O governo não queria a CPMI, mas agora apoia depois da divulgação do vídeo sobre os atos de vandalismo do Palácio do Planalto, o que provocou a demissão do ministro-chefe do GSI, general Gonçalves Dias.
O objetivo da oposição, com a CPMI, é envolver o governo nos altos de vandalismo. Mas a base do governo reage, dizendo que tudo foi provocado pelos extremistas da direita.
Com a instalação da CPMI, a oposição espera ouvir o ex-chefe do GSI, general Gonçalves Dias e outras autoridades, possivelmente até membros do Poder Judiciário.
A briga agora será pela composição da comissão. A oposição espera deixar o governo acuado, enquanto a base governista vai continuar responsabilizando bolsonaristas pelos atos de vandalismo.
O fato é que o governo, com a divulgação do vídeo, sofreu um arranhão e o Pais sai perdendo com a polarização entre o atual governo e o seu antecessor.
Mas a briga não terminou. O governo quer agora o controle da CPMI, com a indicação do presidente e do relator. Mas a tendência é excluir os brigões dos principais cargos da comissão. Eles atuariam apenas no plenário.