29 de maio de 2017

A troca de ministros

O presidente Michel Temer tirou Osmar Serraglio e colocou o jurista Torquato Jardim no Ministério da Justiça. Para alguns  auxiliares do  Planalto, Osmar Serraglio, que foi remanejado para o Ministério da Transparência, era muito fraco. Perdeu totalmente o controle da Polícia Federal.
Por isso mesmo, a troca de ministro foi considerada positiva para a base do governo.

O novo ministro da Justiça terá que conciliar os interesses do governo e das investigações da Lava-Jato que estão próximas do presidente Michel Temer.

A Associação dos Delegados da Polícia Federal vê com preocupações a nomeação do novo ministro, que poderá fazer mudanças na Polícia Federal. O fato é que a crise política vai se agravando. Esta semana será muito tensa no Congresso Nacional, já que a oposição promete obstruir os trabalhos da Casa até que o presidente Rodrigo Maia decida sobre o pedido de impeachment do presidente Michel Temer.

27 de maio de 2017

O substituto de Michel Temer

Em caso de cassação da  chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior, há muita especulação sobre o substituto do presidente Michel Temer. O PSDB jogaria com o nome do senador Tasso Jereissati. Fala-se também no presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do DEM.

O PMDB, provavelmente, apoiaria o ex-ministro do STF, \Nelson Jobim, que já foi ministro no governo do presidente Lula. Seria o candidato que reune mais forças partidárias, mas não é consensual.

Mas tudo vai depender do TSE, que no próximo dia 6, começa a decidir se cassa ou não a chapa Dilma-Temer, o que implicaria no afastamento do presidente Michel Temer. Pode ser também que o TSE não decida agora caso algum ministro peça vista do processo.

O fato é que o presidente Michel Temer está muito fragilizado politicamente e a previsão é de debandada na base de sustentação política do governo.

A debandada inviabiliza a aprovação das reformas . Seria um retrocesso

26 de maio de 2017

Cassação da chapa é possível

A cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral é possível. Mas o impeachment do presidente Michel Temer pelo Congresso Nacional é mais difícil. Diríamos mesmo que é quase impossível, já que o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia não pretende abrir o processo de cassação.

No caso do TSE, que seria o caminho mais curto para afastar Temer do cargo, o processo de cassação da chapa Dilma-Temer começa a ser discutido no próximo dia 6. Mas basta um ministro pedir vista para segurar o processo. E é o que poderá ocorrer. Ainda que a decisão seja desfavorável ao presidente Temer, caberá recurso ao Poder Judiciário.

Portanto, não será fácil afastar de imediato o presidente Michel Temer. Consequentemente, a crise vai continuar, colocando em risco as reformas que estão em tramitação no Congresso Nacional.

25 de maio de 2017

O vandalismo coloca o País em risco

O vandalismo ocorrido em Brasília durante as manifestações contra as reformas trabalhista e previdenciária e pelo afastamento do presidente Michel Temer coloca em risco o Pais, a ponto de o presidente ter baixado decreto convocando as forças armadas para por em ordem a baderna promovida por um grupo de manifestantes.

A situação é grave porque o radicalismo entre oposição e governo está sobrepondo a um possível entendimento nacional.A situação do presidente Michel Temer é muito complicada e ele pode ser afastado do cargo se o Tribunal Superior Eleitoral decidir pela cassação da chapa Dilma-Temer, o que poderá ocorrer a partir do próximo dia 6.

Infelizmente, estão semeado a discórdia entre os brasileiros. É preciso pensar mais no País, que neste momento está sem rumo. .

24 de maio de 2017

Data para o desfecho da crise

Tudo indica que a data para o desfecho da crise política pode ser a partir do próximo dia 6, quando o plenário do Tribunal Superior Eleitoral vai decidir se cassa ou não a chapa Dilma-Temer. Se o TSE decidir pela cassação, o presidente Michel Temer será afastado do cargo e haverá eleição indireta para o Congresso Nacional aprovar o substituto de Temer.

É quase certo que a crise vai continuar, porque não há clima para um entendimento partidário nacional. Consequentemente, o substituto de Temer não será consensual. A oposição insiste na proposta de eleição direta já, tendo como provável candidato o ex-presidente Lula.

Mas é uma proposta que não deverá avançar no Congresso Nacional, nem mesmo o pedido de afastamento do presidente Michel Temer.

Voltamos a repetir: o caminho mais curto para afastar Michel Temer da presidência da República será o Tribunal Superior Eleitoral.

GRAMPO

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o jornalista Reinaldo Azevedo, estão em  conflito por causa do grampo da conversa entre o jornalista e Andréa Neves. Azevedo atribui o grampo a uma possível  retaliação do procurador.

RADICALIZAÇÃO

Está muito radicalizada a política brasileira, colocando em risco a própria democracia.

IMOVÉIS

O governador Fernando Pimentel alterou profundamente o projeto que autoriza a venda de imóveis do Estado. Foi a solução encontrada para o projeto ser aprovado pelo Legislativo.





22 de maio de 2017

Temer cai sem apoio político

Só a falta de apoio político será capaz de derrubar o presidente Michel Temer. Neste caso, a renuncia seria o caminho.

O impeachment, conforme é o desejo da OAB, é um processo longo e dificilmente avançaria no Congresso Nacional.Temos repetido neste espaço que o caminho mais curto para afastar Temer do cargo é o TSE decidir pela cassação da chapa Dima-Temer. A matéria começa a ser discutida a partir do próximo dia 6.

Sob pressão da opinião pública e sem apoio político, o presidente Temer não teria outra solução senão renunciar. Mas ele resiste e tenta no Supremo Tribunal Federal suspender o inquérito até que seja feita a pericia na gravação do dono da JMS.

O STF vai decidir na quarta-feira se autoriza ou não a abertura de inquérito contra o presidente.Portanto, será uma semana muito tensa. No Congresso Nacional, a expectativa é se haverá mais debandada na base do governo. O PSB já caiu fora.

20 de maio de 2017

As notícias não estão casando

As manchetes dos principais sites e jornais mostram claramente que o País está desinformado ou bem informado. Cada site diz uma coisa envolvendo o delator do dono da JBS, o presidente Michel Temer, os ex-presidentes Lula e Dilma, o senador afastado Aécio Neves e outros políticos.

A procuradoria Geral da República diz que é correta a gravação do delator da JBS. O site da Folha de São Paulo diz que o perito contratado pelo jornal revela que houve cortes na gravação..

A defesa do presidente Temer suspeita que a gravação feita por Joesley foi adulterada.O site de O Globo revela que Lula e Dilma receberam 150 milhões de dólares em propinas. O mesmo site, em manchete, diz que Temer recebeu 15 milhões para aliados e "roubou" um milhão, conforme disse o delator.

Por aí se vê que as notícias não estão casando, deixando a opinião pública perplexa.

Votamos a repetir: o caminho mais curto para afastar do cargo o presidenteMichel Temer é o Tribunal Supérior Eleitoral, que a partir do próximo dia 6 vai decidir se cassa ou não a chapa Dilma-Temer. É menos traumático para o País. Uma outra solução seria desastrosa.

18 de maio de 2017

Cassação da chapa Dilma-Temer ganha força

Com o agravamento da crise política e o envolvimento do presidente Michel Temer em gravação feita pelo dono da JBS para silenciar Eduardo Cunha, o caminho mais curto para afastar o atual presidente seria a cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O relador, que pede a cassação da chapa, já liberou o processo para uma decisão do plenário do TSE, a partir do próximo dia 6. Mas qualquer que seja a decisão da Justiça Eleitoral, a crise vai continuar.

Em caso de cassação da chapa, ninguém sabe quem seria o substituto de Temer através de uma eleição indireta pelo Congresso Nacional.

Fala-se no ministro Henrique Meirelles, um dos poucos que ainda tem credibilidade perante a opinião pública. O impeachment, defendido pela oposição, também não resolve.

O País está realmente sem rumo e o mais grave é que essa crise praticamente inviabiliza as reformas em discussão no Congresso Nacional. Infelizmente.

O presidente Michel Temer disse que não renuncia, mas alguns ministros falam em deixar os seus cargos. Consequentemente, o governo fica muito enfraquecido.

Aécio Neves, também envolvido em gravação, já foi afastado do cargo de senador. É possível também que deixe a presidência nacional do PSDB. A sua irmã Andréa foi presa pela Polícia Federal.

Imprevisível sobre o que poderá ocorrer daqui para frente.


17 de maio de 2017

A condenação será muito desgastante

Se for condenado pelo juiz Sérgio Moro, da Lava-Jato, o que poderá ocorrer a partir do dia 20 do próximo mês, o ex-presidente Lula sofrerá um grande desgaste perante a opinião pública.

Ainda que a possível condenação não seja definitiva, porque caberá recursos, a situação do ex-presidente fica muito complicada dentro do seu projeto político de entrar na disputa presidencial em 2018.

Mas uma coisa é certa: condenado , o ex-presidente Lula não será preso e o seu julgamento em última instância  vai demorar. É possível que fique para depois das eleições do ano que vem.

Resta saber se o ex-presidente irá mesmo para a disputa presidencial em 2018. Vai depender muito da crise política e da situação econômica do País.

Economicamente, o País melhorou um pouco, mas vai depender muito das reformas em discussão no Congresso Nacional.

Politicamente, a tendência é uma radicalização maior, o que dificulta um entendimento nacional, que seria importante para o País.

Outro problema é o julgamento da chapa Dilma Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral. O processo, já liberado pelo relator, que pede a cassação da chapa, começa a ser examinado pelo plenário a partir do próximo dia 6.

A situação do presidente Temer se agravou depois da notícia do jornal Globo de que o dono da JMS.gravou uma conversa pela qual Temer teria dado aval para silenciar Eduardo Cunha.

15 de maio de 2017

O julgamento de Lula

O juiz Sergio Moro, da Lava-Jato, espera concluir o julgamento  do ex-presidente Lula até fins do próximo mês, no caso do apartamento triplex. O ex-presidente pode ser condenado em primeira instância, mas dificilmente será preso.

A sentença   do juiz Sergio Moro caberá recursos, o que significa que o julgamento final, em última instância, vai demorar. É possível que só termine no ano que vem. Até lá, muita coisa deverá ocorrer.

Só que em 2018 haverá eleição dentro de um quadro nebuloso e de muita radicalização política, principalmente se o ex-presidente Lula entrar na disputa presidencial. Mas tudo vai depender do desdobramento da crise política e da Operação Lava-Jato. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente.

SANTA CASA

A Santa Casa de Belo Horizonte pode fechar as suas portas porque o governo não está repassando recursos para a instituição. É um absurdo.

DINIS

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, continua se movimentando para viabilizar sua candidatura ao governo de Minas nas eleições do ano que vem. Tem se reunido com parlamentares tucanos.

TEMER

Dificilmente, o TSE cassará a chapa Dilma-Temer. Consequentemente, Dilma vai poder disputar as próximas eleições como candidata a senadores e Temer deverá cumprir o seu mandato.

Adalclever

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes, deve concorrer à Câmara dos Deputados nas eleições do ano que vem. O seu pai, Mauro Lopes, não deverá disputar a reeleição.


12 de maio de 2017

Temer vai continuar convivendo com a crise

Depois do depoimento do ex-presidente Lula perante o juiz Sérgio Moro, da Lava-Jato, o que se espera é um julgamento justo. Afinal, o País não pode continuar convivendo com a impunidade.

O presidente Michel Temer também não pode continuar convivendo com crise permanente. O País não pode ficar nessa situação, prejudicando os projetos de interesse da sociedade brasileira.

Mas, infelizmente, não vai ser fácil. A política está muita radicalizada, inviabilizando um entendimento nacional.

Na medida que as eleições vão se aproximando, a tendência é uma radicalização maior, principalmente se o ex-presidente Lula entrar na disputa presidencial em 2018.

O problema todo é que o País está carente de uma liderança  forte capaz de conduzir bem o País.

8 de maio de 2017

Sucessão mineira sem candidato

Não existe nenhum candidato declarado ao governo de Minas nas eleições do ano que vem. O governador Fernando Pimentel, do PT, que trabalha pela sua reeleição, vai depender do julgamento do seu processo pelo STJ.

O senador Antônio Anastasia, que seria o candidato natural dos tucanos, continua dizendo que não pretende entrar na disputa.

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, tem viajado muito para o interior do Estado. Mas em nenhum momento declarou que é candidato ao governo do Estado.

Outro que nega ser candidato é o atual prefeito de Betim, Vottorio Medioli, proprietário do jornal O Tempo.

O PMDB fala em candidatura própria, mas não apresenta o candidato, ou melhor, não tem candidato por enquanto.

Vai ser uma eleição muito difícil por falta de recursos, já que a legislação proibe doações do setor privado.


7 de maio de 2017

Algumas reformam não avançam

O presidente Michel Temer tem afirmado que o seu governo é reformista. Por enquanto, ainda é um discurso, porque apenas a reforma trabalhista avançou um pouco ao ser aprovada pela Câmara dos Deputados. Ainda terá que ser aprovada pelo Senado.

Já a reforma da previdência está em negociação na Câmara dos Deputados. O governo terá que ceder mais um pouco para aprová-la. Mas não vai ser fácil porque são necessários 308 votos por se tratar de emenda constitucional.

A reforma política dificilmente vai avançar. Nenhum parlamentar vai querer aprovar um projeto que possa lhe tirar votos. Se for aprovada, será apenas um remendo e não uma reforma que reflita os anseios da sociedade.

Na mesma situação é a reforma tributária. Os governantes não vão querer aprovar um projeto para perder receita. O próprio presidente Michel Temer já declarou que não será uma ampla reforma.

A impressão dominante hoje é de que as ,reformas infelizmente, não vão avançar. Ficarão para o próximo governo. Infelizmente.

DEPOIMENTO DE LULA

A grande expectativa agora gira em torno do depoimento do ex-presidente Lula, quarta-feira, perante o juiz Sérgio Moro. Ele vai repetir o seu discurso de que o seu governo foi o mais honesto. Deve também criticar a Lava-Jato. Faz parte de sua estratégia de defesa.

ANASTASIA

Para o deputado Antônio Carlos Arantes, que tem se destacado na Assembleia Legislativa, o senador Antônio Anastasia é o candidato natural ao governo de Minas nas eleições de 2018 pelo PSDB.


6 de maio de 2017

Perderam a privacidade

Os condenados e até mesmo os denunciados pelo juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, perderam a privacidade.Se vão para rua ou a um restaurante, são hostilizados.

O caso mais recente é o do ex-ministro José Dirceu, que saiu da prisão por decisão do STF, mas é hostilizado na entrada de seu apartamento, em Brasília.

O ex-presidente Lula é aplaudido em seminário do PT, mas fora do recinto petista, recebe  protestos.O mesmo ocorre com outros políticos que estão envolvidos na Lava-Jato, como é o caso do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral..

Quem sofre mais são os seus familiares. Em alguns casos, estão pagando pelo crime que não cometeram.

A previsão é de que as coisas não vão mudar muito, a curto prazo. A radicalização, sempre crescente, inviabiliza qualquer entendimento nacional visando o bem do País. Essa é a realidade. Infelizmente.

5 de maio de 2017

Prrogação de mandatos é retrocesso

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, quer constituir uma comissão para discutir a prorrogação de mandatos do presidente da República, governadores e parlamentares para haver a coincidência com as eleições municipais de 2020.

É um retrocesso, que a sociedade não aceita mais. Por enquanto, é apenas uma discussão, mas que pode ser transformada em realidade se não houver uma reação da opinião pública.

Com o desgaste da classe política, a impressão que se tem é que os atuais políticos, com mandato, temem o voto popular, dai a razão para a prorrogação de seus mandatos.

Mas ninguém tem dúvida de que o Congresso Nacional não irá aprovar a prorrogação de mandatos para haver coincidência com as eleições de 2020.

ANTONIO JÚLIO

O ex-prefeito de Pará de Minas e ex-deputado, Antônio Júlio, será homenageado com a "Medalha do Mérito Municipalista Celso Mello Azevedo'. Será no próximo dia 9, às 10 horas, no Expominas, durante o Congresso Mineiro de Municípios.

PREVIDÊNCIA

Para conseguir os 308 votos, o governo vai ter que ceder mais um pouco na reforma da Previdência Social. Há resistências até mesmo na base do governo.

CASOS POLÊMICOS

O ministro Edson Fachin quer que os casos polêmicos sejam decididos pelo plenário do Supremo Tribunal Federal.

TRABALHISTA

A reforma trabalhista passará por três comissões antes de ir para a votação em plenário do Senado. Tudo por causa do senador Renan Calheiros, que agora faz oposição ao governo do presidente Michel Temer.

REFORMA ADMINISTRATIVA

Todo governante, em inicio de mandato, fala em reforma administrativa. Mas depois, nada muda.
O prefeito Alexandre Kalil, de Belo Horizonte, mandou para a Câmara um projeto de lei sobre o assunto. Mas não haverá avanços em termos de modernidade.

VICE-GOVERNADOR

O vice-governador Antônio Andrade continua na moita, evitando qualquer contato com a imprensa. Mas tem comparecido sempre à sede do seu partido, o PMDB.

ANASTASIA

O senador Antônio Anastasia, do PSDB, não quer saber de disputar novamente o governo de Minas. Mas os tucanos vão insistir para que ele entre na disputa.


4 de maio de 2017

Decisão do STF não afasta Pimentel do cargo

A decisão do Supremo Tribunal Federal não afasta do cargo o governador Fernando Pimentel. Ao declarar inconstitucional o dispositivo da Constituição Mineira (ADI) 5.540), o STF, por nove votos a dois, entendeu que não precisa de autorização da Assembleia Legislativa de Minas para abrir ação penal contra o governador.

Caso vire réu na ação, Fernando Pimentel não será afastado imediatamente do cargo.Caberá ao Superior Tribunal de Justiça decidir se afasta ou não o governador.

A decisão do STF terá reflexos na Assembleia Legislativa de Minas. Com o apoio da bancada do PMDB, o governador tinha uma ampla maioria para impedir a autorização do Legislativo para o STJ abrir processo contra Pimentel.

Agora não precisa mais, a não ser para aprovar os projetos de interesse do Executivo. Antes, o prioritário para o governador era impedir a aprovação do Legislativo para o STJ instaurar a ação penal. Por isso mesmo, investiu na bancada peemedebista, que agora deixou de ser prioritária com a decisão do STF. Quem se fortalece mais é a bancada do PT e a própria oposição.

Mas ainda é cedo para uma melhor avaliação sobre os reflexos da decisão do Supremo Tribunal Federal na base de sustentação política do governador Fernando Pimentel na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

AMM

O prefeito de Moema, Julvan Lacerda, do PMDB, será empossado do próximo dia 11 como presidente da Associação Mineira dos Municípios, Será, às 17h,, no Expominas, durante o  Congresso Mineiro dos Municípios. Ele foi eleito em chapa única, o que demonstra o seu alto poder de articulador político. O seu maior desafio será o de colocar os municípios mineiros numa situação melhor em termos financeiros perante as autoridades estaduais e federais.

PREVIDÊNCIA

O governo conseguiu aprovar na Comissão Especial da Câmara dos Deputados o projeto que trata da reforma da Previdência Social. Não houve surpresa.Já era esperado. O problema agora é aprovar o projeto em plenário. Serão necessários no mínimo 308 votos por se tratar de emenda constitucional.

COLIGAÇÕES

A reforma política continua empacada no Congresso Nacional. Parece que pode avançar um pouco aprovando o fim das coligações nas eleições proporcionais de vereadores e deputados. Aliás, um projeto com esse objetivo acaba de ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.


3 de maio de 2017

STF, um colegiado politico

Por ser um colegiado político já que os ministros são de livre escolha do presidente da República, o Supremo Tribunal Federal, em algumas de suas decisões, tem recebido críticas de advogados e de lideranças políticas. Mas é natural que isso ocorra.

O ministro Gilmar Mendes, por exemplo,  sempre foi criticado por petistas. A alegação é de que Gilmar é muito ligado aos tucanos.Agora, o ministro está sendo aplaudido pelos petistas pelo seu voto, tirando o ex-ministro José Dirceu da cadeia.

O problema todo está na indicação política dos ministros por livre escolha do presidente da República. Esse critério não é correto. Precisa ser mudado, evitando sempre a influência política. Mas não vai ser fácil. Consequentemente, o STF vai continuar sendo questionado em algumas de suas decisões.

2 de maio de 2017

Governo garante a reforma previdenciária

O governo já teria 22 dos 37 membros da Comissão Especial para aprovar a reforma da Previdência Social na Câmara dos Deputados. Mas o plenário vai ser mais difícil. O governo vai precisar no mínimo de 308 votos, que é o quorum exigindo em se tratando de emenda constitucional.

O governo, neste momento, ainda não teria os 308 votos. Vai precisar trabalhar em cima de no mínimo 20 parlamentares. O presidente Michel Temer, que é um bom articulador político, já está conversando os deputados de sua base. Ele está otimista quanto à aprovação da reforma.

Já reforma trabalhista avançou e agora terá de ser aprovada pelo Senado. Mas as lideranças sindicais prometem fazer muito barulho para impedir as reformas previdenciária e a trabalhistas. Falam até em nova greve.

O governo, por sua vez, promete uma propaganda para esclarecer a opinião pública sobre a importância das reformas para que o Pais volte a normalidade.

PESQUISAS

Não há razão para a realização de pesquisas eleitorais faltando mais de um ano para a realização das eleições.

ANASTASIA

Os tucanos não têm duvida de que o senador Antônio Anastasia será o candidato ao governo de Minas nas eleições de 2018.

LULA

Governadores petistas querem Lula como candidato à presidência da República em 2018.

DEPOIMENTO

A grande expectativa gira em torno do depoimento de Lula perante o juiz Sérgio Moro no próximo dia 10.


APOIO

No conflito com o secretário de governo Odair Cunha, o presidente da Assembleia Legislativa de MG, Adalclever Lopes, tem o apoio da bancada do PMDB.