31 de março de 2015

PMDB derrota o PT em Minas

O PMDB derrota o PT em Minas. Na disputa pela presidência da Associação Mineira dos Municípios, o vitorioso foi o prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio, do PMDB, numa disputa com o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, do PT.

Antônio Júlio obteve 207 votos, enquanto o seu adversário 180 votos. O novo presidente da AMM tomará posse em maio durante o congresso dos municípios mineiros para cumprir um mandato de dois anos.

O governador Fernando Pimentel, publicamente, não se manifestou sobre a disputa entre os dois candidatos. Mas alguns secretários como Paulo Guedes pediram votos para o petista Gilmar Machado.

A disputa mostra claramente que o PMDB está se distanciando do PT em Minas,o que pode criar problemas políticos para o governador Fernando Pimentel.

Antônio Júlio teve o apoio dos prefeitos tucanos, a começar pelo prefeito de Barbacena, Antônio Andrada, que figura na chapa vitoriosa como terceiro vice-presidente.


28 de março de 2015

PMDB se distanciando do PT

A disputa pela presidência da Associação Mineira dos Municípios esta distanciando o PMDB do PT, partidos que se aliaram em Minas para eleger o governador Fernando Pimentel.

O peemedebista Antônio Júlio, prefeito de Pará de Minas, é candidato numa disputa com o petista Gilmar Machado, prefeito de Uberlândia. A eleição está marcada para terça-feira, dia 31.

Essa disputa acirrada aproxima o PMDB do PSDB, já que os prefeitos tucanos, em sua maioria, vão apoiar o candidato peemedebista, a começar pelo atual presidente da AMM, Antônio Andrada, prefeito de Barbacena.

O governador Fernando Pimentel prefere não entrar nessa briga, mesmo porque os dois partidos, PMDB e PT, foram os responsáveis pela sua eleição.

Alguns de seus assessores garantem que Pimentel está adotando uma postura de neutralidade. Mas não é o que pensam várias peemedebistas.

Em política, não existe neutralidade. Ou é governo ou é oposição.

Qualquer que seja o resultado da eleição, o relacionamento entre o PMDB e o PT não será o mesmo. Fica sempre uma sequela.

27 de março de 2015

PMDB ameaça deixar o barco

O PMDB ameaça deixar o barco do governo. No plano nacional, os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e o  da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, estão atritados com o Planalto. Agora pela criação  do PL para esvaziar o PMDB, e que estaria sendo estimulado pelo governo.

No Estado, o PMDB não está nada satisfeito com o governador Fernando Pimentel por causa das promessas não cumpridas. O problema todo é a falta de recursos para o atendimento político.

O orçamento para este ano, aprovado pela Assembleia Legislativa, apresenta um rombo de 7 bilhões. Sem dinheiro não se pode fazer nada.

O governador até que tem procurado atender a sua base de sustentação política. Mas um parlamentar peemedebista comentou que o partido tem o secretario, mas não tem a secretaria. Com isso, ele quis dizer que os demais cargos são preenchidos por indicação do PT.

Há quem diga mesmo que o PMDB ameaçou colocar os seus cargos à disposição do governador. Mas Pimentel acabou contornando o problema. Resta saber até quando?

22 de março de 2015

Ninguém quer ficar longe do Poder

O governador Fernando Pimentel tem uma ampla maioria na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em torno de 55 dos 77 deputados.

A oposição, portanto, fica restrita a 22 parlamentares. Poderia ser majoritária se não houvesse a debandada de deputados do antigo governo para apoiar Fernando Pimentel. Todos eles formam hoje o chamado Bloco Independente, mas que não têm nada de independende.Aderiram mesmo.

Mas é uma adesão pragmática.Votam com o governo, mas não fazem a defesa do mesmo governo. Pelo menos é o que ocorre neste momento nos debates entre o governo e a oposição.

Da tribuna da Assembleia Legislativa, apenas os deputados Durval Ângelo e Rogério Correia têm defendido o governador das críticas da oposição.

Já a oposição não é também unânime nas criticas ao governador.Quem tem batido forte no governador são os deputados João Leite, Gustavo Valadares e outros mais. A conclusão é uma só: a maioria não deseja ficar longo de Poder.


20 de março de 2015

O maior problema da Dilma é com o PT

Além da crise econômica com inflação alta, desemprego, juros altos, corrupção e outras coisas mais, a presidente Dilma Rousseff enfrenta problemas políticos.

O PMDB não é o seu principal problema. É fácil administrar o pragmatismo dos peemedebistas.. É só deixar para o seu vice, Michel Temer.

O problema maior é o seu próprio partido, o PT. Há uma disputa acirrada entre as diversas correntes petistas por maior espaço no governo.

O grupo do ex-presidente Lula quer tirar AloizioMercadante da Casa Civil para colocar no seu lugar o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. Seria um remanejamento, porque Mercadante iria para a Educação, enquanto Jaques Wanger deixaria o Ministério da Defesa..

Só que a presidente Dilma Rousseff resiste. Ela já declarou que não fará reforma ministerial e que a troca no Ministério da Educação é pontual.

Sem apoio político, fica difícill a presidente conseguir aprovar o ajuste fiscal. Um dos obstáculos é o seu partido, o PT.



18 de março de 2015

Dilma continua caindo

A presidente Dilma Rousseff continua caindo em popularidade. Segundo pesquisa Datafoha, 62% consideram ruim ou péssimo a sua gestão. Apenar 13% aprovam o seu governo.

Segundo a mesma pesquisa, a maior rejeição vem do Centro Oeste (75%) e Sudeste (66%). A sua maior aprovação é do Norte (21%) e Nordeste (16%).

Sem apoio popular, a presidente fica mais enfraquecida politicamente, dificultando assim a aprovação do ajuste fiscal.

A situação da presidente Dilma Rousseff é muito delicada neste momento. A oposição já está pedindo ao Supremo Tribunal Federal que a investigue. O clima em Brasília é de muita tensão política, o que não é bom para o País..

17 de março de 2015

Márcio Lacerda é o candidato

Depois de um encontro com o senador Aecio Neves, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, promoveu mudanças na sua administração, colocando alguns tucanos em postos chaves.

A impressão dominante nos meios políticos é de que Márcio Lacerda pode ser o candidato dos tucanos ao governo de Minas, obviamente com o apoio do senador Aécio Neves.

O primeiro passo de Márcio Lacerda é fazer o seu sucessor na prefeitura de BH. E quem seria o candidato?. Existem vários nomes: o vice Delío Malheiros, Pimenta da Veiga, Rodrigo de Castro, entre outros.

Mas ainda é muito cedo para se falar em candidaturas à prefeitura de Belo Horizonte e ao governo de Minas. Só que o senador Aecio Neves já faz articulações, porque o seu objetivo maior é concorrer novamente à presidência da República.

15 de março de 2015

A saida de Dilma é uma reforma ministerial

Milhares de brasileiros foram às ruas protestar contra o governo e contra a corrupção. A maior manifestação foi em São Paulo, onde mais de um milhão de pessoas   desfilaram pela avenida Paulista, segundo a Polícia Militarl. E foi um protesto sem a participação de partidos políticos e sem violência.

 Em Belo Horizonte, o protesto foi na Praça da Liberdade, com grande participação popular, o mesmo ocorreu nas demais capitais do País.

O governo da presidente Dilma Rousseff sai mais enfraquecido, porque o alvo dos protesto era o próprio governo e o PT.

Consequentemente, os partidos de oposição ganham mais folêgo para combater o governo, principalmente no Congresso Nacional.

A presidente Dilma Rousseff neste momento está numa situação muito delicada. Para recuperar a credibilidade do seu governo ela terá que promover mudanças profundas na administração. E o passo inicial seria uma reforma ministerial ampla sem qualquer arranjo partidário.

Mas não vai ser fácil porque a sua base de sustentação política ficou mais  fragilizada ainda. Uma coisa é certa: sem apoio político ninguém consegue governar o País.

Depois das manifestações,os ministros Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Eduardo Cardoso, da Justiça, falaram sobre os protestos, mas sem muito convencimento. Repetiram discursos anteriores às manifestações.

13 de março de 2015

Um governo sem rumo

O governo da presidente Dilma Rousseff está sem rumo. Sem apoio político e popular, a presidente ainda enfrenta uma grave crise econômica, além da corrupção na Petrobrás envolvendo políticos de vários partidos.

Consequentemente, o ajuste fiscal, que é necessário para corrigir os equívocos do próprio governo, corre o risco de não ser aprovado pelo Congresso Nacional, porque a base de sustentação política da presidente está muito fragilizada.

Na tentativa de melhorar o seu relacionamento com o Legislativo, a presidente Dilma Rousseff  fez mudanças na coordenação política. Mas não é a solução em face dos graves problemas que ela vem enfrentando.

Já se fala numa possível reforma ministerial. Para dar resultados objetivos, a reforma ministerial terá que ser ampla priorizando os interesses do Pais e não partidários. Mas a presidente não fará isso por falta de apoio político.

Conclusão:o governo está sem rumo.

11 de março de 2015

Dilma sem apoio popular e político

Sem apoio popular e político, a presidente Dilma Rousseff fica numa situação muito delicada. Se participa de eventos públicos, ela é hostilizada. No Congresso Nacional, a sua base de sustentação política está muito fragilizada, dificultando assim a aprovação do ajuste fiscal.

Já se fala numa possível reforma ministerial para que o governo recupere a credibilidade perante a opinião pública. Mas não vai ser fácil, porque ninguém acredita em medidas salvadoras a curto prazo.

O maior problema que o governo vem enfrentando é a corrupção na Petrobrás, além da crise econômica. O seu relacionamento com a cúpula do PMDB é precário. Dilma, na realidade, só conta mesmo com o apoio do seu partido, o PT. Mas não e um apoio unanime por causa do ajuste fiscal.

É difícíl, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País sob o comando da presidente Dilma Rousseff.

8 de março de 2015

Lista do Procurador fragiliza ainda mais a base do governo

A lista de 34 parlamentares apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal em decorrência da Operação Lava Jato fragiliza ainda mais a base de sustentação política da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional.

A maioria dos envolvidos faz parte da base do governo, além dos presidentesdo Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Com isso, o ajuste fiscal corre o risco de não ser aprovado pelo Congresso Nacional. O quadro político nacional é muito tenso e deve se agravar com o retorno dos parlamentares na próxima terça-feira.

Para o comando do PMDB, o governo interferiu na investigação, o que é negado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. O fato é que a crise política se agravou. O que se observa neste momento é o isolamento da presidente Dilma Rousseff, porque sem apoio político ninguém consegue governar o País.

Em seu pronunciamento pela televisão neste domingo em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a presidente Dilma Rousseff foi muito vaiada em várias partes do País, o que demonstra o descontentamento da população com o governo.

Já o PT, em nota oficial, diz que o "panelaço" fracassou e que o movimento foi financiado pela oposição.

2 de março de 2015

PMDB não está nada satisfeito

Os peemedebistas continuam reclamando do governo.  No plano federal, uma das alegações é de que o partido tem o ministro mas não tem o ministério.Em outras palavras: o ministro não apita nada, porque os is cargos mais influentes são ocupados por petistas
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No plano estadual, a situação é a mesma. O único secretário que teve liberdade para indicar nomes para sua pasta foi Sávio Souza Cruz. Ainda assim,ele  tem dificuldades para preencher todos os cargos por causa dos baixos salários.

Consequentemente, os atritos vão continuar existindo entre peemedebistas e petistas, principalmente no preenchimento dos cargos do segundo escalão.

Outro problema é a falta de recursos.O governo tem pouco a oferecer a sua base de sustentação política na Assembleia Legislativa. Sem atendimento, a base se rebela. Foi sempre assim e em todos os governos

Na área federal, a base política da presidente Dilma Rousseff  no Congresso Nacional está muito fragilizada.O melhor exemplo foi a eleição do peemedebista Eduardo Cunha para presidente da Câmara dos Deputados, já que o candidato derrotado Arlindo Chinaglia pertence aos quadros do PT.

A previsão é de mais dificuldades para o governo   em decorrência da crise econômica.