29 de maio de 2021

A CPI da Pandemia virou palanque

O relatório do senador Renan Calheiros responsabilizando o governo pela pandemia deverá ser aprovado  porque a oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos na comissão.

Os governistas, no entanto, deverão apresentar um relatório alternativo isentando o governo. Depois, o assunto será encaminhado ao Ministério Público Federal a quem caberá denunciar ou não o governo. A iniciativa, em caso de denuncia, será do procurador-geral da República.

A exemplo do que ocorreu em outras CPIs, vai dar em nada a que apura responsabilidade sobre a pandemia em nosso Pais,por uma razão muito simples: a CPI  se transformou num palanque eleitoral já visando as eleições do ano que vem.

A estratégia da oposição é desgastar o presidente Jair Bolsonaro, que é candidato à reeleição, num possível confronto com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Dos oposicionistas na comissão, o mais agressivo é o relator, senador Renan Calheiros, que é um ferrenho adversário do governo.

Essa discussão política entre o governo e a oposição está inviabilizando o combate à crise sanitária, o que é lamentável.


25 de maio de 2021

Sucessão mineira: Zema e Kalil

 A sucessão mineira no ano que vem caminha para uma disputa entre o governador Romeu Zema (candidato à reeleição) e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.

Por enquanto não existe outro nome em condições de entrar na disputa. O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chegou a ser falado. Mas há quem diga que ele teria feito um acordo para não entrar na disputa em benefício de sua eleição para presidir o Senado.

Pelo acordo, as portas ficariam abertas para o prefeito Alexandre Kalil disputar o governo de Minas sem ter como concorrente Rodrigo Pacheco. Em política, tudo é possível.

Agora, circula uma informação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para fortalecer a sua candidatura presidencial em Minas, apoiaria ao governo de Minas Alexandre Kalil.

É possível  que seja apenas uma especulação. Mas é bom lembrar que Lula, na última eleiçã,  lançou Dilma Rousseff para disputar o Senado por Minas Gerais e ela não se elegeu.

Numa disputa entre Zema e Kalil, o atual governador disputaria a eleição sem se afastar do cargo. Já   Alexandre Kalil teria que se afastar da prefeitura.. Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação sobre a sucessão mineira. Nos bastidores, no entanto,  ela já está sendo articulada pelos principais partidos.

MAYRA PINHEIRO

Para a grande mídia e a oposição, o depoimento da médica Mayra Pinheiro, na CPI da Pandemia, foi contraditório em relação ao prestado pelo ex-ministro Eduardo Pazuello. Mas para os governistas, foi um depoimento satisfatório e esclarecedor.

PEFGUNTA 

Dá para acreditar em pesquisa eleitoral por telefone?

23 de maio de 2021

Pazuello novamente na CPI?

Durante dois dias, o ex-ministro Eduardo Pazuello prestou depoimento na CPI da Pandemia.

Para a oposição, foi um depoimento cheio de contradições e de mentiras. Os governistas, no entanto, consideraram a fala de Pazuello convincente e satisfatória.

Agora, uma nova convocação do ex-ministro,  conforme deseja a oposição, é politizar e radicalizar ainda mais os trabalhos da CPI, na avaliação dos governistas.

E é quase certo que Eduardo Pazuello prestará novo depoimento, porque a oposição é majoritária na CPI. Será, portanto, uma decisão política comandada pela oposição, que tem 7 votos a 4 na comissão.

Para os governistas, a CPI se transformou num palanque eleitoral já visando a sucessão presidencial do ano que vem. Consequentemente, vai dar em nada, a não ser procurar desgastar o presidente Jair Bolsonaro que é candidato a reeleição, tendo, provavelmente, como concorrente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

PERGUNTA

Dá para acreditar em pesquisa eleitoral por telefone?

22 de maio de 2021

Oposição perdeu um pouco de munição

 O ex-ministro Eduardo Pazuello era o principal alvo da oposição na CPI para responsabilizar o governo pela pandemia. Mas com o fim do depoimento do ex-ministro, a oposição perdeu um pouco de munição para condenar o presidente Jair Bolsonaro, porque Pazuello teve um desempenho satisfatório, na opinião dos governistas, embora o senador oposicionista Renan Calheiro afirme que o ex-ministro mentiu 14 vezes em seu depoimento.

Pazuello, realmente, surpreendeu. Ele, como principal alvo da oposição, se preparou para prestar depoimento na CPI da Pandemia. Os próximos  a serem ouvidos pela CPI, são importantes, mas não relevantes. Com isso, a oposição na CPI vai perdendo munição para condenar o governo.

Restar saber qual será a estratégia do governo e da oposição daqui para frente. Já se sabe que o relator Renan Calheiros deverá responsabilizar o governo pela pandemia e o seu relatório será aprovado pela CPI, porque a oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos.

Mas os governistas, conforme já afirmou o senador Ciro Nogueira, deverá apresentar um relatório alternativo isentando o governo. A palavra  final será do Ministério Público Federal a quem caberá decidir se denuncia ou não os possíveis responsáveis pela pandemia. 

20 de maio de 2021

CPI se transformou em palanque eleitoral

 Ninguém tem mais dúvida de que a CPI da Pandemia se transformou num palanque eleitoral. A oposição está levando vantagem porque tem uma maioria de 7 a 4 votos. Consequentemente, no resultado final, a CPI deverá aprovar o relatório do senador Renan Cacheiros, que é um ferrenho adversário do presidente Jair Bolsonaro, responsabilizando o governo pela crise sanitária.

Com uma minoria de 4 votos, os governistas deverão apresentar um relatório alternativo, contestando o que será apresentado pelo senador Renan Calheiros.

Os dois relatórios serão encaminhados ao Ministério Publico Federal a quem caberá decidir sobre denunciar ou não os possíveis responsáveis pela pandemia.

Por estar muito politizada, a CPI vai dar em nada, a exemplo do que ocorreu com outras comissões de inquéritos. O que está em jogo, na realidade, é a sucessão presidencial do ano que vem.

O que se viu ontem na CPI foi a oposição criticar duramente o ex-ministro Eduardo Pazuello, que, por sinal, se preparou bem para prestar o seu depoimento. No intervalo da reunião, veio a informação de que o ex-ministro passou mal e não haveria mais depoimento. A reunião foi suspensa e hoje foi  retomado o depoimento de  Pazuello. Nada de novo. O curioso é que a notícia de que o ex-ministro passou mal foi dada por um senador da oposição. Mas Pazuello depois disse não teve qualquer problema de saúde. 

18 de maio de 2021

Pazuello passa mal e depoimento é suspenso

 A expectativa  era o  depoimento do ex-ministro Eduardo Pazuello na CPI da Pandemia nesta quarta-feira. Por decisão do STF, ele poderia  ficar calado sobre perguntas que pudessem incriminá-lo. Mas não ficou mudo.

Respondeu a todas as perguntas e na avaliação dos governistas, o seu depoimento foi positivo, além de preservar o presidente Jair Bolsonaro. Mas para a oposição, Pazuello não falou a verdade.

O fato é que o depoimento de Pazuello tirou um pouco a munição da oposição. Se preparou realmente para a reunião, na opinião de parlamentares governistas que participam da CPI.

No intervalo da reunião, o ex-ministro passou mal e o presidente da CPI suspendeu os trabalhos da comissão.

Infelizmente, a CPI está muito politizada. Já se sabe o resultado final, tendo como relator o senador Renan Calheiros. Por ter maioria na comissão, o relatório do senador Renan Calheiro deverá ser aprovado, responsabilizando o governo pela crise sanitária.

Os governistas, no entanto, minoritários na CPI, deverão apresentar um relatório alternativo, isentando o governo.

Mas ninguém tem dúvida de que a CPI vai dar em nada. Virou um palanque eleitoral. O relatório a ser aprovado deverá ser encaminhado ao Ministério Publico, que pode oferecer denuncia ou não 

Enquanto a oposição e os governistas continuam se digladiando na CPI, muitos brasileiros estão morrendo pelo vírus do coronavírus. É muito triste e lamentável.

10 de maio de 2021

CPI radicaliza ouvindo de novo Queiroga

 Parece que a estratégia da CPI da pandemia onde a oposição tem uma maioria de 7 a 4 votos é chegar ao presidente Jair Bolsonaro, inviabilizando a sua reeleição no ano que vem. A CPI tem um prazo de 90 dias para concluir o seu trabalho, mas esse prazo pode ser prorrogado.

Dois ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, já foram ouvidos pela comissão e deixaram o governo numa situação não muito confortável. Teich chegou a dizer que deixou o ministério por falta de autonomia. Já Mandetta procurou preservar os gestores da saúde. O atual ministro, Marcelo Queiroga, preservou o presidente Jair Bolsonaro, mas defedendeu o isolamento social.

No próximo dia 19, quarta-feira, será a vez do ex-ministro Eduardo Pazuello, que é um dos principais alvos da comissão para depois chegar ao presidente Bolsonaro. O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araujo, deverá também ser ouvido.

O senador Renan Calheiros, relator, é um ferrenho adversário do presidente Jair Bolsonaro. O seu relatório final deverá acusar o governo como responsável pela pandemia. Já os governistas, que são minoria na comissão, deverão apresentar um relatório alternativo, procurando isentar o governo.

A CPI - voltamos a repetir - está muito politizada. O que está em jogo,na realidade, é a sucessão presidencial do ano que vem, numa possível disputa radicalizada entre Bolsonaro e Lula. Até lá muita coisa poderá ocorrer em termos políticos.

O presidente da CPI quer ouvir novamente o ministro Marcelo Queiroga, radicalizando ainda mais a política dentro da comissão.

O virus da pandemia, no entanto, e ,infelizmente, vai continuar vivo, matando milhares de brasileiros.

5 de maio de 2021

Impeachment só sob pressão popular

 Já foi dito neste espaço que impeachment do presidente Jair Bolsonaro só será possível sob pressão popular. O que se viu neste primeiro de maio foram manifestações favoráveis ao presidente em  várias cidades brasileiras. Portanto, está muito dífícil o afastamento de Bolsonaro, mesmo com a crise sanitária desgastando o governo.

As notícias contrárias ao governo já não estão provocando impacto perante a opinião pública. Algumas são até de conteúdo partidário. O que está em jogo,na realidade, é a sucessão presidencial do ano que vem., com a possível polarização entre Bolsonaro e Lula.

Quando à CPI da pandemia, ela está muito politizada. Consequentemente, não deve avançar. A oposição, que é maioria,deve aprovar o relatório  do senador Renan Calheiros, responsabilizando o governo pela crise sanitária.

Só que os governistas,que são minoritários, deverão apresentar um relatório alternativo isentando o governo de qualquer responsabilidade. O foco será a liberação de recursos federais para o Estados e municípios. Em outras palavras:a CPI vai dar em nada, segundo admitiu o senador governista Ciro Nogueira.

O depoimento do ex-ministro Kuiz Henrique Mandetta foi uma repetição do que já declarou em entrevistas à imprensa. Pouco acrescentou. Procurou até preservar os gestores da saúde.

Por ter ficado pouco tempo no ministério, o ex-ministro Nelson Teich tem muito pouco coisa a dizer. Já o ex-ministro Eduardo Pazuello, que é o alvo da oposição, prestará o seu depoimento no próximo dia 19