28 de novembro de 2014

Um governo de acertos de contas

A nomeação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda tranquiliza um pouco o mercado e sinaliza o governo da presidente Dilma Rousseff para um acerto de contas, ou seja, corte de despesas a fim de equilibrar as contas do governo.

Não podendo disputar mais um mandato em 2018, a presidente, provavelmente, não tomará nenhuma medida eleitoreira. O seu objetivo maior agora é deixar o governo em 2018 com o País mais equilibrado.

Mas não vai ser fácil. O seu partido, o PT, vai cobrar medidas populares já visando a próxima sucessão presidencial. Consequentemente, a presidente Dilma Rosseff terá muitos problemas com a sua base de sustentação política no Congresso Nacional.

Resta saber se ela terá forças para  resolver todos esses problemas. O seu segundo mandato será bem diferente do primeiro.

27 de novembro de 2014

Secretariado e Mesa da Assembleia Legislativa

O governador eleito Fernando Pimentel ainda não abriu o jogo sobre o seu secretariado. Mas sabe-se que leva para a sua equipe de governo alguns elementos que trabalharam com ele quando prefeito de Belo Horizonte. São considerados secretariáveis Helvécio Magalhães, Murilo Campos Valadares, Paulo Moura Ramos. Marco Antônio de Rezende Teixeira, entre outros.

Da área política, o governador eleito deve indicar o deputado Odair Cunha para a secretaria de governo. São cotados também para participar do secretariado Reginaldo Lopes e Miguel Correa.

Dois deputados estaduais certos no secretariado são o peemedebista Sávio Souza Cruz e o petista Paulo Guedes. O seu líder do governo na Assembleia Legislativa será mesmo o deputado petista Durval Ângelo.

Quanto à Mesa da Assembleia Legislativa, a presidência caminha para o deputado Adalclever Lopes, do PMDB, que tem bom trânsito junto aos parlamentares de outros partidos.

Por ser uma Mesa eclética, a primeira secretaria ficará com o PT e o nome em evidência é André Quintão.

A primeira vice-presidência pode ser entregue ao deputado Hely Tarquínio, do PV. O tucano Lafayette Andrada deve participar também da Mesa. Os demais cargos ainda estão em negociação.

Os partidos que apoiaram o governador eleito Fernando Pimntel elegeram 26 deputados, mas tudo indica que ele terá uma maioria superior a 57 deputados no Legislativo. O apoio vem dos parlamentares do chamado "Bloco Independente". Ninguém quer ficar longe do Poder.

24 de novembro de 2014

Credibilidade e corrupção

A presidente Dilma Rousseff cumprirá bem o seu segundo mandato se restabelecer a credibilidade do seu governo e combater sem tréguas a corrupção.

A credibilidade começa pelos comandantes da equipe econômica. Mas não vai ser fácil. O PT resiste a possível nomeação do ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy para o ministério da Fazenda.

Certos setores do PT chegam a chapa Levy de "mãos de tesoura" devido a sua ortodoxia econômica. Muito exagero.

O fato é que o novo ministro da Fazenda terá que ser bem aceito pelo mercado. Só assim a presidente terá condições de restabelecer a credibilidade do governo.

Mas terá que combater sem tréguas a corrupção. É outro problema grave. É só não interferir nas investigações, deixando essa tarefa para o Ministério Público e a Policia Federal.

A presidente Dilma Rousseff terá também de administrar os conflitos políticos dentro de sua base de sustentação no Congresso Nacional, tendo em vista que a oposição saiu muito fortalecida, principalmente no Senadol.

17 de novembro de 2014

Os desafios da presidente Dilma

A corrupção na Petrobrás está colocando a presidente Dilma Rousseff numa situação incômida. Ela fala no  fim da impunidade com o julgamento dos corruptos e corruptores. Não vai ser fácil porque a todo momento aparece um nome do governo envolvido nessas falcatruas.

Mas não é só isso. A presidente Dilma precisa restabelecer a credibilidade do seu governo. E a primeira iniciativa seria anunciar logo o novo ministro da Fazenda. E terá que ser um nome que tenha aceitação no mercado.

Outro problema é a eleição da Mesa do Congresso Nacional. O PT, que tem a maior bancada na Câmara dos Deputados, não admite eleger um presidente hostil ao Palácio do Planalto.

Além disso, a formação do seu ministério pode deixar algumas sequelas, porque é difícil atender todo mundo.

Resta saber se a presidente terá disposição e paciência para enfrentar todos esses desafios.





13 de novembro de 2014

Pimentel terá maioria na Assembleia Legislativa

Com o governador eleito Fernando Pimentel descansando em Paris, não há nada de novo em relação ao seu secreteriado. O que há é muita especulação.

Mas ninguém tem dúvida de que o deputado estadual peemedebista Sávio Souza Cruz deverá participar do secretariado se ele não for convocado para compor o ministério da presidente Dilma Rousseff.

Outros nomes falados para participar da equipe de Fernando Pimentel: deputados Odair Cunha, Miguel Corrêa e e Reginaldo Lopes.

Em relação à Assembleia Legislativa, o governador Fernando Pimentel não terá maiores problemas.Os partidos que o apoiaram elegeram 26 dos 77 deputados. Mas terá apoio de outros partidos. Na opinião do deputado Wanderley Miranda, a base de Pimentel pode chegar a 45 parlamentares.

O senador Aécio Neves, que se reunirá no próximo dia 27 com seus aliados mineiros, vai tentar segurar a sua base no Legislativo. Não vai ser fácil porque tem pouca coisa a oferecer.

Com relação à compoosição da Mesa do Legislativo, o deputado peemedebista Adalclever deverá ser mesmo o presidente, ficando a primeira secretaria com o PT.O deputado petista Paulo Guedes seria o candidato.

Outro cargo importante é a primeira vice-presidência. Ainda não existe um nome consensual. O fato é que o governador eleito terá maioria na Assembleia para aprovar as suas propostas de governo.

9 de novembro de 2014

Por enquanto nada de mudanças

Durante a campanha eleitoral falou-se muito em mudanças para melhorar as condições de vida do brasileiro. Mas por enquanto, nada mudou.

A presidente Dilma Rousseff, reeleita para cumprir mais um mandato de quatro anos, está liberando agora o que ela negou durante a campanha eleitoral.

Já autorizou o aumento do preço da gasolina e está prometendo também cortes nas despesas. Já se fala em mudanças no auxilio desemprego e outras coisas mais.

Parece que a sua missão mais difícil será atender a sua base de sustentação política. O PMDB, por exemplo, quer ampliar a sua participação no governo. O PT quer ser mais ouvido.

O fato é que as mudanças terão que ocorrer para conter a alta da inflação, desemprego, melhoramento no sistema de segurança e saúde.

O que desejamos é que a presidente cumpra efetivamente o que prometeu durante a campanha. Não pode ficar apenas em promessas não  cumpridas.

2 de novembro de 2014

Sem definição a Mesa da Assembleia

Por incrível que pareça, a futura Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais depende da composição do ministério da presidente Dilma Rousseff e do secretariado do governador eleito Fernando Pimentel.

Se  a presidente Dilma e o governador Pimentel fizerem  um acerto consensual na composição de sua equipe de governo entre petistas e peemedebistas, o comando do Legislativo mineiro ficará com um representante desses dois partidos.

O mais provável é que a presidência fique coim o PMDB. Nomes em evidência: Adalclever Lopes e Ivair Nogueira.

O primeiro entende que o principal é consolidar uma sólida maioria do governo no Legislativo e depois dialogar com a oposição.^^

Ivair tem a mesma estratégia. Mas ambos terão que conversar com a oposição para uma negociação. Aí entra a primeira secretaria, que depois da presidência é o principal cago da Mesa.

Por aí se vê que a eleição  da Mesa  da Assembleia Legislativa depende muito de conversações entre todos os partidos e  da formação do novo governo. O resto é especulação fisiológica.