 de junho de 2022

Vulgarizando as pesquisas

 Em período pré-eleitoral, as pesquisas devem ser recebidas com cautela em se tratando de assuntos econômicos e políticos.

É possível que algumas delas sejam manipuladas. Afinal, uma eleição como a de presidência da República e de governadores envolve interesses econômicos e políticos.

É preciso conhecer a sua metodologia. Se ela foi feita em reduto do ex-presidente Lula, obviamente, ela será favorável ao candidato do PT. O mesmo ocorre em reduto do presidente Jair Bolsonaro. Sai na frente o atual presidente.

O que se observa neste momento é a vulgarização das pesquisas, que só servem para confundir o eleitor e não para esclarecê-lo. Estão fazendo pesquisas até sobre assuntos que pouco interessam a opinião pública. A prioridade é a pesquisa eleitoral, que em alguns casos, pode ser manipulada.

O melhor exemplo de que as pesquisas não são muito confiáveis ocorreu em Minas, por ocasião da última eleição para o Senado. A ex-presidente Dilma Rousseff liderava as pesquisas como candidata do PT até as vésperas da eleição. Acabou derrotada e amargou um quarto lugar. A grande zebra foi a eleição de Rodrigo Pacheco, atual presidente do Senado.

22 de junho de 2022

PSDB mineiro é uma incógnita

Com a possível polarização entre Zema e Kalil, a grande incógnita é o posicionamento do PSDB nineiro em relação à sucessão estadual. Vai depender muito do principal líder do partido, que é o deputado federal Aécio Neves.

A tendência do eleitor tucano é apoiar o atual governador Romeu Zema. Aécio também seguiria essa tendência.

Já o ex-governador Antônio Anastasia vai apoiar o ex-prefeito Alexandre Kalil. Mas ele deixou de ser político para ser ministro do Tribunal de Contas da União. Tem pouca influência no processo eleitoral.

O MDB está dividido entre Zema e Kalil. A maior dificuldade do ex-prefeito de Belo Horizonte é conquistar o voto do interior. Por isso mesmo está colado no ex-presidente Lula.

Já o presidente Jair Bolsonaro ainda não se posicionou claramente sobre a sucessão mineira. Mas os seus eleitores devem apoiar Romeu Zema.

O quadro eleitoral mineiro deve sofrer mudanças com o inicio da campanha eleitoral. Mas no momento, o quadro está indefinido. 

6 de junho de 2022

As pesquisas eleitorais são confiáveis?

As pesquisas eleitorais são confiáveis sobre os candidatos às eleições de outubro? Algumas sim. Outras não. Dependem da metodologia. Se ela for feita em redutos eleitorais de Lula, o ex-presidente sai na frente. O mesmo ocorre se essa mesma pesquisa se deu onde Bolsonaro está bem. Sai na frente o atual presidente.

Mas neste momento, o que se observa é pesquisa por todo lado e acaba confundindo o eleitor. A sucessão presidencial e a de governadores envolve interesses econômicos e políticos de muita gente.

É bom lembrar que a ex-presidente Dilma Rousseff foi lider nas pesquisas  até pouco antes das eleições como candidata ao Senado por Minas Gerais.  Perdeu a eleição e amargou com um quarto lugar.

Por isso mesmo, o resultado de uma pequisa deve ser recebida com cautela. É preciso saber qual foi a sua metodologia para então fazer um julgamento correto sobre o atual quadro eleitoral dos candidatos às eleições de outubro.