29 de março de 2018

Sucessão mineira é só especulação

A sucessão mineira é só especulação. Não há, por enquanto, nenhuma definição clara sobre os candidatos que irão participar da eleição.

O governador Fernando Pimentel, do PT, que pode concorrer à reeleição, é falado também como provável candidato ao Senado.

Neste momento, ele trabalha para manter a aliança PMB-PT. Os peemedebistas, no entanto, estão divididos e algumas lideranças do partido defendem candidatura própria. O nome do presidente da Assembleía Legislativa, deputado Adalclever Lopes, foi lançado pelo ex-governador Newton Cardoso, como candidato ao governo de Minas.

A tendência de Adalclaver é disputar o Senado, ficando a vice governança de Pimentel   com um parlamentar federal peemdebista. A aliança PMB-PT deve ser concretizada, já que a executiva e o diretório peemedebista  apoiam essa proposta.

Do lado dos partidos que fazem oposição ao governador Pimentel, surgiu o nome do tucano Antônio Anastasia. Mas ele ainda não anunciou publicamente que é candidato.

Há quem diga que ele, na última hora, pode abrir mão para o candidato do DEM, deputado federal Rodrigo Pacheco. Mas os tucanos não acreditam que isso possa ocorrer. Mas em política, tudo é possível.

Quanto ao ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o ex-presidente da Assembléia |Legislativa, Dinis Pinheiro, a tendência é que eles vão acabar apoiando o candidato de oposição, seja ele o senador Antônio Anastasia ou o deputado federal Rodrigo Pacheco. Mas voltamos a repetir: a sucessão mineira é só especulação.

26 de março de 2018

STF está decidindo politicamente

Por 7 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal aceitou o habeas corpus do ex-presidente Lula e, por 6 votos a 5, impediu que o ex-presidente seja preso até o julgamento final do processo, marcado para o próximo dia 4.

Foi uma decisão surpreendente e mostra claramente que o STF está dividido quanto ao julgamento final do ex-presidente Lula.

Nesta segunda-feira, o Tribunal Federal da Quarta Região (TRF-4) rejeitou por unanimidade  os embargos apresentados pelos advogados de Lula. Ainda assim,  Lula não poderá ser preso até o próximo dia 4,( protegido por uma liminar do próprio Supremo) quando o STF concluirá o julgamento do habeas corpus do ex-presidente.

É o Supremo Tribunal Federal decidindo politicamente. Mas não é novidade por se tratar de um colegiado político, cujos ministros são nomeados pelo presidente da República. Não deveria ser assim. O julgamento não pode ser político e sim, técnico.

22 de março de 2018

Ainda não temos candidatos

Ainda não temos candidatos ao governo de Minas. Toda essa movimentação política é por causa do prazo para a mudança de partido, que expira no próximo dia 7.

O lançamento da possível candidatura do senador Antônio Anastasia teria como objetivo segurar os tucanos na legenda. E o objetivo foi alcançado. Mas é possível que Anastasia venha ser realmente o candidato de união dos partidos de oposição ao atual governo.

As candidaturas só vão surgir mesmo em fins de julho ou principio de agosto,. Até lá haverá muita movimentação política visando a formação de alianças.

Depois de expirado o prazo para a mudança de partido, o quadro politico terá outros desdobramentos. Ninguém tem duvida disso.

Enquanto isso, aparecem como pré-candidatos ao governo de Minas Fernando Pimentel (reeleição), senador Antônio Anastasia, Dinis Pinheiro, Rodrigo Pacheco, Márcio Lacerda, entre outros. Mas nada de oficial.

19 de março de 2018

Não há racionalidade nas decisões políticas

Na maioria dos casos, não há racionalidade nas decisões políticas.O que prevalece sempre é o pragmatismo, a ambição política e o interesse pessoal.

Fica difícil, portanto, analisar com racionalidade as decisões políticas, principalmente em época de eleição.

O caso mais recente é a decisão do senador Antônio Anastasia de concorrer ao governo de Minas.

Ele estava resistindo, provavelmente, por motívos éticos, já que havia assumido compromissão com o deputado federal Rodrigo Pacheco de apoiá´lo ao governo do Estado. Mas a pressão foi muito grande e ele acabou aceitando entrar na disputa.

Não quer dizer com isso que Anastasia seja um ambicioso político. Ele faz parte de um jogo político que, em alguns casos, pode deixá-lo em situação complicada.

Mas a decisão final só será tomada depois de seu retorno de uma viagem que fará ao exterior nesta quinta-feira. Em política, tudo é possível, quando está em jogo o poder.

PACHECO

O deputado Rodrigo Pacheco filiou-se ao DEM, com pouca presença de parlamentares. De prestígio só mesmo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que está anunciando como pré-candidato à presidência da Republica. Ele acredita que Rodrigo Pacheco será candidato ao governo de Minas.

Na verdade, o que Rodrigo Maia deseja é um cabo eleitoral em |Minas e esse cabo eleitoral seria Rodrigo Pacheco. É um projeto político que dificilmente vai decolar.

18 de março de 2018

Antônio Anastasia entra na disputa

O senador Antônio Anastasia ou o deputado federal Rodrigo Pacheco. Um deles será o candidato ao governo de Minas em oposição ao governador Fernando Pimentel, que vai tentar a reeleição.
Anastasia já teria tomado a decisão. Vai para a disputa. Se não for candidato, o deputado federal Rodrigo Pacheco vai enfrentar o governador Fernando Pimentel.

Pode ser também que Pacheco seja o vice, caso Anastasia tenha decidido mesmo entrar na disputa. A maior preocupação daqueles oposicionistas ao atual governo é com a situação do ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e do ex-presidente da Assembleia Legislativa.

A maioria da oposição acredita que Lacerda e Dinis vão apoiar o candidato dos partidos que estiveram com os governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia.

Existem duas vagas para o Senado que naturalmente entrarão na negociação.

Já o governador Fernando Pimentel espera ter o apoio do PMDB, embora os peemedebistas estejam divididos. O vice-governador Antônio Andrade, que é o presidente da legenda, dificilmente subirá no palanque de Pimentel. Estão rompidos. Ninguém tem dúvida de que haverá uma polarização: Pimentel e o candidato de oposição, senador Antônio Anastasia.

No próximo dia 26, os peemedebistas favoráveis ao governador Fernando Pimentel vão se reunir na Assembleia Legislativa durante o lançamento do livro sobre o ex-governador Newton Cardoso, obviamente, sem a presença do presidente do partido, Antônio Andrade.

12 de março de 2018

Rodrigo Pacheco é o candidato

A filiação do deputado Rodrigo Pacheco ao DEM é a constatação de que o parlamentar será mesmo candidato ao governo de Minas, com o apoio da maioria dos partidos que sempre estiveram ao lado dos governos de Aécio Neves e de Antônio Anastasia.

O maior cabo eleitoral de Pacheco será o senador Antônio Anastasia, do PSDB. Resta saber se o deputado Rodrigo Pacheco terá  o apoio dos tucanos e dos peemedebistas.

O  PSDB sempre defendeu candidatura próxima, tendo como candidato o senador Antõnio Anastasia. Só que Anastasia tem compromisso com a candidatura do deputado Rodrigo Pacheco.

O MDB, partido de Rodrigo Pacheco, está dividido e vai se definir em sua convenção marcada para maio. O presidente da legenda, Antônio Andrade, apoia Pacheco, mas a bancada estadual quer o partido aliado ao PT para apoiar a reeleição do governador Fernando Pimentel.

Existem outros candidatos como o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o ex-presidente da Assembleia Legislastiva, Dinis Pinheiro. Mas o quadro sucessório mineiro ainda está indefinido e muito confuso.

10 de março de 2018

Anastasia será apenas cabo eleitoral

A impressão dominante na área política é de que o senador Antônio Anastasia, do PSDB, será apenas um cabo eleitoral nas próximas eleições.

Não será candidato a governador porque tem compromisso com o deputado federal Rodrigo Pacheco de apoiá-lo ao governo de Minas.

Anastasia não será também vice de Geraldo Alckmin na sucessão presidencial porque a chapa puro sangue diminui o tempo dos tucanos na TV. Consequentemente, Anastasia será apenas um cabo eleitoral

Se concorresse ao governo de Minas, Anastasia seria um grande cabo eleitoral na reeleição do senador Aécio Neves. Não entrando na disputa, a tendência de Aécio Neves é concorrer à Câmara dos Deputados.

O governador de São Paulo procura um vice de um partido forte que lhe dê mais tempo na TV. Ele trabalha para ter o apoio do MDB do presidente Michel Temer.

A incerteza está no PT, pois não se sabe se Lula terá condições de ser candidato à presidência da República.

8 de março de 2018

Muito confuso o quadro sucessório

Neste momento é muito difícil fazer qualquer previsão sobre o quadro sucessório presidencial e de governadores em alguns Estados.

Lula, que está na frente nas pesquisas, ainda não se sabe se ele poderá ser candidato e pode até ser preso.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ainda não decolou e o Bossonaldo só cresce com Lula fora da disputa.

A possível candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, não deve ser levada a sério. É mais para uma negociação partidária.

Em relação à disputa pela governo de Minas, o quadro é também muito confuso. O governador Fernando Pimentel, que vai tentar a reeleição, trabalha para ter o PMDB como aliado. Só que o partido está dividido.

Já os partidos que fazem oposição a Pimentel estão sem rumo. A maioria deseja que o senador Antônio Anastasia seja o candidato. Mas ele resiste, porque o seu compromisso é com o deputado federal Rodrigo Pacheco, ainda no MDB. Tudo indica QUE o parlamentar peemedebista deixe a legenda para ingressar no DEM.

O quadro sucessório mineiro, portanto, está confuso e as definições só deverão ocorrer com o término do prazo para a desincompatibilização, a partir do próximo dia 6.

5 de março de 2018

Compromisso de Anastasia é com Pacheco

Neste momento, são três  nomes em evidência à sucessão mineira: o governador Fernando Pimentel (reeleição), do PT, o senador Antônio Anastasia, do PSDB, e o deputado federal Rodrigo Pacheco, do MDB, que pode filiar-se ao DEM.

Pimentel terá o apoio dos partidos de esquerda e espera também pelo PMDB, que está dividido. A maioria da bancada estadual quer manter a aliança com o PT. Só que o presidente do partido, Antônio Andrade, que é o vice-governador, é contra.

Os tucanos insistem com o nome do senador Antônio Anastasia. Mas ele resiste. Não quer entrar na disputa. O compromisso de Anastasia é com o deputado Rodrigo Pacheco. O senador tucano tem trabalhado pela candidatura de Pacheco ao governo do Estado. Não iria, portanto, praticar um ato de traição, abandonando o parlamentar federal para voltar ao Palácio da Liberdade.

Se Rodrigo Pacheco não viabilizar sua candidatura pelo MDB, ele deixaria o partido para ingressar no DEM.
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Para negociação, os candidatos  têm duas vagas para o senador, além da vice-governança e participação no governo.

O ex-deputado Dinis Pinheiro e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, são os mais cobiçados. Mas as definições só deverão ocorrer com o término do prazo para a desincompatibilização. Por enquanto, a sucessão mineira continua embolada.