30 de novembro de 2020

O Poder é a obstinação maior

 Faltando dois anos para novas eleições, o governador de Minas, Romeu Zema, já anunciou que vai disputar a reeleição em 2022. Quer dizer: só pensa em continuar no cargo. Qualquer iniciativa agora em termos de obras será política, eleitoreira, o que não é bom para Minas Gerais.

Já o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que foi reeleito para cumprir mais quatro anos de mandato, provavelmente, ficará no cargo por dois anos, já que deverá ser candidato ao governo do Estado em 2022. Para entrar na disputa, ele terá que desincompatibilizar-se.

Por aí se vê que o Poder é a obstinação maior de quase todos os políticos. Ninguém abre mão de nada em se tratando de poder.

Em São Paulo, João Dória é o melhor exemplo daqueles que não respeitam o voto do eleitor. Foi eleito prefeito e deixou o cargo para ser governador. Deve deixar também o governo para disputar a presidência da Republica em 2022;

Eduardo Paes, eleito agora prefeito do Rio de Janeiro pelo DEM, pretende disputar o governo do Estado em 2022. O curioso é que o número de abstenção foi superior ao voto válido obtido pelo prefeito eleito

Conclusão: o Poder é a obstinação maior da maioria dos políticos brasileiros.

29 de novembro de 2020

Foi uma eleição sem surpresa

 Na principal capital brasileira, São Paulo, o prefeito Bruno Covas foi reeleito numa disputa com Guilherme Boulos, do PSOL. No Rio de Janeiro, o vitorioso foi Eduardo Paes, do DEM, derrotando o atual prefeito Marcelo Crivella.

Na capital pernambucana, Recife, João Campos, do PSB, foi eleito derrotando a petista Marialia Arraes e em Porto Alegre Sebastião Melo, do PMB, ganhou a eleição. Ele competiu com Manuela D Avila, do PC do B.

Em Minas, numa disputa acirrada, a deputada estadual Marília Campos, do PT, foi eleita prefeita de Contagem, derrotando Felipe Salima, do DEM. Já em Juiz de Fora, a petista Margarida Salomão derrotou Wilson Rezado, do PSB.  Uberaba elegeu Elisa Araujo,  (Solidariedade), derrotando Tony Carlos, do PTB. Em Governador Valadares, o eleito foi André Merlo, do PSDB, derrotando dr. Luciano, do PSC. 

28 de novembro de 2020

A maior expectativa é São Paulo

Serão eleitos neste domingo, dia 29, no segundo turno, 57 prefeitos das cidades brasileiras, dos quais 18 são das capitais. A maior expectativa gira em torno da eleição em São Paulo, com Bruno Covas, do PSDB, tentando a reeleição . O seu adversário é Guilherme Boulos, do PSOL, que pode surpreender, embora o atual prefeito é apontado como favorito.

No Rio de Janeiro a disputa é entre o atual prefeito, Marcelo Crivella, e Educardo Paes, do DEM. O favorito é o candidato do DEM.

Outra disputa que chama a atenção é travada em Porto Alegre entre Sebasião Melo, do MDB, e Manuela D'Avila, do PC do B.

Serão eleitos ainda os prefeitos de Aracaju, Belém, Boa Vista, Cuiabá, Fortaleza, Goiania, João Pessoa, Maceio, Manaus, Rio Branco, Teresina e Vitoria.

Em Minas haverá segundo turno em quatro cidades: Contagem, tendo como candidatos Felipe Saliba, do DEM, e a deputada estadual Marília Campos, do PT, que já foi prefeita do município. A disputa em Juiz de Fora é entre Margarida Salomão, do PT, e Wilson Rezato, do PSB.

Em Uberaba, Elisa Campos, Solidariedade, enfrenta Toy Carlos, do PTB. e, finalmente, em Governador Valadares, concorrem André Merlo, do PSDB, e dr. Luciano, do PSC.

23 de novembro de 2020

Maia como vice de Doria?

 Há quem diga que o deputado Rodrigo Maia, que ainda tenta a reeleição como presidente da Câmara dos Deputados, tem outro projeto: ser o vice do governador João Dória na sucessão presidencial de 2022. É possível, mas por enquanto ainda é uma especulação.

Mas é bom esclarecer que Rodrigo Maia e o governador de São Paulo têm se reunido para tratar de uma aliança dos seus partidos, PSDB e DEM, na sucessão presidencial.

Os dois são ambiciosos. Doria foi prefeito e chegou a dizer que cumpriria integralmente o seu mandato. Ficou apenas no discurso.Eleito governador, ele disse a mesma coisa, ou seja, ficaria no governo até o término do seu mandato. Mas já está em plena campanha como possível candidato à sucessão presidencial.

Rodrigo Maia foi eleito duas vezes presidente da Câmara dos Deputados e tenta mais uma reeleição. Só que a Constituição proíbe, a não ser que o Supremo Tribunal Federal entenda que é uma decisão interna da Câmara dos Deputados.  O STF ainda não se manifestou.

Por ai se vê que ninguém abre mão de nada em se tratando de poder. É o caso do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o governador de São Paulo, João Doria.



20 de novembro de 2020

Os favoritos no segundo turno

 Nas capitais, sete prefeitos foram eleitos no primeiro turno. Os 18 restantes vão para o segundo  no próximo dia 29.

Em São Paulo, segundo as últimas pesquisas, o favorito é o atual prefeito, Bruno Covas, do PSDB, numa disputa com Guilherme Boulos, do PSOL.

No Rio de Janeiro, quem está na frente é Eduardo Paes, do DEM. Ele vai enfrentar o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos).

Na disputa pela prefeitura de Porto Alegre, Sebastião Melo, do MDB, é apontado como favorito, concorrendo com Manuela D-Avila, do PC do B.

Outra capital importante é Recife. Talvez seja a única capital onde o PT poderá ganhar a eleição com a candidata Marilia Arraes. Ela tem como adversário João Campos, do PSB.

No próximo dia 29 serão eleitos ainda os prefeitos de Aracaju, Belém, Boa Vista, Cuiabá, Fortaleza, Goiania, João Pessoa, Maceió, Mananus, Rio Branco, Teresina e Vitória.

EM MINAS

Em Minas, são quatro cidades onde haverá segundo turno: Contagem, tendo como candidatos MarÌlia Campos, do PT, e Felipe Saliba, do DEM; Juiz de Fora  - Margarida Salomão, do PT, e Wilson Rezato, do PSB; Uberaba -  Elisa Araujo (Solidariedade) e Tony Carlos, do PTB; e Governador Valadares - André Melo, do PSDB, e dr. Luciano, do PSC.

19 de novembro de 2020

Reeleição de Maia e Alcolumbre

 Depois da eleição do segundo turno, no próximo dia 29, a reeleição dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, será o principal assuntos dos parlamentares.

A Constituição, parágrafo 4, do artigo 57, proíbe que um parlamentar ocupe a presidência da Câmara e do Senado por dois mandatos consecutivos em uma mesma legislatura. Estão nessa situação Maia e Alcolumbre.

O Supremo Tribunal Federal ainda não decidiu se é possível ou não a reeleição de Maia e Alcolumbre, numa ação promovida pela cúpula nacional do PTB.

A tendência do STF é deixar que o assunto seja decidido pelas duas Casas do Congresso Nacional. A eleição será no dia primeiro de fevereiro.

A situação de Rodrigo Maia é complicada, porque existe um outro candidato, o deputado Arthur Lira, líder do Centrão, que pode ter o apoio do Planalto. Já o senador Davi Alcolumbre não teria concorrente e o governo não criaria dificuldades para a sua reeleição, ao contrário de Rodrigo Maia, que é um dos mais ferrenhos adversários do atual governo.

Como a eleição em São Paulo, Rio de Janeiro e em Porto Alegre só será decidida no próximo dia 29, os parlamentares vão esperar mais um pouco para voltar a discutir a sucessão no Congresso Nacional..

17 de novembro de 2020

A expectativa agora é Bruno x Bloulos

 A expectativa agora gira em torno da eleição no segundo turno em 57 cidades brasileiras, das quais 18 são capitais, no próximo dia 29.As atenções maiores ficarão por conta da disputa em São Paulo entre o atual prefeito, Bruno Covas, do PSDB, e Guilherme Boulos, do PSOL

No primeiro turno, Covas ficou na frente, mas agora Boulos promete surpreender mais uma vez, com o apoio dos partidos de esquerda. Por ser uma cidade conservadora, os aliados de Bruno acreditam numa vitoria.

Já em Minas Gerais haverá segundo turno em quatro cidades com mais de 200 mil habitantes. Em Contagem, a disputa é entre Marília Campos, do PT,  e Felipe Saliba, do DEM. Em Juiz de Fora disputam o comando da cidade a petista Margarida Salomão  e Wilson Rezato, do PSB.

Em Uberaba Elisa Araujo (Solidariedade) e Tony Carlos, do PTB vão para a disputa. Finalmente, em Governador Valadares, estão concorrendo André Merlo, do PSDB, e dr. Luciano, do PSC.

16 de novembro de 2020

Objetivo de Kalil agora é o governo de Minas

 Alexandre Kalil foi reeleito prefeito de Belo Horizonte para cumprir um mandato de quatro anos, mas ficará no cargo por dois anos, porque o seu objetivo agora é conquistar o governo de Minas em 2022.

A sua reeleição no primeiro turno era esperada, mais por falta de uma liderança forte para concorrer com ele. Nas capitais, 7 prefeitos foram eleitos no primeiro turno e 18 vão para o segundo turno.

Na principal capital brasileira, São Paulo, a eleição será decidida no segundo turno no próximo dia 29 entre o atual prefeito Bruno Covas, do PSDB, e Guilherme Boulos, do PSOL, o mesmo ocorrerá no Rio de Janeiro entre o o atual prefeito Marcelo Crivella e Eduardo Paes, do DEM,e  em Porto Alegre, Sebastião Melo, do PMDB, e Manuela D!Avila, do PC do B.

Em Salvador, o vice do prefeito ACM, Bruno Reis, do DEM, foi eleito no primeiro turno. O seu colega de partido, Gean Loureiro, foi eleito também em primeiro turno em Florianópolis.

As atenções agora ficarão por conta de São Paulo onde o tucano Bruno Covas enfrentará o candidato do PSOL, Guilherme Boulos. Vai ser uma disputa muito acirrada.

A abstenção, em todo o País, foi de 23%.

14 de novembro de 2020

Problemas locais prevalecem

 Alguns políticos, que pretendem dar um salto maior, tentaram nacionalizar as eleições municipais que se realizam neste domingo em todo o Pais. Mas não colou. O eleitor está mais preocupado é com  problemas locais, como melhoria das estradas, merenda e transporte para os escolares, emprego, segurança, educação e até mesmo a construção de uma pinguela para facilitar o acesso de  crianças às escolas  nos períodos chuvosos.

Temas como plebiscito para a elaboração de uma nova Constituição, reforma tributária e administrativa, fim da reeleição e outras coisas são importantes, mas não empolgaram o eleitor que  depositou o seu voto na eleição deste domingo. Não estarão sendo julgados, portanto, o presidente da República e os governadores. O julgamento ficará restrito aos candidatos a prefeito e vereadores.

Outro detalhe importante: o maior interessado nesta eleição são os parlamentares, já que eles estarão elegendo seus cabos eleitorais para o pleito de 2022.

7 de novembro de 2020

A esquerda brasileira

 A esquerda brasileira, de um modo geral, torceu pela eleição de Joe  Biden como se a disputa fosse com Jair Bolsonaro só porque o presidente brasileiro se manifestou pela reeleição de Ronald Trump.

Com a eleição de Biden, praticamente nada vai mudar em termos de política externa americana. Quem dita o relacionamento dos EEUU com outros paises é o Pentágono, que é a sede do Departamento de Defesa norte-americano. Foi sempre assim em todos os governos.

Além disso, os Estados Unidos dependem do Brasil, assim como o nosso Pais precisa dos EEUU. São interesses comerciais que prevalecem.

Os Estados Unidos não vão querer perder um grande parceiro comercial, que é o Brasil, ainda mais que a China está tentando se aproximar cada vez mais do nosso Pais.. Na realidade, o que está em jogo são interesses comerciais. A política é um assunto interno de cada Pais.




5 de novembro de 2020

Política externa americana não muda

 Qualquer que seja o presidente eleito, Joe Biden ou Ronald Trump,( deu Biden) a política externa dos Estados Unidos não muda. Ela é preparada por um laboratório, que se chama Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EEUU. O presidente americano  tem pouca influência nas decisões do pais em relação a outras Nações. O presidente segue apenas as orientações dos especialistas do Pentágono. Foi sempre assim. 

O que muda, com o novo presidente eleito, é a política interna. Esta sim muda de rumos, atingindo bem ou mal,o cidadão americano. Afinal, é ele, o cidadão, que está decidindo o que é bom para o Pais.

Em 1964, a  convite do governo americano, estive nos Estados Unidos, juntamente com um grupo de jornalistas. Após ouvir a palestra de um especialista do governo, não tive mais dúvida de que a política externa americana segue um modelo estabelecido pelo Pentágono, qualquer que seja o presidente eleito..

3 de novembro de 2020

A obstinação de Rodrigo Maia

 É até natural a obstinação de Rodrigo Maia de continuar como presidente da Câmara dos Deputados. Só que a Constituição proíbe que um parlamentar ocupe a presidência da Câmara e do Senado por dois mandatos consecutivos em uma  mesma legislatura. Fora do cargo, Rodrigo Maia perde força e se transforma num parlamentar comum.

A esperança de Rodrigo Maia está numa possível decisão do Supremo Tribunal Federal favorável a mais uma reeleição, numa ação promovida pela cúpula nacional do PTB

Ele continua dizendo que não é candidato, mas é sim. O problema é que ele não tem mais o apoio do Centrão, que hoje está ao lado do governo. A sua estratégia é conseguir o apoio da oposição e de parlamentares governistas não satisfeitos com o governo. Não vai ser fácil.

A situação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que tenta também a reeleição, é um pouco diferente. Ele está proibido de disputar a reeleição, mas não é hostil ao governo. Pode até obter votos de senadores governistas. Está dependendo apenas de uma decisão favorável  do STF.

A eleição será no dia primeiro de fevereiro  e tudo indica que o líder do Centrão, Arthur Lira, será candidato com o apoio do Planalto.