28 de outubro de 2014

Causas da derrota de Aecio

A derrota do senador  Aecio Neves na sucessão presidencial começou pela demora na definição do candidato ao governo de Minas . Quando o nome de Pimenta da Veiga foi anunciado, já existiam três pre-candidatos: o atual governador Alberto Pinto Coelho, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, e o deputado Marcus Pestanha.

Além da frustração por  parte dos candidatos preteridos, o nome de Pimenta da Veiga não foi bem recebido pelos partidos aliados , porque Pimenta esteve muito ausente de Minas Gerais.

Aecio também se descuidou  da campanha em Minas, já que a sua prioridade era fortalecer a sua candidatura  presidencial em outros Estados.

Aecio  até que teve bom desempenho nacionalmente. O que lhe faltou  para chegar ao Planalto foram os votos dos mineiros.

26 de outubro de 2014

Mais quatro anos para Dilma Rousseff

A presidente Dilma Rousseff foi reeleita numa disputa com Aécio Neves. Ela ficará no comando do País por mais quatro anos.

Dilma assegurou a vitoria em Minas, Rio de Janeiro e nos Estados do Nordeste. Aécio teve bom desempenho nos Estados mais desenvolvidos como São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, entre outros.

A reeleição de Dilma Rousseff é importante para o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, Ele não terá dificuldades em formar uma forte maioria na Assembléia Legislativa.

Por sua vez, Dilma Rousseff terá que negociar na formação de uma forte base política no Congresso Nacional. A maior dificuldade será no Senado, onde a oposição ficou muito fortalecida com a eleição de José Serra, Tasso Jereissati, Antônio Anastasia.

O maior desafio da presidente será unir o Pais, já que o Brasil ficou dividido nesta eleição.

25 de outubro de 2014

O debate foi pouco esclarecedor

O debate da Globo entre os presidenciáveis Aécio Neves e Dilma Rousseff foi pouco esclarecedor. Algumas perguntas ficaram sem respostas e outras repetitivas em relação aos debates anteriores.

Para os tucanos, Aécio foi o vitorioso. Mas os petistas estão cantando também a vitoria da presidente. O que não faltou foram acusações de ambos os lados, com predominância sobre corrupção, educação e segurança.

A decisão final será do eleitor. O importante é que o presidente eleito, seja Aecio ou Dilma, pense mais no País

19 de outubro de 2014

A base de Pimentel e a Mesa da Assembleia Legislativa

O resultado da eleição presidencial, com Aécio Neves eleito ou com Dilma Rousseff reeleita, terá reflexos na base de sustentação política do governador eleito Fernando Pimentel e na composição da futura Mesa da Assembleia Legislativa de Minas.

No caso de Aécio Neves ser eleito presidente, a base de Pimentel no Legislativo fica fragilizada. Terá que negociar com a oposição para aprovar as suas propostas. A eleição de Aécio mexe também na composição da Mesa do Legislativo.

O governador do Estado sempre teve influência quase decisiva na eleição da Mesa da Assembléia. Quem tiver o apoio do Palácio da Liberdade tem amplas possibilidades de ser eleito presidente da Casa. Mas no governo de Aureliano Chaves o presidente eleito foi o então deputado João Ferraz. O candidato derrotado, Dênio Moreira, era o preferido do governador.

Mas se Dilma Rousseff for reeleita, o governador eleito Fernando Pimentel não terá maiores problemas na Assembleia. Com certeza, ele conseguirá maioria para aprovar as suas propostas. Terá influência decisiva na eleição da Mesa da Casa.

E já há uma especulação de que a presidência ficaria com um representante do PMDB. Nomes em evidência: deputados Adalclever Lopes e Ivair Nogueira. A primeira secretaria seria destinada ao PT . Mas tudo vai depender de uma ampla negociação entre a base de Pimentel e a oposição.

O vice-governador Antônio Andrade está credenciado em nome de Pimentel para fazer as articulações políticas no Legislativo. Ele conhece bem a Casa já que ocupou a primeira secretaria, além de ter bom trânsito junto a parlamentares de vários partidos.

17 de outubro de 2014

A expectativa maior é a próxima pesquisa

 Por incrível que pareça, a maior expectativa gira em torno da próxima pesquisa eleitoral, ou seja, quem está na frente na corrida presidencial. As propostas de governo, por isso mesmo,  ficam em plano secundário, mesmo porque o eleitor já não está acreditando mais nas promessas de campanha.,

Hoje um dos problemas mais graves em várias partes do País é a falta dágua, mas ninguém tratou deste assunto. A justificativa é a falta de chuvas, mas se esquecem que os governantes deixaram de investir nesse setor.

Na falta de propostas concretas, o que não faltam são acusações. Não é isso que o povo deseja ouvir.
O que o povo deseja, efetivamente, é um País unido e não dividido para resolver os seus graves problemas.

A situação do País é muito grave, com inflação alta, crescimento pífio, falta de segurança e outras coisas mais.

16 de outubro de 2014

Empate técnico acirra mais a campanha

Na corrida presidencial, o empate técnico entre Aécio Neves e Dilma Rousseff acirra ainda mais a campanha eleitoral.

Aécio, segundo pesquisa Datafolha  e do Ibope, numericamente, está na frente dois pontos, o que significa empate técnico.

Quem está atrás bate mais. É o caso da presidente Dilma. A campanha será intensificada, principalmente em Minas, onde Aécio está prometendo a virada. No primeiro turno, Dilma teve mais votos do que Aécio.

O fato é que a eleição ainda não está decidida, conforme revelam as últimas pesquisas. Resta saber se acusações de ambos os lados acrescentam ou tiram votos. Preferimos aguardar o resultado final da eleição.



15 de outubro de 2014

O debate ficou mais na base de acusações

No debate pela televisão entre os presidenciáveis Aécio Neves e Dilma Rousseff é difícil apontar quem teve melhor desempenho. Os dois candidatos trocaram duros ataques.

Para os petistas, Dilma Rousseff teve uma boa participação. Esse também é o entendimento dos tucanos, em relação a Aécio Neves.

Preferimos dizer que não houve vencedor, Houve, sim, um empate. Apenas observamos que o candidato tucano estava um pouco tenso, fugindo um pouco do seu desempenho vitorioso nos debates anteriores.

Dilma, também, em alguns momentos, deu demonstrações de muita irritação. Com isso, o eleitor, de um modo geral, fica sem saber o que será melhor para o País: reeleição da Dilma ou eleição de Aécio.

Mas haverá mais debate, o que poderá esclarecer melhor as propostas dos dois candidatos..    


13 de outubro de 2014

Aécio deve crescer mais com apoio de Marina e da família Campos

A previsão é de que Aécio Neves vai crescer ainda mais com o apoio da Marina Silva e da família de Eduardo Campos. Por isso mesmo, é muito grande a expectativa sobre as próximas pesquisas.

Na última pesquisa do Datafolha e do Ibope, Aécio estava numericamente dois pontos na frente da presidende Dilma Rousseff.

Com o apoio formalizado de Marina Silva e da família Eduardo Campos, é possível que Aécio cresça mais. Mas a eleição ainda não está decidida. A presidente Dilma Rousseff continua batendo forte no candidato mineiro.

Como bom articulador politico, Aecio conseguiu aglutinar mais forças partidárias à sua candidatura presidencial. Tem como aliados agora o PSB, PPS e de outros pequenos partidos.

Em Pernambuco onde Aécio teve uma pífia votação, agora ele terá o apoio do governador eleito e do prefeito da capital.

Os próximos  debates pela televisão poderão ser decisivos para os dois candidatos.

11 de outubro de 2014

Empate técnico acirra a campanha

Na corrida presidencial, o empate técnico entre Aécio Neves e Dilma Rousseff acirra a campanha eleitoral.

Dilma volta ao passado para fazer duras críticas aos tucanos, enquanto Aécio explora os escândalos do governo petista.

A tendência é um acirramento maior até o próximo dia 26, quando será realizada a eleição no segundo turno.

Neste momento é difícil fazer qualquer previsão sobre o resultado da eleição, embora Aécio, numericamente, estéja na frente dois pontos da presidente Dilma, conforme pesquisas do Datafolha e do ,Ibope. Há, portanto, um empate técnico.

Qualquer que seja o resultado da eleição, Aécio eleito, ou }Dilma reeleita, haverá alteração na composição da base de sustentação do governador eleito Fernando Pimentel na Assembleia Legislativa.

As dificuldades de Pimentel serão maiores se Aécio for eleito presidente da República. Ninguém tem dúvida de que o novo presidente seguraria a sua base no Legislativo, inviabilizando assim uma possível debandada de parlamentares para o lado do novo governador.

Mas se Dilma for reeleita, Pimentel não terá maiores problemas na Assembleia Legislativa. Ele conseguirá o apoio da maioria dos parlamentares eleitos.

10 de outubro de 2014

Eleitos e reeleitos no caixa postal

Com Aécio Neves dois pontos na frente de Dilma Rousseff na corrida presidencial, segundo pesquisas do Datafolha e do Ibope, espera-se agora uma maior movimentação dos partidos que apoiam os dois candidatos no segundo turno.

O problema maior é mobilizar os que foram eleitos e reeleitos no dia 5 de outubro. A maioria, com seus celulares desligados, está curtindo a vitoria em alguma praia ou viajando para outros Estados ou fora do País.

O prioritário era a eleição ou reeleição de cada um deles., o que pode significar uma desmobilização parlamentar em relação ao segundo turno. Foi sempre assim.

Em alguns partidos já está havendo debandada. Leva vantagem quem está na frente nas pesquisas. A previsão é de que a campanha até o dia 26 será muito radicalizada.

9 de outubro de 2014

Manipulação de pesquisas

Antes das eleições no primeiro turno, ou seja, no dia 30 de setembro, fizemos um comentário sobre a possibilidade de manipulação de pesquisas eleitorais.

Mas sustentamos também que na reta final da campanha, as pesquisas teriam que ser ajustadas sob pena de perda de credibilidade.

Quando fizemos o comentário, Aécio Neves estava em terceiro lugar e no dia 5 chegou ao segundo turno. Houve, portanto, um ajustamento nas pesquisas. A tendência agora é um crescimento maior de Aécio na disputa com a presidente Dilma Rousseff, já que o candidato mineiro passou a ter o apoio do PSB, do PV e de outras lideranças partidárias.

A previsão é de que o PT vai bater forte no candidato tucano.. Mas Aécio já declarou que vai para o confronto.

5 de outubro de 2014

As mudanças estão próximas

Eleito governador de Minas, o petista Fernando Pimentel deverá promover mudanças profundas na administração estadual a partir de janeiro. Afinal, é a primeira vez que um representante do PT, coligado com o PMDB, assume o governo do Estado.

A eleição de Pimentel terá também reflexos na Assembleia Legislativa cujo comando da Casa deverá ficar com um peemedebista ou petista, o que significa também mudanças na administração do Legislativo.

Dependendo da composição das bancadas, o governador eleito terá que negociar para obter uma tranquila maioria na Assembléia. Esse será o próximo desafio do governador, já que o eleitorado é bem diferente.

O fato é que as mudanças deverão ocorrer em Minas..

3 de outubro de 2014

Disputa acirrada entre Aécio e Marina

No debate da TV Globo entre os sete presidenciáveis, o candidato mineiro Aécio Neves teve bom desempenho. Demonstrou muita firmeza no confronto com os demais candidatos.

Antes do debate, o Datafolha liberou uma nova pesquisa mostrando que Aécio e Marina estão empatados tecnicamente na disputa pelo segundo turno.A presidente Dilma Rousseff continua liderando.

Resta saber se o bom desempenho de Aécio no debate será capaz de tirar votos da Marina e da presidente Dilma, jogando o candidato  mineiro para o segundo turno. A pesquisa verdadeira sairá no domingo. Por enquanto, há uma disputa muito acirrada entre Aécio Neves e Marina Silva

2 de outubro de 2014

A eleição em Minas

Segundo as últimas pesquisas, a eleição em Minas para governador do Estado caminha para ser decidida no primeiro turno, com a vitória do petista Fernando Pimentel. Ele está bem na frente do tucano Pimenta da Veiga.

Já na sucessão presidencial, tudo indica que a eleição vai para o segundo turno. A presidente Dilma Rousseff deve ser a mais votada no primeiro turno. A briga mesmo para chegar ao segundo turno é entre Aécio Neves e Marina Silva. A disputa está muito acirrada.

O que vai mudar com a nova eleição. Se a presidente Dilma for reeleita, ela terá que fazer mudanças na área econômica. Ela já anunciou que o seu ministro da Fazenda será outro.

Em Minas, com a eleição de Fernando Pimentel, as mudanças serão mais profundas. Mas terá muitas dificuldades para governar.

A reeleição da presidente Dilma Rousseff pode facilitar muito os problemas que Fernando Pimentel enfrentará no governo. Pelo menos, não lhe faltará apoio do governo federal.  Mas vamos esperar pelo resultado das eleições para depois então comentamos o que irá ocorrer em Minas e no País.