29 de dezembro de 2010

Um secretariado eminentemente político

O novo secretariado do governador Antônio Anastasia, anunciado nesta quarta-feira, tem predominância política. Afinal, são sete deputados estaduais e quatro federais que ocuparão o primeiro escalão do governo.

É um fato inédico. Os governos anteriores, de um modo geral, recrutavam no máximo três deputados estaduais e dois federais.

Mas os compromissos de Anastasia eram maiores. Teriam que contemplar todos os partidos que apoiaram a sua reeleição.

Vamos aos estaduais que foram convocados:Elmiro Nascimento para a Agricultura; Defesa Social, Lafayete Andrada; Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, Gil Pereira; Desenvolvimento Social, Wagner Borges; Esporte e da Juventude, Bráulio Braz; Trabalho, Carlos Pimenta; e Turismo, Agostinho Patrus.

Federais convocados: Ciência e Tecnolgia, Nárcio Rodrigues;Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto; Trasportes e Obras Públicas, Carlos Melles; e de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira.

Não causou nenhuma surpresa a manutenção do presidente da Cemig, Dilma Morais. Ele ocupa o cargo a quase 12 anos e tem como seu padrinho principal o senador eleito Itamar Franco. Com isso, a presidência da Cemig está se transformando num cargo vitalício. A renovação iria oxigenar a empresa.

Lula está preparado pela perda do poder?

Volto a repetir: o presidente Lula está preparado para absorver a perda do poder faltando três dias para deixar o governo?

Tenho minhas dúvidas. Afinal, são oito anos de governo. Não vai ser fácil, portando, voltar a vida normal, de um cidadão comum. Não terá mais a caneta para fazer nomeações e liberar recursos. Perde muitas mordomias.

As minhas dúvidas crescem na medida em que o presidente a todo momendo dá declarações surpreendentes sobre o seu futuro político.

Ao mesmo tempo em que admite voltar ao Planalto em 2014, ele diz em outra entrevista que vai apoiar a reeleição de Dilma Rousseff. Consequentemente, não será candidato.Dá para acreditar. Claro que não dá para acreditar.

O ministério da Dilma Rousseff, praticamente, foi indicado pelo presidente Lula, o que significa que ele continuará influindo decisamente nas ações do próximo governo. Resta saber até quando.

Dilma Rousseff é uma mulher de personalidade forte. Nos próximos meses ela, naturalmente, vai evitar qualquer conflito com Lula. Mas no decorrer do seu governo, no entanto, as coisas podem mudar. É só esperar.

22 de dezembro de 2010

Reeleição de Dilma ou a volta de Lula?

A presidente eleita Dilma Rousseff nem assumiu o governo e já se especula se ela vai tentar a reeleição ou se Lula volta em 2014.

Se a presidente eleita fizer um bom governo, ela está credenciada a tentar a reeleição em 2014. Mas se o seu desempenho não for satisfatório, Lula, com certeza, será candidato ao Planalto. Ninguém tem dúvida disso.

Resta saber como vai se comportar o presidente Lula depois que deixar o governo. Ele já declarou que deseja sucesso para a sua sucessora. Será? Sucesso significa reeleição da Dilma e futuro incerto para o atual presidente.

Para voltar ao poder em 2014, o presidente Lula terá que inviabilizar a reeleição da Dilma ou então confiar na sua lealdade não concorrendo a mais um mandato.

Mas não vai ser fácil para Dilma e para Lula quando está em jogo o poder.

21 de dezembro de 2010

Uma aliança que enfraqueceu o PMDB e o PT

A aliança entre o PMDB e o PT nas últimas eleições enfraqueceu os dois partidos em Minas. Na eleição majoritária, o PMDB não conseguiu eleger Hélio Costa e o PT foi derrotado na disputa pelo Senado com o candidato Fernando Pimentel.

Na formação do ministério da presidente eleita Dilma Rousseff, apenas um mineiro figura na equipe do novo governo, o ex-prefeito Fernando Pimentel. Ainda assim,a sua indicação não foi partidária. Ela entrou na quota pessoal da presidente eleita.

A expectativa é de que no segundo escalão alguém do grupo do ex-ministro Patrus Ananias seja aproveitado. O PMDB trabalha para que Hélio Costa seja indicado para o comando de Furnas. Mas tudo vai depender dos arranjos partidários tramados em Brasília.

19 de dezembro de 2010

Pimentel se fortalece cada vez mais

Fernando Pimentel, até agora, é o unico mineiro no ministério da presidente eleita Dilma Rousseff. Está realmente prestigiado. E não fica só nisso. Ele teria sugerido o nome do atual secretario de Planejamento da Prefeitura de Belo Horizonte, Helvécio Magalhães, para a secretaria executiva do Ministério da Saúde.

E é bom lembrar que Pimentel tentou manter Helvécio Magalhães como secretario Municipal da Saúde na administração do prefeito Márcio Lacerda. Só que Aécio Neves sugeriu o nome do atual secretario e o prefeito optou pela indicação do ex-governador.

Dizem que o rompimento de Aécio com Pimentou começou na formação do secretariado de Márcio Lacerda. Se for confirmada a indicação de Hélvecio Magalhães como secretario executivo do Ministério da Saúde, Pimentel fica ainda mais fortalecido politicamente.

14 de dezembro de 2010

Secretariado terá a cara de Aécio ou de Anastasia?

O novo secretariado terá a cara de Aécio ou de Anastasia? É claro que o ex-governador terá influência na formação da nova equipe de governo. Afinal, Aécio foi responsável pela eleição de Anastasia. Até por uma questão de lealdade, o atual governador ouvirá o seu anatecessor sobre o novo secretariado.

Mas nem por isso, o novo secretariado terá a cara de Aécio. Anastasia sabe onde está pisado e, consequentemente, formará uma equipe de auxiliares respaldada pelos partidos que o apoiram na sua eleição.

Só que o governador ainda não abriu o jogo sobre o seu novo secretariado, o que deverá ocorrer até o fim do mês. Até lá vão continuar as especulações.

O problema maior do governador será com a Cemig, porque há muita pressão para manter Djalma Moarais na presidência da empresa. Ele ocupa o cargo há quase 12 anos e tem um padrinho forte, que é o senador eleito Itamar Franco.

13 de dezembro de 2010

Pimentel no ministério desequilibra


Até o momento o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, é o único mineiro no ministério da presidente eleita Dilma Rousseff. É muito pouco para um Estado que deu a presidente eleita uma expressiva votação.



E como fica o grupo do PT liderado pelo ex-ministro Patrus Ananias? Até agora ninguém foi chamado. Pode ser que alguém seja convocado para o segundo escalão. Seria muito pouco. Não haveria o equílibrio de forças.

Pimentel, sozinho, no ministério, desequilibra o PT mineiro. Ele vai enfrentar também oposição do PMDB de Minas.
Por aí se vê que Pimentel terá muita dificuldades pela frente. Mas, por outro lado, se fortalece muito, politicamente, na condição de ser o único ministro mineiro.

12 de dezembro de 2010

Equiparação garante aumento de 62% para parlamentares

Para uma inflação de pouco mais de 5%, os parlamentares federais poderão ser um aumento salarial de 62% caso seja aprovado um projeto de lei, que equipara os salários dos três Poderes.

Pelo projeto, os subsídios dos parlamentares passam de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil. A presidente eleita Dilma Rousseff teria o mesmo salario, o que corresponde a um aumento de 130% do que recebe hoje o presidente Lula.

Os ministros de Estado teriam um aumento de 134%. O problema todo é o chamado efeito cascata desse reajuste. O benefício atingiria também parlamentares estaduais e veredores e, por que não dizer também, prefeitos.

Os magistrados querem também aumento salarial e a Associação dos Juizes Federais do Brasil está prevendo até uma crise institucional caso o reajuste não seja atendido. Um absurdo.

Enquanto isso, o ministro Mantega fala em corte de despesas. Parece até brincadeira.

11 de dezembro de 2010

Secretariado de Anastasia é só especulação

O governador Antônio Anastasia ainda não abriu o jogo sobre o seu novo secretariado que deverá ser anunciado até o fim do mês. Portanto, é só especulação sobre alguns nomes que estão sendo anunciados. Mas é possível que alguns deles sejam confirmados, principalmente os da área técnica.

Na área política, é tida como certa a convocação de dois deputados federais e três estaduais. Mas o governador não confirma. Ele já conversou com as lideranças dos paratidos que apoiaram a sua eleição. Todos deverão participar do governo.

Mas ninguém tem dúvida de que o governador já tem na cabeça o seu secretariado. O seu problema maior é com a Cemig, onde há muita pressão para manter Djalma Morais na presidência da empresa. Ele está no cargo há quase 12 anos e o seu grande padrinho é o senador eleito Itamar Franco.

Na área política há também pressão para a substituição de Djalma Morais a fim de oxigenar a Cemig.

10 de dezembro de 2010

Anastasia vai esperar pelo ministério

O governador Antônio Anastasia vai esperar pela oficialização do ministério da presidente eleita Dilma Rousseff para anunciar o seu novo secretariado.

A presidente eleita pretende concluir a sua equipe de governo antes do Natal, enquanto Anastasia já declarou que o seu novo secretariado só será conhecido no fim do mês.

É até natural que o governador mineiro espere pela oficializaçao do ministério da Dilma para anunciar o seu secretariado. Os secretariáveis da área técnica terão que ter uma boa interlocução com o governo federal para buscar recursos para Minas.

Já há uma especulação de que o governador pretende criar uma Secretaria do Trabalho e que seria ocupada pelo deputado pedetista Carlos Pimenta,que pertence ao mesmo partido do atual ministro do Trabalho, Carlos Roberto Lupi. Pimenta e Lupi, com certeza, se entenderiam bem em benefício de Minas na área trabalhista.

8 de dezembro de 2010

A pressão maior é pela presidência da Cemig

Na formação da nova equipe do governador Antônio Anastasia, a maior pressão é pela presidência da Cemig.

O senador eleito Itamar Franco trabalha para que o atual presidente da empresa, Djalma Morais, seja mantido no cargo.

Mas alguns políticos acham que está na hora de o governador promover mudanças no comando da principal empresa do Estado. Afinal, Djalma Morais está no cargo há quase 12 anos. A renovação é importante para que a empresa continue crescendo com eficiência.

O atual secretario de Governo, Danilo de Castro, é falado como provável substituto de Morais. Mas o governador não abre o jogo . Ele só vai anunciar a sua equipe de governo no fim do mês.

6 de dezembro de 2010

PMDB fica menor no governo de Dilma Rousseff

Apesar de ser o maior partido do País e o principal aliado do próximo governo, o PMDB fica menor em termos de importância na formação do ministério da presidente eleita Dilma Rousseff.

Ao partido serão destinados os ministérios de Minas e Energia, Previdência Social, Turismo e Agricultura. De importância mesmo só de Minas e Energa, que será ocupado pelo senador Edson Lobão. Não se trata, na realidade, de uma indicação do PMDB. É mais uma indicação do senador José Sarney.

O ministério da Agricultura tem a sua importância e tudo indica que será mantido o atual ministro.

O PMDB perdeu um minisério importante, que é de Comunicações e que será ocupado por Paulo Bernardo, atual ministro do Planejamento. Pode perder também a pasta da Saúde. É natural, portanto, que o PMDB não esteja satisfeito e pode dar o troco na hora certa. É só esperar.

3 de dezembro de 2010

O problema da Dilma é o PMDB

A presidência eleita Dilma Rousseff terá que ceder mais um pouco para ater o apoio integral do PMDB.

Os peemedebistas querem cinco ministérios e cargos importantes no segundo escalão. A pressão é muito grande e há uma desconfiança mútua entre as partes envolvidas na formação do novo governo.

A desconfiança começou após uma reunião entre a presidente eleita e alguns petistas que integram a comissão de transição sem a presença do PMDB.

A consequência foi a formação de um blocão na Câmara dos Deputados, liderado pelo PMDB, para conter os avanços do PT na formação do ministério.

O clima se agravou depois que o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciou que o seu secretário de Saúde havia sindo indicado para ocupar o ministério da Saúde. Houve reação por parte da cúpula do PMDB e a presidente eleita acabou recuando dizendo que não havia ainda escolhido o novo ministro.

O clima ainda é de muita tensão, porque a presidente eleita ainda não concluiu a sua equipe de governo. O preenchimento do segundo escalão vai dar também muito trabalho.

30 de novembro de 2010

Ministério terá mesmo a cara do Lula

Já não há mais dúvida: o ministério da presidente eleita Dilma Rousseff terá mesmo a cara do presidente Lula. Com exceção de Fernando Pimentel, que entra na quota da presidente eleita para ocupar provalmente o ministério da Industria, Comércio e Exterior, os demais nomes anunciados para ocupar o primeiro escalão do governo são todos ligadíssimos ao presidente Lula.

Quer dizer: tem a cara dele. Já era esperado. Afinal, Dilma foi eleita empurrada por Lula. Neste caso seria continuismo ou continuidade? Para a base do governo, é continuidade e muito pouca coisa vai mudar. Já a oposição entende que é puro continuismo.

Mas os mais radicais oposicionistas vão mais além: acham que o Lula vai continuar mandando como se fosse o presidente, o que na prática representa o terceiro mandato. Há um pouco de exagero nessa colocação. Mas ninguém tem dúvida de que o presidente Lula vai continuar influindo decisivamente no governo da Dilma Rousseff.

28 de novembro de 2010

A solução está na alfabetização

Consta que o senador Magno Malta pretende apresentar projeto permitindo que o analfabeto possa se eleger a qualquer cargo público: vereador, prefeito, deputado, governador, senador e presidente da República.

Não seria melhor alfabetizá-lo? O senador, provavelmente, se inspirou no problema do palhaço Tiririca, que foi o deputado mais votado no País apesar de ser analfabeto. A Constituição estabelece que o analfabeto pode votar, mas não permite que ele se eleja a cargo público. É mais uma incongruência da atual Constituição.

23 de novembro de 2010

Saida de Meirelles é vitória de Mantega

A indicação de Alexandre Tombini para substituir Henrique Meirelles na presidência do Banco Central representa a vitória do ministro Guido Mantega, da Fazenda, que será mantido no cargo no governo da presidente eleita Dilma Rousseff.



O afastamento de Meirelles significa também um afrouxamento na política monetária com uma taxa de juros menor, o que pode estimular também o consumo. O maior risco com essa política de afrouxamento é a volta da inflação.



Resta saber como vai se comportar o mercado com o afastamento de Meirelles. Se o seu substituto tiver o mesmo perfil do atual presidente do BC, não haverá traumas no mercado. Tombini tem um perfil mais desenvolvimentista e estará mais afinado com o ministro Guido Mantega.

Meirelles e Mantega não se entendiam bem.

21 de novembro de 2010

Meirelles permanece no Banco Central?

Henrique Meirelles será mantido no Banco Central? Ele já mandou avisar que permanece no cargo só com autonomia total.



Se depender do presidente Lula e, provavelmente, da presidente eleita Dilma Rousseff, Meirelles continuará na presidência do Banco Central com os mesmos poderes que teve no atual governo.



Meirelles não admite a dualidade no comando da política monetária. Só que o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega,que será mantido no cargo, quer influir também nas decisões do Banco Central. É um assunto delicado.



Meirelles, queiram ou não, dá credibilidade ao governo de Dilma Rousseff perante o empresariado brasileiro e junto a organismos internacionais. A presidente eleita deverá se encontrar esta semana com o presidente do BC.

A sua saida do Banco Central significa uma vitoria da ala mais radical do PT. A permanência ou não de Henrique Meirelles no comando do Banco Central é o assunto mais importante a ser decidido pela presidente eleita Dilma Rousseff.

20 de novembro de 2010

A disputa pela primeira secretaria

Não haverá problema na composição de uma Mesa eclética na Assembleia Legislastiva de Minas. O deputado Dinis Pinheiro, do PSDB, deverá ser o futuro presidente por consenso. Não terá, portanto, concorrente.

Depois da presidência, o cargo mais importante é a primeira secretaria, que trata da administração da Casa. Também não haverá problema, porque o candidato que tiver o respaldo do Palácio da Liberdade será eleito.


No momento, são três os postulantes: os deputados Dilzon Melo e Arlen Santiago, do PTB, e José Henrique, do PMDB. Este foi indicado pela bancada peemedebista. Há quem ele poderá também disputar a primeira vice-presidência.

Ao PT, PSB, PV, serão destinados a segunda e terceira vice-presidência e a segunda e terceira secretarias. Consequentemente, o governador Antônio Anastasia não terá qualquer problema no Legislastivo Mineiro.

17 de novembro de 2010

Como conter gastos aumentando despesas?

A presidente eleita Dilma Rousseff admite estabelecer um teto para gastos públicos. Seria o ideal. Mas é pura utopia, porque a gastança vai continuar.

A própria presidente já fala em reajuste do Bolsa família. Os parlamentares querem um novo aumento salarial. O Supremo Tribunal Federal pressiona para obter um aumento de 56% para os funcionarios do Judiciário.

E é um absurdo conceder melhoria salarial de 56% para uma inflação de 5%. É um aumento delirante, conforme declarou o ministro do Planejamento. E a consequência para cobrir essas despesas é aumentar os impostos, num Pais em que a carga tributária é uma das maiores do mundo.

Se a presidente Dilma deseja realmente administrar bem o Páis é preciso que ela coloque um basta na gastança.

15 de novembro de 2010

O futuro ministério terá a cara do Lula ou da Dilma?

O futuro ministério terá a cara do presidente Lula ou da presidente eleita Dilma Rousseff?

Por se tratar de um governo de continuidade, é possível que alguns dos atuais ministros permaneçam em seus cargos ou sejam remanejados para outras funções. Consequentemente, uma parte da equipe do próximo governo terá a cara do presidente Lula.

Para evitar possíveis conflitos na disputa pelos cargos, o vice presidente eleito Michel Temer sugeriu que a divisão do bolo fosse mantida pelos partidos que indicaram os atuais titulares de cargos públicos.

Mas o PT não concorda com esse critério porque deseja mais espaço no governo, o mesmo ocorrendo com o PSB que cresceu nas últimas eleições.

Os conflitos, portanto, serão inevitáveis e eles poderão respingar no relacionamento do presidente Lula com a presidente eleita Dilma Rousseff.

9 de novembro de 2010

A futura Mesa da Assembleia Legislativa

Entre parlamentares da base do governo há uma tendência majoritária para que o deputado Dinis Pinheiro, do PSDB, seja o futuro presidente da Assembleia Legislativa para cumprir um mandato de dois anos.

Ele tem o apoio do governador Antônio Anastasia. Consequentemente, será mesmo o presidente. Depois da presidência, o cargo mais importante é de primeiro secretário, atualmente ocupado pelo deputado Dinis Pinheiro.

A primeira secretaria é que trata da administração da Casa e tudo indica que ela será ocupada pelo deputado Dilzon Melo, do PTB. A primeira vice-presidência, ainda em negociação, deverá ser preenchida por um deputado da base do governo.

Restarão ainda duas vice-presidências e duas secretarias. A oposição deverá também participar da Mesa, porque é da tradição da Casa a formação de uma Mesa eclética.

8 de novembro de 2010

Delegação de poderes

O governador Antônio Anastasia está pedindo delegação de podres à Assembleia Legislativa para promover mais uma reforma administrativa por decreto.

É natural que a oposição fique contra, mesmo porque, com a delegação, o Legislativo está abrindo mão de uma de suas prerrogativas: a de legislar.

A delegação, por outro lado, agiliza a reforma que o governador pretende promover sem maior discussão por parte da sociedade. O que não se admite é transformar a delegação num poderoso instrumento de arbítrio contra direitos e garantias do servidor público. Mas esse, com certeza, não é o desejo e objetivo do governador Antônio Anastasia.

É bom lembrar que, em plena Revolução, a de 64, o então governador Magalhães Pinto tentou junto ao Legislativo uma delegação para fazer uma ampla reforma administrativa. Não conseguiu.

A Assembleia Legislativa reagiu e a reforma foi feita através de uma lei específica, sem a delegação de poderes. E foi uma grande reforma por ter sido muito discutida e que mudou a administração pública estadual, através da lei 3.214, de 16 de outubro de 64.

5 de novembro de 2010

Povo sem defesa no caso da CPMF

Antes das eleições, a presidente eleita Dilma Rousseff e governadores eleitos e reeleitos defenderiam a volta da CPMF como estão defendendo agora? Claro que não. Perderiam voto.

Mas já existe um movimento articulado por governadores para o restabelecimento daquela contribuição. Segundo o jornal Estado de São Paulo, dos 27 governadores eleitos, 19 deles são favoráveis a volta da CPMF. O de Minas, Antônio Anastasia, é um deles.Um absurdo e mostra claramente que o povo está sem defesa.

Para o senador Álvaro Dias, do PSDB, é até revoltante a volta da CPMF. Na sua opinião, "tivemos, ao longo dos últimos 11 anos, um confisco de R$ 200 bilhões com a CPMF sem resultados práticos para a saúde".

Se o dinheiro da CPMF fosse efetivamente destinado à área de saúde, tudo bem. Só que uma parte desses recursos foi desviada para outros setores. O cidadão brasileiro não suporta mais aumento da carga tributária, que é uma das maiores do mundo.

4 de novembro de 2010

Lula, Dilma, PT e PMDB vão se entender?

O que se indaga agora é se o presidente Lula, a presidente eleita Dilma Rousseff, o PT e o PMDB vão se entender daqui para frente?

O presidente Lula já declarou que dará totalmente liberdade a sua sucessora para formar a sua equipe de governo, mas, ao mesmo tempo, alguns jornais noticiaram que ele não quer ver Palocci no Planalto.

Por ser um governo de continuidade, a presidente eleita deve manter em seus cargos alguns dos atuais ministros, obviamente, por interferência do presidente Lula. A previsão é de que mais no futuro Dilma e Lula poderão entrar em conflito.

Já o relacionamento entre o PT e o PMDB deverá ser muito tenso. Já entraram em atrito por causa da ausência de um peemedebista na comissão de transitação, o que obrigou a presidente eleita a nomear o seu vice, Michel Temer, para compor a referida comissão.

Se os dois partidos já estão brigando por uma comissão de transitação, o que se espera na hora da distribuição de cargos é mais conflito. É só esperar.

2 de novembro de 2010

Ministério de Dilma é só especulação

Apenas o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, aparece nas especulações como o único mineiro que poderá ocupar a ministério da presidente eleita Dilma Rousseff.

Mas Pimentel enfrenta resistência por parte do grupo do PT de São Paulo, aquele mesmo grupo que tentou afastar o ex-prefeito da coordenação política da candidata Dilma Rousseff.

Pimentel ficou um pouco enfraquecido politicamente por causa de sua derrota para o Senado. Mas é um político da absoluta confiança da presidente eleita. Terá missão importante no próximo governo.

Nas especulações, surgem como prováveis ministros Antônio Palocci, o atual ministro Guido Mantega, o ministro Paulo Bernardo e Sérgio Gabriell, presidente da Petrobrás, entre outros.

Mas ninguém tem dúvida de que o presidente Lula vai influir decisivamente na formação do ministério de Dilma Rousseff. Os atritos serão inevitáveis. O PMDB vai querer mais espaço no governo e o PT quer tirar um pouco o poder dos peemedebistas.

Já houve um atrito na formação da comissão de transição. O PMDB estava fora, reagiu e a presidente eleita acabou indicado o seu vice, Michel Temer, para ser um dos coordenadores políticos da comissão.

31 de outubro de 2010

A briga agora é pela formação da equipe de governo

Dilma Rousseff é a sucessora do presidente Lula. Ganhou do Serra em Minas, mas perdeu em Belo Horizonte.

A briga agora é pela formação da equipe de governo. O presidente Lula vai querer influir decisivamente na constituição do novo ministério. Mas não será uma influência absoluta. E é ai que podem surgir os primeiros atritos.

Outro detalhe é se o presidente Lula está preparado para absorver a perda do poder. É poossível que sim. Mas não será o mesmo. Perde força.


O ex-governador Aécio Neves e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel entraram em conflito na hora na formação do secretariado do prefeito Márcio Lacerda. E tudo por causa da secretaria de Saúde.


No plano federal, a briga será maior, porque o PMDB quer uma grande fatia no ministério, o mesmo ocorrendo com os demais partidos que apoiaram Dilma Rousseff.

Resta saber se Minas estará presente no ministério do governo de Dilma Rousseff. Tudo indica que sim. Pelo menos um nome é falado: o ex-prefeito Fernando Pimentel. Ele goza da intimidade da presidente eleita com quem conviveu na prisão.

O problema todo é que Pimentel saiu um pouco enfraquecido politicamente por causa de sua derrota para o Senado. É da tradição da política brasileira o político derrotado não ocupar cargo no primeiro escalão de governo.

Mas ninguém tem dúvida de que Pimentel terá missão importante no governo de Dilma. É só esperar.

27 de outubro de 2010

As pesquisas mostram Dilma eleita

Todos os institutos de pesquisas estão mostrando que a candidata petista Dilma Rousseff deverá ser eleita no domingo. Ninguém acredita numa virada faltando três dias para a eleição.

Mas ainda haverá um debate entre Dilma e Serra, sexta-feira, pelo Tv Globo, depois da novela "Passione". No encontro, Dilma e Serra vão responder a perguntas formuladas por eleitores indecisos, que estarão na plateia.

O debate terá três blocos, em que os dandidatos responderão as perguntas. Para alguns analistas políticos, o quadro eleitoral dificimente será alterado, o que significa que a candidata petista será a sucessora do presidente Lula. Só um milagre pode salvar o candidato tucano José Serra. Pelo menos é o que mostram as pesquisas.

26 de outubro de 2010

A irritação do presidente Lula

O presidente Lula está muito irritado. E não há motivos para isso. Afinal, a sua candidata, a petista Dilma Rousseff, está na frente nas pesquisas. Deveria, sim, está euforico. Mas não está.

A impressão que se tem é que o presidente Lula ainda não está seguro de que a sua candidata será eleita no próximo domingo. A eleição sendo decidida no segundo turno não lhe fez bem, dai a sua irritação.

Pode ser que essa irritação do presidente esteja também relacionada com a perda do poder. A partir de janeiro, Lula não será mais o presidente da República. Vai se transformar em cidadão comum.

Aí é que surge o problema: ele está preparado para absorver a perda do poder? Ninguém sabe. Lula, naturalmente, terá influência num eventual governo de Dilma Rousseff. Mas não terá mais a caneta para fazer nomeações e liberar verbas. Perde força.

23 de outubro de 2010

Pesquisas mostram o favoritismo de Dilma

Todos os institutos de pesquisas mostram que a candidata petista Dilma Rousseff é a favorita na disputa presidencial. Esses mesmos institutos davam também como certa a vitoria de Dilma no primeiro turno, o que não ocorreu.

Mas pelo esquemão montado pelo governo, a Dilma é realmente a favorita. A decisão final, no entanto, será do eleitor, no próximo dia 31.

Até o próximo domingo, a previsão é de muita radicalização, que começou na última quarta-feira, quando o candidato tucano José Serra sofreu agressão por parte de militantes petistas.

A disputa deve ser civilizada e não com agressão. E o exemplo teria que partir do presidente Lula. Mas ele está radicalizando também o processo eleitoral, quando deveria agir como magistrado e não como chefe de um partido político.

I

21 de outubro de 2010

Agressão a Serra radicaliza a disputa

A agressão sofrida pelo candidato José Serra durante uma passeata na Zona Oeste do Rio mostra claramente que a campanha eleitoral na reta final caminha para uma radicalização política muito perigosa.

O tumulto foi provocado por sindicalistas e petistas que apoiam a candidata Dilma Rousseff e que tentaram impedir a passeata. José Serra foi atingido na cabeça por um rolo de adesivos de campaha.

Uma agressão como essa mancha todo o processo eleitoral. O presidente Lula disse que a agressão foi uma farsa. Mas as imagens da TV Globo mostram que realmente houve uma agressão.

19 de outubro de 2010

A eleição pode ser decidida em Minas e em São Paulo

A eleição presidencial pode ser decidida nos dois maiores colégios eleitorais do País: Minas e São Paulo. E é justamente nesses dois Estados que os candidatos José Serra e Dilma Rousseff estão dando mais presença na reta final da campanha eleitoral.

Dilma e Serra voltarão a Minas mais uma vez antes das eleições do próximo dia 31. Em São Paulo, no primeiro turno, Serra teve mais votos do que a Dilma. Mas foi por uma diferença pequena.

Em Minas, a candidata petista superou Serra. Mas no segundo turno, o ex-governador e senador eleito Áécio Neves pretende reverter o quadro eleitoral anterior. E a situação do candidato tucano melhorou consideravelmente.

Em São Paulo, o governador eleito Geraldo Alckmin também está empenhado na eleição de José Serra. Para alguns analistas políticos, a eleição presidencial será decidida em Minas e São Paulo.

No momento, o favoritismo ainda é da candidata petista em todo o País, segundo revelam as últimas pesquisas.

17 de outubro de 2010

Um País dividido

As pesquisas sobre a sucessão presidencial estão mostrando um País dividido. Nas regiões mais desenvolvidas como São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, o candidato José Serra está bem nas pesquisas, mas perde nos Estados mais pobres do Nordeste para a petista Dilma Rousseff.

A candidata do presidente Lula está bem também no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Neste momento, Dilma Rousseff, em todo o País, está na frente nas pesquisas, faltando 12 dias para a realização das eleições.

O que se espera é que depois das eleições, qualquer que seja o eleito, o Brasil volte à normalidade sem distinguir classes ou regiões.

13 de outubro de 2010

Atritos na formação da equipe de governo

Ninguém sabe qual será o futuro do presidente Lula depois que deixar a presidência da República, a partir de janeiro.

Se Dilma for eleita, Lula, provavelmente, terá muita influência na futura administração.Mas não terá força suficiente para mandar totalmente no governo. As divergências vão começar na formação do ministério. Ninguém tem dúvida alguma.

Querem um exemplo: o ex-governador e hoje senador Aécio Neves e o ex-prefeito Fernando Pimentel, unidos, elegeram Márcio Lacerda prefeito de Belo Horizonte. Mas se desentenderam na formação do secretariado municipal.

Pimentel queria manter Helvécio Magalhães como secretario de Saúde, enquanto Aécio defendeu o nome do atual secretário, Marcelo Teixeira. Acabou prevalecendo a indicação de Aécio. Helvécio foi remanejado para a secretaria do Planejamento. A partir dai os dois entram em conflito.

E é o que poderá ocorrer com Dilma e Lula na formação da equipe de governo caso a candidata petista seja eleita. É só esperar.

12 de outubro de 2010

A batalha entre Dilma e Serra

As próximas pesquisas vão mostrar se o quadro eleitoral presidencial teve alguma alteração. A expectativa é muito grande, ou seja, se a Dilma mantem na frente, se Serra cresceu e para quem irão os votos de Marina Silva.

Só que as pesquisas não são muito confiáveis, conforme ficou demonstrado no primeiro turno. Os principais institutos de pesquisas davam como certa a vitoria de Dilma Rousseff.

Já houve o primeiro debate na TV Bandeirantes, que foi mais na base de ataque. Agora é esperar pelo próximo, principalmente o que será promovido pela TV Globo.

O programa eleitoral do tucano pela televisão está bom. O de Dilma está explorando mais a popularidade do presidente Lula.

Mas quem vai decidir mesmo é eleitor, no próximo dia 31. Até lá haverá uma batalha entre Dilma e Serra.

11 de outubro de 2010

Debate na base do ataque

O debate entre os presidenciáveis José Serra e Dilma Rousseff, na Bandeirante, foi na base do ataque.

Serra falou em corrupção, citando o caso da Berenice, na Casa Civil, enquanto Dilma Rousseff atacou as privatizações no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Não foi um debate esclarecedor sobre as propostas dos candidatos. Vamos esperar pelo próximo debate. O de ontem foi só ataque.

8 de outubro de 2010

Dilma terá o apoio do PMDB mineiro?

A candidata petista Dilma Rousseff virá a Minas mais três vezes até o dia 31, quando será realizada a eleição no segundo turno.

Ela quer dar presença no Estado para evitar o rolo compressor do governador Aécio Neves a favor do tucano José Serra.

Dilma, no primeiro turno, foi a mais votada em Minas, mas perdeu em Belo Horizonte para a candidata do PV, Marina Silva.

O que se indaga agora é se o PMDB mineiro estará mesmo engajado na candidatura petista. Entre os peemedebistas, parece que não há muito entusiamo, principalmente depois da indicação de Ciro Gomes para coordenador da candidata. Ciro, recentemente, fez duras críticas ao PMDB.

O peemedebista Vanderlei Miranda já anunciou que está extinto o bloco parlamentar PMDB-PT na Assembleia Legislativa. O parlamentar tem um pouco de razão porque o PT não quis coligar-se com o PMDB na eleição proporcional.

7 de outubro de 2010

Mobilização ou desmobilização?

Havia uma expectativa de que a candidata petista Dilma Rousseff ganharia a eleição no primeiro turno. Alguns institutos de pesquisas mostraram isso.

Com a eleição indo para o segundo turno, é natural que a campanha agora tome novos rumos. Os tucanos estão mais animados, enquanto do lado da petista Dilma Rousseff o que se observa é certa frustração pelo fato de não ter faturado a eleição no primeiro turno.

O que se indaga agora é se haverá uma mobilização maior por parte dos dois candidatos. Com alguns governadores já eleitos e reeleitos no primeiro turno, incluindo os senadores e deputados federais e estaduais, é até natural que a mobilização não seja total.

Os eleitos priorizaram no primeiro turno a eleição de cada um deles, muitos até usando o nome do presidente Lula e do governador Aécio Neves para conquistar a vitoria.

Agora, no segundo turno, a história é bem diferente. Com a eleição já assegurada, os parlamentares não vão se empenhar com o mesmo vigor para eleger os seus candidatos à presidência da República, já que o ojbjetivo maior já foi alcançado, ou seja, a eleição de cada um deles. Muitos vão preferir agora comemorar a vitória não em seus redutos eleitorais, mas, provavelmente, numa praia ou viajando para o exterior.

A desmobilização maior pode ocorrer por parte da candidata petista Dilma Rousseff pela frustração de não ter conseguido a eleição no primeiro turno.

A indicação do deputado Ciro Gomes como coordenador da candidata petista pode representar uma força desagregadora junto às forças políticas que apoiam Dilma Rousseff. Polêmico e radical, Ciro não combina com a nova estratégia da campanha da candidata do PT de "paz e amor".

5 de outubro de 2010

O destino dos derrotados em Minas

Num eventual governo de Dilma Rousseff, qual seria o destino de Hélio Costa, Patrus Ananias e Fernando Pimentel, candidatos derrotados em Minas?

Se prevalecer a tradição da política nacional de que candidato derrotado não deve ocupar cargo no primeiro escalão de governo, Hélio Costa, derrotado para o governo de Minas, dificilmente seria convocado para participar do ministério.

Na mesma situação está o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que não conseguiu se eleger senador, apesar de ser muito ligado à candidata Dilma Rousseff. Mas não ficaria de fora do governo.

Eleita presidente, Dilma Rousseff convocaria Pimentel para um importante cargo do segundo escalão.

Já Patrus Ananias, que foi o vice de Hélio Costa, é cogitado para o Supremo Tribunal Federal. A sua nomeação ainda se daria no governo do presidente Lula.

Em relação ao governo de Antônio Anastasia, ele não deverá recrutar para o secretariado candidatos derrotados, que, no entanto, poderão ser aproveitados no segundo escalão.

Anastasia vai governador com as forças políticas que estiveram ao seu lado. Alguns dos atuais secretários poderão ser aproveitados. Mas as definições deverão ocorrer em janeiro.

4 de outubro de 2010

Aécio foi o grande vitorioso

Nas eleições deste domingo, o grande vitorioso foi o ex-governador Aécio Neves. Foi o mais votado para o Senado, elegeu Itamar Franco e garantiu a reeleição do governador Antônio Anastasia.

Aécio se projeta como uma forte liderança nacionalmente e em condições de concorrer a próxima sucessão presidencial.

O presidente Lula não foi o grande vitorioso como se esperava. Perdeu a eleição nos principais Estados como Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina e a sua candidata Dilma Rousseff não conseguiu faturar a eleição no primeiro turno.

A eleição de Tarso Genro para governador do Rio Grande do Sul não pode ser considerada uma vitoria de Lula. O presidente queria uma composição com o PMDB, a exemplo do que ocorreu em Minas.

Na Bahia, sim, foi uma vitoria do PT de Lula. Agora é esperar pelo segundo turno em varios Estados e na sucessão presidencial. O pleito de domingo mostrou que não se ganha eleição por antecipação ou com base em pesquisas.

3 de outubro de 2010

Indefinição sobre o segundo turno

As pesquisas estão mostrando que há uma indefinição se haverá ou não segundo turno na sucessão presidencial.

A petista Dilma Rousseff tem possibilidade de faturar a eleição no primeiro turno. Mas os institutos de pesquisas como o Datafolha e o Ibope ainda têm dúvida.

Na sucessão mineira, os tucanos estão cantando a vitoria de Antônio Anastasia numa disputa com Hélio Costa.

As pesquisas estão apontando também a eleição de Aécio Neves e Itamar Franco para o Senado. Mas a definição final será conhecida depois da apuração.

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29 de setembro de 2010

O futuro político de Aécio

Qual será o futuro político do ex-governador Aécio Neves? Com a eleição garantida para o Senado, Aécio, provavelmente, não continuará no PSDB onde não teve espaço para disputar a presidência da República. Ele nega que esteja deixando o partido.

O mais provável é que ele se alie a outras forças políticas para a criação de um novo partido. Aécio se idenfica bem com os governadores Eduardo Campos,de Pernambuco, e Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro.

Mantem também boas relações com o ex-ministro Ciro Gomes e ficaria ainda mais fortalecido para criar um novo partido com a reeleição do governador Antônio Anastasia e com a eleição de Itamar Franco para o Senado.

No PSDB, Aécio Neves jamais chegará à presidência da República por causa do grupo de São Paulo. Terá que mudar de legenda ou criar um novo partido, se ainda pensa em concorrer a chefia do governo federal.

27 de setembro de 2010

Abstenção eleitoral preocupa

A cúpula nacional do PT está preocupada com a exigência de documento duplo para votar nas eleições do próximo domingo.

Pela legislação em vigor, não basta a apresentação do título de eleitoral para votar. É necessário mais um documento com foto, que pode ser a carteira de identidade.

O PT já entrou com uma representação no Supremo Tribunal Federal pedido para que o eleitor possa votar com a apresentação de apenas um documento, ou seja, o titulo de eleitor ou carteira de identidade.

Os petistas temem uma grande abstenção caso prevaleça a exigência de documento duplo para votar, o que pode prejudicar a candidata Dilma Rousseff, principalmente no Nordeste onde ela é a grande favorita.

O STF deve se pronunciar antes das eleições de 3 de outubro.

24 de setembro de 2010

Haverá segundo turno na sucessão presidencial?

Houve uma pequena queda da candidata petista Dilma Rousseff. Mas ela ainda ganharia a eleição no primeiro turno, conforme revelam as últimas pesquisas.

Mesmo com as denuncias envolvendo figurões do governo, o candidato tucano José Serra não melhorou o seu desempenho. Está bem abaixo da candidata petista. Ainda assim os tucanos acreditam que a eleição vai ser decida no segundo turno.

O que pode levar a eleição para o segundo turno é um possível crescimento da candidata Marina Silva. E foi ela que mais se beneficiou com as denuncias envolvendo a ex- ministra Erenice Guerra e outros servidores da Casa Civil.

Só que o povão do Bolsa Familia não tem conhecimento da maioria das denuncias contra elementos do governo. E aí é que a candidata Dilma Rousseff leva vantagem pela desinformação do seu eleitorado.

22 de setembro de 2010

A irritação do presidente Lula

O presidente Lula, na televisão, tem dado demonstrações de muita irritação. E não há razão para isso, tendo em vista que a sua candidata à presidência da República, Dilma Rousseff, está bem na frente nas pesquisas em relação ao candidato tucano José Serra.

Lula deveria estar euforico e exultante com a liderança de sua candidata. Mas não está. A sua irritação já é preocupante, a partir do momento em que começa a atacar a imprensa.

Alguém poderá alegar que Lula está irritado por causa das denuncias envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra. Só que a sua irritação começou bem antes das denuncias contra a ex-ministra da Casa Civil.

É possível que essa irritação do presidente Lula seja resultante da perda do poder na medida em que o seu mando presidencial vai se exaurindo.

A partir de janeiro, Lula não terá mais a caneta para fazer nomeações e liberar verbas. Vai se ransformar num cidadão comum, mas, provavelmente, com influência num eventual governo de Dilma Rousseff.

Só a perda do poder pode explicar a irritação do presidente Lula.

19 de setembro de 2010

Eleição pode ser decidida no primeiro turno

Antônio Anastasia leva uma pequena vantagem em relação a Hélio Costa na disputa pelo governo de Minas. Tudo indica que a eleição pode ser decidida no primeiro turno, porque a votação dos demais candidatos é muita pequena.

Consequentemente, Anastasia ou Hélio, pode faturar a eleição no primeiro turno . E será por diferença de votos muito pequena.

Já no plano federal, a candidata petista Dilma Rousseff pode ser eleita no primeiro turno. As pesquisas estão mostrando isso. Nem os escândalos na área do governo foram capazes de tirar voto da candidata do presidente Lula.

Na disputa pelo Senado em Minas, Aécio continua liderando, vindo em segundo lugar Itamar Franco. Mas Fernando Pimentel está crescendo e pode surprender.

15 de setembro de 2010

Governo e oposição radicalizam

Governo e oposição radicalizam a sucessão presidencial. Em Santa Catarina, o presidente Lula disse desejar extirpar o DEM da política nas eleições de outubro.

Já o presidente de honra do DEM, o ex-senador Jorge Bornausen, afirmou que o presidente Lula não deveria ingerir bebida alcoólica antes de falar em comícios.

Por aí se vê que a radicalização política tomou conta da sucessão presidencial, o que não e bom para a democracia em nosso País.

E tudo começou com a quebra ilegal do sigilo fiscal de tucanos e agora surgem denuncias sobre tráfico de influência do filho da chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, com orgãos do governo.

A tendência é uma radicalização ainda mais forte, porque o que está em jogo, na realidade, é o poder.

13 de setembro de 2010

Continuidade ou mudaças?

Anônio Anastasia x Hélio Costa. Um deles será o futuro governador de Minas. Se Anastasia for o vitorioso, haverá continuidade na administração estadual. Mas se governador eleito for Hélio Costa, haverá mudanças profundas.

O PT, por exemplo, pela primeira vez, terá participação na administração estadual, principalmnete na área social a ser comandada pelo vice Patrus Ananias.

As mudanças com Hélio Costa poderão ocorrer até mesmo em outros poderes. A Assembleia Legislativa passaria a ser presida por um representante do PMDB ou do PT. O mais provável é que seja um peemedebista, Antônio Júlio ou Ivair Nogueira.

É que o governador tem influência decisiva na indicação do presidente da Assembleia. Foi sempre assim.

Mas se Anastasia conseguir a reeleição, o presidente da Assembleia ficaria sob o comando do PSDB. Fala-se inclusive no nome do deputado Diniz Pinheiro. Outro postulante seria o deputado Dilzon Melo, do PTB.

Por aí se vê que a sucessão mineira mexe com tudo mundo.

11 de setembro de 2010

A disputa pelo Senado em Minas

Aécio, Itamar e Pimentel são os favoritos na disputa pelas duas vagas do Senado em Minas. O primeiro já tem cadeira garantida, conforme revelam as últimas pesquisas.



Itamar Franco pode ser o ocupante da segunda cadeira, embora o ex-prefeito Fernando Pimentel, na reta final, esteja crescendo.



Num eventual governo de Dilma Rousseff, o ex-governador Aécio Neves não teria dificuldades em manter um bom relacionamento com o novo governo. Tem um estilo conciliador.

Já com Itamar no Senado, Dilma Rousseff teria dificuldades, porque a postura do ex-presidente da República é realmente de candidato de oposição. É brigador.



Uma derrota de Fernando Pimentel o enfraqueceria muito no plano nacional num eventual governo de Dilma Rousseff. Ele é falado para participar do ministério. Mas é da tradição da política brasileira a exclusão no primeiro escalão de governo de candidato derrotado.



Mas ainda assim, Pimentel terá um pepel muito importante num eventual governo de Dilma Rousseff. Ambos conviveram na prisão na época da ditadura. São amigos fraternos.



A decisão final sobre as duas vagas do Senado será do eleitor, no dia 3 de outubro.

10 de setembro de 2010

Sucessão presidencial radicalizada

Por causa da quebra ilegal do sigilo fiscal de tucanos, a sucessão presidencial ficou muito radicalizada e a previsão é de que na reta final da campanha o relacionamento entre governo e oposição vai se agravar ainda mais.



O presidente Lula e a sua candidata Dilma Rousseff falam em baixaria por parte do candidato José Serra, enquanto os tucanos afirmam que uma quadrilha está atuando na Receita Federal para violar o cadastramento fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, a filha e ao genro de José Serra.



Essa radicalização praticamente divide o País, o que não é bom para a democracia. Governo e oposição precisam pensar mais no País. A disputa deve ser civilizada e dentro das normas constitucionais. Mas isso, infelizmente, não está ocorrendo.

8 de setembro de 2010

Lula vai absorver a perda do poder?

Qual será o futuro do presidente Lula depois das eleições? Ele já declarou que se Dilma Rousseff for eleita vai deixar que ela governe o País. Não vai interferir na sua administração. Mas vai sim

Depois deu uma outra declaração afirmando que vai percorrer o País e se encontrar alguma coisa que não pode ser feita no seu governo vai mostrar a Dilma que é preciso resolver o problema.

Mais recentemente, Lula disse que vai trabalhar por uma reforma política abrangente, mesmo sabendo tratar-se de matéria muito polêmica e que depende do Congresso Nacional.

A dúvida que surge em relação ao presidente Lula é se ele realmente está preparado para absorver a perda do poder.

É possível que sim, porque como líder maior do PT e responsável pela provável eleição de Dilma Rousseff, ele vai influir na administração de sua candidata. Mas não terá o mesmo poder que tem agora. Não terá mais a caneta para fazer nomeações e liberar verbas. A caneta estará em outras mãos.

1 de setembro de 2010

Falta de recursos para a campanha

Candidatos às próximas eleições estão reclamando a falta de recursos para a campanha eleitoral. E sem dinheiro, a eleição fica difícil. Os doadores desapareceram. Não querem se expor muito.

Na eleição majoritária de presidente da República e de governadores, há mais recursos, principalmente para candidatos apoiados por governistas.


No caso da presidência da República, segundo o jornal O Globo, a candidata petista Dilma Rousseff arrecadou 70% a mais que o tucano José Serra. Ainda assim,os apoiadores da candidata petista afirmam que o dinheiro está curto.

Em relação aos tucanos, a falta de recursos é mais visível , o que pode ser constatado pela falta de propagada do candidato José Serra em Minas.

A própria legislação tem contribuido para isso pelo rigor estabelecido para as doações.

Para as futuras eleições, tudo indica que haverá mudanças na legislação com o estabelecimento do financiamento público de campanha, que é o desejo da maioria dos partidos políticos.

30 de agosto de 2010

As pesquisas influindo na vontade popular

Não diria que as pesquisas estão tumultuando o processo eleitoral. Mas que elas influem na manifestação popular, ninguém tem dúvida disso.

O eleitor se baseia muito nelas na hora de dar o seu voto, ou melhor, elas induzem o eleitor a votar no candidato mais forte, mesmo porque ninguém gosta de dar apoio a candidato derrotado.

No plano nacional, José Serra, antes mesmo de ser oficializada a sua candidatura, era o líder nas pesquisas. Superava a candidata petista Dilma Rousseff. Essa liderança de Serra inviabilizou a candidatura presidencial de Aécio Neves.

Agora, as pesquisas estão mostrando que Dilma Rousseff, bem na frente, pode ganhar a eleição no primeiro turno.

Já Aécio, que não estava bem nas pesquisas, nacionalmente, já tem cadeira garantida no Senado e ainda pode dar a vitoria a Antônio Anastasia como candidato ao governo de Minas.

Se Serra perder para Dilma e Anastasia conseguir a reeleição, o grande viotorioso será Aécio Neves.

A exemplo de Lula, nada cola contra Aécio em Minas.

27 de agosto de 2010

A enxurrada de pesquisas

A todo momento sai uma pesquisa sobre a sucessão presidencial e, em todas elas, a petista Dilma Rousseff está na frente, aumentando a sua vantagem sobre o tucano José Serra.


Dá até para confundir o eleitor, tendo em vista que nas eleições anteriores, as pesquisas eram divulgadas num espaço maior, mensalmente, ou, no máximo, quinzenalmente.


Agora, o que se observa é uma enxurrada de pesquisas. Elas, de um modo geral, induzem o eleitor a votar no candidato que está na frente. Ninguém gosta de votar em candidato derrotado. Esse é um dos males de toda pesquisa, principamente se ela é manipulada pelo governo ou por uma outra corrente política.

25 de agosto de 2010

Dilma já faturou a eleição?

A candidata petista Dilma Rousseff já faturou a eleição na sucessão presidencial? As pesquisas estão mostrando que sim e no primeiro turno.

O curioso é que nas eleições anteriores, as pesquisas eram divulgadas mensalmente ou, no máximo, quinzenalmente. Agora, não. A todo momento sai uma pesquisa jogando a candidata de Lula para cima.

Se há ou não manipulação, o melhor é esperar pelo resultado da eleição. Uma coisa é certa: o desempenho do candidato tucano José Serra é simplesmente decepcionante, o que reforça a opinião de alguns analistas de que a candidata Dilma Rousseff já faturou a eleição.

24 de agosto de 2010

A eleiçâo em Minas ainda não está decidida

A diferença de 11 pontos a favor de Hélio Costa sobre Antônio Anastasia não significa que a eleição para governador em Minas está decidida.

O PL (Palácio da Liberdade) é muito forte e monstra neste momento o peso do poder, com crescimento do governador Antônio Anastasia e uma pequena queda de Hélio Costa.

Mas a vantagem de 11 pontos é considerável desde que o candidato Hélio Costa mantenha essa diferença.

Com base nas últimas pesquisas, tudo indica que a eleição será decidida no segundo turno, zerando assim a disputa pelo governo do Estado.

Na disputa pelo Senado, o ex-governador Aécio Neves e o ex-presidente Itamar Franco estão na frente nas pesquisas. São, portanto, os favoritos, embora o petista Fernando Pimentel ainda esteja otimista numa possível virda.

22 de agosto de 2010

Lula quer promover a virada em São Paulo

O presidente Lula já colocou a sua candidata Dilma Rousseff na frente do tucano José Serra na sucessão presidencial. São 17 pontos na frente, conforme revela a última pesquisa Datafolha.

O presidente Lula quer agora promover a virada em São Paulo onde o candidato petista Aloizio Mercadante hoje perderia feito para o tucano Geraldo Alckmin.

Com um alto indice de popularidade, Lula pode até alterar o quadro eleitoral em São Paulo. Mas não vai ser fácil. Uma vitoria no maior colegío eleitoral do País seria um verdadeiro massacre em cima da oposição, já muito fragilizada na maioria dos Estados.

19 de agosto de 2010

Hélio Costa tem problema na coordenação

Hélio Costa é o líder nas pesquisas como candidato ao governo de Minas. Mas a sua coordenação política, sob o comando de Anderson Adauto, estaria encontrando algumas dificuldades em termos de relacionamento com alguns representantes do PMDB.


Mais pelo gênio explosivo de Adauto, o que pode prejudicar um pouco o candidato Hélio Costa. Cabe ao próprio candidato contornar o problema. O que se observa neste momento é um distanciamento de parlamentares perante o candidato Hélio Costa.

Do lado dos tucanos, há também problemas na cordenação política do candidato José Serra em Minas. Um dos coordenadores da campanha, Sílvio Mitre, caiu fora, provavelmente, por discordar da pífia campanha do candidato em Minas.

18 de agosto de 2010

Os favoritos em Minas

Ainda é muito cedo para apontar os possíveis vitoriosos na eleição majoritária de governador e de senador em Minas.



O peemedebista Hélio aparece em primeiro lugar nas pesquisas como candidato ao governo do Estado. Mas o tucano Antônio Anastasia vem crescendo gradativamente.



O programa eleitoral pelo rádio e televisão terá alguma influência no desempenho dos candidatos.



Na disputa pelo Senado, não há dúvida de que o ex-governador Aécio Neves tem cadeira garantida, já que é o líder disparado nas pesquisas.



A outra vaga será disputada entre o ex-presidente da República Itamar Franco e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.



No momento, Itamar está bem na frente de Pimentel e a perdurar esse quadro o ex-presidente voltará ao Senado.



Mas Pimentel acredita no programa eleitoral pelo rádio e televisão para ultrapassar Itamar. Não vai ser fácil, porque nem todo o PMDB está fechado com ele. Vamos aguardar.

16 de agosto de 2010

Dilma amplia vantagem

Se o tucano José Serra não melhorar o seu desempenho eleitoral em estados estratégicos como Minas Gerais e Rio de Janeiro, a petista Dilma Rousseff pode faturar a eleição ainda no primeiro turno. As últimas pesquisas estão mostrando isso.

Enquanto a candidata do PT continua crescendo, o tucano perde pontos até em seu principal reduto eleitoral, que é São Paulo.

No caso de Minas Gerais, o que se nota é a falta de propaganda do candidato do PSDB. Outro detalhe: ninguém está pedindo voto para ele. O maior empenho da cúpula dos tucanos mineiros é para a reeleição do governador Antônio Eleitoral.

Pode ser que Serra melhore um pouco o seu desempenho com o inicio, a partir de hoje, da propaganda eleitoral pelo rádio e televisão. Mas não vai ser fácil.

15 de agosto de 2010

A campanha agora será decisiva

A propaganda eleitoral pelo rádio e televisão que começa a partir de terça-feira, dia 17, será decisiva para os candidatos à presidência da República e governadores de Estado.

A candidata petista Dilma Rousseff terá tres minutos a mais do tucano José Serra. Ela vem crescendo nas pesquisas, enquanto o tucanon vem perdendo pontos até mesmo em seu principal reduto eleitoral, que é São Paulo.

Mas ainda assim, o quadro sucessório presidencial ainda não está definido.Haverá novo debate pela televisão e muita coisa pode mudar.

No caso de Minas Gerais, Hélio Costa continua na frente nas pesquisas como candidato ao governo do Estado. Mas o tucano Antônio Anastasia, que tenta a reeleição, está crescendo. É difícil, portanto, apontar quem será o futuro governador de Minas.

10 de agosto de 2010

´Só não falta dinheiro para candidatos do governo

Só não falta dinheiro para os candidatos do governo. A petista Dilma Rousseff foi a que mais arrecadou. E é uma senhora grana. Em segundo lugar, mas bem abaixo, vem o tucano José Serra.



Marina Silva espera chegar aos 15 milhões. Ela pode receber mais se melhorar nas pesquisas. Ainda assim, os comitês eleitorais dos candidatos estão reclamando que a grana está curta.



Até ai tudo bem se a doação for legal. O que é condenável é o uso da maquina a serviço dos candidatos do governo. A influência do poder público no processo eleitoral deve ser combatida com todo o rigor. É o que se espera do Ministério Público federal e estadual.

9 de agosto de 2010

Sucessão presidencial ainda indefinida

O primeiro debate pela televisão entre os presidenciáveis não alterou o quadro sucessório. Consequentemente, ainda não se sabe se a eleição entre os favoritos Dilma Rousseff e José Serra será decidida no primeiro turno.

Tudo indica que vai mesmo para o segundo turno e a Marina Silva, do PV, pode decidir a eleição. O que vai valer mesmo é o último debate para que possamos fazer uma melhor avaliação sobre o desempenho eleitoral dos candidatos.

Uma coisa é certa: a eleição de Serra depende de Minas Gerais, ou melhor, da participação dos tucanos mineiros.

4 de agosto de 2010

A eleição de Serra depende de Minas

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, o tucano José Serra ganha sem maiores problemas da candidata petista Dilma Rousseff na sucessão presidencial.



Mas a diferença de votos a favor de Serra será insuficiene para superar os votos da candidata petista em Minas e Rio de Janeiro, segundo revelam as últimas pesquisas.



É por esta razão que Dilma e Serra vão concentrar mais a campanha eleitoral nesses dois Estados.



Por enquanto, é timida a participação dos tucanos mineiros na campanha de José Serra. Não existe material de propaganda eleitoral. Apenas aparece o nome de Anastasia, Aécio e Itamar.



Já a candidata petista tem uma farta propaganda eleitoral, sempre ao lado do presidente Lula, do vice José Alencar, de Hélio Costa, de Patrus Ananias e Fernando Pimentel.



Para alguns analistas políticos, a eleição de Serra depende de Minas, ou melhor, da participação efetiva dos tucanos mineiros, o que não está ocorrendo no momento.

1 de agosto de 2010

Serra sem propaganda eleitoral em Minas

O que se observa neste momento na campanha eleitoral em Minas é a falta de propaganda do candidato presidencial José Serra.


Alguém poderá dizer que "estão querendo esconder o Serra". Não acredito. Para Anastasia, Aécio e Itamar, é importante a eleição de José Serra na sucessão presidencial.


O projeto de Aécio passa pela eleição de Serra não só para presidir Senado como para ter uma boa participação no governo.


Anastasia, eleito governador, vai precisar do apoio do governo federal. Serra, na presidência, dá suporte ao seu governo.


Mas o que se nota é que na propaganda eleitoral dos tucanos só aparece o nome de Anastasia, Aécio e Itamar, ao contrário da candidata petista Dilma Rousseff, que na sua propaganda eleitoral está ao lado do presidente Lula, José Alencar, Hélio Costa, Patrus Ananias e Fernando Pimentel.

31 de julho de 2010

Serra não vai poupar Lula


A estratégia dos tucanos era não bater no presidente Lula por causa do seu alto indice de popularidade. O alvo seria mesmo a candidata Dilma Rousseff.

Mas a estratégia está mudando. O candidato José Serra já começou a bater no governo do presidente Lula. Não vai poupá-lo. Deixou para o seu vice, o deputado Indio da Costa, o primeiro ataque, mirando as suas flechas para o lado do governo e do PT.

As maiores críticas do candidato tucano neste momento vão para a política externa, a crise na saúde, educação e segurança pública.

Serra sabe que batendo em Lula estará batendo também na candidata Dilma Rousseff. Em outras palavras: Serra decidiu enfrentar a popularidade do Lula.

A previsão é de uma campanha eleitoral muito radicalizada, porque o que está em jogo é o poder. O palanque eleitoral será mesmo televisão, a partir do dia 17 de agosto.

28 de julho de 2010

A disputa pelo Senado em Minas


As pesquisas estão mostrando que o ex-governador Aécio Neves tem cadeira garantida no Senado nas próximas eleições. Ele tem 62% de preferência do eleitorado.

A outra vaga será disputada entre Itamar Franco e o petista Fernando Pimentel. O primeiro, segundo pesquisa do Datafolha, está na frente, 41%, enquanto Pimentel aparece com 23%.

Mas ainda é cedo para apontar um vitorioso, mesmo porque a campanha eleitoral pelo rádio e televisão só começa a partir do dia 17 de agosto. Até lá é possivel que o quadro não mude.

O grande erro do PT foi lançar chapa pura sangue para o Senado, Pimentel na cabeça e Virgílio Guimarães como suplente, o que desagradou o PMDB, que pretendia lançar como suplente o ex-prefeito de Juiz de Fora, Tarcísio Delgado.

O veto do PT a uma coligação com o PMDB na eleição proporcional também contribuiu para o fraco desempenho até agora do candidato Fernando Pimentel.

Mas o ex-prefeito de Belo Horizonte, segundo admite o PT, ainda acredita que o quadro vai mudar daqui para frente. Vamos aguardar.

27 de julho de 2010

´Dá para acreditar nas pesquisas eleitorais?

Dá para acreditar nas pesquisas eleitorais tendo em vista que cada instituto apresenta um resultado divergente sobre a sucessão presidencial?

O Datafolha dá José Serra com 37% e Dilma Rousseff com 36%. Portanto, um empate técnico.

Já a Vox Populi revela que Dilma Rousseff tem 41% e José Serra 33%. Um dos dois institutos está errado.

Neste caso, é preciso saber qual foi o cenário pesquisado, a sua metodologia e outras coisas mais. É possível que haja alguma manipulação.

O fato é que a pesquisa, de um modo geral, induz o eleitor a votar em que está na frente. Foi sempre assim. Ninguém gosta de votar em candidato derrotado por antecipação.

24 de julho de 2010

Marina pode decidir a eleição no segundo turno

A candidata Marina Silva, do PV, na sucessão presidencial, aparece em terceiro lugar nas pesquisas.



Como há um empate técnico entre os dois favoritos, José Serra e Dilma Rousseff, a eleição pode ser decidida no segundo turno.



Aí é que entra a Marina Silva. Para onde iriam os votos da candidata do PV? As pesquisas não mostram claramente quem seria o maior beneficiado.



Uma coisa é certa: a prevelecer o empate técnico entre Serra e Dilma, a eleição será decidida pela candidata do PV, segundo admitem alguns analistas políticos.



Mas por enquanto, é difícil fazer qualquer previsão sobre a sucesão presidencial, mesmo porque a campanha eleitoral pelo rádio e televisão só começa a partir do dia 17 de agosto.

21 de julho de 2010

Salários de servidores na internet


Excelente o comentário do economista Gil Castelo Branco, um dos fundadores da organização governamental Contas Abertas, publicado no jornal O Globo, da edição de ontem, dia 20, defendendo a publicação na internet dos salários dos servidores públicos.

Ele justifica a medida dizendo que a sociedade paga a conta, precisa saber quanto está pagando e a quem.

Diz também que a divulgação não invade a privacidade do servidor, o que só ocorreria se fosse exposto o que ele faz com os seus rendimentos.

O economista cita como bom exemplo o governo do Paraná que desde fevereiro já vem divulgando a lista com nome, cargo e salário dos quase 162 mil servidores públicos ativos.

A Prefeitura de São Paulo adotou o mesmo procedimento, que deveria ser adotado também nos três Poderes - Executivo, Legislativo, incluindo o Ministério Público. Paises como Estados Unidos, Chile, entre outros, também publicam na internet salários de seus servidores.

Já é do conhecimento público que existem servidores recebendo salários acima do teto estabelecido pela Constituição. O maior abuso ocorre nas Casas Legislativas e no Judiciário.

Está na hora, portanto, de por um basta aos marajás do serviço público. Infelizmente, nenhum governo , até o momento, conseguiu resolver esse problema. O então presidente Fernando Collor(foto acima), na campanha eleitoral, defendeu como bandeira o fim dos marajás. Ficou apenas no discurso demagógico.

19 de julho de 2010

A eleição em segundo turno

Para presidente da República e governadores, a eleição pode ser decidida no primeiro turno se o candidato obtiver a maioria de votos conforme determina a Constituição.



Mas se isso não ocorrer, a eleição será decidida em segundo turno numa disputa entre os dois mais votados.



Para os candidatos à presidência da República e a de governadores, é importante que a eleição seja dedidida no primeiro turno, já que terão na campanha mais empenho por parte dos candidtos a deputado estadual, federal e a senador. Cada um apoiando o seu candidato na eleição majoritária.



Mas se a eleição for dedidida no segundo turno, já com os deputados e senadores eleitos, os postulantes à presidência da República e a governadores terão maiores dificuldades em mobilizar o eleitorado. Muitos dos parlamentares eleitos, provavelmente, vão cruzar os braços, porque o prioritário foi já alcançado, que foi a sua eleição.

14 de julho de 2010

Uma eleição com muitas traições

Os partidos vão unidos para as próximas eleições em Minas? A previsão é de que haverá muita traição por causa dos arranjos partidários.

O PT, por exemplo, não ficou nada satisfeito com a decisão nacional do partido,de cima para baixo, inviabilizando a candidatura própria ao governo de Minas.

O PMDB, vitorioso na disputa pelo governo do Estado com Hélio Costa, também não ficou satisfeito com a chapa puro sangue do PT para o Senado. Os peemedebistas queriam a suplência na chapa de Fernando Pimentel. O escolhido foi o petista Virgílio Guimarães.

O que se comenta nos bastidores é que o grupo do ex-governador Newton Cardoso, aparentemente fechado com Hélio Costa, ainda não entrou na campanha.

Os peemedebistas estão frios também em relação ao candidato Fernando Pimentel, o que pode beneficiar Itamar Franco na disputa pelo Senado. O bloco parlamentar PMDB-PT na Assembleia Legislativa já foi dissolvido.

O PT é uma incognita. A disputa entre Pimentel e Patrus pelo governo do Estado deixou uma ferida que ainda não foi cicatrizada inteiramente. O fato é que os partidos estão muito divididos, o que permite ato de traição.

13 de julho de 2010

Aécio está vestindo a camisa

O ex-governador Aécio Neves, candidato ao Senado, tem se empenhado pelo candidato tucano José Serra à presidência da República.

Em todas as viagens de Serra a Minas, Aécio esteve sempre presente, como ocorreu em Montes Claros, Uberlândia e agora em Venda Nova. Está realmente vestindo a caminha do Serra.

Por razões obvias, o seu empenho maior é pela reeleição do governador Antônio Anastasia. Este, por sua vez, tem pedido votos para Serra por onde passa. É sinal de que os tucanos estão unidos em Minas.

A estratégia do candidato tucano será investir mais no Nordeste onde a candidata petista está muito forte. Por enquanto, Serra e Dilma estão empatados tecnicamente, segundo revelam as últimas pesquisas. O quadro deve mudar com o inicio da propaganda eleitoral pelo rádio e televisão que começa a partir do dia 17 de agosto.

11 de julho de 2010

Uma especulação incrível

Até entre parlamentares e funcionários, já se especula sobre o futuro presidente da Assembleia Legislativa de Minas. Mais por interesse pessoal, porque não tem sentido neste momento fazer qualquer especulação sobre o furo presidente do Legislativo.

É preciso primeiro saber quem será o futuro governador do Estado. Se for Hélio Costa, é ele que vai articular um nome de sua confiança para presidir a Casa, o mesmo ocorrerá se Antônio Anastasia for reeleito.

Sempre foi assim. A única exceção ocorreu no governo de Aureliano Chaves, que anunciou sem articular o nome do deputado Dênio Moreira. Houve uma rebelião na sua base de sustentação politica e o eleito acabou sendo o deputado João Ferraz.

Não tem sentido também especular sobre o futuro presidente da Assembleia Legislativa se o nome cogitado pode não conseguir a eleição ou a reeleição.

Se Hélio Costa for o governador, ninguem tem duvida de que o futuro presidente da AL sairá na aliança PMDB-PT. O mais provável é que seja do PMDB. Neste caso, surgem dois nomes: Antônio Júlio e Ivair Nogueira por serem mais ligados a Hélio Costa.

Em caso de reeleição do governador Antônio Anastasia, ninguem tira a presidência do PSDB e o nome especulado é o do deputado Dinis Pinheiro. É isto aí.

7 de julho de 2010

Lula vai licenciar-se?

As últimas pesquisas estão mostrando empate técnico entre o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff na sucessão presidencial , o que significa que a eleição seria decida no segundo turno.

Esse empate técnico, revelado nas últimas pesquisas do Datafolha e do Ibope, já é motivo de preocupação por parte do PT e do governo do presidente Lula.

Para desempatar, algumas lideranças do PT sugerem que o presidente Lula se afaste do governo para se dedicar inteiramente à campanha da Dilma Rousseff.

Mas a licença só ocorrerá se persitir o empate técnico entre Serra e Dilma. As próximas pesquisas é que vão mostrar se Lula efetivamente vai ou nao se afastar do governo para trabalhar para sua candidata. Mas Lula nega que esteja pensando em licenciar-se.

5 de julho de 2010

PMDB-PT, uma aliança que dagradou os dois lados

A aliança PMDB-PT na disputa pelo governo de Minas e na eleição para o Senado desagradou os dois lados.

O prioritário para o PT era candidatura própria ao governo do Estado tendo como candidato o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Os petistas perderam a parada para o candidato peemedebista Hélio Costa por causa de um acordo de cúpula entre os dois partidos. O PT não ficou nada satisfeito.

O PMDB, por sua vez, queria uma aliança com o PT na eleição proporcional de deputado federal e estadual, bem como a indicação de um peemedebista como suplente de Pimentel ao Senado. Foi derrotado.

Resta saber se tudo isso terá alguma consquência nas eleições. Presume-se que algo poderá ocorrer, tendo em vista que as bases dos dois partidos ficaram à margem do processo de decisão.

4 de julho de 2010

Radicalização à vista entre Serra e Dilma

O tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff estão empatados tecnicamente como postulantes à presidência da República, segundo revelam as últimas pesquisas. Isto significa que a campanha eleitoral que começa agora será muito radicalizada. Afinal, o que está em jogo é o poder.

Já a disputa pelo governo de Minas entre Hélio Costa e o atual governador Antônio Anastasia ainda não esquentou. Presume-se que não haverá muita radicalização, mesmo porque Hélio Costa sempre manteve um bom relacionamento com o governo do Estado.

Em relação ao Senado, existem três fortes candidatos: o ex-governador Aécio Neves, o ex-prefeito Fernando Pimentel e o ex-presidente Itamar Franco. Aécio parece ter cadeira garantida, já que deixou o governo com um alto índice aprovação.

Pimentel também saiu com um alto indice de aprovação como prefeito e tem o apoio do seu partido, o PT, do PMDB e do PC do B.

Itamar Franco terá o apoio de Aécio e de inúmeros partidos e vai para a disputa em igualdade de condições com os demais candidatos.

2 de julho de 2010

Eliminação do Brasil evita exploração política

Todos nós sentimos profundamente a eliminação do Brasil na Copa do Mundo na África do Sul. O que mais nos comoveu foram crianças chorando a derrota nosso Pais para a Holanda. A televisão mostrou isso.

Mas sob o ponto de vista político, a eliminação do Brasil, pelo mesnos, evita a exploração política , num ano eleitoral.

Brasil, vitorioso no confronto com a Holanda e depois campeão mundial , haveria muita exploração política. Ninguém tem dúvida disso. Esse é o lado positivo da nossa eliminação da Copa do Mundo.

PMDB-PT, uma unidade ainda não consolidada

Ainda não está consolidada a unidade PMDB-PT para as próximas eleições em Minas. Os peemedebistas estão um pouco fracionados e os petistas machucados pelo fato de terem sido alijados da disputa pelo governo do Estado com candidato próprio.

Entre a cúpula dos dois partidos, está tudo bem. Isso ficou demonstrado durante o ato público na Assembléia Legislativa de lançamento da candidatura de Hélio Costa como candidato ao governo, tendo como vice o ex-ministro Patrus Ananias.

Mas nos bastidores, o que se observa é uma desconfiança mútua. Os peemedebistas, por exemplo, não ficaram nada satisfeito com a chapa puro sangue do PT ao Senado, tendo como titular Fernando Pimentel e como suplente o deputado federal Virgílio Guimarães.

O PT, por sua vez, não queria um peemedebista como suplente de Pimentel, porque num eventual governo de Dilma Rousseff, o ex-prefeito de Belo Horizonte, eleito senador, poderia ser convocado para o ministério, assumindo assim a sua vaga no Senado o seu suplente.

Outro ponto de discordia entre os dois partidos foi a aliança na eleição proporcional. Ela não foi concretizada por causa do veto do PT.

Essa desconfiança mútua poderá ter consequências eleitorais graves para os dois partidos. Ninguém tem dúvida disso.

30 de junho de 2010

Cargos majoritários já definidos

O PMDB, PT e o PC do B homologam hoje como candidato ao governo de Minas o peemedebista Hélio Costa, tendo como vice o petista Patrus Ananias.

Do lado dos tucanos, o governador Antônio Anastasia deve anunciar o seu vice, que deverá ser o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alberto Pinto Coelho.

Ninguém tem dúvida de que haverá uma polarização entre Costa e Anastasia.

Na disputa pelo Senado, existem três candidatos fortes: o ex-governador Aécio Neves, pelo PSDB, Itamar Franco pelo PPS e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), com o apoio do PMDB e do PC do B.

Dos três, um deles vai sobrar, porque são duas vagas.

28 de junho de 2010

Pimentel corre um risco maior

Para algumas lideranças partidárias, Aécio, Itamar e Pimentel na disputa pelo Senado, um deles vai sobrar, ou melhor, perde a eleição.

Aécio parece ter cadeira garantida pelo alto indice de aprovação do seu governo. Pimentel também é um forte candidato, o mesmo ocorre com Itamar Franco pelo fato de ter sido presidente da República e governador de Minas.

Há quem diga que Pimentel corre risco, porque não tem uma boa base eleitoral no interior. O seu forte é na Grande BH. Só que o PMDB, que o apoia, tem uma boa base eleitoral em todo o Estado.

É difícil, portanto, apontar quem vai sobrar na disputa pelo Senado: Pimentel ou Itamar.

27 de junho de 2010

Itamar é um complicador para Pimentel e Aécio

Indicado como candidato ao Senado pelo PPS, o ex-presidente Itamar pode ser um complicador para o ex-governador Aécio Neves e para o ex-prefeito Fernando Pimentel , que também disputam o cargo.



Itamar fora da disputa, Aécio e PimentelItamar ficariam sem maiores problemas com as duas vagas do Senado. Mas queiram ou não, Itamar ainda tem muita força política pelo fato de ter sido presidente da República e governador de Minas.



O maior incentivador da candidatura de Itamar partiu do ex-governador Aécio Neves. E o ex-governador esteve presente à convenção do PPS.

Entrando realmente na disputa pelo Senado, Itamar pode atrapalhar Aécio ou Pimentel. Pode ocorrer também a eleição de Itamar e Aécio com o apoio do Palácio da Liberdade, derrotando assim Pimentel. Mas se este sair bem na frente, Aécio não teria a votação esperada. Portanto,Itamar pode ser um complicador para Pimentel e Aécio se ele for realmente candidato.

23 de junho de 2010

Rebeldia aos acordos partidários




Os acordos de cúpulas estão prevalecendo para as próximas eleições em detrimento das bases partidárias e em quase todos os partidos. O melhor exemplo vem do PT nacional que alijou a candidatura própria ao governo de Minas para salvar uma aliança PMDB-PT de apoio à presidenciável Dilma Rousseff. Foi uma agressão as bases do partido.

O PSDB deixou de ouvir as bases para sepultar a candidatura presidencial do ex-governador de Minas, Aécio Neves. Foi um movimento de cúpula liderado pelo grupo de São Paulo. Com isso, Aécio abriu mão da disputa para o tucano José Serra. e vai concorrer ao Senado.

Nos demais partidos, a situação é semelhante. Clésio Andrade quer o seu partido, o PR, apoiando o peemedebista Hélio Costa ao governo de Minas, enquanto os deputados federais desse partido, em sua maioria, estão com a reeleição do governador Antônio Anastasia.

Para acabar com esses arranjos partidários e com a rebeledia, só mesmo uma reforma política profunda. Mas isso dificilmente ocorrerá. Fernando Henrique Cardoso, no seu primeiro mandato, e o presidente Lula, também no seu primeiro mandato, priorizam a reforma política. Mas ela ficou apenas no papel. Infelizmente.

22 de junho de 2010

Patrus e Pimentel se aproximam na derrota




Antes da decisão da cúpula nacional do PT indicado o peemedebista Hélio Costa como candidato da base do presidente Lula ao governo de Minas, o ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel se digladiavam como pré-candidatos ao governo do Estado.

O processo dentro do PT estava realmente muito radicalizado. Pimentel acabou ganhando as prévias como candidato do partido ao governo de Minas. Mas uma aliança em nível nacional entre o PMDB e o PT para eleger a presidenciável Dilma Rousseff atropelou o projeto político do ex-prefeito de Belo Horizonte.,

Derrotados em suas postulações ao governo de Minas, Patrus e Pimentel já estão conversando mais amigavelmente. Em muitos casos, é na derrota e não na vitória que as pessoas se aproximam . E é o que está ocorrendo agora com Patrus e Pimentel. O primeiro deverá ser o vice de Hélio Costa e Pimentel concorre ao Senado. Ambos estão de mãos dadas.

21 de junho de 2010

Patrus será vice de Hélio por imposição


Já foi dito neste espaço, ou mais, precisamente, no dia nove último, que o ex-ministro Patrus Ananias será o vice de Hélio Costa ao governo de Minas, por imposição da cúpula nacional do PT e com o aval do presidente Lula.

No mesmo comentário, dissemos que era mais uma encenação a possível recusa de Patrus de ser o vice . Tudo foi tramado nos porões do Planalto para consolidar a aliança PMDB-PT de apoio a petista Dilma Rousseff na sucessão presidencial.

Só falta agora a oficialização do anuncio, confirmando Patrus como vice de Hélio Costa, o que deverá ocorrer provavelmente na quarta-feira. Resta saber como vai se comportar a militância petista, que até agora não abs0rveu a imposição da cúpula nacional do PT , afastando a candidatura propria ao governo de Minas.

18 de junho de 2010

Eleição de Serra depende do empenho de Aécio

Para algumas lideranças tucanas, a eleição de José Serra na sucessão presidencial depende do empenho do ex-governador Aécio Neves em Minas.


Na condição de candidato ao Senado, Aécio tem pedido votos para Serra por onde passa. Mas se fosse o vice, o seu empenho seria maior, segundo afirmam as mesmas lideranças tucanas.


Ainda não foi publicada uma pesquisa mostrando a tendência do eleitorado mineiro em relação à sucessão presidencial. Sabe-se apenas que no Norte de Minas a candidata petista Dilma Rousseff supera o tucano José Serra. Mas nas demais regiões, Serra está bem. Presume-se que a disputa será muito acirrada pelo equilibrio entre Serra e Dilma.

Palanque eleitoral será mesmo a televisão

O palanque eleitoral será mesmo a televisão, através de debates entre os candidatos já programados pelas emissoras a partir do momento em que a propaganda eleitoral for iniciada. Ninguém tem dúvida disso.

A campanha eleitoral será muito acirrada tendo em vista que os dois principais candidatos, José Serra e Dilma Rousseff, estão empatados tecnicamente, segundo revelam as últimas pesquisas.

Se a eleição for para o segundo turno, a candidata do PV, Marina Silva, terá um peso muito grande. Ela pode até decidir a eleição a favor do tucano José Serra ou da petista Dilma Rousseff. Vai depender do seu posicionamento e do seu eleitorado.E o palanque será mesmo a televisão. É só esperar.

16 de junho de 2010

PMDB rachado e o PT machucado

O maior problema hoje do peemedebista Hélio Costa é disputar o governo de Minas com o seu partido rachado e com o PT machucado.

Embora esteja na frente nas pesquisas num confronto com o candidato tucano, Hélio Costa ainda não conseguiu unir o seu partido, o PMDB. O grupo do ex-governador Newton Cardoso fala que apoia o candidato. Mas só de boca. Mais por culpa do próprio candidato que ignora o grupo dissidente.

Já o PT está machucado por causa da decisão da cúpula nacional do partido sepultando a candidadura própria em Minas.

Para segurar a militância petista, a solução é colocar Patrus Ananias como vice de Hélio Costa. E essa solução vem de Brasília. Ainda assim, o PT dificilmente estará unido apoiando Hélio Costa. A ferida não estará cicatrizada até a data das eleições.

14 de junho de 2010

O vice do tucano José Serra

Está difícil abortar o vice do tucano José Serra. O primeiro nome que surgiu foi do ex-governador Aécio Neves. Alijado da disputa presidencial, Aécio recusou o convite.

Depois surgiu o nome do senador Tasso Jereissati. Também não aceitou. Aécio chegou a sugerir Itamar Franco, que também não topou.

Outro nome cogitado foi o do senador José Agripino, do DEM. Mas ele pouco acrescenta para José Serra.

Se for um mineiro, na opinião do senador Eduardo Azeredo, o ex-prefeito Pimenta da Veira seria um grande nome. Mas ele está fora da militância política.

Agora, fala-se no senador paranaense Álvaro Dias, que, pelo menos, faz uma oposição mais agressiva ao atual governo.

O fato é que José Serra está encontrando dificuldades para arranjar um vice. Perde com isso.

9 de junho de 2010

Patrus será vice por imposição

Já está decidido que que o ex-ministro Patrus Ananias será o vice de Hélio Costa ao governo de Minas. E será um vice por imposição do presidente Lula, com o aval da cúpula nacional do PT, para salvar a aliança PMDB-PT em nível nacional para apoiar a presidenciável Dilma Rousseff.

Se dependesse de Patrus, ele não seria o vice. Mais vai se curvar a uma decisão do seu chefe maior, o presidente Lula, e vai aceitar participar da chapa do peemedebista Hélio Costa.

Alguns jornais estão anunciando que a bacada petista vai fazer um apelo ao presidente Lula para que ele convença Patrus a aceitar a vice de Hélio Costa. É mais uma encenação, porque quem deseja Patrus como vice é o próprio presidente.

É uma maneira de segurar um pouco a debandada de petistas que não se conformam com o alijamento de Fernando Pimentel da disputa pelo governo de Minas.

E não há nenhuma surpresa. Antes mesmo da realização das previas do PT para a indicação do candidato ao governo de Minas, neste mesmo espaço, sustentamos que a decisão já havia sido tomada: o candidato dos partidos da base do governo Lula seria o peemedebista Hélio Costa.

Não foi, evidentemente, uma decisão democrática. Foi uma decisão imposta pelo presidente Lula e pela cúpula nacional do PT, o que representa uma agressão às bases petistas mineiras.

A partir de agora não se pode falar mais em democracia interna, prévias e outras coisas mais dentro do PT. Tudo isso é coisa do passado.

8 de junho de 2010

Hélio Costa sem surpresa

Não houve surpresa na indicação do peemedebista Hélio Costa como candidato da base dos partidos que apoiam o presidente Lula ao governo de Minas. Já era esperado porque o presidente Lula priorizou uma aliança nacional entre o PMDB e PT para eleger a presidenciável Dilma Rousseff. Consequente, teria que sacrificar alguns petistas que postulavam o governo nos Estados.

Em Minas, os sacrificados foram o ex-prefeito Fernando Pimentel e o ex-ministro Patrus Ananias, já que o peemedebista Hélio Costa sempre esteve na frente nas pesquisas como candidato ao governo do Estado.

O PT mineiro ainda tentou insistir na candidatura de Pimentel, com base no resultado das prévias do partido. Mas a decisão final veio de Brasília, da cúpula nacional dos dois partidos, PMDB e PT, indicando como candidato Hélio Costa.

Não deixa de ser uma agressão às bases do partido em Minas. Afinal, os dois grupos do PT, do Patrus e do Pimentel, queriam candidatura própria ao governo do Estado.

Fernando Pimentel agora é candidato ao Senado e Patrus pode ser o vice de Hélio Costa. Esse é o desejo da cúpula dos dois partidos. Sem uma liderança forte do PT como vice, o candidato peemedebista terá dificuldades em obter os votos dos petistas mineiros.

Tudo que publicamos nesta coluna sobre a sucessão mineira está sendo confirmado agora.

7 de junho de 2010

Pimentel enfraquecido

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, ficou mais enfraquecido como postulante ao governo de Minas depois da denuncia publicada pela revista Veja de que seria um dos idealizadores na preparação de um suposto dossiê contra o candidato tucano José Serra e contra alguns elementos do seu próprio partido.

Pimentel nega com toda veemência e diz que nem conhece o delegado aposentado da Polícia Federal que fez a denuncia.

Também não acreditamos na participação do ex-prefeito de Belo Horizonte. Mas, infelizmente, a notícia foi publicada e acaba prevalecendo a versão, o que desgasta muito Pimentel como candidato ao governo de Minas.

O desgaste de Pimentel, por outro lado, fortalece muito o candidato peemedebista Hélio Costa.
Os dois partidos em Minas, PMDB e PT, não se entendem quando o assunto é governo do Estado. Por isso mesmo, a decisão final virá mesmo de Brasília. Nunca tivemos essa dúvida.

31 de maio de 2010

Uma decisão difícil para Aécio

Não é fácil para o ex-governador Aécio Neves optar por ser o vice do tucano José Serra correndo o risco de ficar sem mandato caso perca a eleição ou disputar o Senado com cadeira garantida.

No primeiro caso, é realmente um risco porque José Serra caiu um pouco nas pesquisas, estando atualmente empatado tecnicamente com a petista Dilma Rousseff.

Só que os tucanos, em sua maioria, entedem que Aécio como vice garantiria a eleição de Serra, principalmente em Minas Gerais. Poderia ser responsabilizado por uma possível derrota do ex-governador de São Paulo caso concorra ao Senado.

Na disputa pelo Senado, Aécio, ninguém tem dúvida, teria cadeira garantida. Como político, Aécio sabe que não pode ficar sem mandato, principalmente por ser uma liderança forte no cenário nacional.

Por ai se vê que a situação do ex-governador de Minas é uma pouco complicada, tendo que decidir por ser vice do Serra ou concorrer ao Senado.

29 de maio de 2010

PT não desiste de candidatura própria

Mesmo com o peemedebista Hélio Costa lider nas pesquisas como candidato ao governo de Minas, o PT ainda não desistiu de candidatura própria com o ex-prefeito Fernando Pimentel.



A cúpula do partido usa de todos os artifícios para inviablizar o candidato do PMDB. Só que a decisão virá de Brasília, o que pode favorecer ´Hélio Costa, já que o presidente Lula prioriza uma aliança formal entre o PMDB e o PT para apoiar a presidenciável Dilma Rousseff.

Neste caso, o PT teria que abrir mão do cabeça de chapa ao governo de Minas. A catimba vai continuar até a decisão final. E ela está próxima.

26 de maio de 2010

Hélio é o candidato, mas o PT ainda resiste

Dentro do PMDB não há mais dúvida de que o candidato d a base do presidente Lula ao governo de Minas será o ex-ministro Hélio Costa.



Mas o PT ainda resiste com a possível candidatura de Fernando Pimentel. Mas este, dentro da ótica do PMDB, será candidato ao Senado, devendo a vice-governança ficar com um petista, provavelmente, com o ex-ministro Patrus Ananias.



Para algumas lideranças peemedebistas, o endurecimento do PT em cima do PMDB para forçar a candidatura de Fernando Pimentel é pura encenação. A palavra de de ordem para uma composição política entre os dois partidos virá de Brasília.



Em outras palavras: quem vai decidir em última instância é o presidente Lula. Ninguém vai querer peitá-lo.

25 de maio de 2010

O vice de Serra é uma incognita

O vice do tucano José Serra na sucessão presidencial ainda é uma incognita. A cúpula do partido ainda trabalha para que o ex-governador Aécio Neves seja o candidato. Mas Aécio continua irredutível na sua decisão de concorrer ao Senado com uma eleição garantida.



A definição poderá ocorrer até a data da convenção que irá homologar a candidatura presidencial. Aécio como vice soma mais para José Serra em Minas. É a opinião da maioria dos tucanos mineiros.



Outro argumento para justificar Aécio como vice de Serra: o projeto do ex-governador de Minas passa pela eleição do candidato tucano na sucessão presidencial.



Dilma Rousseff, eleita, seria um obstáculo para Aécio dar um salto maior no seu projeto politico. Não seria eleito presidente do Senado e na próxima sucessão presidencial enfrentaria Lula como candidato ou até mesmo a reeleição de Dilma.

23 de maio de 2010

As definições estão próximas

As definições políticas estão próximas. Na sucessão presidencial falta definir o vice do tucano José Serra. Eleitoralmente, Serra e Dilma estão empatados tecnicamente, segundo pesquisa do Datafolha.

Os tucanos vão continuar insistindo para que o ex-governador Aécio Neves seja o vice de José Serra. Mas Aécio prefere concorrer ao Senado.

Na sucessão estadual, o rolo está na base política do presidente Lula, que ainda não definiu o candidato ao governo de Minas entre o peemedebista Hélio Costa e o petista Fernando Pimentel.

O favorito é Hélio Costa pelo fato de ser o líder nas pesquisas. Mas a definição só deverá ocorrer até o próximo dia seis, que é a data limite estabelecida pelo PMDB e PT.

21 de maio de 2010

A militância petista vota em Hélio Costa?

Está próximo um acordo entre o PMDB e PT na disputa pelo governo de Minas, tendo como cabeça de chapa o peemedebista Hélio Costa.



O PT ainda resiste a esse acordo, mas sabe que a decisão virá de Brasília. Consequentemente, o preferido será mesmo Hélio Costa para salvar a aliança dos dois partidos em nível nacional de apoio à presidenciável Dilma Rousseff.



Resta saber como vai se comportar a militância petista. Ela vota no candidato do PMDB? Tudo vai depender da composição política, ou seja, dos cargos a serem distribuidos entre os dois partidos.



Já ouvi de um petista a seguinate argumentação: "Em termos de futuro, o Anastasia seria melhor agora, porque daqui a quatro anos ele não poderá disputar nova reeleição. Se o Hélio for eleito, ele vai tentar a reeleição . Ai o PT ficaria sem perspectivsas de chegar ao governo de Minas durante oito anos".



É, portanto, um raciocinio pragmático, mas que não pode ser desprezado.

20 de maio de 2010

Hélio-Patrus para o governo e Pimentel para o Senado

Para algumas figuras de expressão dentro do PMDB, não há mais o que discutir em relação à chapa da base do governo do presidente Lula ao governo de Minas.



O peemedebista Hélio Costa, líder nas pesquisas, deve ser o cabeça de chapa ao governo do Estado, tendo como vice o petista Patrus Ananias.



O ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, concorreria ao Senado, levando para a sua suplência o ex-prefeito de Juiz de Fora, o peemedebista Tarcísio Delgado.

A outra vaga do Senado seria destinada ao presidente do PR, Clésio de Andrade. Mas para os petistas, não há nada decidido. O cabeça de chapa deve sair de uma pesquisa a ser divulgada até o próximo dia 3., entre os candidatos Hélio Costa e Fernando Pimentel.

Uma coisa é certa: a decisão virá de Brasília, com o aval do presidente Lula.

19 de maio de 2010

Pesquisa vai indicar o candidato

Uma nova pesquisa a ser divulgada provavelmente no próximo dia 3 é que irá indicar o candidato da base do presidente Lula ao governo de Minas entre o peemedebista Hélio Costa e o petista Fernando Pimentel.

No momento, Hélio Costa é o líder nas pesquisas. Mas para o presidente do PT, deputado Reginaldo Lopes, se os dois, Hélio e Pimentel, forem avaliados separamente há um empate técnico se for considerada a diferença de votos com o tucano Antônio Anastasia.



Reginaldo ainda considera como critérios válidos para a indicação do candidato o apoio dos partidos e dos prefeitos da base do governo do presidente Lula.



É um artíficio usado pelo presidente do PT para viabilizar a candidatura de Fernando Pimentel ao governo do Estado. Resta saber se o peemedebista Hélio Costa vai embarcar nessa estratégia do dirigente petista.

A indicação de Michel Temer como vice da presidenciável Dilma Rousseff fortalece ainda mais a candidatura de Hélio Costa ao governo de Minas.



Na nossa opinião, a decisão final virá mesmo de Brasília.

18 de maio de 2010

As coligações partidárias em Minas

Na eleição proporcional de deputado federal e estadual, o xadrez são as coligações. Cada partido quer saber se será melhor partir sozinho ou coligado.

Há uma tendência forte para que o PMDB e PT marcham juntos, levando ainda para a coligação o PR, PSB, PC do B e PDT. Esses partidos apoiariam a presidenciável Dilma Rousseff.

Mas tudo vai depender da sucessão estadual, ou seja, do candidato a ser indicado ao governo do Estado entre dois nomes: o peemedebista Hélio Costa e o petista Fernando Pimentel.

Já os tucanos vão para uma coligação com o DEM, PP e PPS e podem ter como aliados o PTB, o PV e o PSC. Esses partidos vão apoiar Antônio Anastasia ao governo de Minas e ao presidenciável José Serra. Mas nada de oficial por enquanto.

13 de maio de 2010

Data limite para a definição será dia seis de junho

A data limite para a definição do candidato dos partidos que apoiam o presidente Lula ao governo deo Minas será dia seis de junho.



Até lá as bancadas do PMDB e do PT pretendem sensibilizar Hélio Costa, Fernando Pimentel e Patrus Ananias a marcharem juntos na sucessão estadual.



Um documento a ser assinado pelos deputados estaduais dos dois partidos estaria sendo preparado.



O que estiver em melhores condições eleitorais seria o candidato ao governo do Estado. O favorito o peedebista Hélio Costa, que é o líder nas pesquisas.



Patrus e Pimentel comporiam a chapa. Um dos dois pode ser o vice de Hélio Costa, enquanto o outro concorreria ao Senado.



Tudo isso para dar uma conotação de que o PMDB e PT estarão juntos para as próximas eleições. Mas na realidade a decisão final virá mesmo de Brasília. Hélio Costa, Fernando Pimentel e Patrus Ananias jamais peitariam o presidente Lula.

12 de maio de 2010

Desconfiança mútua

Na disputa pelo governo de Minas, há uma desconfiança mútua entre o PMDB e o PT. Ainda assim, as duas legendas estão próxima de uma aliança por exigência da cúpula nacional dois dois partidos, com o aval do presidente Lula.

O PT estica por mais alguns dias a sua decisão de apoiar Hélio Costa na expectativa de que o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, possa reverter o atual quadro eleitoral e ser o candidato da base do governo Lula ao governo de Minas.

No momento, o peemedebista Hélio Costa é o líder nas pesquisas, mas o PT trabalha intensamente para que Pimentel supere o candidato peemedebista. Vai ser difícil.

O que se observa nos bastidores é uma desconfiança mútua entre as principais lideranças dos dois partidos. E há uma razão para isso. Em se tratando de poder, ninguém abre mão de nada.

10 de maio de 2010

PT ainda não desistiu do governo de Minas

O PT ainda não desistiu da disputa pelo governo de Minas com o candidato Fernando Pimentel. Mas vai depender do crescimento de Pimentel nas pesquisas. No momento, o peemedebista Hélio Costa é o líder nas pesquisas como postulante ao governo do Estado.

Até a data da definição, que virá de Brasília, deve ser divulgada nova pesquisa. Os petistas acreditam que Pimentel pode ultrapassar o candidato peemedebista, o que é muito difícil neste momento.

Mas em se tratando de pesquisa, sua metodologia e outras coisas mais, tudo é possível. O PMDB está atento, acreditando que o candidato será mesmo o ex-ministro Hélio Costa. Vamos aguardar.

7 de maio de 2010

Clésio Andrade articula para ser vice

O presidente da Federação Nacional do Transporte, Clésio Andrade, em horário nobre da televisão, fez uma ampla campanha publicitária sobre a situação do transporte rodoviário em nosso País.

Por isso mesmo , ficou mais conhecido e o seu projeto político é participar atividade das eleições deste ano . Como presidente do PR, ele estaria articulando para ser o vice na chapa encabeçada pelo peemedebista Hélio Costa ao governo de Minas.

Só que o vice de Hélio Costa sairá dos quadros do PT e fala-se até que seria o deputado federal Virgílio Guimarães.

Clésio Andrade já teve vários encontros com Hélio Costa, com a participação do presidente do PMDB mineiro, deputado Antônio Andrade.

Uma das vagas do Senado teria sido oferecida a Clésio Andrade. Mas seria muito difícil a sua eleição, porque existem dois fortes candidatos, o ex-governador Aécio Neves e o do PT, que poderá ser o ex-prefeito Fernando Pimentel ou o ex-ministro Patrus Ananias.

Clésio continua conversando com o PMDB e trabalha para que o seu partido, o PR, participe também da coligação PT-PMDB. Mas vai ser muito difícil, porque vários parlamentes do partido querem apoiar o tucano Antônio Anastasia ao governo do Estado.