29 de junho de 2020

Bolsonaro é um grande cabo eleitoral

As eleições municipais - prefeitos e vereadores - estão se aproximando. A data vai depender de emenda constitucional a ser aprovada pelo Congresso Nacional. Tudo indica que serão em fins de novembro.

Queira ou não, o presidente Jair Bolsonaro será um grande cabo eleitoral nas cidades onde tem interesse político. Ele tem declarado que ñão vai participar das eleições.

No caso de Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil é tido como favorito para conquistar mais um mandato.Mas ele não terá o apoio do presidente Jair Bolsonaro, que pode apoiar o deputado estadual Bruno Engler, do PRTB. Bruno é pouco conhecido em Belo Horizonte.

O deputado federal Rogério Correia, do PT, pode entrar na disputa. Mas o partido tem outros nomes.

O deputdo estadual Mauro Tramonte, do PRB,  pode também entrar na disputa. Mas vai depender do apoio de sua igreja.

Partidos como PSDB e PMB ainda não têm candidatos.O prefeito Alexandre Kalil, portanto, é o favorito, mais por falta de uma liderança forte em Belo Horizonte..

PESSIMISMO

O governador Romeu Zema é um pessimista. Só fala em crise financeira do Estado.

PREVIDÊNCIA

Dificilmente, a Assembleia Legislativa de Minas vai aprovar a reforma da Previdência, principalmente por ser um ano eleitoral.

KALIL

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, está sendo muito criticado por causa de suas medidas restritivas ao comercio.

ATLÉTICO

E por falar em Kalil, ele não vai apoiar a reeleição do presidente do Atlético, Sérgio Sette Camara. Estão em conflito.




25 de junho de 2020

Bolsonaro, calado, se fortalece

O presidente Jair Bolsonaro, calado, se fortalece mais perante a opinião pública, mesmo com a oposição de uma grande parte da mídia. Não pode é o presidente ficar falando, cometendo excesso em suas declarações.

As suas propostas, de um modo geral, são boas. São aceitas por uma grande parcela da opinião pública. O problema todo é a sua falação, com duras criticas ao Judiciário e à imprensa.

Mas ele  só será afastado do governo por pressão popular, ou seja, o povo nas ruas gritando fora Bolsonaro.

Mas, por enquanto, essa movimentação não existe. As últimas manifestações contra o governo ainda são insuficientes para tirar Bolsonaro do governo. As de  domingo foram fracas.

O caminho natural é o impeachment, por crime de responsabilidade, pelo Congresso Nacional. Mas a oposição ainda não tem os votos para aprovar o afastamento do presidente. Bolsonaro , provavelmente,terá o apoio dos parlamentares que fazem parte do Centrão.

O outro caminho seria a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão pelo TSE. Existe um inquérito em andamento com resultado ainda imprevisível.

O que pode complicar um pouco o governo é a  prisão de Fabrício  Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro. Vai depender muito do  depoimento do ex-assessor do filho do presidente.

Outro problema:Bolsonaro ainda não conseguiu melhorar o seu relacionamento com os ministros do Supremo Tribunal Federal. Está tentando, mas a ferida é muito grande e,   a curto prazo, dificilmente será cicatrizada

FLÁVIO BOLSONARO

No caso das "rachadinhas", o senador Flávio Bolsonaro consegue foro especial, ou seja, sai da primeira instância e vai para a segunda. Foi o que decidiu por 2 votos a l a 3 Câmara de Justiça do Rio de Janeiro, ao aceitar o habeas corpus do senador.
Enquanto isso, a grande mídia anuncia que Felício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, pode fazer delação premiada, o que poderia complicar a situação do senador.

19 de junho de 2020

O desafio é negociar com a mídia

O novo ministro das Comunicações, deputado federal Fábio Faria, do PSD-RN, já empossado, deverá melhorar a comunicação do governo do presidente Jair Bolsonaro. É habilidoso e defende o diálogo com todos os Poderes, incluindo a grande mídia.

Ele disse que o grave momento atual exige de todos nós uma postura de compreensão e de abertura
ao diálogo e que deveremos deixar a arena eleitoral para 2022.

O seu principal desafio será com uma parte da grande mídia, Rede Globo e Folha de S. S.Paulo, que fazem oposição ao governo. Terá que negociar bastante e com o aval do presidente Jair Bolsonaro. Não vai ser fácil, porque a ferida entre o Bolsonaro e esses veículos de comunicação, dificilmente será cicatrizada.

Mas em política, tudo é possível quando está em jogo o Poder.

TEMPESTADE

Mas o assunto principal da grande mídia é a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro. A Rede Globo, CNN, Folha de S.Paulo e o Estadão estão dando grande destaque a essa prisão. Uma verdadeira tempestade.Parece até uma operação de guerra para atingir o presidente Jair Bolsonaro, segundo admitem aliados do governo.


18 de junho de 2020

Pesquisas não refletem nas ruas

As pesquisas não estão refletindo precisamente a presença de manifestantes nas ruas para protestar contra  ou a favor do presidente Jair Bolsonaro. A possível alegação é de que o povo está na quarentena, sem poder sair de casa, por causa do coronavírus.

Mas não é bem isso. As pesquisas políticas estão muito banalizadas. É pesquisa sobre a popularidade do presidente Bolsonaro, de suas promessas de campanha eleitoral, de sua declaração favorável ao armamento das pessoas, de  sua presença em manifestações pública e sem máscaras, da credibilidade do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal, da grande mídia e muito mais. E com detalhe: essas pesquisas, em muitos casos, são feitas por telefone.

O que está faltando mesmo é seriedade.

A CRISE CONTINUA

A crise política vai se agravando cada vez mais. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, que chamou os ministros do STF de vagabundos, foi demitido do cargo e deverá ser indicado para diretor do Banco Mundial. Já o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, foi preso por decisão da Justiça do Rio de Janeiro. Por aí se vê que todos esses problemas caem no colo do presidente Jair Bolsonaro.




14 de junho de 2020

A crise política só atrapalha

A crise política instalada em Brasília só atrapalha o combate ao coronavírus. E não é apenas o presidente Jair Bolsonaro, que está sempre em conflito com o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.

O Supremo Tribunal Federal, em algumas de suas decisões exageradas, também atrapalha, o mesmo ocorre com o Legislativo, principalmente o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Cada Poder só olha o seu lado, agravando assim o problema sanitário. As principais lideranças do País, presidente da Republica, Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional, governadores e prefeitos, deveriam se unir para combater adequadamente o principal inimigo, que é o coronavírus.

Também uma grande parte da mídia tem contribuindo para o agravamento da cruse política. Ninguém sabe o que poderá ocorrer com o Pais daqui para frente. Esta é a dura realidade.

8 de junho de 2020

A guerra de fake news

A deputada Joice Hasselman, do PSL, está sendo acusada pela sua colega Carla Zambelli, também do PSL,  de produzir fake news (notícias falsas) contra seus adversários. É o que chamaríamos de guerra de fake news, que está sendo investigada pelo STF, tendo como relator o ministro Alexandre Moraes.

Também a deputada Joice Kasselman faz a mesma acusação a  Carla Zambelli. É uma guerra que não tem por enquanto um vencedor.Ambas negam as acusações.

Em entrevista à CNN, Carla Zambelli disse que Joice renunciou à liderança do PSL para ocupar a secretaria de Comunicação da Câmara dos Deputados, por ato do presidente Rodrigo Maia.

Sinceramente, não acreditamos que Rodrigo Maia tenha feito essa indicação, já que Joice está sendo acusada  de produzir notícias falsas. Por aí se vê que é uma briga política já visando as próximas eleições.

7 de junho de 2020

O maior conflito agora é com o STF

A crise política envolvendo o governo de Jair Bolsonaro, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal está muito radicalizada. Ninguém se entende. Cada um defendendo o seu lado e o povo que se dane com o seu maior inimigo, que é o coronavírus. O maior conflito de Bolsonaro agora é com o STF.

Uma parte da grande mídia tem contribuindo também para o agravamento da crise. E o mais grave é que não existe uma liderança forte capaz de solucionar essa grave crise política. O País, infelizmente, está sem rumo. As notícias, em sua maioria, são negativas.

Enquanto isso, a economia vai afundando e o desemprego aumenta assustadoramente. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.

VULGARIZANDO AS  PESQUISAS

Estão vulgarizando as pesquisas. É pequisa sobre a popularidade do presidente Bolsonaro, de sua aproximação com o Centrão, de sua declaração favorável ao armamento do povo, de suas promessas de campanha,  do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal, dos governadores e sobre outros assuntos, principalmente de ordem política. Qual é o objetivo? A resposta é do eleitor.

COMPOSIÇÃO DO STF

O governo do presidente Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal continuam em conflito. A situação de agravou depois que o ministro Celso de Melo pediu a apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro. O ministro Alexandre Moraes também não é bem visto pelo Planalto.

Há quem diga que no futuro a composição do STF será alterada. Atualmente, a indicação é do presidente da
República. Dos atuais 11 ministros, sete foram indicados pelos governos do PT, Lula e Lima, e os quatros restantes pelos ex-presidente Fernando Collor (1), José Sarney (1), Fernando Henrique Cardoso (1),e Michel Temer (1).