31 de outubro de 2009

Aécio soma mais para Dilma disputando o Senado

Há muita especulação sobre um possível "acordão" para a eleição presidencial e sucessão mineira, envolvendo os principais partidos e o Planalto.

Pelo suposto "acordão", o ministro Hélio Costa seria o candidato ao governo de Minas, Aécio Neves concorreria ao Senado, juntamente com o ministro Patrus Ananias, e o ex-prefeito Fernando Pimentel seria um dos principais cordenadores da campanha da presidenciável Dilma Rousseff.

O varejo, como a vice-governança, participação no ministério e no secretariado, seria discutido depois.

Esse suposto "acordão" só existe na imaginação de quem trata a política apenas sob o ponto de vista pragmático.

Há uma certa racionalidade de que isso possa ocorrer nas próximas eleições, mas não através de um "acordão". José Serra como candidato dos tucanos na sucessão presidencial obrigaria Aécio Neves a concorrer ao Senado.

A outra vaga ficaria com o ministro Patrus Ananias, do PT, que abriria mão de disputar o governo do Estado dentro de uma orientação do Planalto.

O ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel seria um dos coordenadores da campanha da candidata do Planalto e, em caso de sua eleição ,Pimentel teria um lugar garantido no ministério.

Hélio Costa seria o candidato do governo dentro de uma aliança nacional PMDB-PT. Na avaliação de alguns petistas, o governador Aécio Neves disputando o Senado somaria mais votos para Dilma em Minas, o que não ocorrerá se ele for o candidato presidencial dos tucanos.

O que não existe dentro da racionalidade política é um "acordão", envolvendo o presidente Lula, o governador Aécio Neves, o ministro Hélio Costa, o ministro Patrus Ananias, o ex-prefeito Fernando Pimentel e os seus respectivos partidos.


Mas é bom lembrar que em política, tudo é possível quando está em jogo o poder.

29 de outubro de 2009

Indefinição dos tucanos preocupa o governo

A indefinição do PSDB na indicação do seu candidato à presidência da República entre os governadores Aécio Neves e José Serra preocupa também o governo.

Sem saber quem será o adversário da presidenciável Dilma Rousseff, o governo ainda não tem uma estratégia de campanha, preferindo aguardar a definição dos tucanos.

O presidente Lula sabe que se o candidato do PSDB for José Serra a investida maior será sobre São Paulo. A estratégia do governo seria a indicação do deputado Ciro Gomes para concorrer ao governo daquele Estado com o apoio do PT.

Mas se os tucanos optarem pela indicação do governador Aécio Neves como seu candidato presidencial, a estratégia do governo é outra. Vai ter que investir mais em Minas. Só que a base do governo do presidente Lula tem três candidatos ao governo do Estado: os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel e o peemedebista Hélio Costa.

Qual dos três somaria mais para a candidata Dilma Rousseff? Para o governo,somaria mais o governador Aécio Neves disputando o Senado. O fato é que a indefinição dos tucanos na indicação do seu candidato presidencial preocupa realmente o governo.

27 de outubro de 2009

Hélio Costa pode perder novamente

O ministro Hélio Costa poderia ter sido eleito governador de Minas ainda no primeiro tuno na disputa com o hoje senador Eduardo Azeredo.



Cometeu muitos equívocos e acabou perdendo a eleição no segundo turno. Dizem, na época, que ele chutou alguns computadores ao saber que não conseguiu se eleger no primeiro turno. Depois se recuperou na eleição para o Senado.



Neste momento, o ministro tem todas as condições eleitorais de ser o futuro governador de Minas. É o líder nas pesquisas. Mas para isso, terá que manter o seu partido, o PMDB, unido. Mas não está.



A disputa pelo comando do partido no Estado rachou a legenda. Ele fez a opção pelo deputado federal Antônio Andrade. Uma boa opção ,mas não para um candidato que precisa do apoio do outro grupo, no caso, daquele que sustenta a candidatura do deputado estadual Adalclever Lopes.



A sua isenção no processo sucessório seria o caminho natural de quem aspira chegar ao governo de Minas com um partido unido.



Mas se as pesquisas continuarem mostrando que ministro é a melhor opção para o governo de Minas, ele vai conseguir unir as principais forças políticas do Estado pelo pragmatismo.

Os grandes partidos em Minas estão rachados

Os grandes partidos em Minas - PSDB, PMDB e PT - estão rachados na disputa pelo comando da legenda no Estado.

No PSDB, são três os postulantes: os deputados federais Paulo Abi-Ackel e Nárcio Rodrigues e o estadual Domingos Sávio.

Paulo Abi-Ackel vai tentar a reeleição, com o apoio do homem forte do governo, que é o secretário Danilo de Castro.

Nárcio Rodrigues já foi presidente do partido e é pessoa da confiança do governador Aécio Neves. Já o deputado Domingos Sávio tem o apoio da maioria da bancada estadual do seu partido.

Só uma interferência do governador Aécio Neves será capaz de manter a unidade do partido no Estado. Mas há quem diga que ele não pretende entrar no processo.

O PMDB está dividido também entre os candidatos Antônio Andrade e Adalclever Lopes. O primeiro é apoiado pelo ministro Hélio Costa, enquanto Adalclever tem o aval do ex-governador Newton Cardoso.

O PT está também rachado na disputa pelo comando do partido em Minas. O acirramento é mais pela disputa pelo governo do Estado entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

O deputado Reginaldo Lopes é o atual presidente e vai tentar a reeleição com o apoio do grupo de Fernando Pimentel. Já o grupo do ministro Patrus Ananias está apoiando o candidato Gleber Neimer. Por aí se vê que a unidade só é possível nos pequenos partidos, ou seja, nas minorias.

26 de outubro de 2009

Nada de prévias para a indicação de candidato

É quase certo que o PSDB não vai realizar prévias para a indicação de seu candidato à presidência da República entre os governadores José Serra e Aécio Neves.

Mas a indicação por consenso está difícil porque nem Aécio nem Serra abrem mão de ser o cabeça de chapa.

Havendo o impasse, o partido vai para o racha. Aécio quer uma definição até janeiro, enquanto Serra quer esperar mais um pouco, em março. É bem provavél que a definiçao ocorra em fevereiro.

No caso do PT, o presidente Lula foi mais esperto. Para evitar a disputa dentro do partido, ele antecipou a indicação da ministra Dilma Rousseff.

Lula não quer saber também de prévias no PT mineiro para a indicação do candidato do partido ao governo do Estado entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel. Quer dizer: a decisão virá de cima para baixo, ou melhor, virá de Brasília. Ninguém tem dúvida disso.

24 de outubro de 2009

PT vai insistir na candidatura própria

Os dirigentes do PT mineiro vão insistir na candidatura própria ao governo do Estado, tendo como pré-candidatos o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.


Se fosse apenas um pré-candidato, o partido estaria mais fortalecido em sua postulação. Mas com dois pré-candidatos, a legenda fica racha e enfraquecida.


Mas a sucessão estadual dentro do PT está nas mãos do presidente Lula. E êle, em última instância, que vai decidir. Pode ser que a sua opção seja por um outro candidato da base do governo. Neste caso, o preferido poderá ser o ministro Hélio Costa, do PMDB.

Só que o presidente Lula só irá decidir sobre a sucessão mineira dentro do seu partido depois que resolver todos os problemas da sucessão presidencial. Para ele, o prioritário é a eleição da ministra Dilma Rousseff.

21 de outubro de 2009

Como seria o pré-acordo PMDB-PT mineiro?

No plano nacional, já houve um pré-acordo PMDB-PT para apoiar a candidata Dilma Rousseff na sucessão presidencial do ano que vem. A vice ficaria com os peemedebistas e o preferido é o atual presidente do partido e da Câmara dos Deputados, Michel Temer.

Mas a candidata Dilma Rousseff não leva todo o PMDB. Há resistências em alguns diretórios regonais como os de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, entre outros.

No caso de Minas Gerais, como seria esse pré-acordo PMDB-PT? Na Assembleia Legislastiva já existe um bloco parlamentar do qual participam o PMDB-PT e o PC do B.

Só que os peemedebistas mineiros estão divididos na disputa pelo comando do partido no Estado entre os deputados Antônio Andrade e Adalclever. O primeiro é apoiado pelo ministro Hélio Costa, enquanto Adalclever foi lançado pelo ex-governador Newton Cardoso.



O grupo do PMDB do ministro Hélio Costa mantem um bom relacionamento com o governador Aécio Neves, enquanto a facção de Newton Cardoso quer distanciamento. Será difícil, portanto, manter a unidade do PMDB mineiro, quer na sucessão presidencial, quer ao governo de Minas.

Hélio Costa já não é mais unanimidade no PMDB

Como postulante ao governo de Minas em 2010, o ministro Hélio Costa, das Comunicações, já não é mais unanimidade no PMDB.

A sua participação no processo sucessório pelo comando do partido no Estado com duas candidaturas postas pode deixar algumas sequelas. É que o ministro entre os candidatos Antônio Andrade e Adalclever Lopes optou pelo primeiro, irritando assim o grupo que apoia Adalclever.

O grito da discordância partiu do líder da bancada peemedebista na Assembleia Legislativa e vice-lider do bloco PMDB-PT, deputado Vanderlei Miranda, que acusou o ministro de estar promovendo o racha no partido ao optar pelo candidato Antônio Andrade, já que o partido tem outro candidato, que é o deputado estadual Adalclever.

A previsão é de um racha dentro do partido, o que pode afetar a candidatura de Hélio Costa ao governo de Minas no ano que vem.

19 de outubro de 2009

A situação do PT mineiro

É complicada a situação do PT mineiro tendo em vista que existem duas candidaturas fortes ao governo de Minas: a do ministro Patrus Ananias e a do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.



Para complicar ainda mais o quadro dentro do PT, existe uma outra candidatura ao governo do Estado, que é a do ministro peemedebista Hélio Costa. O presidente Lula, em nível nacional, quer uma aliança com o PMDB para fortalecer a candidata Dilma Roussefff.



Neste caso, teria que sacrificar a candidatura petista ao governo de Minas, optando por um candidato peemedebista,que seria a de Hélio Costa.



O problema todo é administrar todos esses conflitos de interesses individuais e partidários.

Lula, por ter o poder nas mãos e ser um grande negociador, deve indicar o candidato. O fato é que a situação do PT mineiro é complicada, como é complicada também a situação do PSDB,em nível nacional, para a indicação do candidato do partido à presidência da República entre os governadores José Serra e Aécio Neves.

Candidato tucano sairá entre janeiro e março

No encontro do PSDB em Goiânia, os governadores Aécio Neves e José Serra defenderam a unidade do partido na sucessão presidencial.

Aécio acredita que a indicação poderá ocorrer em janeiro, enquanto Serra, mais reservado, preferiu não fazer previsão. Mas ele espera que a decisão ocorra em março.

Já o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, ainda trabalha p0r uma solução consensual, ou melhor, por um entendimento entre Aécio e Serra. Se não for possível, a decisão será pelas prévias do partido.

Por aí se vê que os tucanos continuam tratando da sucessão presidencial em banho-maria, ao contrário da candidata do Planalto, Dilma Rousseff, que já colocou o pé na rua.

17 de outubro de 2009

Ninguém que abrir o jogo sucessório

Na sucessão presidencial, ninguém quer abrir o jogo. Nem o presidente Lula, nem a cúpula do PSDB. Lula avançou mais ao antecipar a indicação da ministra Dilma Rousseff como candidata à sua sucessão.

Mas ele ainda tem problemas. Precisa formalizar a aliança com o PMDB e encontrar uma solução para Ciro Gomes, que postula também à presidência da República.

Os tucanos, por sua vez, ainda não sabem quem será o candidato entre os governadores José Serra e Aécio Neves.

O PSDB sabe que o governo não leva todo o PMDB. Pelo menos uma fatia do partido fica com o candidato tucano, Serra ou Aécio. Espera por isso mesmo por uma definição por parte do governo e da cúpula peemedebista.

Pesam também os problemas regionais. No caso de Minas Gerais, são três os postulantes ao governo do Estado pela base de sustentação política do presidente Lula: Hélio Costa, do PMDB, e Patrus Ananias e Fernando Pimentel, do PT.

Apesar da movimentação desses três candidatos, já se sabe que a decisão será do presidente Lula. A situação mais tranquila e a do governador Aécio Neves que já sinalizou como seu candidato o atual vice-governador Antonio Anastasia. Mas Aécio tem pressa numa definição sobre a sucessão presidencial. Tudo indica que sairá em março, já muito tarde.

Se Aécio não for candidato à presidência da República, ele disputa o Senado com cadeira já assegurada, podendo presidir aquela Casa caso José Serra seja eleito o sucessor de Lula. Mas o quadro sucessório ainda está muito nebuloso, porque ninguém quer abrir o jogo.

16 de outubro de 2009

Aliança PMDB-PT racha os peemedebistas



A tendência do PMDB é formar uma aliança com o PT em nivel nacional para apoiar a presidenciável Dilma Rousseff. E o presidente Lula trabalha com esse objetivo, oferecendo a vice para os peemedebistas.


O nome cogitado seria o presidente do partido e presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer.

Só que o governo não leva todo o PMDB. O partido está rachado. Ha resistências nos diretórios regionais de São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul.


O ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, já anunciou que vai tentar inviabilizar essa aliança. Nesses Estados, o PMDB quer apoiar o governador José Serra como candidato à presidência da República.


Em Minas, o PMDB não ficaria contra essa aliança. Mas é bom lembrar que o governador Aécio Neves tem grande influência dentro do partido.








15 de outubro de 2009

Secretários-candidatos não farão seus sucessores


Todos os secretários de Estado que vão disputar as próximas eleições deverão deixar os seus cargos, possivelmente antes do prazo da desincompatibilização.

É uma orientação do governador Aécio Neves para evitar a influência do poder público no processo eleitoral. Ele está certo.

Nenhum dos secretários-candidatos terá força para fazer o seu sucessor. Será uma escolha pessoal do governador. Os parlamentares que vão tentar a reeleição aplaudem a decisão de Aécio.

E os secretários que não vão disputar as eleições e que têm parentes que são candidatos? Provavelmente, eles permanecerão nos seus cargos. É o caso do secretário de Governo, Danilo de Castro (foto), cujo filho, Rodrigo de Castro, é candidato à reeleição à Câmara dos Deputados.

13 de outubro de 2009

Um Brasil real ou um Brasil da midia?

Ninguém tem dúvida de que o governo tem o controle da mídia. E não é só a mídia. É também a atividade econômica. Os números apresentados nem sempre refletem a realidade.

Recentemente, um coleguinha entrevistou um técnico da área da agricultura de Minas Gerais sobre a super-safra de grãos que o governo estava anunciando.

O técnico não acreditou nos números e disse que o governo estava incluindo os números da safra anterior e incluido a segunda safra que não havia sido plantada.

Essa entrevista me fez lembrar o IBGE que há mais tempo apresentou uma estatística sobre problema sociais que não foi do agrado do governo. O IBGE ficou proibido de fazer qualquer divulgação sem passar pela cúpula do governo.

A partir dai, o resultado das pesquisas mudou um pouco. Pelo menos, a metodologia mudou. O resultado das pesquisas passou a ser mais favorável ao governo.

Falam muito agora em novos empregos com carteira assinada,mas não divulgam os que foram demitidos também com carteira assinada.

Diante de todos esses fatos, indagamos:
Estamos vivendo um Brasil real ou um Brasil da mídia?

A definição dos tucanos fica para março

O governador de São Paulo, José Serra, disse recentemente, que só em março decidirá se será candidato à presidência da República no ano que vem.

A sua declaração coincide agora com a decisão do PSDB de que só em março definirá sobre a sucessão presidencial entre os candidatos José Serra e Aécio Neves.

A impressão que se tem é de que o partido dificilmente realizará prévias para a escolha do candidato. A tendência é um entendimento entre os governadores de São Paulo e de Minas. Obviamente, um deles terá que abrir mão de ser o cabeça de chapa.

Mas ninguém tem dúvida de que só a união de Aécio e Serra será possível o PSDB voltar ao Planalto.

9 de outubro de 2009

Judiciário dando mau exemplo

Recentemente, o Senado aprovou um projeto de lei reajustando em 9% os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal, provocando uma verdadeira sangria no orçamento da União e dos Estados por causa do chamado efeito cascata.

Agora, os presidentes de tribunais superiores estão propondo um aumento salarial de 80% para os servidores do Judiciário. A proposta fala num reajuste de 15%. Só que o projeto fala em mudança de cálculo da Gratificação Judiciária.

A gratificação é de 50% e seria elevada para 135% caso o projeto seja aprovado. E os aposentados do INSS? Eles estão lutando há muito tempo por um reajuste compatível com a dignidade humana. Mas nada de sair aumento.

E o governo, que não para de aumentar as despesas, está querendo agora reter um pouco a restituição do Imposto de Renda para compensar gastos. Um verdadeiro absurso que atingirá em cheio a classe média.

8 de outubro de 2009

A vulnerabilidade dos concursos públicos.

A Polícia Federal concluiu que o vazamento das provas do Enem foi cometido por amadores e que houve falhas graves das empresas responsáveis.

Já o ministro da Educação, Fernando Haddad, criticou as limitações da lei de licitações, que obrigam o poder público a contratar a empresa sem levar em conta a experiência.


Na opinião do ministro, a licitação não é o melhor instrumento para contratar os serviços de uma empresa. Deveria levar em conta a experiência.

O que ocorreu com o vazamento das provas do Enem pode ocorrer também na realização de concursos públicos que são feitos por empresas contratadas pelos orgãos públicos.

Inúmeros concursos públicos foram anulados ou estão sendo investigados por vazamento de provas e outras coisas mais.

Há mais tempo foi realizado um concurso público em Minas em que o primeiro classificado era filho do presidente do orgão e o segundo colocado, filho d0 vice-presidente. Muita coincidência.

Só que o concurso não foi anulado por falta de provas. Tudo isso mostra a vulnerabilidade dos concursos públicos. É preciso, portanto, mais rigor na fiscalização. A partir de agora ficaremos mais atento aos concursos para provimento de cargos no serviço público.

7 de outubro de 2009

Briga no ninho tucano

Há uma briga surda no ninho tucano entre o secretário de Governo, Danilo de Castro, e o deputado federal Nárcio Rodrigues. Ambos são da absoluta confiança do governador Aécio Neves.

A briga se refere ao comando do PSDB mineiro. Danilo, nos bastidores, trabalha pela reeleição do presidente Paulo Abi-Ackel, enquanto Nárcio Rodrigues quer voltar a presidir o partido em Minas.

Cada um, obviamente, está qurendo mais espaço no governo. Mas a decisão final será do governador Aécio Neves.

6 de outubro de 2009

Incerteza em relação às prévias do PSDB

São poucos os tucanos que acreditam na realização das prévias para a indicação do candidato do PSDB à presidência da República entre os governadores de Minas, Aécio Neves, e o de São Paulo, José Serra.

O grupo de São Paulo é contra sob a alegação de que as prévias racham o partido. Mas o governador Aécio Neves não pensa assim e continua lutando para que elas sejam realizadas em principio do ano que vem.

De fato, toda disputa, de um modo geral, deixa sempre uma sequela. Mas Aécio e Serra estão afinados em termos de unidade partidária. Eles sabem que só unidos será possivel o PSDB voltar ao Planalto.

Um deles, no entanto, terá que abrir mão de ser o cabeça de chapa. O grupo de São Paulo quer Serra como cabeça de chapa, tendo Aécio como vice. Mas o governador de Minas descarta qualquer possibilidade de chapa "puro-sangue". O impasse está criado.

5 de outubro de 2009

A candidatura de Ciro Gomes é para bater no Serra

A candidatura de Ciro Gomes à presidência da República ou ao governo de São Paulo é para bater forte no tucano José Serra. Essa seria a estratégia do presidente Lula para tirar votos do governador tucano, beneficiando assim a candidata Dilma Rousseff.

Lula é um bom estrategista político e coloca em prática o muito que aprendeu como sindicalista. Pode dar aula para muitos cientistas políticos.

Ao antecipar a indicação de Dilma Rousseff como candidatura à sua sucessão, Lula evitou a disputa presidencial dentro do seu próprio partido, o PT. Com isso, o partido se uniu em torno da candidata indicada por ele.

Resta saber se Ciro Gomes, com seu estilo agressivo, tem condições e credibilidade para tirar votos de José Serra. No Ceará, não temos dúvida de que Ciro tiraria votos do governador de São Paulo.

3 de outubro de 2009

Lula em lua de mel

A escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olimpicos 2016 deixou o presidente Lula em lua mel. Ele foi a principal figura da mídia. Deitou e rolou. Realmente, para o Brasil é muito importante sediar os Jogos Olimpicos 2016.

Alguns cronistas esportivos, no entanto, exageram na dose em elogios ao presidente Lula. Algumas emissoras cederam todo o seu espaço para exaltar a escolha do Rio de Janeiro.

O presidente Lula, que não é bobo, explorou bem o acontecimento e ficou bem com o povão.