Incrível a situação do PMDB mineiro. O partido vive em crise permanente, com um detalhe: não é governo nem oposição em Minas. A legenda está muito fracionada e ainda fala em candidatura própria à prefeitura de Belo Horizonte.
A bancada estadual, em sua maioria, apoia o governo de Antônio Anastasia. Mas a cúpula do partido fala em oposição.
Um dos candidatos à sucessão do prefeito Márcio Lacerda, deputado federal Leonardo Quintão está brigado com o ex-governador Newton Cardoso.
O ex-ministro Hélio Costa, candidato derrotado ao governo de Minas, não tem o apoio total do seu partido para disputar a prefeitura.
Outro complicador deverá ser o futuro filiado do partido, senador Clésio Andrade. É mais um cacique que o PMDB terá em Minas. É realmente, uma situação muito complicada.
30 de novembro de 2011
27 de novembro de 2011
Só a unidade fortalece o PSDB
No principal colégio eleitoral do País, São Paulo, o PSDB era o dono da situação por causa da sua unidade e pelo fato de ter em suas mãos o governo do Estado e a prefeitura da capital.
Agora, a unidade dos tucanos corre risco. O governador Geraldo Alckmin e o ex-governador José Serra estão em divergências por causa da disputa pela prefeitura da capital. Mas não é só isso. A realização de prévias para a indicação do candidato racha o partido.
Afinal, são quatro os postulantes à sucessão do prefeito Gilberto Kassab: Andrea Matarazzo, Bruno Covas, José Anibal e Ricardo Tripoli.
O PSDB, provavelmente, não terá o apoio do atual prefeito Gilberto Kassab, que criou o PSD para ter vôo próprio.
O racha no PSDB de São Paulo não é bom também para o virtual candidato à presidência da República em 2014, senador Aécio Neves. A unidade do partido será importante para que o senador mineiro seja o sucessor da presidente Dilma Rousseff.
A prevalecer o racha, Dilma Rousseff se fortalece para mais um mandato presidencial. O ministro Fernando Pimentel fica também fortalecido na disputa pelo governo de Minas, mesmo porque o PSDB ainda não tem o chamado candidato natural. Neste momento, os tucanos jogam com o nome do vice-governador Alberto Pinto Coelho.
Agora, a unidade dos tucanos corre risco. O governador Geraldo Alckmin e o ex-governador José Serra estão em divergências por causa da disputa pela prefeitura da capital. Mas não é só isso. A realização de prévias para a indicação do candidato racha o partido.
Afinal, são quatro os postulantes à sucessão do prefeito Gilberto Kassab: Andrea Matarazzo, Bruno Covas, José Anibal e Ricardo Tripoli.
O PSDB, provavelmente, não terá o apoio do atual prefeito Gilberto Kassab, que criou o PSD para ter vôo próprio.
O racha no PSDB de São Paulo não é bom também para o virtual candidato à presidência da República em 2014, senador Aécio Neves. A unidade do partido será importante para que o senador mineiro seja o sucessor da presidente Dilma Rousseff.
A prevalecer o racha, Dilma Rousseff se fortalece para mais um mandato presidencial. O ministro Fernando Pimentel fica também fortalecido na disputa pelo governo de Minas, mesmo porque o PSDB ainda não tem o chamado candidato natural. Neste momento, os tucanos jogam com o nome do vice-governador Alberto Pinto Coelho.
20 de novembro de 2011
Oposição ainda muita fragilizada
A oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff está muito fragilizada. Além de ser minoria no Congresso Nacional, ela ainda não afinou o seu discurso.
No Senado, o tucano paranaense Álvaro Dias tem se destacado. É o único que efetivamente tem feito dura oposição ao governo. Mas é uma voz isolada.
É possível que daqui para frente o senador mineiro Aécio Neves passe a ser o principal líder de oposição ao atual governo. Mas para isso terá que mudar a sua postura na condição de virtual candidato de oposição à presidência da República.
É claro que Aécio não pode radicalizar muito com os partidos da base do governo da presidente Dilma, tendo em vista à política de alianças. Para chegar a presidência da R$epública, o ex-governador de Minas vai precisar do apoio de algumas legendas que hoje participam da base do atual governo.
É natural, portanto, que o senador Aécio Neves, neste momento, esteja um pouco encolhido nas críticas ao governo da presidente Dilma. O fato é que a oposição ainda está muito fragilizada.
No Senado, o tucano paranaense Álvaro Dias tem se destacado. É o único que efetivamente tem feito dura oposição ao governo. Mas é uma voz isolada.
É possível que daqui para frente o senador mineiro Aécio Neves passe a ser o principal líder de oposição ao atual governo. Mas para isso terá que mudar a sua postura na condição de virtual candidato de oposição à presidência da República.
É claro que Aécio não pode radicalizar muito com os partidos da base do governo da presidente Dilma, tendo em vista à política de alianças. Para chegar a presidência da R$epública, o ex-governador de Minas vai precisar do apoio de algumas legendas que hoje participam da base do atual governo.
É natural, portanto, que o senador Aécio Neves, neste momento, esteja um pouco encolhido nas críticas ao governo da presidente Dilma. O fato é que a oposição ainda está muito fragilizada.
19 de novembro de 2011
Oposição tenta se organizar em Minas
A oposição ao governo de Antônio Anastasia tenta se organizar. O petista Rogério Corrêa disse que na próxima terça-feira haverá uma reunião das bancadas do PT, PMDB e PDT a fim de estabelecer uma estratégia de ação política na Assembléia Legislastiva.
O parlamentar disse também que o bloco, provavelmente, terá 23 deputados, número suficiente para fazer uma forte oposição ao governo.
Mas não vai ser fácil. Da bancada do PMDB, apenas dois deputados fazem efetivamente oposição ao governo: Antônio Júlio e Sávio Souza Cruz. A maioria apoia o governador Antônio Anastasia.
A bancada do PDT também não fará oposição, mesmo porque participa do governo.Apenas o deputado Sargento Rodrigues defende uma linha de independência ao Palácio da Liberdade.
Consequentemente, o governador Antônio Anastasia continuará com uma absoluta maioria na Assembleia Legislastiva.
O parlamentar disse também que o bloco, provavelmente, terá 23 deputados, número suficiente para fazer uma forte oposição ao governo.
Mas não vai ser fácil. Da bancada do PMDB, apenas dois deputados fazem efetivamente oposição ao governo: Antônio Júlio e Sávio Souza Cruz. A maioria apoia o governador Antônio Anastasia.
A bancada do PDT também não fará oposição, mesmo porque participa do governo.Apenas o deputado Sargento Rodrigues defende uma linha de independência ao Palácio da Liberdade.
Consequentemente, o governador Antônio Anastasia continuará com uma absoluta maioria na Assembleia Legislastiva.
15 de novembro de 2011
Prefeito e o vice extrapolaram
Nessa crise envolvendo o prefeito Márcio Lacerda, do PSB, e o seu vice Roberto Carvalho, do PT, o que está em jogo mesmo é a eleição para a prefeitura de Belo Horizonte.
Só que os dois, Lacerda e Carvalho, extrapolaram em seus objetivos políticos. O vice Roberto Carvalho excedeu um pouco em sua ação política. Queria influir decisivamente nas questões mais importantes da Prefeitura, já pensando na eleição do ano que vem.
Já o prefeito Márcio Lacerda, candidato à reeleição, substituiu o diálogo pela caneta para exonerar servidores do gabinete do seu vice. Adotou, portanto, uma postura radical, por entender que Roberto Carvalho era um obstáculo à sua reeleição.
Não vai ser fácil um entendimento, porque os dois avançaram muito. O desfecho é imprevisível, porque até agora não apareceu nenhum bombeiro para apagar o incêndio.
Só que os dois, Lacerda e Carvalho, extrapolaram em seus objetivos políticos. O vice Roberto Carvalho excedeu um pouco em sua ação política. Queria influir decisivamente nas questões mais importantes da Prefeitura, já pensando na eleição do ano que vem.
Já o prefeito Márcio Lacerda, candidato à reeleição, substituiu o diálogo pela caneta para exonerar servidores do gabinete do seu vice. Adotou, portanto, uma postura radical, por entender que Roberto Carvalho era um obstáculo à sua reeleição.
Não vai ser fácil um entendimento, porque os dois avançaram muito. O desfecho é imprevisível, porque até agora não apareceu nenhum bombeiro para apagar o incêndio.
10 de novembro de 2011
Pequenos partidos querem é negociar
Alguns pequenos partidos estão anunciando candidatura própria à prefeitura de Belo Horizonte nas eleições do ano que vem.
Mas nenhum deles tem condições de ganhar a eleição. Falam em candidatura própria apenas para negociar. Foi sempre assim.
No caso das próximas eleições, o prefeito Márcio Lacerda tem reeleição garantida, já que é apoiado pelos principais partidos como o PT e o PSDB.
Poderão alegar que há uma dissidência petista liderada pelo vice-prefeito Roberto Carvalho que está rompido com o prefeito. Mas é uma dissidência que não chega a preocupar.
Os tucanos vão também apoiar Márcio Lacerda. A incognita é o PMDB que, dividido, defende uma aliança com o grupo do vice-prefeito Roberto Carvalho.
Conclusão: sem um concorrente foi, o prefeito Márcio Lacerda será reeleito no ano que vem sem maiores problemas.
Mas nenhum deles tem condições de ganhar a eleição. Falam em candidatura própria apenas para negociar. Foi sempre assim.
No caso das próximas eleições, o prefeito Márcio Lacerda tem reeleição garantida, já que é apoiado pelos principais partidos como o PT e o PSDB.
Poderão alegar que há uma dissidência petista liderada pelo vice-prefeito Roberto Carvalho que está rompido com o prefeito. Mas é uma dissidência que não chega a preocupar.
Os tucanos vão também apoiar Márcio Lacerda. A incognita é o PMDB que, dividido, defende uma aliança com o grupo do vice-prefeito Roberto Carvalho.
Conclusão: sem um concorrente foi, o prefeito Márcio Lacerda será reeleito no ano que vem sem maiores problemas.
8 de novembro de 2011
Seminário não apagou arestas dos tucanos
O Seminário realizado no Rio de Janeiro não apagou as arestas dos tucanos. O PSDB continua dividido entre os grupos do ex-governador de São Paulo José Serra e o senador mineiro Aécio Neves.
O objetivo do seminário era para estabelecer uma estratégia de oposição ao atual governo tendo em vista as eleições de 2014.
Mas para isso seria necessário unificar o discurso, o que está difícil. Não se pode esperar um discurso duro de oposição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao governo da presidente Dilma Rousseff.
FHC e a presidente têm mantido um bom relacionamento, ao contrário da cúpula dos tucanos que tem feito duras critícas ao atual governo.
Portanto, nada vai mudar do lado dos tucanos, a não ser que eles unifiquem o discurso e partam efetivamente para uma oposição ao atual governo..
O objetivo do seminário era para estabelecer uma estratégia de oposição ao atual governo tendo em vista as eleições de 2014.
Mas para isso seria necessário unificar o discurso, o que está difícil. Não se pode esperar um discurso duro de oposição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao governo da presidente Dilma Rousseff.
FHC e a presidente têm mantido um bom relacionamento, ao contrário da cúpula dos tucanos que tem feito duras critícas ao atual governo.
Portanto, nada vai mudar do lado dos tucanos, a não ser que eles unifiquem o discurso e partam efetivamente para uma oposição ao atual governo..
6 de novembro de 2011
O câncer fortalece a vontade política do Lula
O câncer do ex-presidente Lula fortalece a sua vontade politica nas eleições municipais do ano que vem.Ninguém vai querer contrariá-lo.
O melhor exemplo vem de São Paulo onde o PT tinha vários postulantes à sucessão do prefeito Giberto Kassab.
O ex-presidente trabalhava intensamente para que o candidato fosse o atual ministro da Educação, Fernando Haddad, numa disputa com a senadora Marta Suplicy.
A doença do ex-presidente deve ter influido na decisão de Marta Suplicy de sair fora da disputa. Consequentemente, o atual ministro da Educação deverá ser mesmo candidato do PT à prefeitura de São Paulo.
Em Belo Horizonte, Lula já minifestou o seu apoio à reeleição do prefeito Márcio Lacerda, do PSB.
E o PT não vai contrariá-lo.
No Rio de Janeiro, o ex-presidente quer a reeleição de Eduardo Paes, do PMDB. Nas demais capitais, Lula terá influência decisiva na indicação dos candidatos, embora não possa participar da campanha eleitoral por causa de sua doença.
O melhor exemplo vem de São Paulo onde o PT tinha vários postulantes à sucessão do prefeito Giberto Kassab.
O ex-presidente trabalhava intensamente para que o candidato fosse o atual ministro da Educação, Fernando Haddad, numa disputa com a senadora Marta Suplicy.
A doença do ex-presidente deve ter influido na decisão de Marta Suplicy de sair fora da disputa. Consequentemente, o atual ministro da Educação deverá ser mesmo candidato do PT à prefeitura de São Paulo.
Em Belo Horizonte, Lula já minifestou o seu apoio à reeleição do prefeito Márcio Lacerda, do PSB.
E o PT não vai contrariá-lo.
No Rio de Janeiro, o ex-presidente quer a reeleição de Eduardo Paes, do PMDB. Nas demais capitais, Lula terá influência decisiva na indicação dos candidatos, embora não possa participar da campanha eleitoral por causa de sua doença.
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