31 de janeiro de 2010

Muita encenação sobre as eleições

O governador José Serra continua na frente nas pesquisas como candidato à presidência da Republicas. Mas está perdendo pontos porque está muito encolhido. Não assumiu, efetivamente, a condição de candidato.

Já a ministra Dilma Rousseff aparece em segundo lugar e continua crescendo, principalmente por onde passa o presidente Lula.

Mas o que se observa neste momento sobre as eleições deste ano é um cenário com muita encenação. Não há nada de concreto. É só especulação.

Dois dirigentes partidários, reunidos em um almoço, admitiam Aécio Neves como cabeça de chapa na sucessão presidencial, tendo como vice Geraldo Alckmin e José Serra disputando à reeleição ao governo de São Paulo.

Logo depois, Itamar Franco anunciava a sua disposição de concorrer ao Senado, enquanto outros grupos partidários estimulavam José Alencar, com a saúde muito fragilizada, a disputar o governo de Minas ou ao Senado.

No caso de Itamar Franco disputar o Senado só pode ser uma encenação, já que a disposição do governador Aécio Neves é de concorrer a esse cargo nas próximas eleições. Os dois como bons amigos não seriam adversários nessa disputa, a não ser que o governador ainda acredite que poderá ser o cabeça de chapa na sucessão presidencial., o que seria importante para Minas e para o próprio País.

O PT, por sua vez, trabalha para que o ministro Hélio Costa seja o vice da Dilma Rousseff. Com isso, as portas do partido ficariam abertas para o lançamento de um candidato próprio ao governo de Minas, entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Por aí se vê que é um cenário com muita encenação.

28 de janeiro de 2010

Hélio Costa aceita qualquer decisão partindo de Lula

O ministro Hélio Costa é o candidato do PMDB ao governo de Minas. Mas pode ser também o vice da presidenciável Dilma Rousseff. Vai depender do presidente Lula.

Se depender do PMDB mineiro e de Hélio Costa, a opção seria pelo governo de Minas. Hélio Costa não peitaria o presidente Lula. Pelo contrário, vai seguir a vontade do presidente.

No momento, a vice de Dilma caminha para o deputado Michel Temer, que, por sua vez, sofre restrições por parte do PT e de outros setores do governo.

Além disso, o PT mineiro pressiona para que Hélio Costa seja o vice, abrindo assim as portas para que o partido tenha candidato próprio ao governo de Minas, entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Ninguém tem dúvida de que a decisão final virá de Brasília, ou melhor, será do presidente Lula.

24 de janeiro de 2010

A radicalização polariza a eleição

A radicalização na sucessão presidencial será inevitável. Começou com a Dilma Rousseff dizendo que os tucanos vão acabar com o PAC.



O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, deu o troco, afirmando que a ministra está mentido.



A radicalização, por sua vez, polariza a eleição entre o tucano José Serra e a ministra Dilma Rousseff. E é o que deseja o presidente Lula, porque permite uma comparação entre o seu governo e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.



A previsão é de que a radicalização será intensificada a partir do reinicio dos trabalhos do Congresso Nacional. O que não é admissível são as agressões.

21 de janeiro de 2010

PT quer jogar Hélio Costa como vice

O PT mineiro quer jogar o ministro peemedebista Hélio Costa como vice na chapa da presidenciável Dilma Rousseff.

Com isso, o partido estaria com as portas abertas para uma candidatura própria ao governo de Minas entre os ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

O presidente do PT mineiro, deputado Reginaldo Lopes, vem defendendo essa proposta. O problema é que o PMDB quer Hélio Costa disputando o governo do Estado.

Mas a possível indicação de Hélio Costa como vice da Dilma Rousseff não resolve a sucessão mineira dentro dos partidos aliados do presidente Lula. Hélio Costa, por exemplo, ~dificilmente, apoiaria Fernando Pimentel como candidato ao governo de Minas.

Ninguém tem dúvida de que a solução virá de Brasilia, ou seja, será do presidente Lula.

19 de janeiro de 2010

Aécio disse que em política nada é irreversível

Por incrível que pareça o problema maior agora dos presidenciáveis José Serra e Dilma Rousseff é conseguir um vice que some votos.

Serra continua articulando para que o seu companheiro de chapa seja o governador de Minas, Aécio Neves. Mas este já declarou enfativamente que vai disputar o Senado com cadeira garantida. Disse, por outro lado, que nada é irreversível.

O seu objetivo inicial era disputar a presidência da República e trabalhou para que a indicação do candidato fosse através de prévias. Serra não quis e Aécio acabou desistindo da disputa.

No caso da Dilma Rousseff, o seu vice pode ser o peemedebista Michel Temer. Só que o PT faz restrições ao atual presidente da Câmara dos Deputados.

O problema todo é que o presidente Lula quer o PMDB como aliado na sucessão presidencial. Por isso mesmo terá que aceitar a indicação do PMDB. Lula chegou a sugerir uma lista tríplice para a indicação do vice de Dilma. O PMDB reagiu e o governo teve que recuar. Mas o problema ainda não foi solucionado.

Parece que a estratégia do presidente Lula é segurar mais um pouco a indicação do vice. A previsão é de que ele seja conhecido em abril.

16 de janeiro de 2010

Sucessão ainda em banho-maria

A sucessão presidencial e a de governadores ainda não esquentou. Está em banho-maria. Só com o fim do recesso parlamentar é que o quadro vai mudar.

No caso da sucessão presidencial, tudo caminha para uma polarização entre o governador José Serra e a ministra Dilma Rousseff. Mas é uma polarizção que não entusiasma o eleitorado.

Em relação à sucessão mineira, a única definição é do PSDB que deverá mesmo lançar o vice-governador Antônio Anastasia, com apoio total do governador Aécioo Neves.

Já na base do governo do presidente Lula, o quadro ainda é de indefinição. O ministro peemedebista Hélio Costa postula o governo do Estado, mas é falado como vice na chapa da presidenciável Dilma Rousseff. Pode também disputar a reeleição ao Senado.

Do lado do PT, a briga continua entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte. Mas tudo indica que a definição virá de Brasília, ou melhor, será do presidente Lula.

10 de janeiro de 2010

Serra precisa sair do formalismo

Para conquistar mais votos como candidato à presidência da República, o governador de São Paulo, José Serra, precisa sair do formalismo e manter mais contato com o povão.



Mas se ficar preso às formalidades do cargo , ele terá dificudades em conquistar mais votos.



A sua sorte é ter como concorrente a ministra Dilma Rousseff, que é carrancuda, autoritária e que até agora não decolou, apesar de estar colada no presidente Lula.



E o problema todo é que o eleitorado estar sem opção. Não existe outro nome que possa senbilizá-lo. O governador de Minas, Aécio Neves, era mais fácil de ser carregado. Mas ele acabou desistindo da disputada por não suportar mais a indefinição de José Serra se seria ou não candidato. A previsão é de que haverá uma polarização entre os candidatos José Serra e Dilma Rousseff, mas sem qualquer empolgação por parte do eleitorado brasileiro.

As duas vagas do Senado

Na disputa pelas duas vagas do Senado, pelo menos uma delas já tem dono: é o governador Aécio Neves. A outra pode ser do vice-presidente José Alencar dependendo do seu estado de saúde. Mas tudo indica que ele não entra na disputa. Neste caso, a vaga poderia ser destinada a um representante do PT, o ministroPatrus Ananias ou o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Mas é bom que se diga que a disputa pelo Senado está presa à sucessão presidencial e ao governo de Minas. Se o ministro Hélio Costa não for o vice da Dilma Rousseff ou deixar de disputar o governo do Estado, ele tentaria a reeleição ao Senado.

O PMDB mineiro quer Hélio Costa concorrendo ao governo do Estado. Alguns de seus representantes como o deputado Ivair Nogueira chegam a dizer que a indicação de Costa como vice da Dilma é golpe do PT, para permitir que o Partido dos Trabalhadores tenha candidato próprio à sucessão do governador Aécio Neves.

O atual senador Eduardo Azeredo não vai disputar a reeleição. Ele deve concorrer à Câmara dos Deputados. Por aí se vê que a disputa do Senado ainda está indefinida.

6 de janeiro de 2010

Lula não leva todo o PMDB

Há uma tendência majoritária dentro do PMDB para que o partido formalize, em nível nacional, uma aliança com o PT para apoiar a candidata Dilma Rousseff à presidência da República.

Mas há também uma desconfiança muito forte entre peemedebistas em relação ao projeto político-eleitoral do governo, principalmente depois que o presidente Lula sugeriu que o PMDB apresentasse uma lista tríplice para a indicação do vice da Dilma Rousseff.

A reação da cúpula do PMDB foi muito forte e o governo acabou recuando. Aparentemente, o problema foi superado. Mas ele ainda existe, porque nem o PMDB confia no governo, nem governo confia no PMDB. A desconfiança, portanto, é mútua.

Alem disso, o governo não leva todo o PMDB para apoiar a Dilma Rousseff. Em Estados importantes como São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pernambuco, entre outros, os peemedebistas preferem apoiar o candidato tucano José Serra.

As dificuldades para a formalização de uma aliança PMDB-PT ainda são muito grandes, porque pesam também os problemas regionais na disputa pelos governos estaduais entre os dois partidos. Minas está nessa situação onde existem três candidatos da base do governo: o peemedebista Hélio Costa e os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel.

5 de janeiro de 2010

Hélio soma mais para Dilma disputando o governo

Para um grupo expressivo de peemedebistas mineiros, o ministro Hélio Costa soma mais para a presidenciável Dilma Rousseff disputando o governo de Minas. Como vice na chapa da candidata do PT, ele pouco acrescentaria em termos de voto.

O que os peemedebistas mineiros desejam, na realidade, é o governo do Estado. A vice, na chapa de Dilma Rousseff, agrada mais à cupula nacional do PMDB.

Figurando na chapa da Dilma como vice, o ministro Hélio Costa, por sua vez, estaria resolverndo o problema do PT, que defende candidatura própria e que tem como postulantes ao governo de Minas o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Seria uma vitoria da direção do PT mineiro, que sempre defendeu candidatura própria ao governo do Estado. O candidato favorito passaria a ser o ex-prefeito Fernando Pimentel,já que ele tem o controle do partido no Estado. Restaria ao ministro Patrus Ananias disputar o Senado.

Mas por enquanto não há nada de oficial. O que existe no momento são apenas especulações.

4 de janeiro de 2010

Presidenciáveis se omitem sobre o fim da reeleição

Dos presidenciáveis - José Serra, Dilma Rousseff e Ciro Gomes - nenhum deles assume o compromisso de acabar com a reeleição. Se omitem. Mas o vitorioso nas eleições, com certeza, vai defender a manutenção da norma constitucional.

Já os derrotados, no dia seguinte, vão trabalhar pelo fim da reeleição, o mesmo deverá ocorrer com o presidente Lula, que pretende voltar ao poder em 2014. Consequentemente, não vai querer a reeleição do próximo presidente da República, seja ele José Serra ou Dilma Rousseff.

O problema da reeleição está no fato de o detentor do poder estar apto para disputar a reeleição sem se afastar do cargo, o que torna a eleição desigual para quem não detem qualquer função pública ou mandato popular.

Se o ministro de Estado e secretários estaduais e até mesmo um funcionário burocrata precisam desincompatibilizar-se para disputar uma eleição, esse mesmo procedimento deveria ser adotado para presidente da República, governadores e prefeitos que vão tentar a reeleição.

Esse é o grande equívoco do instituto da reeleição estabelecido na Constituição.

2 de janeiro de 2010

Recesso parlamentar empaca as alianças partidárias

O recesso parlamentar do Congresso Nacional e das Assembléias Legislastiva praticamente empacou as alianças partidárias para as eleições deste ano.

Com os parlamentares viajando ou visitando as suas bases eleitorais, as articulações políticas praticamente deixam de existir.

Do lado do PT nem se fala porque o partido só vai tratar das alianças partidárias em seu congresso a realizar-se em fevereiro.

Já os tucanos estão programando para a segunda quinzena deste mês um encontro nacional do partido em Belo Horizonte. O objetivo não é outro senão homenagear o governador Aécio Neves e quem sabe convencê-lo a participar da chapa presidencial encabeçada pelo governador José Serra.

Mas Aécio já descartou qualquer possibilidade de uma chpa puro-sangue, o que significa que ele deverá mesmo disputar o Senado.

A previsão é de que nos próximos dias não haverá fato novo por causa do recesso parlamentar.