28 de março de 2012

O vice de Márcio Lacerda

Já está decidido que o vice na reeleição do prefeito Márcio Lacerda será do PT e sairá de uma lista composta pelo presidente do partido, Reginaldo Lopes,do federal Miguel Corrêa, do estadual André Quintão e do ex-deputado Virgílio Guimarães.

Se dependesse do prefeito Márcio Lacerta, o seu vice seria o presidente do PSB mineiro, Walfrido Mares Guia. Mas não vai ser possível pelo fato de Walfrido ser do mesmo partido do prefeito.

O acordo entre os partidos que apoaim a reeleição de Márcio Lacerda é para que o vice saia mesmo dos quadros do PT.

O ex-deputado Virgílio Guimarães está bem cotado e é da confiança do prefeito. Outro nome forte é do presidente do partido, Reginaldo Lopes e Miguel Corrêa. Todos eles são ligados ao ministro Fernando Pimentel.

Já o deputado André Quintão, também falado para ser o vice, é mais ligado ao ex-ministro Patrus Ananias. Mas a decisão final será do prefeito Marcio Lacerda. Ninguém tem dúvida disso.

26 de março de 2012

Dissidência petista não assusta Márcio Lacerda

Uma possível dissidência petista liderada pelo vice-prefeito Roberto Carvalho não assusta o prefeito Márcio Lacerda. A dissidência é minoria dentro do partido. Mas de qualquer maneira ela atrapalha um pouco a reeleição do prefeito, além de deixar uma sequela.

O vice-prefeito Roberto Carvalho, que é o líder da dissidência, não aceita uma aliança formal do seu partido com o PSDB e PSB para a reeleição do prefeito Márcio Lacerda.

Mas, na realidade, um dos motivos dessa dissidência é a briga entre o prefeito e o vice. A aliança formal do PT com o PSDB não seria obstáculo para um amplo entendimento entre as partes em conflito, mesmo porque em alguns municípios mineiros os petistas e tucanos são aliados.

Mas ainda há tempo para um entendimento.

25 de março de 2012

Ninguém consegue governar sem apoio político

Ninguém consegue governar sem apoio político. Jânio Quadro, com o seu autoritarismo, perdeu apoio do Congresso Nacional, e teve que renunciar.

Fernando Collor ignorou o poder político do Legislativo e foi afastado do cargo.

A presidente Dilma Rousseff vive um momento difícil no seu relacionamento com o Congresso Nacional. Teve que substituir os seus líderes no Senado e na Câmara por causa da derrota do seu governo naquelas duas casas legislativas.

O seu governo de coalizão está se transformando num governo de colisão. A sua base de sustentação política é muito frágil e ela terá que enfrentar novos desafios no Congresso Nacional.

Alguma coisa não está funcionando bem.É preciso dialogar mais. A sua maioria esmagadora está diluindo gradativamente, o que não é boim para o seu governo.

23 de março de 2012

A briga agora dentro do PT é pela vice

Não há mais o que discutir sobre a reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.É uma nomeação, já que ele tem o apoio dos principais partidos - PT, PSDB, PSB, entre outros. A sua reeleição, portanto, é tranquila, porque não terá um forte concorrente.

A briga agora dentro do PT é pela vice. O atual presidente, Reginaldo Lopes, é um dos nomes.Mas existem outros como o deputado estadual André Quintão, o secretário do Ministério da Saúde Helvecio Magalhães, o deputado federal Miguel Corrêa e o ex-deputado Virgílio Guimarães. Podem surgir outros nomes.

Tudo indica que o indicado será muito ligado ao ministro Fernando Pimentel, que dentro do PT vem defendendo a reeleição do prefeito Márcio Lacerda.

Mas o prefeito será peça importante na indicação do seu vice. Não quer um nome que tenha o perfil do atual vice-prefeito, Roberto Carvalho, com quem está rompido.

22 de março de 2012

A indicação de Helvécio para vice seria de Pimentel

A notícia de que Helvécio Magalhães, atualmente ocupando cargo importante no Ministério da Saúde,seria o vice na reeleição Márcio Lacerda, teria partido do presidente do PSDB, Marcus Pestana.

No Twitter, Pestana demostrou preferência por Hélvécio Magalhães. Mas declarou depois que foi por brincadeira.

Mas nos bastidores, o que se comenta é que a indicação, na realidade, é estimulada pelo ministro Fernando Pimentel. Helvécio foi secretario de Saúde da Prefeitura quando Pimentel era o prefeito.

Pimentel ainda trabalhou para que Hélvecio Magalhães fosse mantido no cargo pelo prefeito Márcio Lacerda.Não teve sucesso e acabou sugerindo o nome do seu ex-secretário para a secretaria geral do Ministério da Saúde. Portanto, Helvécio Magalhães é da absoluta confiança do ministro Fernando Pimentel.

Se ele vai ser o vice de Márcio Lacerda é outra história porque o PT tem outros nomes.

20 de março de 2012

O histórico partidário de Clésio Andrade

O histórico partidário do senador Clésio Andrade, agora filiado ao PMDB, é de muito conflito.

Depois de presidir o antigo PFL mineiro, Clésio foi para o PL que se transformou no PR e agora é mais um cacique no PMDB.

Foi suplente do senador Francelino Pereira, vice governador no primeiro mandato de Aécio Neves e suplente do senador falecido Eliseu Resende.

No segundo mandato do governador Aécio Neves, Clésio não figurou na chapa como vice. Aécio o colocou para escanteio. O indicado para vice foi Antônio Anastasia.

Foi também vice na chapa de Eduardo Azeredo ao governo de Minas, mas não conseguiu se eleger. Portanto, sempre na garupa de um politico de grande expressão.
No PR que ele presidiu, Clésio teve um atrito com a bancada federal,porque esta apoiava a candidatura de Antônio Anastasia ao governo de Minas, enquanto ele, Clésio, optou pelo candidato peemedebista Hélio Costa.

Por falta de apoio do partido, acabou renunciando à presidência do PR. Agora, filiou-se ao PMDB e vai querer influir decisivamente na sucessão estadual de 2014.`Ninguém tem dúvida de que o seu objetivo é tentar a reeleição ou mesmo disputar o governo de Minas.Como o partido é cheio de caciques, Clésio terá algumas dificuldades no seu novo partido.

PT insiste em excluir o PSDB da coligação

A maioria dos delegados do PT defente a reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Consequentemente, a proposta de candidatura própria defendida pelo vice-prefeito Roberto Carvalho está sepultada.

A estratégia do grupo liderado por Roberto Carvalho é trabalhar no sentido de excluir o PSDB da aliança formal com o PT e o PSB.

Mas as lideranças petistas mais influentes dentro do partido como o ministo Fernando Pimentel não vetam a participação dos tucanos. O prefeito Márcio Lacerda, que está rompido com o vice Roberto Carvalho, defende também uma aliança formal com o PSDB.

E tudo indica que vai prevalecer a vontade do prefeito Márcio Lacerda.O seu vice sairá dos quadros do PT.

18 de março de 2012

Lacerda quer dar um salto mais alto

Reeleito prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda passa a ser um forte candidato ao governo de Minas em 2014. Ninguém tem dúvida disso.

Ele só não entraria na disputa concorrendo com o ministro petista Fernando Pimentel ou com o senador Aécio Neves. Este, no entanto, é candidato à presidência da República.

Márcio Lacerda, como prefeito reeleito ou como candidato ao governo do Estado, terá que se posicionar claramente na sucessão presidencial, entre apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff ou à candidatura de Aécio Neves. Não será fácil para ele.

Na última sucessão presidencial, Márcio Lacerda apoiou Dilma Rousseff. Mas na próxima sucessão presidencial, ele dificilmente ficaria contra o presidenciável Aécio Neves. Não será surpresa se ele ficar em cima do muro. Vamos aguardar.

15 de março de 2012

Quem não transige não é políico

Benedito Valadares costuma dizer que "político que não transige não é politico". Nas convenções partidárias, era sempre o vitorioso. O seu segredo era discutir o assunto com as lideranças antes mesmo de submetê-lo aos convencinais.

A presidente Dilma Rousseff tem adotado uma postura diferente. Não é de transigir. O melhor exemplo foi a substituição do seu lider Romero Jucá, por causa da derrota do governo no Senado.

Destituiu também o seu líder na Câmara dos Deputados,Candido Vaccarezza, do PT. As principais lideranças da base do governo, provavelmente, não foram ouvidas. E nem havia necessidade porque os cargos são de confiança da presidente.

Mas seria menos desgastante para o governo se a substituição dos dois líderes tivesse sido feita através de um amplo entendimento entre os partidos da base governista.

A substituiçao de Vaccarezza e Jucá não resolve os problemas da base do governo no Congresso Nacional.E preciso mais dialogo.

12 de março de 2012

Eleição desarticula a base do governo

Não é apenas o PMDB que pode desarticular a base de sustenção política do governo no Congresso Nacional. O maior problema são as eleições municipais.

Em determinados Estados vai ser difícil uma boa convivência entre os partidos aliados exatamente por causa da disputa de candidatos. Os atritos, na área municipal, terão reflexos na base do governo no Congresso Nacional. Nínguém tem dúvida disso. É só esperar.

Em Belo Horizonte, o PT, o PSDB e o PSB vão juntos para a reeleição do prefeito Márcio Lacerda, enquanto o PMDB, que faz parte da base do governo de Dilma Rousseff, cai no isolamento.

Mas uma facção do PT, liderada pelo vice-prefeito Roberto Carvalho, defende candidatura própria e promete surpresa. Em outros Estados, a situação é semelhante e tudo isso reflete na base do governo no Congresso Nacional.

6 de março de 2012

Lacerda pensa também em 2014

O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, trabalha pela sua reeleição, mas de olho também no governo de Minas em 2014.

Ele só não admite entrar na disputa pelo governo do Estado se tiver como concorrente o ministro Fernando Pimentel, do PT.

Provavelmente, não entraria também na disputa se o candidato fosse o senador Aécio Neves.

A sua reeleição está assegurada por falta de um forte concorrente. Reeleito, Márcio Lacerda seria um nome capaz de aglutinar as principais forças política do Estado como virtual candidato ao governo de Minas.

Mas tudo passa inicialmente pela eleição municipal deste ano. Vamos aguardar.

5 de março de 2012

Apoio de Serra a Dilma não atrapalha Aécio

A declaração do presidente nacional do PT de que o prefeito Gilberto Kassab teria dito que José Serra entre Dilma e Aécio apoiria a reeleição da presidente na sucessão presidencial de 2014 não deve desaminar politicamente o senador mineiro.

Se realmente José Serra declarou que preferia a candidata petista, o seu gesto faz parte de uma estratégia eleitoral para evitar que a presidente Dilma Rousseff entre de corpo e alma na eleição do ex-ministro Fernando Haddad para prefeito de São Paulo.

Aliás, a presidente Dilma Rousseff já declarou que não participará das eleições municipais, ao contrário do seu antecessor, Luis Inácio Lula da Silva, que é o responsável pela candidatura de Fernando Haddad.

No momento, o candidato petista Fernando Haddad ainda não decolou. Segundo pesquisa do Datafolha, ele aparece apenas com 3%, enquanto José Serra lidera com 30%.

Mas ainda é muito cedo para uma análise mais profunda sobre as eleições municipais, principalmente no maior colégio eleitoral do País, que é São Paulo.

2 de março de 2012

Clésio com o aval de Michel Temer

O senador Clésio Andrade quer transformar a sua filiação no PMDB num grande acontecimento político em Minas.

Ele adiou do dia 5 para o próximo dia 19 a sua filiação, porque nesta data Michel Temer estará no exercício da presidência da República e virá a Belo Horizonte assinar a ficha do novo integrande do PMDB.

Outras lideranças do partido deverão participar da solenidade como o presidente do Senado, José Sarney.

Para alguns peemedebistas mineiros, a filiação de Clésio Andrade será mais um complicador dentro do partido. Ele é candidato à reeleição e há quem diga que o senador pretende dar um salto maior, concorrendo ao governo de Minas em 2014. É mais um cacique dentro do PMDB, mas sem voto.

1 de março de 2012

Clésio no PMDB vai andar de salto alto

O senador Clésio Andrade, no PMDB, quer dar um salto maior, disputando o governo de Minas em 2014. Pelo menos é o que dizem alguns figurões do partido. Clésio, no entanto, fala apenas que vai tentar a reeleição.

A sua filiação no PMDB deverá ocorrer no próximo dia 19, na Assembléia Legislativa, com a presença dos principais caciques do partido, principalmente o vice-presidente da República Michel Temer.

Só que o PMDB está dividido. A maioria da bancada estadual apoia o governador Antônio Anastasia. Consequentemente, Clésio Andrade, como novo filiado do PMDB, terá algumas dificuldades de relacionamento com algumas lideranças do partido em Minas.

Clésio, portanto, será um complicador dentro do PMDB mineiro.

Candidato

O deputado estadual Antônio Júlio, do PMDB, vai disputar mesmo a prefeitura de Pará de Minas.

Oposição

O deputado Savio Souza Cruz estreou na tribuna da Assembleia Legislativa como líder da bancada do PMDB. Foi um discurso de oposição às pretensões do senador Aécio Neves de concorrer à presidência da República em 2014.

Aliança formal

Ninguém tem dúvida de que o PSDB e PT estarão juntos nnuma aliança formal para apoiar a reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.