30 de dezembro de 2011

PMDB mineiro está muito fracionado

Muito fracionado, o PMDB mineiro está sem rumos. Está fora de uma coligação para reeleger o prefeito Márcio Lacerda. E não tem um forte candidato para concorrer com o atual prefeito.

O mais preocupante é o racha no partido. Os deputados estaduais, em sua maioria, apoiam o governador Antônio Anastasia. Na oposição mesmo só Antônio Júlio e Sávio Souza Cruz.

Os principais caciques da legenda, Newton Cardoso, Hélio Costa e Antônio Andrade, estão divididos. Futuramente, terá outro cacique, que é o senador Clésio Andrade. Será mais um complicador para o partido.

Parece que a estratégia da cúpula do PMDB mineiro é eleger um maior número de prefeitos nas próximas eleições. É muito pouco para o maior partido do País.


Rompidos

Está muito difícil um entendimento entre o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e seu vice Roberto Carvalho. Estão rompidos.

Quintão

O deputado federal Leonardo Quintão, do PMDB, continua trabalhando para ser uma das opções do seu partido à prefeitura de Belo Horizonte. Outro nome falado é o do deputado Sávio Souza Cruz.

Estradas

Por causa das chuvas, as estradas mineiras estão´péssimo estado de conservação. Na área rural, a situação é bem mais grave.

27 de dezembro de 2011

Tucanos já brigam pela sucessão de 2014



O objetivo maior do senador Aécio Neves é chegar a presidência da República em 2014. Mas para chegar lá, é indispensável que os tucanos estejam unidos. E não estão. A briga continua entre os grupos de Aécio e do Serra.

A prevalecer o racha no PSDB, a candidatura de Aécio fica inviabilizada em termos de vitoria, facilitando assim a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Para ser candidato de oposição, é preciso também fazer oposição. E o senador mineiro, até o momento, tem feito uma branda oposição. Não é do seu estilo agredir.

Inviabilizada a sua candidatura pelo grupo de São Paulo, Aécio Neves tem outras opções. Uma delas é compor com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente do PSB. ´Só que o governador pernambucano é também um postulante à presidência da República.

A outra opção de Aécio seria voltar ao governo de Minas, atropelando assim os pretendentes à sucessão do governador Antônio Anastasia. Essa última opção mudaria completamente o quadro sucessório mineiro dentro da base de sustentação política do governador Anastasia.

Mas por enquanto não há nada de concreto, mesmo porque ainda é possível a união dos tucanos em torno da candidatura presidencial de Aécio Neves.

23 de dezembro de 2011

Dilma ainda não passou no teste




Apesar de bem avaliada conforme revelam as últimas pesquisas, a presidente Dilma Rousseff ainda não passou no teste como chefe de governo.

Continua enfrentando problemas de ordem política e administrativa. Teve que afastar vários ministros acusados por desvio de conduta. Em outras palavras: administrou mais conflitos do que propriamente o País.

A crise só não foi maior porque tem uma maioria esmagadora no Congresso Nacional. Mas para sustentar essa maioria, a presidente teve que ceder um pouco. As emendas dos parlamentares, por exemplo, foram liberadas.

A crise internacional afetou também um pouco o seu governo. O crescimento do País será menor do que estava previsto.

O seu grande teste como chefe de governo será 2012. Fazemos votos para que ela seja aprovada.

19 de dezembro de 2011

Reforma ministerial já foi feita

A presidente Dilma Rousseff já declarou que não fará reforma ministerial em janeiro. Mas a reforma já foi feita com a demissão de vários ministros que foram denunciados por desvio de conduta para não dizer corrupção.

Mas algumas mudanças poderão ocorrrer porque continuam pipocano denuncias contra auxiliares diretos da presidente.

As festas de fim de ano, por outro lado, amenizam um pouco a crise instalada no governo. Nada de importante deverá ocorrer até a virada do ano. Os problemas ficarão para 2012. Pelo menos, essa é a previsão de lideranças políticas dos diversos partidos. Agora, é hora de comemorar as festas natalinas.

18 de dezembro de 2011

Dilma segura Pimentel no governo

A presidente Dilma Rousseff disse que Antônio Palocci deixou o governo porque quis. Dá para acreditar? Claro que não. Palocci caiu por denuncias de desvio de conduta, ou seja, recebimento de milionária remuneração através de sua consultoria.

A declaração da presidente Dilma fortalece a permanência do ministro Ferando Pimentel, também acusado de dar consultoria a empresas e a Federação das Industrias de Minas Gerais.

O caso de Pimentel é um pouco semelhante a do ex-ministro Antônio Palocci: prestação de consultoria.

A oposição, no Congresso Nacional, insiste na convoção de Pimentel para que ele dê maiores explicações. Só que a base do governo não concorda e por orientação do Planalto está dando apoio ao ministro.

Resta saber até quando. Tudo vai depender da evolução dos acontencimentos políticos.

13 de dezembro de 2011

Pimentel ainda é opção para o governo de Minas

Apesar do rolo envolvendo as suas consultorias, o ministro Fernando Pimentel ainda é uma opção do PT ao governo de Minas em 2014. E é o único em condições de chega ao governo de MG.

É obvio que vem sofrendo desgaste por causa das denuncias publicadas pela mídia. Mas Pimentel tem o apoio da presidente Dilma Rousseff e da base de sustentação política do governo no Congresso Nacional.

Ele já deu as explicações que não chegaram a convencer a oposição. A sua permanência no Ministério vai depender muito da evolução dos acontencimentos políticos. Mas o ex-prefeito de Belo Horizonte se diz "tranquilo". Vamos aguardar.

10 de dezembro de 2011

Política salarial unica acaba com distorções

Está certo o governador Antônio Anastasia em propor uma política salarial única para os servidores estaduais. É a única maneira de acabar com as distorções salarais hoje existentes.

Na grande reforma administrativa que se fez em 1964 no governo de Magalhães Pinto, foi criado um quadro permanente único(lei 3.214, de 16 de outubro de 1964) para todos os servidores: burocratas, advogados, procuradores, professores, pessoal da fiscalização e demais categorias.

Com isso, as distorções, gradativamente, foram sendo corrigidas. Só que os governadores que sucederam Magalhães Pinto,começaram a sofrer pressão das classes de servidores mais influentes junto à administração. E tiveram que ceder, surgindo assim a criação de quadros paralelos.

Hoje, no serviço público estadual, temos o Estatuto do Magistério, quadro de procuradores, de delegados de polícia, Ministério Público, Defensoria Pública e muito mais, com salários diferenciados. Uma verdadeira aberração salarial.

Resultado: quem tem mais influência junto ao Executivo consegue melhores salários. O mais sacrificado é o servidor burocrata, que tem um sindicado mais fraco.

Está na hora, portanto, de acabar com as distorções com a instituição de uma política salarial única para todos os servidores que recebem do serviço´público estadual.

7 de dezembro de 2011

Os grandes partidos estão rachados

Os grandes partidos, em sua maioria, estão rachados. E quanto maior é a legenda, maior é o racha. O melhor exemplo é o PMDB, maior partido do País. Em nível nacional, o PMDB se acomodou um pouco com a eleição de Michel Temer como vice-presidente da República.

Mas nos Estados o partido está muito fracionado.Em Minas, o partido não é governo nem oposição. A bancada estadual,em sua maioria, apoia o governador Antônio Anastasia, mas a cúpula partidária prefere ficar em cima do muro.

O partido tem muito caciques e brevemente terá outro: o senador Clésio Andrade. O ex-governador Newton Cardoso está brigado com o deputado Leonardo Quintão, que postula mais uma vez a prefeitura de Belo Horizonte.

O PSDB, em nível nacional, está também dividido entre o senador Aécio Neves e ex-governador José Serra. Mas hoje, o senador mineiro tem maioria no partido. O seu maior problema é São Paulo, onde Aécio terá algumas dificuldades.

O PT também está dividido em Minas, entre os grupos do ministro Fernando Pimentel e do ex-ministro Patrus Ananias. Pimentel é o nome para concorrer ao governo do Estado em 2014.

O PSB do governador Eduardo Campos, de Pernambuco, já trabalha para ser candidato à presidência da República. Mas tem um problema, que é o ex-ministro Cyro Gomes, o que significa que o partido pode ir também para o racha.

Tudo isso mostra que o quadro partidário brasileiro está deteriorado.

3 de dezembro de 2011

Prefeito e o vice vão mesmo para o confronto?

O prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda, do PSB, e o vice Roberto Carvalho, do PT, vão mesmo para o confronto nas eleições municipais do ano que vem?

Por enquanto, os dois estão brigados e está muito difícil um entendimento para as próximas eleições.

A situação se agravou ainda mais depois que o prefeito Márcio Lacerda exonerou servidores do gabinete de Roberto Carvalho.

A aliança PSB-PT, por isso mesmo, corre risco. O presidente Nacional do PT, Rui Falcão, declarou que cabe ao diretório municipal do partido em Belo Horizonte coordenar os entendimentos.

Aí é que surge o problema, porque, neste momento, quem tem o controle do diretório é Roberto Carvalho.

É possível que daqui para frente entrem em ação algumas lideranças do PT para resolver o impasse. E a liderança indicada é a do ministro Fernando Pimentel, que apoia a reeleição do prefeito e tem grande influência junto ao vice Roberto Carvalho.