15 de fevereiro de 2024

A sucessão em Minas

 Tudo indica que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, será mesmo candidato ao governo de Minas, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, obviamente, com o aval do  PT. Portanto, o Partido dos Trabalhadores não terá candidato próprio, mais por falta de uma liderança forte no Estado.

É possível também que o PT não entre na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, embora o deputado Rogério Corrêa continua dizendo que é candidato. A tendência do PT - é o desejo do presidente Lula - é apoiar a reeleição do prefeito Fuad Noman, do PSD.

Não podendo disputar a reeleição, o governador Romeu Zema ainda não decidiu publicamente quem irá apoiar. Ele, provavelmente, irá concorrer ao Senado.

O PSDB de Aécio Neves, que já foi governo,  é uma incógnita. Perdeu força no Estado, mas Aécio continua trabalhando em silêncio. Pode ser uma opção, principalmente se o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite,  conseguir viabilizar a sua candidatura à presidência da Republica.

Em relação  Rodrigo Pacheco, ele foi eleito presidente do Senado com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e agora seria o candidato de Lula para concorrer ao governo de Minas.

Resta saber qual será o comportamento do eleitorado conservador que o elegeu senador. Por aí se vê que a sucessão mineira é muito complicada. 

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