31 de agosto de 2009

Lula pode sacrificar o PT mineiro

O presidente Lula pode sacrificar o PT mineiro na disputa pelo governo do Estado. O candidato seria o ministro peemedebista Hélio Costa, das Comunicações. Mas isso só poderá ocorrer caso o presidente Lula feche uma aliança com o PMDB em nínvel nacional para apoiar a presidenciável Dilma Rousseff.

Para o presidente Lula, o prioritário em 2010 é a eleição da ministra Dilma Rousseff. No caso de Minas Gerais, iriam para o sacrifício o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que postulam o governo do Estado.

A estratégia do Planalto é ceder nos Estados onde os candidatos peemedebistas estão em melhores condições eleitorais. No momento, o ministro Hélio Costa, nas pesquisas, está na frente dos petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel. Pode ser que o quadro em 2010 seja alterado de modo a beneficiar uma candidatura petista ao governo de Minas.

Indefinição sobre as prévias do PSDB

Continuam em banho-maria as prévias do PSDB para a indicação do candidato do partido à presidência da República entre os governadores Aécio Neves e José Serra.

A cúpula nacional da legenda já decidiu que elas serão realizadas em princípio do ano que vem. Só que nenhuma medida concreta foi tomada. O que se sabe é que o grupo de São Paulo ainda conspira contra a sua realização.

E já tem político tucano duvidando de sua realização , o que significa um golpe contra o governador Aécio Neves.

A alegação do grupo de São Paulo é de que as prévias racham o partido. Se esquecem, no entanto, que o partido já está rachado.

27 de agosto de 2009

Deputados querem um puxador de votos


Não basta ter um bom cabo eleitoral para se eleger deputado estadual e federal ou senador. O importante é ter um puxador de votos na eleição majoritária de presidente da República e de governadores.

Partido que não tem candidato na eleição majoritária fica sem força política para aumentar a sua representação nas casas legislativas. O PT diminuiu a sua bancada na Câmara Municipal de Belo Horizonte porque não teve candidato próprio à prefeitura. Faltou o candidato próprio puxando votos.
O DEM vem perdendo força política na maioria das casas legislativas do País porque está abrindo mão de concorrer aos governos dos Estados. Minas Gerais está nessa situação. Atualmente, o DEM tem apenas um governador, o do Distrito Federal, José Roberto Arruda (foto acima).

No caso de Minas Gerais, o PMDB tem esperança de aumentar a sua representação na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional caso o partido entre na disputa pelo governo do Estado com candidato próprio.

Na mesma situação está o PT. Se o partido for para a disputa com Patrus ou Pimentel, a sua representação crescerá na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional. Mas havendo coligaçao entre os dois partdos, não se sabe quem cresceria mais.

Com exceção do PSDB, que terá candidato , os demais partidos vão na garupa daqueles que tentarão com candidaturas próprias o governo do Estado. Continuarão estagnados.

26 de agosto de 2009

Inderfinição na eleição majoritária

A classe política já está se movimentando para as próximas eleiçlões. Os candidatos a deputado estadual e federal só pensam agora no voto. Os que vão buscar a reeleição já estão trabalhando intensamente. Consequentemente, haverá um esvaziamento gradativo das casas legislativas de todo o País. A prioridade é o voto.

Em se tratando de eleição majoritária de presidente da República, governadores e senadores, o quadro ainda está indefinido. À presidência da República, só existe uma candidatura posta, a da ministra Dilma Rousseff. Os tucanos estão divididos entre os governadores Aécio Neves e José Serra.

No caso da sucessão mineira, a situação é ainda mais complicada. Presume-se que o candidato do governador Aécio Neves à sua sucessão seja o vice-governador Antônio Anastasia. Mas se o Anastasia não decolar, o ex-presidente Itamar Franco pode ser o candidato.

Já o governador Aécio Neves tem cadeira garantida no Senado se ele não disputar a presidência da República.

O ministro Hélio Costa, do PMDB, postula o governo de Minas. Mas se não for possível ele tenta a reeleição para o Senado. É falado também para vice na chapa encabeçada pela ministra Dilma Rousseff.

No PT, existem dois candidatos ao governo do Estado: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Pode ser que nenhum deles seja candidato caso o Planalto faça opção por um nome fora da legenda, que, neste caso, seria o do ministro Hélio Costa.

Neste caso, o PT ficaria com a vice-governança. Mas o ex-prefeito Fernando Pimentel não trabalha com essa hipotese. Se for preterido na disputa pelo governo de Minas, Pimentel seria candidato a deputado federal. Ja o ministro Patrus Ananias concorreria ao Senado. Mas são apenas conjecturas dentro de um quadro sucessório muito nebuloso.

25 de agosto de 2009

Antônio Andrade é o candidato de Hélio Costa


Parece que não há mais dúvida: o deputado federal Antônio Andrade é o candidato do ministro Hélio Costa à presidência do PMDB mineiro numa possível disputa com o deputado estadual Adalclever Lopes, que tem o apoio do ex-governador Newton Cardoso.

Mesmo dizendo que ainda não é candidato, Antônio Andrade disse que defende um acordo por uma candidatura consensual. Mas se não for possílvel, haverá mesmo disputa pelo comando do partido em Minas, cuja eleição, em princípio, será realizada em dezembro.

A radicalização do processo eleitoral entre os grupos que apoiam Antônio Andrade e Adalclever Lopes abre caminhos para o surgimento de um terceiro nome, que seria o do ex-deputado federal e ex-prefeito de Uberlândia, Zaire Rezende, segundo admitem alguns parlamentares peemedebistas.

O problema todo é que a candidatura de Adalclever Lopes avançou muito e, provavelmente, ele não vai querer abrir mão da disputa para um candidato sustentado pelo ministro Hélio Costa.

A briga, portanto, está formada. A previsão é de que ainda este mês haverá um fato novo sobre essa disputa.

24 de agosto de 2009

Lula: desgaste gradativo pela perda do poder


O maior desgaste gradativo do presidente Lula, a partir de agora, será pela perda do poder.Israel Pinheiro constumava dizer que até o garçon deixa de servir o cafezinho para o governador em fim de mandato. E se perguntar o mesmo garçon qual é o melhor governador, ele vai dizer que é o próximo.

Evidentemente, que Israel fazia essas observações sem querer fazer qualquer crítica ao garçon que servia ao seu gabinete. Mas essa é a realidade, por sinal, dura realidade, em se tratando de poder. Mas pelo menos é um alívio para o governante, que fica livre dos pucha-sacos e dos bajuladores do poder.

O presidente Lula, neste momento, está nas alturas em termos de popularidade. Mas vai sofrer desgate na medida em que o seu mandato vai se exaurindo, ou melhor, vai chegando ao fim.

Essa é uma realidade que o presidente Lula terá que conviver com ela a partir de agora. Só não vai faltar o cafezinho se o presidente Lula conseguir eleger a ministra Dilma Rousseff como sua sucessora.

Mas Serra ou Aécio, eleito presidente da República, vai faltar cafezinho para o presidente Lula no seu último dia de governo. Ninguém tem dúvida disso.

21 de agosto de 2009

Absolvição de Sarney não elimina a crise do Senado

A absolvição do senador José Sarney pelo Conselho de Ética não elimina a crise do Senado. A oposição ainda tem munição para continuar pedindo o afastamento de Sarney da presidência do Senado.

Novos atos secretos publicados no Diario do Legislativo sendo que um deles beneficiando a sobrinha de Sarney vão continuar alimentando a crise na Casa.

Já foi dito neste espaço que só o afastamento ou a renuncia de Sarney da presidência do Senado será possível contonar a crise na instituição.

Na última crise do Senado envolvendo Renan Calheiros com uma empreiteira que pagava a pensão de uma sua filha que teve com uma jornalista, o senador alagoano teve que se afastar da presidência da instituição. Foi a solução encontrada para acabar com a crise.

A absolvição de José Sarney pelo Conselho de Etica vai continua alimentando a crise do Senado. Ningém tem dúvida disso.

20 de agosto de 2009

Dilma fora da mídia?

A presidenciavel petista Dilma Rousseff estaria neste momento fora da mídia? Pelo menos, deve ser o seu desejo.

Estrategicamente, ela tem evitado participar de solenidades públicas para fugir dos questionamentos sobre o seu encontro com a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, envolvendo a família Sarney.

Com isso, ela se transforma numa prisioneira pelos seus próprios erros e equívocos como candidata à presidência da República.

Só o tempo se encarregará de fazer o seu julgamento final. Mas o estrago eleitoral será inevitável.

19 de agosto de 2009

Zaire pode ser o candidato do grupo de Hélio Costa

O ex-deputado federal e ex-prefeito de Uberlândia Zaire Rezende deve ser eleito no próximo dia 31 presidente do PMDB mineiro para cumprir até dezembro o restante do mandato do então presidente Fernando Diniz que faleceu recentemente.



Em dezembro haverá nova eleição para a renovação de toda a executiva estadual do partido e o deputado Adalclever Lopes, com o apoio do ex-governador Newton Cardoso, saiu na frente como candidato à presidência da legenda.



Mas o grupo do ministro Hélio Costa defende um outro nome. Inicialmente, falou-se no deputado federal Antônio Andrade. Mas ele anunciou que não é candidato. Outro nome cogitado seria do deputado estadual Antônio Júlio.

Alguns aliados de Hélio Costa, obviamente com o aval do ministro, estariam defendendo o nome de Zaire Rezende como candidato consensual. Neste caso, seria a reeleição de Zaire em dezembro.

Mas é bom esclarecer que o deputado estadual Adalclever Lopes abriu mão de ser candidato para Zaire Rezende. Este, no entanto, descartou qualquer possibilidade de disputar uma reeleição.

Resta saber se Adalclever Lopes abriria mão da disputa para Zaire sendo este apoiado pelo grupo do ministro Hélio Costa. Tudo indica que não, porque a briga é pelo poder entre o ex-governador Newton Cardoso e o ministro Hélio Costa. É só esperar.

18 de agosto de 2009

É o próprio governo que alimenta a crise do Senado

É o próprio governo que está alimentando a crise do Senado ao dar total cobertura ao presidente da Casa, senador José Sarney.

A crise só será contornada com o afastamento ou renuncia de Sarney à presidência do Senado. Não há outro caminho. Só que o governo não deseja que isso aconteça, porque assumiria a presidência um oposicionista.

Numa outra crise mais recente do Senado, a solução foi o afastamento da presidência da Casa do senador Renan Calheiros, envolvimento que estava com uma empreiteira que pagava pensão de sua filha que teve com uma jornalista.

O caso de José Sarney não é muito diferente do senador Renan Calheiros sob o ponto de vista ético. Mas como o governo tem ampla maioria no Conselho de Ética do Senado, a previsão é de que as coisas não vão mudar. E quem perde com isso é a instituição Senado. Infelizmente.

17 de agosto de 2009

Sucessão: é só movimentação e nada de definição

Na disputa pelo governo de Minas em 2010, há muita movimentação na área política. Mas nada de definição, a começar pelo PT onde existem dois candidatos se digladiando: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

O ministro Luiz Dulce, que defende a candidatura de Patrus, já declarou que a definição só será conhecida no ano que vem. Mas ele sabe que a decisão em última instância será do presidente Lula. Ninguém tem dúvida alguma.

O PMDB só tem um candidato, que é o ministro Hélio Costa. Só que o partido está dividido como sempre esteve. A briga é pelo comando do partido entre o grupo do ex-governador Newton Cardoso e do do ministro.

O ex-governador está apoiando o deputado estadual Adalclever Lopes, enquanto a facção do ministro ainda não indicou candidato.

O quadro sucessório está mais claro na área do governador Aécio Neves. Ninguém tem dúvida de que o candidato dos tucanos e dos partidos que apoiam o atual governo será o vice-governador Antônio Anastasia. Ainda assim, a decisão só será anunciada no momento próprio e de acordo com a conveniência política do governador Aécio Neves.

16 de agosto de 2009

PT só decide sobre sucessão no ano que vem

O ministro Luiz Dulce garantiu que o PT só vai decidir sobre a sucessão mineira no ano que vem. O seu candidato é o ministro Patrus Ananias,mas não descartou outro nome fora do seu partido, desde que na época esteja em melhores condições eleitorais. É o caso do ministro Hélio Costa, do PMDB.

O PT tem outro candidato, que é o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Mas a decisão virá de cima para baixo, ou melhor, será do presidente Lula. O fato é que o PT está rachado. O grupo do Patrus não engole a tuma de Pimentel, e vice-versa.

Pimentel e Patrus querem o apoio do PMDB, que, por sua vez, está também dividido. O grupo do ministro Hélio Costa está mais afinado com o ministro Patrus Ananais, enquanto a outra facção liderada pelo ex-governador Newton Cardoso está mais próxima do ex-prefeito de BeloHorizonte.

O maior problema é administrar todos esses conflitos internos do PT e do PMDB.

13 de agosto de 2009

Entre Dilma e Lina, uma delas está mentindo


A ex-secretária da Receita Lina Vieira disse que manteve um encontro com Dilma Rousseff, a pedido da ministra, para agilizar a investigação sobre a família Sarney. A
ministra nega o encontro.

A ex-secretaria entendeu que a ministra estava interessada em encerrar logo a investigação sobre o filho do presidente do Senado, José Sarney , por problema fiscal. Ela acabou sendo demitida por fiscalização na Petrobras.

Uma das duas, Dilma ou Lina, está mentindo. Ninguém tem dúvida disso. Cabe a cada um de nós fazer o julgamento. Mas é bom esclarecer que o contraditório, até internamente, faz parte da política do PT.

12 de agosto de 2009

Os grandes partidos estão fracionados

Os grandes partidos como o PMDB, PSDB e PT cresceram quando chegaram ao poder. Depois se digladiaram internamente por mais poder e acabam perdendo a sua própria identidade. Se não perderam, estão fracionados.

Foi assim com o PMDB - José Sarney e Itamar Franco na presidência da República. Com os tucanos não foi diferente com Fernando Henrique Cardoso na chefia do governo e, agora, com o PT do presidente Lula.

Apesar de ser o maior partido do Pais, o PMDB, que nasceu unido, está hoje dividido e sem uma liderança forte em condições de disputar a presidência da República.

O PSDB está também rachado na disputa pela pela presidência da República entre os governadores de Minas, Aécio Neves, e o de São Paulo, José Serra.

O PT, em nível nacional, só não vai para o racha, porque o presidente Lula se antecipou na indicação da ministra Dilma Rousseff como candidata à sua sucessão, evitando assim a disputa dentro do partido. Em outras palavras: criou um fato consumado.

Mas em alguns Estados, o PT tem problemas. Aqui em Minas, por exemplo,há uma disputa surda entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel pelo governo do Estado em 2010.

O desfecho é imprevisível sobre o que poderá ocorrer com os grandes partidos nas eleições do ano que vem.

11 de agosto de 2009

O grupo de Hélio Costa ainda não tem candidato


O deputado estadual Adalclever Lopes inaugurou ontem oficialmente o seu comitê eleitoral como candidato à presidência do PMDB mineiro sem saber se terá ou não concorrente. Tudo indica que o grupo do ministro Hélio Costa deve lançar um candidato se não houver um entendimento para o lançamento de um nome consensual.

Hélio Costa teria dito a um parlamentar peemedebista que não disputaria o governo de Minas com Adalclever Lopes presidindo o partido, o que significa veto ao deputado que é apoiado pelo ex-governador Newton Cardoso.

Falou-se inicialmente que o deputado federal Antônio Andrade seria o candidato do ministro Hélio Costa para presidir o PMDB. Mas o parlamentar disse que não entra na disputa. Agora o nome em cogitação é o do deputado estadual Antônio Júlio, secretário geral do partido e com a experiência de ter sido presidente da Assembléia Legislativa.

O próprio ministro poderia ser o candidato. Mas para isso ele teria que deixar o Ministério das Comunicações. Mas o que os peemedebistas desejam é que Hélio Costa seja o candidato ao governo de Minas e não à presidência do partido. Por aí se vê que o impasse continua.

10 de agosto de 2009

Abafar a crise do Senado só com afastamento de Sarney


A crise do Senado só será abafada com o afastamento ou renuncia de José Sarney. Não há outra alternativa, ainda que o senador do Maranhão tenha o respaldo do presidente Lula e do apoio da maioria dos governistas.

Renan Calheiros tinha o apoio do presidente Lula e da maioria governista e teve que renunciar à presidência do Senado por causa do seu envolvimento com uma empreiteira que pagava a pensão de sua filha que teve com uma jornalista. A renuncia de Renan contornou a crise do Senado.

Agora, por incrível que pareça, o chefe da tropa de choque em defesa de Sarney é o senador Renan Calheiros. Não dá realmente para acreditar.

Não querem, realmente, preservar a instituição Senado.

8 de agosto de 2009

A crise do Senado é prenuncio de radicalização politica



A crise do Senado, envolvendo a base do governo e a oposição, é prenúncio de uma radicalização política que deverá ocorrer durante a campanha eleitoral de 2010.


Afinal, o que estará em jogo é o poder. O presidente Lula lutando pela eleição da ministra Dilma Rousseff, enquanto os tucanos querendo voltar ao Palácio do Planalto. Será, sem dúvida alguma, um jogo muito pesado.

É bom que se diga que a crise do Senado não está relacionada apenas na apuração de possíveis deslises do presidente da Casa, senador José Sarney, e de outros integrantes da Casa. O que está em jogo também é a presidência do Senado.

Com a renuncia ou afastamento de José Sarney, quem assume a presidência do Senado é um representante da oposição. Com isso, o governo fica mais fragilizado naquela Casa, dai a razão pela qual o presidente Lula procura preservar Sarney.


Resta saber até quando o presidente Sarney vai resistir a pressão. Ninguém sabe.

7 de agosto de 2009

A unidade do PMDB depende mais de Hélio Costa

Se o ministro Hélio Costa é praticamente uma unanimidade dentro do PMDB como candidato ao governo de Minas em 2010, só ele será capaz de unir o partido na disputa pelo comando da legenda no Estado.

O grupo do ex-governador Newton Cardoso já manifestou apoio à candidatura do ministro Hélio Costa. A discordância, ou melhor, a briga, é pelo comando do partido, porque o grupo do ex-governador indicou o deputado estadual Adalclever Lopes como candidato, enquanto o grupo do ministro Hélio Costa sugere um outro nome que seja consensual.

Falou-se no nome do deputado federal Antônio Andrade, que tem o perfil de um conciliador. Mas ele descarta qualquer possibilidade de entrar na disputa. A unidade do PMDB na disputa pela presidência do partido depende, portando, do ministro Helio Costa. Mas para isso ele terá que conversar mais e articular mais.

6 de agosto de 2009

A crise do Senado atinge mais a instituição


Lamentavelmente, a crise do Senado atinge mais a instituição. E não deveria ser. Ela deveria ser preservada. Mas quando o presidente da Casa está no rolo, no caso o senador José Sarney, a instituição Senado acaba sendo arranhada. Ninguém tem dúvida disso.

E como restabelecer a credibilidade do Senado perante a opinião pública? Não vai ser fácil, porque as decisões são políticas e não técnicas e jurídicas. O Conselho de Ética do Senado, de uma tacada, já mandou arquivar algumas representações contra o senador José Sarney.
A tendência é a prevalência da impunidade, o que desgasta ainda mais a instituição Senado. Infelizmente.




5 de agosto de 2009

Tucanos continuam sem rumos

Enquanto não ficar definido o candidato à presidência da República entre os governadores Aécio Neves, de Minas Gerais, e José Serra, de São Paulo, os tucanos vão continuar sem rumos
E a definição não ocorrerá este ano porque as prévias para a indicação do candidato deverão ser realizadas em janeiro ou fevereiro do ano que vem. José Serra teria dito que só em março é que vai decidir se será ou não candidato.
Mas é bom esclarecer que o grupo de São Paulo ainda resiste à realização das prévias por entender que elas racham o partido.

Só através de um entendimento entre Aécio e Serra, um abrindo mão para o outro de ser o cabeça de chapa, será possível antecipar a indicação do candidato tucano. Enquanto isso não ocorrer, os tucanos vão perder espaço para a candidata da situação Dilma Rousseff.

4 de agosto de 2009

Pimentel acata qualquer decisão de Lula


O ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, continua trabalhando para ser uma das opções do seu partido, o PT, ao governo de Minas em 2010.

Mas acata qualquer decisão partindo do presidente Lula. Se for o candidato ao Palácio da Liberdade, ele vai precisar do apoio do presidente Lula.

Concorrendo à Câmara dos Deputados, com eleição praticamente garantida, Pimentel não vai precisar muito do apoio do Lula. O presidente, sim, é que precisará do apoio de Pimentel.

O ex-prefeito teria feito essas considerações a um dos seus interlocutores mais íntimos. sobre a sucessão do governador Aécio Neves.

O outro postulante ao governo de Minas pelo PT é o ministro Patrus Ananias. Assim como Pimentel, ele acatará qualquer decisão partido do presidente Lula. Em outras palavras: quem vai indicar o candidato da base do governo à sucessão do governador Aécio Neves é o presidente Lula.

O ministro peemedebista Hélio Costa, que é também candidato, está nessa situação, mesmo porque ele não peitaria o presidente Lula.

3 de agosto de 2009

Apoio de Lula a Hélio Costa depende de acordo PMDB-PT em nível nacional




O possível apoio do presidente Lula ao ministro Hélio Costa como candidato ao governo de Minas em 2010 depende de uma aliança em nível nacional entre o PMDB e o PT.

A estratégia do Planalto neste momento é atrair o PMDB para apoiar prioritariamente a presidenciável Dilma Rousseff, o que implicaria sacrificar alguns candidatos petistas nos Estados onde há uma certa preferência por candidatos peemedebistas.

Minas está nessa situação, já que o ministro peemedebista Hélio Costa aparece bem nas pesquisas em relação aos pré-candidatos petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel à sucessão do governador Aécio Neves.

Durante a visita do presidente Lula a Belo Horizonte na semana passada, o quadro sucessório dentro da base do governo não sofreu qualquer alteração. Lula quer que os partidos da base do seu governo tenham apenas um candidato. E deve prevalecer a sua vontade . E ninguém tem dúvida de que a indicação do candidato será dele.