27 de novembro de 2015

Lava Jato avança

A Operação Lava Jato avança e ninguém sabe e até onde vai chegar. Uma coisa é certa: está próxima de pegar peixe grande.

A prisão do senador Delcídio do Amaral, líder do governo, mostra claramente que a Polícia Federal e o Ministério Público estão trabalhando com absoluta autonomia, não admitindo qualquer interferência política nas investigações.

O Judiciário tem contribuido também no combate à corrupção. Mas é preciso acabar com a sonolência para que os processos tenham uma tramitação mais rápida.

O Legislativo não pode também ficar indiferente às mudanças que são necessárias para varrer a corrupção do País.

O povo está atento a tudo que vem ocorrendo no País, evitando até manifestações de ruas. O seu silêncio representa  protesto.

Esta semana será de muita tensão, já que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também enrolado com suas contas bancarias na Suiça, está prometendo decidir sobre todos os pedidos de impechement da presidente Dilma Rousseff..

O Conselho de Ética vai se reunir nesta terça-feira para decidir sobre a cassação do seu mandato. É um País em crise permanente.


25 de novembro de 2015

Senado mantem a prisão de Delcídio


Por 59 votos a favor, 13 contra e uma abstenção, o Senado referendou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que mandou prender o senador Delcídio do Amaral. lider do governo . por estar criando dificuldades nas investigações da Operação Lava Jato.

A votação foi aberta, embora a Mesa do Senado havia decidido que o voto seria secreto. O presidente do Senado, Renan Calheiros, no entanto, preferiu que a decisão fosse do plenario, que acabou pela votação aberta.

A prisão do senador do PT vai continuar rendendo. Não se falou mais no impechement da presidente Dilma Rousseff, nem na cassação do mandado do deputado Eduardo Cunha.

Quanto ao impechement da presidente, já foi dito neste espaço que a oposição não teria os votos necessários para afastá-la do cargo. a não ser com o apoio do PMDB.

Só que os peemedebistas, estrategicamente, não desejam o afastamento da presidente para não assumir o governo com uma herança maldita.

Assumindo o governo com o impechement da presidente, Michel Temer não teria condições de resolver os problemas brasileiros. Ficaria na mesma condição da presidente Dilma: impopular, além de deixar o seu partido sem condições de ganhar as próximas eleições.

O PMDB está pensando nas próximas eleições municipais e em 2018. O impechement da presidente deixou de ser prioridade.

Os tucanos estão na mesma situação do PMDB. Não vão  lutar pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff. A estratégia do PSDB é continuar sangrando a presidente até 2018. Consequentemente, o mandato da presidente Dilma Rousseff será preservado.

Quem está na corda bamba é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Ele já não tem o apoio das principais figuras do seu partido, o PMDB. Por isso mesmo corre o risco de perder o mandato, embora quem esteja ainda dando sustentação ao parlamentar peemedebista é a base do governo na Câmara dos Deputados.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados volta a se reunir na próxima terça-feira para decidir sobre o prosseguimento das investigações contra o deputado Eduardo Cunha.

Mas a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, por dificultar as investigações da Operação Lava Jato, tomou conta da mídia e parou Brasília. Esqueceram o deputado Eduardo Cunha. Só se fala agora na prisão do parlamentar do PT. Com isso, a crise política se agrava por se tratar de um líder do governo

A prisão do senador do PT foi uma decisão do Supremo Tribunal Federal. ,referendada pelo Senado. As consequências são graves e até mesmo imprevísiveis. 

23 de novembro de 2015

Aécio pinta quadro negro

Nos contatos mantidos com parlamentares mineiros, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, pintou um quadro negro sobre a situação do País: recessão, inflação alta, desemprego e outras coisas mais.

Na sua avaliação, a situação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fica insustentável a partir do ano que vem.

Na mesma situação está a presidente Dilma Rousseff com o agravamento do desemprego. Aécio, segundo os mesmos parlamentares, acredita que o deputado Eduardo Cunha será cassado e o impechement da presidente Dilma Rousseff volta a ganhar força com o agravamento da crise econômica, a partir do ano que vem.

21 de novembro de 2015

O alvo agora é Eduardo Cunha

Esqueceram os políticos envolvidos na Operação Lava Jato e o impechement da presidente Dilma Rousseff. O alvo agora é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que está enrolado com contas bancarias na Suiça e pode perder o mandato.

Só se fala hoje na possível cassação do mandato do parlamentar peemedebista. A pressão é muito grande. Parte de todos os setores, incluindo parlamentares que apoiaram Cunha para presidente da Câmara dos Deputados.

Mas nos bastidores, o que se comenta é que houve um acordão para inviabilizar o impechement da presidente Dilma Rousseff e a cassação do deputado Eduardo Cunha. É o que chamaríamos de blindagem pela impunidade.

Na próxima terça-feira o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vai se reunir  quando deverá ser apresentado o relatório em que o relator pede o prosseguimento das investigações contra Eduardo Cunha.

Na reunião anterior, os aliados de Cunha impediram a apresentação do relatório. A previsão é de que Eduado Cunha dificilmente terá o seu mandato cassado. Ele ainda tem os votos até mesmo para impedir o seu afastamento da presidência da Câmara dos Deputados.

20 de novembro de 2015

A blindagem está se confirmando

Já foi dito neste espaço que teria havido um acordão entre o governo e a sua base aliada na Câmara dos Deputados para inviabilizar o impechement da presidente Dilma Rousseff e a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha. Seria a blindagem pela impunidade.

Agora, alguns veículos de comunicação estão anunciando que o Planalto teria dado sustentação a manobra do deputado Eduardo Cunha para esvaziar o Conselho de Ética, evitando assim a leitura do relatório do relator que é favorável a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados.

Por aí se vê que a blindagem pela impunidade está se confirmando. A impressão hoje dominante é de que não haverá o impechement da presidente Dilma Rousseff nem a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha. Vai ficar tudo para o ano que vem. Infelizmente.

19 de novembro de 2015

Vitória do bom senso

Não foi uma vitória do governo a manutenção do veto presidencial ao aumento salarial de 78% dos servidores do Judiciário. Foi uma vitória do bom senso. O reajuste provocaria uma sangria no orçamento do governo, agravando assim a crise financeira do País.

A oposição não criou dificuldades para a manutenção do veto presidencial, apesar de ter votado pela sua derrubada.

É bom esclarecer que os servidores do Judiciário e do Poder Legislativo têm salários bem acima do que ganham hoje os do Poder Executivo. Há uma verdadeira disparidade.

Em certa época, qualquer reajuste salarial no Judiciário e no Legislativo dependia de uma consulta prévia ao Executivo para saber se havia disponibilidade de recursos. Era uma norma constitucional, que não existe mais. Houve, portanto, um retrocesso, com o dinheiro público.

18 de novembro de 2015

PMDB adia a ruptura

O PMDB decidiu não romper agora com o governo da presidente Dilma Rousseff. O partido adiou para março do ano que vem a sua decisão final. Mas é possível  que isso não ocorra. Vai depender muito do desempenho da economia e do índice de rejeição da presidente Dilma.

O não rompimento já estava previsto. O PMDB quer ficar longe do governo, mas sem deixar os cargos. Prevaleceu o pragmatismo.

O partido aprovou ainda o seu programa de governo. Não se sabe se seria para um eventual impechement da presidente ou se seria para 2018. O fato é que a proposta do PMDB conflita com o programa do atual governo.

O PMDB anunciou ainda que o partido terá candidato próprio à presidência da República em 2018. Mas o presidente Michel Temer avisou que não será candidato. Vai se aposentar.

Conclusão: nada vai mudar. A presidente Dilma Rousseff vai continuar no cargo e, provavelmente, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não terá o seu mandato cassado.

16 de novembro de 2015

Conflito na área econômica

O agravamento da crise econômica pode tirar Joaquim Levy do comando do Ministério da Fazenda. O seu substituto seria o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Esse é o desejo do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. E ele trabalha intensamente com esse objetivo.

Só que a presidente Dilma Rousseff resiste e continua afirmando que Joaquim Levy continua no cargo. Resta saber até quando.Tudo vai depender da economia. Se piorar, o ministro Levy cai.

O que se observa é um verdadeiro conflito na área econômica, fomentado por integrantes do próprio governo.

A situação é muito grave, porque a presidente perdeu a credibilidade e está sem apoio político e com elevado índice de rejeição. A previsão é de que a crise não tem solução a curto prazo.

15 de novembro de 2015

O impechement perde força

O alvo agora é a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. Com isso, o impechement da presidente Dilma Rousseff perde força no Congresso Nacional.

Já era previsto, porque sem o apoio do PMDB a oposição não tem os votos necessários para afastar do cargo a presidente Dilma Rousseff.

A primeira batalha de Eduardo Cunha será no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Há uma tendência majoritária favorável à cassação do mandato do parlamentar peemedebista. Vai depender muito da defesa que ele fará.

Mas a decisão final ficará para o ano que vem. Nem a presidente Dilma Rousseff será afastada do cargo nem o deputado Eduardo Cunha será cassado agora. É a blindagem pela impunidade. Infelizmente.


10 de novembro de 2015

Bloco dos descontentes

O governador Fernando Pimentel não teria maioria na Assembleia Legislativa se não tivesse o apoio dos parlamentares que aderiram a seu governo e que hoje fazem parte do chamado Bloco Independente.

São 23 deputados e a maioria apoiou o governo dos tucanos. O bloco tem como líder o deputado Agostinho Patrus, do PV,que foi muito prestigiado pelos governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia, como secretário de Estado.

Agostinho  foi o principal articulador na formação do Bloco Independente, juntamente com o deputado Thiago Ulisses, outro que apoiou os governos tucanos.

Agora, o que se comenta é que pelo menos 13 deputados desse bloco não estariam satisfeitos e já pensam em formar um outro bloco. Eles não iriam para a bancada da oposição (22 deputados) ao atual governo. Formariam o Bloco dos Descontentes, ou então ficariam em cima do muro.

Em política, o que prevalece sempre é o pragmatismo. Mas o governador Fernando Pimentel tem condições de reverter essa situação, atendendo aos descontentes.

CUNHA

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, continua negando que tenha contas bancarias na Suiça. Mas o povão pensa diferente. A pressão é muito grande pela cassação do seu mandato.

ALBERTO

O ex-governador Alberto Pinto Coelho tem recebido em seu gabinete lideranças políticas importantes. Ele já colocou o seu nome à disposição do seu partido como possível candidato à prefeitura de Belo Horizonte, desde que tenha o apoio do senador Aécio Neves e do prefeito Márcio Lacerda.

ATENDIMENTO

O secretário de Governo, Odair Cunha, não tem atendido bem parlamentares da base do governo. É muito fechadão.

VINCULAÇÃO

É preciso acabar com a vinculação constitucional de salários na área do serviço público. Se o salário dos ministros do STF é aumentado, o reajuste se aplica aos juizes federais e estaduais e membros do Ministério. É uma verdadeira sangria no orçamento dos governos federal e estaduais.





7 de novembro de 2015

Arquivamento antecipado

A indicação da ministra Maria Thereza de Assis Mourão como relatora da ação em que o PSDB pede a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, pelo TSE.significa o arquivamento antecipado da petição dos tucanos.

É que a ministra, anteriormente, já havia pedido o arquivamento da ação do PSDB por falta de provas, mas o TSE decidiu reabrir o processo a partir de um recurso dos tucanos.

A indicação de Maria Thereza como relator foi do presidente do TSE, Dias Toffoli, que já foi advogado do PT.

A previsão, portanto, é do arquivamento antecipado.

LACERDA

Ninguém tem dúvida de que o candidato do senador Aécio Neves ao governo de Minas será o atual prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. A maior dificuldade é saber quem será o candidato de Aécio à prefeitura de Belo Horizonte.

PAGAMENTO

É preciso que o governador Fernando Pimentel defina desde já se vai pagar integralmente a gratificação natalina a seus servidores.

OPOSIÇÃO

Quem realmente está fazendo oposição ao governador Fernando Pimentel na Assembleia Legisltiva é o deputado Sargento Rodrigues, do PDT.

VICE

Está muito difícil falar com o vice-governador Antõnio Andrade. A sua secretaria é que controla toda a sua agenda.

IVAIR

O deputado Ivair Nogueira é nome forte para Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Ele tem bom trânsito na Assembleia Legislativa e como peemedebista faz parte da base do governador Fernando Pimentel.

ACORDÃO
O acordão vai  impedir o impechement da presidente Dilma Rousseff e da cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha. É a blindagem pela impunidade.

6 de novembro de 2015

Oposição sem voto para o impechement

A oposição continua insistindo no impechement da presidente Dilma Rousseff. Só que os oposicionistas não têm voto para afastar a presidente.

Até mesmo nas diversas CPIs do Congresso Nacional, a oposição é minoria, conforme ficou demonstrado na CPI da Petrobrás, que pretendia ouvir o filho do ex-presidente Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho.

O impechement da presidente só avança se tiver o apoio do PMDB, o que não ocorre neste momento. Na mesma situação está o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que dificilmente será cassado, porque consta que há um acordão para evitar a sua punição e o afastamento da presidente Dilma Rousseff. É o que chamaríamos de blindagem pela impunidade.

PAPAI PIMENTEL

O governador Fernando Pimentel será papai com a sua mulher Carolina Oliveira Pimentel. Nos próximos dias vai nascer uma menina.

LULA

Lula está prometendo voltar em 2018 para defender os programas sociais do seu governo.

PAGAMENTO

Ainda não se sabe se o governo do Estado pagará integralmente a gratificação natalina a seus servidores.

ANTÔNIO JULIO

O prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio, estaria trabalhando para ser indicado para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Agora, fala-se que o seu objetivo é concorrer ao Senado nas próximas eleições.

AÉCIO

Aécio Neves, em termos de oposição, está escorregando muito.Com essa postura, ele perde pontos.




5 de novembro de 2015

PMDB continua em cima do muro

O PMDB, em nível nacional, continua em cima do muro em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff. O grupo mais fisiológico apoia o governo, enquanto uma outra facção defende o rompimento.

Consequentemente, o impechement da presidente depende do PMDB. A oposição, sem o apoio dos peemedebistas, não tem voto para aprovar o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Com relação ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, dificilmente o parlamentar peemedebista será cassado.

Consta que há um acordão para inviabilizar o impechement da presidente e da cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados. É a blindagem pela impunidade.

3 de novembro de 2015

Nada muda este ano

O possível impechement da presidente Dilma Rousseff e a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ficam para 2.016.  Nada vai mudar este ano.

A preocupação dos parlamentares daqui para frente é com as festas de fim de ano. Foi sempre assim quando chega novembro.

Pode ser que alguma coisa ainda seja aprovada pelo Congresso Nacional. Mas o afastamento da presidente Dilma Rousseff e a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha ficam mesmo para 2016.

Se prevalecer o anunciado acordão, a presidente Dilma Rousseff continuará no cargo e o deputado Eduardo Cunha não será cassado. Só sob pressão popular é que o Congresso Nacional  decidirá sobre o impechement da presidente e da cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados.