31 de agosto de 2013

Serra se isola em São Paulo

Os tucanos de São Paulo, em sua maioria, apoiam o senador Aécio Neves como candidato à presidência da República. Com isso, o ex-governador José Serra se isola dentro do partido com a sua proposta de promover a realização de prévias para a indicação do candidato.

Mas Aécio considera importante a permanência de Serra no PSDB desde que ele não entre na disputa presidencial.

Aécio tem razão. Serra como candidato faz estrago na candidatura de Aécio em São Paulo.  Mas por outro lado a permanência de Serra no PSDB não muda o seu posicionamento em relação ao senador mineiro. Ele vai continuar conspirando contra a candidatura de Aécio.

Fora do PSDB, Serra daria menos trabalho a Aécio. O fato é que em política ninguém abre mão de nada quando se trata de Poder.

28 de agosto de 2013

Pimenta deve ser mesmo o candidato

Sob o titulo "Pimenta da Veiga seria o candidato"? foi o que eu disse neste espaço no dia 9 de julho último. Ninguém mais havia dado essa notícia. Agora, as articulações políticas são mais claras e tudo indica que o candidato ao governo de Minas será mesmo o ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga. É o candidato preferido do presidenciável Aécio Neves. Só falta oficializar o seu nome.

Daqui para frente, a estratégia do senador Aécio Neves é acomodar os demais postulantes ao governo de Minas, como o vice-governador Alberto Pinto Coelho e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

Aécio tem dois cargos para negociar: a disputa pelo  Senado e a vice-governança. Há quem diga que o deputado Dinis poderia compor a chapa com Pimenta como vice ou então concorrer ao Senado. Alberto Pinto Coelho também seria um bom nome para disputar o Senado.

Só que o presidenciável Aécio Neves não abre o jogo. E a decisão será dele.

26 de agosto de 2013

Pimenta com força total

Ao assumir o comando do Instituto Teotônio Vilela, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, assume efetivamente o comando da campanha presidencial do senador Aécio Neves.

Ele não ficará restrito a Minas Gerais, devendo, por isso mesmo, viajar por todo o País em companha do candidato tucano.

Mesmo afastado há vários anos da atividade política, Pimenta não perdeu o discurso que sempre o credenciou como uma das lideranças políticas respeitáveis.

O seu nome aparece também nas especulações como candidato tucano ao governo de Minas, obviamente com o aval do senador Aécio Neves.

Mas ele nega que esteja postulando o cargo. Mas tudo vai depender do seu desempenho como coordenador da campanha presidencial do senador Aécio Neves.

A base de sustentação política do governador Antônio Anastasia tem outros postulantes ao governo do Estado, como o vice-governador Alberto Pinto Coelho , e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

A indicação, tudo indica, deverá ocorrer mais para o fim do ano ou em principio do ano que vem. E Pimenta está vivo

20 de agosto de 2013

Aécio aceita disputar prévias

O senador Aécio Neves aceita participar das prévias para a indicação do candidato do PSDB à presidência da República. Era uma cobrança de José Serra, que, no entanto, como candidato na eleição anterior, não aceitava a realização de prévias. Agora, o ex-governador de São Paulo defende a sua realização..

Já o senador Aécio Neves está sendo coerente, já que, em 2009,na eleição em que Serra era o candidato, propôs a realização de prévias. Serra ficou contra.

Com a realização ou não de prévias, o PSDB fica  dividido, porque o grupo de São Paulo, liderado por José Serra, vai continuar conspirando contra a candidatura do senador mineiro Aécio Neves. Dividido, fica difícil voltar ao Palácio do Planalto.


19 de agosto de 2013

Fernando Pimentel articula bem

O ministro Fernando Pimentel  tem aparecido pouco na mídia como candidato ao governo de Minas nas eleições do ano que vem. Mas nos bastidores ele tem articulado bem, principalmente junto ao PMDB mineiro e perante alguns veículos de comunicação.

A sua candidatura ao governo do Estado já não sofre restrições graves dentro do seu partido, o PT. Pimentel só não sabe quem será o seu adversário. Se será Pimenta da Veiga, o vice-governador Alberto Pinto Coelho ou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

A demora na definição do candidato da base do governador Antônio Anastasia só beneficia a candidatura do ministro Fernando Pimentel. Há quem diga que a definição poderá ocorrer mais no fim do ano ou em principio de 2014. Por enquanto, o senador Aécio Neves não abre o jogo sucessório estadual.

14 de agosto de 2013

Aécio enfrenta dificuldades em Minas

Não é só com o grupo do PSDB de São Paulo que o presidenciável Aécio Neves tem problemas. Ele enfrenta dificuldades também na indicação do candidato ao governo de Minas. A sua base de sustentação política quer ser ouvida. Não aceita candidato de bolso de colete, conforme revelou um influente lider partidário que apoia o governo de Antônio Anastasia.

A indicação do ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, como coordenador da campanha presidencial de Aécio Neves, foi recebida com ressalvas por alguns setores da base do governo pelo fato de  Pimenta estar afastado da política há vários anos.

Mas há quem diga que a indicação de Pimenta teve como objetivo segurar mais um pouco a sucessão estadual. É possível que sim, tendo em vista que existem vários postulantes ao governo do Estado como o vice-governador Alberto Pinto Coelho, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, entre outros.

Não será surpresa também se Pimenta da Veiga for o candidato indicado por Aécio  para concorrer ao governo de Minas. Aécio, por enquanto, não abre o jogo, já que a sua preocupação principal neste momento  é com a sucessão presidencial.

12 de agosto de 2013

Sucessão presidencial e a de governador sem definição

A sucessão presidencial e a de governador está sem definição, ou melhor, é só rôlo. A presidente Dilma Rousseff, que vai tentar a reeleição, enfrenta dificuldades com o PMDB.  Mais por causa dos atritos entre petistas e peemedebistas.

Apesar de ter recuperado cinco pontos na última pesquisas do Datafolha, alguns setores do PT querem o ex-presidente Lula como candidato. Ele seria o único em condições de ganhar a eleição no primeiro turno.

O problema todo é saber quem seria o vice. O PMDB não abre mão do atual vice Michel Temer. Só que o PT joga com outros nomes.

Do lado dos tucanos,  o candidato natural é o senador Aécio Neves, que tem também problemas com o PSDB de São Paulo. Aécio, nas pesquisas, está em terceiro lugar. Ele perde para Marina da Silva. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ainda não decolou.

No plano estadual, a sucessão está idenfinida em relação aos tucanos. Fala-se no nome do ex-prefeito Pimenta da Veiga, que seria o candidato de Aécio. Como postulantes, existem mais dois candidatos: o vice-governador Alberto Pinto Coelho e o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro.

Do lado do PT, o candidato natural é o ministro Fernando Pimentel. Por aí se vê que a sucessão continua indefinida.

7 de agosto de 2013

Dilma tenta se recuperar

A presidente Dilma Rousseff tenta recuperar a popularidade perdida acenando para os movimentos sociais, para os jovens e para a sua própria base de sustentação política no Congresso Nacional. Mas não vai ser fácil.

Mais difícil do que conquistar a popularidade é recuperá-la em queda, principalmente quando se perde a credibilidade. E a presidente Dilma começou a perder a credibilidade a partir do momento em que anunciou pela televisão que a inflação estava sob controle. E não estava.

O seu relacionamento com a sua base de sustentação política é muito complicado. Por isso mesmo foi se isolando no poder por falta de diálogo.

Agora, ela procura se aproximar mais das lideranças políticas que apoiam o seu governo, com a promessa de liberar recursos provenientes de emendas ao orçamento de interesse dos parlamentares. É dando que se recebe.

Ainda assim há uma desconfiança mútua que dificulta esse relacionamento. O PT, por exemplo, fala em expulsar o PMDB do governo. É nesse clima de conflito permanente que a presidente Dilma Rousseff vai administrando o País.

1 de agosto de 2013

Dilma cede ao fisiologismo aliado

Sem apoio para aprovar as suas propostas mais polêmicas no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff vai cedendo ao fisiologismo de parlamentares de sua base de sustentação política. São as chamadas emendas ao orçamento de interesse dos parlamentares e que garantem a reeleição da maioria deles.

A presidente vinha resistindo a liberação de recursos provenientes dessas emendas. Só que a sua base de sustentação política no Congresso Nacional se rebelou, dificultando assim a aprovação de propostas de iniciativa do Executivo.

Pressionada, a presidente Dilma não teve outra alternativa senão ceder ao fisiologismo de seus aliados no Congresso Nacional. Só assim a presidente vai conseguir acalmar a sua base na Câmara e no Senado. É dando que se recebe.