27 de fevereiro de 2024

Lula sacrifica PT para ganhar a eleição

 Tudo indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adota como estratégia sacrificar o PT para ganhar as próximas eleições. Em vários Estados onde o Partido dos Trabalhadores não tem candidato com densidade eleitoral, a orientação é fazer composição com outras legendas, até mesmo com a do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em Belo Horizonte, na disputa pela prefeitura, a tendência do presidente Lula é apoiar a reeleição do prefeito Fuad Noman sacrificando assim o candidato petista Rogério Correia.  A estratégia envolve também o apoio de Lula à candidatura do senador Rodrigo Pacheco ao governo de Minas nas eleições de 2026.

Mas o deputado Rogério Correia continua afirmando que é candidato e tem o apoio de setores mais radicais do PT.

O governador Romeu Zema, que não poderá disputar a reeleição, deve disputar o Senado, e ainda não anunciou oficialmente qual candidato vai apoiar à sua sucessão. Não se sabe também qual será o candidato à prefeitura de Belo Horizonte.

O PSDB de Aécio Neves, oficialmente, ainda não entrou no jogo da eleição municipal. A tendência é fazer uma composição na disputa pela prefeitura. Já o governo do Estado fica mais depois.

O fato é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu na frente para ganhar  prefeitura de Belo Horizonte e faturar o governo do Estado em 2026.

19 de fevereiro de 2024

Prefeito Fuad está desinformado

 Quando foi prefeito de Fortaleza, Ciro Gomes bem cedo e diariamente visitava a cidade a fim de saber se havia algum problema. Confiava, mas também desconfiava, por omissão ou não, de alguns de seus auxiliares.Deu certo. A cidade ficou livre de muitos problemas.

Como prefeito de Belo Horizonte, Oswaldo Pieruccetti não tinha esse mesmo hábito. Mas em cada bairro tinha um funcionário de Prefeitura atento a qualquer problema local. Era muito comum vazamento de água e outras coisas mais. Deu certo também.

O atual prefeito, Fuad Noma deveria  adotar esse mesmo procedimento. Ele não está sabendo o que esta ocorrendo na cidade.

Apenas um exemplo: um caminhão há mais de quatro dias derrubou parte de uma árvore na rua Araguari, 1681, e até agora a prefeitura não tomou nenhuma providência, provavelmente, por falta de informação das autoridades ou do prefeito Fuad Noman.

É lamentável o descaso da prefeitura de Belo Horizonte. Ela acordou hoje à tarde, desobstruindo o passeio. Ainda bem.


15 de fevereiro de 2024

A sucessão em Minas

 Tudo indica que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, será mesmo candidato ao governo de Minas, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, obviamente, com o aval do  PT. Portanto, o Partido dos Trabalhadores não terá candidato próprio, mais por falta de uma liderança forte no Estado.

É possível também que o PT não entre na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, embora o deputado Rogério Corrêa continua dizendo que é candidato. A tendência do PT - é o desejo do presidente Lula - é apoiar a reeleição do prefeito Fuad Noman, do PSD.

Não podendo disputar a reeleição, o governador Romeu Zema ainda não decidiu publicamente quem irá apoiar. Ele, provavelmente, irá concorrer ao Senado.

O PSDB de Aécio Neves, que já foi governo,  é uma incógnita. Perdeu força no Estado, mas Aécio continua trabalhando em silêncio. Pode ser uma opção, principalmente se o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite,  conseguir viabilizar a sua candidatura à presidência da Republica.

Em relação  Rodrigo Pacheco, ele foi eleito presidente do Senado com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e agora seria o candidato de Lula para concorrer ao governo de Minas.

Resta saber qual será o comportamento do eleitorado conservador que o elegeu senador. Por aí se vê que a sucessão mineira é muito complicada. 

14 de fevereiro de 2024

A convocação popular de Bolsonaro

 O ex-presidente Jair Bolsonaro está convocando o povão para uma manifestação popular para o próximo dia 25, na avenida Paulista, em São Paulo, em defesa da democracia. No comunicado, o ex-presidente diz que não quer nenhum cartaz de hostilidade a qualquer pessoa.

Se o povão atender à convocação, o ex-presidente sai fortalecido, ele que está sendo acusado de antidemocrático. Mas o risco é o possível fracasso da manifestação. Neste caso, Bolsonaro ficaria ainda mais vulnerável politicamente.

O ex-presidente quer no seu palanque as principais lideranças do seu partido. Mas não poderá contar com a presença do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já que o ministro Alexandre Moraes, do STF, proibiu qualquer contato com Bolsonaro.

A expectativa gira em torno da presença dos governadores que foram eleitos com o apoio de Bolsonaro, como é o caso de Tarcisio de Freitas, de São Paulo. Mas não há dúvida de que Bolsonaro terá a presença de parlamentares de  oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

11 de fevereiro de 2024

A prisão do presidente do PL

 O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão provisória do presidente nacional do PL,Valdemar Costa. Depois transformou a sua decisão em prisão preventiva e agora volta atrás e decide pela liberdade provisória.

Moraes justificou,  dizendo que pesou em sua decisão a idade de Valdemar, 74 anos, e por não ter praticado um crime  com violência ou grave ameaça, atendendo a um pedido da  Procuradoria Geral da República.

Valdemar foi preso por posse ilegal de arma de fogo. Ele não poderá ter contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é o principal  envolvido na tentativa de golpe.

Por aí se vê que a situação do Pais é muito grave, porque o presidente do principal partido de oposição, o PL, não poderá ter contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é o principal lider da direita no País.

Difícil, neste momento, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer no Pais daqui para frente.

7 de fevereiro de 2024

Lula e Lira, os dois lados saem perdendo

 As relações entre o presidente Luis Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, estão estremecidas. A causa é a sucessão de Lira na Câmara dos Deputados. Ele não pode disputar a reeleição, mas que fazer o seu sucessor.

O presidente Luis Inácio Lula da Silva, ainda que não tenha declarado, quer influir decisivamente na indicação do candidato. Se possível, um elemento de sua absoluta confiança.

Essa disputa, por enquanto, não tem vencedor. Os dois saem perdendo. Lula terá dificuldade em aprovar as suas propostas na Câmara. Lira, por sua vez, não terá vida fácil para eleger o seu sucessor.

Até a eleição, em fevereiro do ano que vem, Arthur Lira, em fim de mandato, vai perdendo força, enquanto o presidente Lula continua estável e pode eleger o seu candidato. Ele tem a força do poder até a próxima eleição presidencial.

Conclusão: a sucessão na Câmara dos Deputados vai continuar rendendo. Os dois, Lula e Lira, por enquanto, saem perdendo.

3 de fevereiro de 2024

PT vai com Rodrigo Pacheco

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer e o PT vai com o senador Rodrigo Pacheco na disputa pelo governo de Minas.

Resta saber qual será o comportamento do eleitorado mineiro. Rodrigo Pacheco foi eleito senador pelo voto conservador. Teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para presidente do Senado e foi reeleito com o respaldo do presidente Lula.

Lula teria optado por Rodrigo Pacheco porque o PT não tem liderança forte em Minas em condições de ganhar a eleição.

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, foi abandonado pelo PT. Ele seria a opção, ja que na eleição anterior teve o apoio do Partido dos Trabalhadores. Kalil não tem nem o apoio  da cúpula do Atlético.

Não podendo disputar a reeleição, o governador Romeu Zema, que deve disputar o Senado, ainda não anunciou oficialmente o seu candidato à sua sucessão. Tem dificuldade em lançar candidato com densidade eleitoral.

Há quem diga que o PSDB, que já foi governo, ainda tem força eleitoral no Estado. A principal liderança é o deputado Aécio Neves, que tem evitado comentar publicamente sobre a sucessão mineira.

Certo mesmo é o senador Rodrigo Pacheco disputando o governo de Minas com o apoio do PT.Quem mudou: o PT ou Rodrigo Pacheco. O eleitorado dará a resposta na eleição.