31 de agosto de 2014

Eleita, Marina Silva terá que negociar

As últimas pesquisas estão mostrando que Marina Silva ganha a eleição no segundo turno numa disputa com a presidente Dilma Rousseff.

Mas para governar ela terá que negociar com os grandes partidos como o PMDB, PSDB, PT, entre outros.

Já foi dito neste espaço que ninguém consegue governar em nosso País sem o apoio político. Os melhores exemplos são Jânio Quadros e Fernando Collor.

O primeiro, Jânio, tentou fazer as reformas na marra. Não conseguiu e acabou renunciando. Fernando Collor se julgava acima do Poder Político, que é o Congresso, e acabou sendo cassado.

Marina Silva não tem uma forte estrutura partidária para governar. Portanto, terá que negociar com os grandes partidos para que possa aprovar as suas propostas no Congresso Nacional.

Mas para isso, ela terá que mudar a sua postura.Terá que substituir o radicalismo pelo diálogo. Esse será o seu maior desafio caso seja eleita presidente da República.

26 de agosto de 2014

Marina seria hoje eleita presidente

Neste momento, o que se observa é uma indiferença popular em relação às eleições de outubro. Há realmente uma apatia eleitoral decorrente do desgaste da classe política.

As propostas de governo se transformam em apenas promessas de campanha. E de promessas, o povo não acredita mais.

De novidade mesmo agora é a Marina Silva como candidata à presidência da República, em substituição ao falecido Eduardo Campos. O seu crescimento assusta Dilma Rousseff e Aécio Neves.

Mas não há nenhuma surpresa. Ela conseguiu captar o eleitor indeciso e aquele que vota sob protesto.
Já está na frente de Aécio 10 pontos. Segundo pesquisa do Ibope, ela está com 29%, enquanto Aécio aparece com 19%.

A presidente Dilma Rousseff lidera com 34%  Se a eleição fosse hoje, Marina Silva seria eleita presidente da República. Pode ser que o quadro sucessório mude daqui para frente. Vai depender muito do desempenho dos demais candidatos.

Neste momento, ela representa o novo para ganhar as eleições. Resta saber se eleita ela terá condições de governar sem apoio político. Aqueles que foram eleitos sem uma forte estrutura partidária acabaram sendo alijados do governo: Jãnio Quadro e Fernando Collor.

Ao governo de Minas, o petista Fernando Pimentel está na frente na disputa com o tucano Pimenta da Veiga.

22 de agosto de 2014

Maior problema de Marina é governar

A última pesquisa do Datafolha mostrou que Marina Silva pode ganhar a eleição no segundo turno numa disputa com a presidente Dilma Rousseff.

Mas o maior problema de Marina Silva poderá ser a falta de apoio político. Ninguém em nosso País consegue governar sem apoio político.

Jânio Quadros teve que renunciar por falta de apoio político. Fernando Collor se julgou acima do Poder Político,que é o Congresso Nacional, e acabou sendo cassado.

Marina Silva não conseguiu criar um partido politico, a Rede, para disputar a presidência da República. Com a morte de Eduardo Campos, ela agora se apresenta como candidata do PSB.

Mas dificilmente conseguirá unir os socialistas. O coordenador-geral da campanha, Carlos Siqueira, já se afastou do cargo. Consequentemente,não estará no mesmo barco de Marina Silva.

Siqueira era o político mais ligado ao ex-governador Eduardo Campos e ele não está sozinho na sua decisão de se afastar da campanha de Marina Silva. As defecções vão continuar ocorrendo. Com isso, Marina Silva vai perdendo espaço dentro do PSB.

Ela pode até ganhar a eleição. Mas o maior problema é governador sem apoio político.

20 de agosto de 2014

Aécio não bate em Marina

Neste momento, o principal adversário de Aécio Neves na sucessão presidencial é Marina Silva com quem está empatado tecnicamente, segundo a última pesquisa do Datafolha.

O seu objetivo é ultrapassá-la para chegar ao segundo turno numa disputa com a presidente Dilma Rousseff, do PT, que tenta a reeleição.

Mas Aécio não pretende bater na candidata socialista, já que joga na possibilidade de obter o seu apoio no segundo turno. A estratégia do candidato tucano é continuar batendo forte no governo da presidente Dilma Rousseff, ou seja, tirar voto da candidata petista.

Portanto, o primeiro desafio de Aécio é chegar ao segundo turno. Depois, então, tentar o apoio de Marina Silva. Mas não vai ser fácil. Marina se identifica mais com o seu antigo partido, o PT. Mas ela não leva todo o PSB, hoje mais identificado com o candidato tucano.

O fato é que a morte do ex-governador Roberto Campos mudou completamente o cenário da sucessão presidencial.




18 de agosto de 2014

Empate técnico entre Marina e Aécio

A morte do ex-governador Eduardo Campos está empurrando Marina Silva para cima como candidata à presidência da Republica.

Segundo pesquisa do Datafolha, ela está empatada tecnicamente com o tucano Aécio Neves, enquanto a presidente Dilma Rousseff lidera com 36%. Marina aparece com 21% e Aécio com 20%.

Mas ainda é muito cedo para apontar quem irá disputar o segundo turno com a presidente Dilma Rousseff.

A morte do ex-governador de Pernambuco mudou o cenário da sucessão presidencial. A presença de Marina como vice na chapa de Eduardo Campos pouco representou para o ex-governador pernambucano em termos de voto. Ele estava em terceiro lugar.

Mas a sua morte dá um forte combustível eleitoral a Marina Silva, agora como candidata à presidência da República.

O início da propaganda eleitoral pelo rádio e televisão e as próximas pesquisas servirão de base para apontar quem irá para o segundo turno: Aécio Neves ou Marina Silva.

16 de agosto de 2014

Marina Silva não é consenso no PSB


A  ex-senadora Marina Silva substituira' Eduardo Campos como candidata à presidência da República. Mas não é consenso dentro do PSB, que deverá se reunir quarta-feira para discutir o assunto.

A falta de consenso é até natural,mesmo porque Marina tem um histórico político polêmico. Deixou o PT na tentativa de formar um novo partido e disputar a presidênci da República. Não teve êxito e acabou ingressando no PSB para ser o vice de Roberto Campos. Não foi fácil convencê-la de que a vice  seria o melhor caminho.

Com a morte trágica de Eduardo Campos, Marina Silva deve ser candidata na corrida presidencial.
Eduardo Campos tinha muita afinidade com o presidenciável Aécio Neves, o que facilitaria um entendimento dos dois num eventual segundo turno .

Com  Marina na disputa, o entendimento com Aécio fica mais difícil. Consequentemente, Aecio perde mais com a morte do ex-governador de Pernambuco

O fato é que a morte de Eduardo Campos coloca a sucessão presidencial num clima de incerteza neste momento.

12 de agosto de 2014

Candidatos escondem do povão

Os dois principais candidatos ao governo de Minas, o tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel, têm evitado contato direto com o povão. É o que se constata pela não liberação da agenda dos dois candidatos em relação aos seus compromissos do dia seguinte.

O eleitor só fica sabendo que Pimenta ou Pimentel esteve em determinado local ou cidade no dia seguinte. Mas há uma justificativa: nessa fase da campanha, os candidatos preferem o contato com as lideranças partidárias. Consequentemente, sem a presença do povão.

Tal fato provoca uma apatia eleitoral. Nas eleições anteriores, isso não ocorria. A agenda dos candidatos era do conhecimento público um dia antes da realização de qualquer evento.

Agora, os candidatos estão escondendo do povão. Só vão aparecer mesmo quando do inicio da propaganda eleitoral a partir do dia 19 deste mês. O palanque eleitoral é a televisão.

11 de agosto de 2014

Eleição ainda está indefinida

A eleição presidencial e a de governador ainda está indefinida. O quadro sucessório só começa a clarear a partir do dia 19, quando será iniciada a propagada eleitoral pelo rádio e televisão. Neste momento, o que se nota é uma apatia eleitoral, principalmente no interior do Estado.

A presidente Dilma Rousseff, do PT, continua na frente nas pesquisas, mas tudo indica que a eleição será decidida no segundo turno.

Em Minas, o petista Fernando Pimentel está na frente na disputa com o tucano Pimenta da Veiga. Mas a eleição está indefinida.

Os candidatos estão bem distanciados dos eleitores. Os encontros regionais não passam de acertos partidários com as lideranças locais. O palanque eleitoral será mesmo a televisão, com o inicio da propagada eleitoral a partir do dia 19.

8 de agosto de 2014

Debate no primeiro turno tem pouco interesse

Debate no primeiro turno  com mais de dois candidatos à presidência da República e governadores de Estados não desperta muito interesse por parte do eleitor. É que alguns dos candidatos não têm nenhuma possibilidade  de se eleger. De um modo geral, entram na disputa para negociar.  O eleitor não é bobo e sabe disso.

O que desperta interesse mesmo é o debate no segundo turno quando a eleição não é no primeiro turno. Lula era o favorito na disputa presidencial com Fernando Collor. A eleição foi decidida no  debate do segundo turno.  Naquela ocasião, Collor foi o vitorioso, porque foi o melhor no debate.

Ouvir candidato no primeiro turno que não tem nenhuma possibilidade de ganhar a eleições é perda de tempo.

6 de agosto de 2014

Traições partidárias sempre existiram

Dissidências partidárias para não dizer traições sempre existiram. As dissidências, de um modo geral, são comandadas por grupos minoritários.

Não há o que estranhar,portanto,o prefeito Márcio Lacerda, do PSB, no palanque do tucano Pimenta da Veiga, quando deveria apoiar o candidato do seu partido ao governo de Mina, Tarcísio Delgado.

Não se deve estranhar também prefeitos do PT apoiando Pimenta da Veiga, o mesmo ocorrendo com executivos municipais do PSDB ao lado do candidato petista Fernando Pimentel.

Tudo isso faz parte do jogo democrático. Nada de anormal. E em todos os partidos, a dissidência vai continuar existindo. A punição aos dissidentes é que anormal. Ela deve ser tratada com naturalidade..






4 de agosto de 2014

Pimenta e Pimentel

No interior é muito comum você encontrar um eleitor sem saber se o Pimenta ou o Pimentel é tucano ou petista. Dá realmente para confundir. Isto ocorre principalmente entre eleitores que não estão muito interessados nas próximas eleições.

Resta saber quem vai perder voto com essa semelhança de nomes "Pimenta e Pimentel". O eleitor mais esclarecido não terá problema. Ele sabe que Pimenta é do PSDB e Pimentel é do PT.

Só com o inicio da campanha eleitoral pelo rádio e televisão, que começa no próximo dia 19,é que o eleitor ficará mais esclarecido sobre os candidatos Pimenta da Veiga e Fernando Pimentel.