27 de dezembro de 2008

Alianças dependem do candidato

Enquanto não for definido o candidato tucano na sucessão presidencial de 201o, fica difícil realmente falar em alianças partidárias. O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, já declarou que o prioritário agora é consolidar uma possível aliança do seu partido com o DEM e o PPS.

Só que os tucanos entre os governadores José Serra e Aécio Neves ainda não decidiram quais dos dois será o candidato à sucessão do presidente Lula. Se for o governador de São Paulo fica mais fácil uma aliança do PSDB com o DEM, já que a principal liderança dos democratas hoje é o prefeito Gilberto Kassab, que está muito afinado com José Serra.

Mas se os tucanos optarem pelo nome do governador Aécio Neves, a situação muda um pouco. O governador de Minas tem bom trânsito em outros partidos, sendo que um deles, o PMDB, já até lhe ofereceu a legenda para ser o candidato. Aécio tem também bom relacionamento com o PSB.

Mas é preciso que o PSDB defina o nome do candidato. O assunto, no entanto, só será discutido no segundo semestre de 2009, conforme garantiu o presidente da legenda, senador Sérgio Guerra. Escolhido o candidato, este, sim, será o responsável direto pelas articulações para a formação de alianças partidárias.

26 de dezembro de 2008

Estão chutando na análise sobre a crise

Tem muita gente chutando na análise sobre a crise global. Até mesmo os nossos governantes. O presidente do Banco Central, Henrique Meireles, disse que o nosso crescimento pode cair um pouco, devendo ficar em torno de 3,2%.

Já o presidente Lula, otimista, acredita num crescimento de 4%. Mas alguns economistas falam em 2,2%. Quer dizer: os números não estão casando sobre uma crise, que é grave.

A verdade é que os seus efeitos só começarão a ser sentidos a patir do primeiro semestre de 2009. O desemprego já está rondando lares brasileiros, conforme revelam dados oficiais do Ministério do Trabalho.

Estão chutando também na análise sobre a duração da crise. Alguns economistas garantem que ela vai permanecer por mais de dois anos. O presidente Lula não acredita nisso. Ele chega a dizer que ela não passa do ano que vem.

24 de dezembro de 2008

Aécio e Pimentel juntos em 2010

Tudo indica que o governador Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel vão continuar juntos em 2010. O primeiro como postulante à sucessão presidencial e Pimentel como candidato ao governo de Minas.

Os dois têm problemas comuns, ou seja, viabilizar as suas candidaturas em seus respectivos partidos.

Aécio tem como concorrente dentro do PSDB o governador de São Paulo, José Serra, enquanto Pimentel vai enfrentar dentro do PT o ministro Patrus Ananias, que postula também o governo do Estado.

Quem tiver o controle do partido será o candidato. Mas não basta ganhar na convenção. O importante é faturar a eleição.

O governador Aécio Neves tem consciência disso. Por isso mesmo, entende que o candidato deve buscar o apoio em outras legendas. Um partido, isoladamente, não tem condições de eleger um presidente da República.

A previsão é de que 2009 será um ano de muita articulação política visando as eleições de 2010. A tônica serão os arranjos partidários. É só esperar.

23 de dezembro de 2008

Novo prefeito terá problemas políticos

A indicação de um técnico para a Secretaria do Governo é a constatação de que o novo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, quer dar à sua administração um perfil eminentemente tecnico. Consequentemente, terá problemas políticos no seu relacionamento com a Câmara Municipal.



Aliás, o prefeito eleito já está tendo esse tipo de problema ao indicar para presidir o Legislativo Municipal a vereadora Luiz Ferreira, do PPS. A indicação só deveria ter sido oficializada depois de uma articulação junto aos vereadores da base governista. Faltou, portanto, o articulador político, que, de um modo geral, é exercido pelo secretário de Governo.



Para contornar os problemas políticos que vão surgir naturalmente, o prefeito Márcio Lacerda terá que socorrer ao seu vice, Roberto Carvalho, que é político, e ao secretário Mario Assad Junior, que herdou do seu pai, o ex-deputado Mário Assad, toda sabedoria política.



Resta saber se o governador Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel, responsáveis pela candidatura de Márcio Lacerda, estão de acordo com o perfil técnico que o novo prefeito pretende dar à administração municipal.



É claro, que estão de acordo. Uma administração eminentemente política criaria problemas políticos para os dois, que têm projetos bem definidos para 2010.

22 de dezembro de 2008

Balburdia salarial

O que se observa hoje no serviço público é uma verdadeira balburdia salarial entre os servidores dos três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário.

E não há solução. A Revolução de 64 chegou a estabelecer a paridade salarial nos três Poderes. Mas a medida não chegou a ser concretizada.

Aqui em Minas, no governo de Magalhães Pinto, pelo menos houve uma reorganização salarial com a implantação do quadro permanente (lei 3.214, de 16 de outubro de 64), englobando todos os servidores num quadro único.

Os governadores que sucederam Magalhães Pinto, gradativamente, destruiram o que foi feito em 64,com a criação de quadros paralelos. E o resultado é o que está aí: disparidade salarial entre os servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário.

Mais recentemente, foi estabelecido um teto salarial no serviço público, tomando por base o maior salário pago a um ministro do Supremo Tribunal Federal, sendo que no Legislativo o teto não poderia ultrapassar o salário do parlamentar.

No papel, tudo certinho. Só que esse teto jamais foi cumprido. É pura utopia dizer hoje que ele está em pleno vigor.

18 de dezembro de 2008

Reforma política é só mesmo no discurso

A reforma política só existe no discurso e, provavelmente, nada vai mudar para as eleições de 2010.



No seu primeiro mandato, o então presidente Fernando Henrique Cardoso falou em priorizá-la. Mas ficou só no discurso. Falou a mesma coisa no seu segundo mandato. A reforma, efetivamente, não avançou no Congresso Nacional.



O presidente Lula a priorizou também, mas não tomou nenhuma medida concreta no sentido de viabilizá-la.



Agora, as lideranças partidárias estão anunciando que ela poderá avançar em 2009. É pouco provavel que isso ocorra, porque os parlamentares estarão mais preocupados é com a reeleição.



Qualquer mudança que ocorrer poderá ser interpretada como casuismo. No caso do possível fim a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos, a matéria terá que ser decidida antes das eleições de 2010. Já com um presidente e governadores eleitos, o fim da reeleição seria um golpe contra os novos mandatários,impedindo que eles disputem um novo mandato. Seria um monstruoso casuísmo.

Freando um pouco o adesismo

A decisão do Supremo Tribunal Federal cassando por infidelidade partidária o mandato do deputado paraibano Walter Brito Neto (ele trocou o DEM pelo PRB) freia um pouco o adesismo e, ao mesmo tempo, fortalece os partidos políticos.

Portanto, a farra do troca-troca partidário acabou. Quem se elegeu por determinado partido não pode mudar de legenda. Foi uma decisão correta, mesmo porque os parlamentares, em sua maioria, foram eleitos pelo voto legenda. Consequentemente, o mandato não lhes pertece , mas, sim, ao partido.

Uma democracia só é forte com partidos fortes, dai a importância da decisão do STF, que, inegavelmente, fortalece muito o atual quadro partidário. Pelo menos, colocou um basta no troca-troca partidário.

17 de dezembro de 2008

Laboratório de casuismos

Com raras exceções, as nossas casas legislativas têm se transformado num verdadeiro laboratório de casuismos para beneficiar parlamentares e servidores públicos.

O caso mais recente vem do Senado ao propor uma gratificação para servidores efetivos que ocupam cargos de chefia na Casa. Eles já têm direito a uma remuneração mais elevada em decorrência do próprio cargo que ocupam.

Em Belo Horizonte, os vereadores aprovaram uma resolução para o recebimento de uma gratifidação natalina. Ainda bem que o Judiciário vetou o pagamento de tal benefício por feriar a norma constitucional.

Poderiamos citar inúmeros casos de casuismos que ocorrem no Legislativo para beneficiar determinadas categorias de servidores, parlamentares, empresas e outras coisas mais.

O Legislativo deveria se pautar - isto sim -na elaboração de leis em benefício do País e não se trasformar num laboratório de casuismo.

12 de dezembro de 2008

PSDB sem candidato ao governo de Minas

Um partido da expressão do PSDB terá candidato próprio ao governo de Minas em 2010? Já não teve este ano na disputa pela prefeitura de Belo Horizonteb e, provavelmente, não o terá na sucessão do governador Aécio Neves. Mais por falta do chamado candidato natural, aquele que seria capaz de levantar as bases do partido.



O governador Aécio Neves, que é a principal liderança do partido em Minas, está mais envolvido no seu projeto político de chegar à presidência da República em 2010, obviamente sem descuidar da sua sucessão.



Mas dentro do seu partido, o PSDB, o governador tem poucas opções. A tendência é apoiar um candidato afinado com o seu projeto político. Pode ser o prefeito Fernando Pimentel se ele conseguir viabilizar a sua candidatura dentro do PT. Não vai ser fácil.

Por aí se vê que a situação do PSDB em Minas fica muito complicada se não tiver candidato próprio ao governo do Estado em 2010, com reflexos negativos na sua representação na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional.

11 de dezembro de 2008

Equilibrio de forças dificulta o entendimento

A unidade do PSDB na sucessão presidencial de 2010 vai depender dos governadores de Minas, Aécio Neves, e de São Paulo, José Serra. Um deles terá que ceder, abrindo mão de ser o cabeça de chapa. Só que nem Aécio nem Serra admitem ficar de fora.

Para o político, principalmente, o poder é realmente fascinante e quem o persegue é capaz de fazer qualquer tipo de negócio para consquistá-lo ou se manter nele.

Só que a disputa entre Aécio e Serra enfraquece o partido. Racha a legenda. Só a unidade será capaz de levar o PSDB ao poder. Os dois sabem disso.

O que dificulta neste momento um entendimento de Aécio com Serra é o possível equilíbrio de forças entre os dois. Quem estiver na frente leva vantagem. O outro acaba cedendo. Aécio e Serra se julgam vencedores. Por isso mesmo não cedem. Até quando? Ninguém sabe.

Pimentel perde poder prestigiado

O prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, deixa o cargo no fim deste mês, passando o comando da municipalidade para o prefeito eleito Márcio Lacerda.

Consequentemente, Pimentel perde a força do poder, mas continua prestigiado. Continuará sendo uma das principais lideranças do PT em Minas, juntamente com o ministro Patrus Ananias. Ambos postulam o governo de Minas em 2010.

Ainda é incerto o destino político do prefeito Fernando Pimentel. Especula-se que ele poderá ser convocado pelo presidente Lula para participar do ministério, como ministro do Turismo.

Se não for para Brasília, ele terá assento em qualquer secretaria no governo de Aécio Neves. Ninguém tem dúvida disso. Mas teria problemas com o seu partido, o PT.

Especulou-se também que Pimentel poderia comandar a Agencia de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a ser criada pelo governo do Estado, conforme estabelece projeto em tramitação na Assembléia Legislativa.

Percebendo isso, a bancada do PMDB negociou uma emenda com o vice governador Antônio Anastasia estabelecendo uma querentena de 24 meses para qualquer ex-prefeito ocupar o comando da referida agência. Com isso, Pimentel estaria impedido de comandar essa nova instituição.

Só que a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana ficará subordinada à Secretaria Regional de Políticas Urbanas, atualmente ocupada pelo secretário Dilzon Melo. Basta o governador nomear Pimentel para esta pasta para que ele, Pimentel, passe a ter o controle da da referida agência e, consequentemente, dos 34 prefeitos da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Mas por enquanto - é bom que se diga - é pura especulação. Nada de oficial.

9 de dezembro de 2008

Lula está exagerando na dose

Antes da crise global, o governo do presidente Lula foi beneficiado pelo cenário internacional que era favoravel à nossa economia. Mas agora, o cenário é outro. É de recessão, atingindo paises ricos e pobres. O Brasil não seria a exceção.

Os efeitos da crise só começam a ser sentidos a partir do ano que vem. O presidente Lula tem procurado minimizá-la para não criar o cáos do pessismo. Neste ponto ele está certo. Como chefe do governo, ele tem de transmitir uma mensagem de esperança e de otimismo. Só não pode exagerar.

O governador Aécio Neves, que aprendeu muito no convívio com o seu avô Tancredo Neves, concorda com o presidente Lula. Mas acha que ele, Lula, está exagerando na dose.

Petistas querem o aval do Lula

O prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que deixa o cargo no fim do mês, admitiu pela primeira vez, que é candidato ao governo de Minas em 2010. Mas fez uma ressalva: vai depender do aval do presidente Lula e do seu partido, o PT.

Esse também deve ser o posicionamento do ministro Patrus Ananias, que é outro postulante ao governo do Estado pelo PT. Não existe outro nome dentro do partido, que estaria disposto a concorrer à sucessão do governador Aécio Neves.

A briga, portanto, ficará restrita entre os dois dentro do PT. Eleitoramente, Pimentel e Patrus estão bem. Os dois já foram testados nas urnas. Resta saber qual dos dois tem o controle do partido. Houve inúmeras filiações ao PT. Só que muitas delas estão sendo questionadas perante à direção do partido.

7 de dezembro de 2008

Lula se descolou da crise?

A pesquisa Datafolha mostra a alta popularidade do presidente Lula: 70%. O que se indaga agora é se Lula, efetivamente, se descolou da crise global. Ainda não porque os seus efeitos só começam a ser sentidos a partir do ano que vem.

A machete do jornal "O Globo Globo" de hoje diz que "desemprego no Brasil pode ir a 9% em 2009", o que significa que mais de 2,1 milhões de brasileiros estarão procurando emprego no que vem.

Já a Folha de S. Paulo, em sua machete, informa que "crise reduz investimentos em R$ 40 bilhões. Esse valor equivale a 31% do que o setor privado brasileiro investiu no segundo semestre. Por aí se vê que a crise é muito grave.

O que vem sustetando a popularidade do presidente Lula é o Bolsa Familia, principalmente no Nordeste. Resta saber até quando? Uma coisa é certa: quando a crise mexer no bolso do trabalhador, ai, sim, a popularidadfe do presidente pode ser afetada.

5 de dezembro de 2008

Os postulantes ao governo de Minainis

Entre os partidos políticos, ainda não há uma movimentação em torno dos possíveis candidatos ao governo de Minas em 2010. Ainda é um pouco cedo. Mas a partir do ano que vem, o quadro muda. A movimentação será muito grande.

Até o momento, são três os postulantes à sucessão do governador Apecio Neves: o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, e os ministros Patrus Ananias e Hélio Costa. Os dois primeiros vão brigar dentro do PT para ser o candidato do partido.

Já o ministro Hélio Costa, das Comunicações, se apresenta como candidato do PMDB. Ele praticamente não tem concorrente dentro do seu partido.

Fora esses três candidatos, não existe outro nome, no momento, capaz de sensibilizar o eleitorado.

O apoio do governador Aécio Neves a um desses três candidatos será quase decisivo. A sua afinidade administrativa e política com o prefeito Fernando Pimentel vai pesar muito na hora da decisão. Tudo indica que Aécio ficará com Pimentel.

O problema todo é o PT, já que o partido tem outro postulante ao governo do Estado, que é o ministro Patrus Ananias. O quadro sucessório, portanto, ainda é de indefinição.

4 de dezembro de 2008

A gratificação natalina

Com a crise global, muitas empresas e prefeituras terão dificuldades em quitar a gratificação natalina.

A situação é mais grave nos municípios onde os prefeitos estão deixando os seus cargos para os seus sucessores com os cofres vazios.

Mesmo no período de absoluta normalidade, algumas prefeituras sempre tiveram problemas para pagar o décimo terceiro salário. Agora, a situação piorou porque o dinheiro está curto.

Já no Estado, o pagamento da gratificação natalina será feito amanhã, conforme prometeu o governador Aécio Neves.

É menos sofrimento para o sofrido servidor público estadual, que continua com o seu salário defasado, principalmente o servidor que se aposentou em cargo de chefia, e que há vários anos não tem reajuste salarial.

3 de dezembro de 2008

Aécio vai ficar solto

O governador Aécio Neves pretende ficar mais solto em 2009 a fim de trabalhar a sua candidatura à presidência da República em 2010.

A parte administrativa do Estado ficará praticamente por conta do vice-governador Antônio Anastasia. E já está. O governador só não delega na área política. O controle será dele, absoluto.

Em Minas, Aécio tem o controle quase que absoluto dos partidos políticos. A sua estratégia em 2009 será atuar mais no plano nacional a fim deconquistar novos apoios. Ele já tem visitado alguns Estados com esse objetivo.

Aécio vai continuar insistindo na realização das prévias para a indicação do candidato, tendo em vista que existem dois postulantes: ele, Aécio, e o governador de São Paulo, José Serra.

Um entendimento entre os dois está muito difícil, porque nenhum deles abre mão de ser o cabeça de chapa. Mas rachado, o PSDB não tem condições de eleger o futuro presidente da República.

Aécio vai ficar solto

2 de dezembro de 2008

Serra e Aécio, um difícil entendimento

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve ontem reunido com o governador Aécio Neves. A preocupação de FHC é com a unidade do partido na sucessão presidencial de 2010, tendo em vista que dois candidatos postulam o cargo: os governadores de Minas, Aécio Neves, e o de São Paulo, José Serra.

Só que nenhum deles abre mão de ser o cabeça de chapa, o que dificulta um entendimento. Aécio vem defendendo a realização de prévias para a indicação do candidato. Em outras palavras, não quer uma indicação de cúpula.

Em outra ocasião, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a sugerir Serra como cabeça de Chapa e Aécio como vice. Isto significa que a preferência do ex-presidente é pelo nome do governador de São Paulo.

Resta saber quem detém o controle do PSDB em nível nacional. Há quem diga que José Serra é majoritário dentro do diretório nacional. Mas se Aécio defende a realização de prévias é porque tem a convicação de que as bases do partido estão com ele.

Nos bastidores da política mineira, o que se comenta é que um entendimento entre Serra e Aécio só será possível se um deles abrir mão de ser o cabeça de chapa, o que está difícil neste momento.

Há uma outra especulação de que Aécio poderá disputar o Senado em 2010 com o compromisso do governador de São Paulo de apoiá-lo na sucessão presidencial de 2014. Em política, tudo é possível quando está em jogo o poder.