31 de maio de 2009

Dilma sobe e Serra cai

Segundo pesquisa Datafolha, na corrida presidencial de 2010, a ministra Dilma Roussef subiu cinco pontos e o seu principal adversário, o governador José Serra, caiu três pontos. Dilma agora está com 16% e Serra com 38.



A mesma pesquisa mostra também que a popularidade do presidente Lula subiu de 65% para 69%. Em relação a um possível terceiro mandato, 47% aprovam a proposta, enquanto 49 são contra.

Esse é o cenário de hoje, segundo revela a pesquisa Datafolha. Mas a perspectiva de um terceiro mandato desestabiliza um pouco a candidatura da ministra Dilma Rousseff. O terceiro mandato tem um efeito devastador.

Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação sobre o quadro sucessório presidencia. O quadro político ainda está muito nebuloso.

29 de maio de 2009

Terceiro mandado desmobiliza a candidatura de Dilma

A proposta de emenda constitucional permitindo o terceiro mandato para o presidente Lula tem um efeito devastador na candidatura presidenciável da ministra Dilma Rousseff, que é a desmobilização de sua campanha.

A sua doença, o câncer, em si, já havia provocado uma desmobilização de sua campanha, pelo clima de incerteza que se criou nos partidos aliados do governo, inviabilizando, praticamente, as articulações políticas visando à formação de alianças.

Agora, a ministra da Casa Civil é atingida em cheio por esta proposta de reeleição, que, no entanto, não chegou a ser formalizada por falta de apoiamento regimental. Mas fica sempre a dúvida se a iniciativa tem ou não o respaldo do presidente Lula, além de tumultuar todo o processo sucessório presidencial.

Lula tem declarado que não deseja o terceiro mandato, mas ninguém larga o poder ou deixa de disputar uma eleição, a não ser por falta de votos. Não é o caso do presidente, que ainda tem um alto indice de popularidade.

27 de maio de 2009

Governo terá que ceder ao PMDB nos Estados

Para atrair o PMDB no apoio à candidatura da ministra Dilma Rousseff na sucessão presidencial de 2o10, o governo terá que ceder espaço aos peemedebistas nos Estados onde o partido se apresenta em melhores condições eleitorais.

É o caso de Minas Gerais onde o ministro Hélio Costa, do PMDB, está bem nas pesquisas como candidato ao governo do Estado. Já dissemos isso neste mesmo espaço. Mas agora, a cúpula do PMDB fazer fazer chegar ao presidente Lula que em pelo menos em dez Estados o partido não abre mão de disputar o governo nas eleições de 2010. Quer dizer: o governo, ou melhor, o PT terá que abrir mão na disputa pelo governo nesses Estados.

É claro que o governo dispõe de outros instrumentos para atender aos peemedebistas sem abrir espaço nos Estados. Já se fala, por exemplo, que o ministro Hélio Costa, das Comunicações, poderia ser o vice de Dilma Rousseff. Com isso, o PT ficaria mais fortalecido para disputar o governo de Minas com o ministro Patrus Ananias ou com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Mas por enquanto, é só especulação.

25 de maio de 2009

A doença de Dilma esfriou a sucessão

O câncer da ministra Dilma Rousseff esfriou a sucessão presidencial de 2010. Criou-se um clima de incerteza em relação à sua recuperação até a data das convenções partidárias, embora os especialistas garantem que ela ficará boa e em condições de disputar as eleições presidenciais.



Mas o clima de incerteza acaba dificultando as articulações políticas. E é o que está ocorrendo no momento. Os partidos aliados, que apoiam o governo do presidente Lula, estão com o pé atrás em relação à sucessão presidencial, a não ser o PT que desde já manifestou apoio à ministra Dilma Rousseff na sucessão presidencial.



O maior partido do País, que é o PMDB, ainda não se posicionou claramente sobre a sucessão presidencial, mesmo porque o partido está rachado.



Do lado da oposição, não há uma definição clara, já que o PSDB joga na sucessão presidencial, com dois candidatos: os governadores Aécio Neves e José Serra. A conclusão é uma só: a sucessão presidencial zerou.

24 de maio de 2009

Estão cozinhando as prévias do PSDB

A imprensa nacional, de um modo geral, dá como certa uma disputa presidencial entre a ministra Dilma Rousseff, do PT, e o governador de São Paulo, José Serra, do PSDB.

Só que os tucanos ainda não escolheram o seu candidato. O governador Aécio Neves, que desmentiu um possível acordo com José Serra para ser o seu vice, continua trabalhando pela realização das prévias.

Em outras palavras: ainda não se sabe qual será o candidato oficial do PSDB à presidência da República em 2010.

O grupo de São Paulo está querendo criar um fato consumado com José Serra como cabeça de chapa, tendo Áecio como vice. Por esta razão, estão cozinhando as prévias do PSDB.

Mas ninguém tem dúvida de que o PSDB rachado entre Serra e Aécio perde a eleição.

20 de maio de 2009

Acordo entre Aécio e Serra

Alguns jornais de São Paulo têm dado grande destaque a um possível acordo entre os governadores José Serra e Aécio Neves na sucessão presidencial de 2010. Serra seria o cabeça de chapa, tendo Aécio como vice .


O governador de Minas descarta qualquer possibilidade de ser o vice. Quer dizer: não concorda com chapa puro-sangue por entender que um partido sozinho não tem condições de eleger o futuro presidente da República.

Por isso mesmo vai continuar na luta pela realização das prévias para a indicação do candidato à sucessão do presidente Lula.

No caso de um possível acordo entre Serra e Aécio, ele envolve outros compromissos. Um deles seria o fim da reeleição , impedindo assim que o presidente eleito em 2010 dispute mais um mandato.

Serra, eleito ou não em 2010, apoiaria Aécio como cabeça de chapa na sucessão presidencial de 2014. É díficil acreditar, portanto, nesse acordo, porque em polítíca não se faz projeto a longo prazo.

Sucessão mineira está zerada

A sucessão mineira está zerada, embora quatro nomes estejam postulando o governo de Minas em 2010: os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel, o peemedebista Hélio Costa e o tucano Antônio Anastasia



Mas nenhum deles assumiu efetivamente a condição de candidato. O ministro Hélio Costa admite entrar na disputa, mas só através de forte composição política envolvendo o seu partido, o PMDB, o PT e outras legendas.



No PT a situação é mais complicada porque existem dois pré-candidatos: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Tudo indica que a decisão virá de Brasília, de cima para baixo.



Já o vice governador Antônio Anastasia é tido como candidato do governador Aécio Neves. Mas há quem diga, dentro do PSDB, que o governador estimulou a candidatura de Anastasia para segurar a sucessão, evitando assim uma possível acirrada disputa de candidatos. É possível. Por aí se vê que a sucessão mineira está zerada. Não existe, efetivamente uma candidatura posta.

18 de maio de 2009

Aécio seria o vice do Serra?

Um político mineiro muito influente em Brasília garante que o governador Aécio Neves será o vice do governador de São Paulo, José Serra, na sucessão presidencial de 2010.

Será? Aécio descarta qualquer possibilidade de chapa puro sangue no seu partido na sucessão presidencial. Consequentemente, não aceitaria ser o vice do Serra.

Mas em política, tudo é possível. Um exemplo: Lacerda, JK, Brizolla, Jango, ferrenhos advesários, se uniram numa Frente Ampla para derrubar o regime militar instalado em 64.

Agora, o PSDB tenta voltar ao poder em 2010 com os pré-candidatos José Serra e Aécio Neves. Mas só a união dos dois fará com que os tucanos voltem ao Planalto.


Por enquanto, Aécio luta pela realização das prévias para a indicação do candidato presidencial. Mas pouca gente acredita na sua realização, porque o grupo de São Paulo conspira contra elas.

É díficil, neste momento, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer no PSDB na sucessão presidencial.

16 de maio de 2009

Impasse no PT fortalece Hélio Costa

Havendo o impasse no PT por causa da disputa pelo governo de Minas entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, quem se fortalece como candidato à sucessão do governador Aécio Neves em 2010 é o ministro peemedebista Hélio Costa, das Comunicações.

Além de estar bem nas pesquisas, Hélio Costa pode ser o candidato do presidente Lula dentro da estratégia do Planalto de atrair o PMDB para apoiar a ministra Dilma Rousseff na sucessão presidencial de 2010.´

Já se sabe que o governo via PT terá que ceder espaço nos Estados onde o PMDB se apresenta com candidatos de melhor densidade eleitoral. É o caso de Minas Gerais. O prioritário para o presidente Lula é a sucessão presidencial e quer como seu sucessor um presidente de sua absoluta confiança que não inviabilize a sua volta ao Planalto em 2014.





Hélio Costa ja manifestou publicamente o seu desejo que o seu partido mantenha uma aliança com o PT. Ele tem conversado muito com o ministro Patrus Ananias, que é um dos postulantes ao governo do Estado, juntamente com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.





Ninguém tem dúvida de que a decisão virá de Brasília e o impasse dentro do PT mineiro favorece muito o ministro Hélio Costa, das Comunicações.

15 de maio de 2009

Sucessão mineira em banho-maria

A sucessão mineira continua em banho-maria, sem qualquer definição por parte dos partidos que postulam o governo do Estado em 2010.

Do lado dos tucanos, a situação é mais tranquila, porque tudo indica que o candidato do governador Aécio Neves será mesmo o atual vice-governador Antônio Anastasia. Dentro do PSDB, Anastasia não tem concorrente.

Situação também confortável é a do ministro peemedebista Hélio Costa, das Comunicações. Além de estar bem nas pesquisas, ele não tem concorrente dentro do seu partido. Mas como um aliado do governo federal, Hélio Costa deseja o respaldo do presidente Lula.

Por esta razão, o ministro defende uma aliança com o PT e tem conversado muito com o ministro petista Patrus Ananias, que postula também o governo do Estado, juntamente com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

A situação mais complicada está dentro do PT por causa da disputa entre Patrus e Pimentel. A direção nacional do partido quer uma decisão consensual e sem a realização de prévias para a escolha do candidato.

Isto significa que a decisão sobre o candidato petista ao governo de Minas virá de Brasília, ou seja, de cima para baixo. A previsão é de que as definições sobre a sucessão mineira só deverão ocorrer mais para o fim do ano. Até lá a sucessão continuará em banho maria.

14 de maio de 2009

Márcio Lacerda ficaria em cima do muro?

Qual será o posicionamento político do prefeito Márcio Lacerda caso ex-prefeito Fernando Pimentel na disputa pelo governo de Minas em 2010 enfrente o atual vice-governador Antônio Anastasia, que , com certeza, será apoiado pelo governador Aécio Neves?

Márcio Lacerda, provavelmente, adotaria uma postura de neutralidade, tendo em vista que, na sua eleição, os seus dois grandes cabos eleitorais foram o então prefeito Fernando Pimentel e o governador Aécio Neves.

A neutralidade seria o posicionamento mais correto sob o ponto de vista ético. Mas essa neutralidade, em outras palavras, significa também ficar em cima do muro.

Evidentemente, que estamos falando sobre hipóteses, mesmo porque ainda não se sabe se Fernando Pimentel será o candidato do PT ao governo do Estado, já que o partido tem outro postulante, que é o ministro Patrus Ananias.

Mas qualquer que seja o desfecho dentro do PT e fora do partido em relação à sucessão mineira, o posicionamento do prefeito Márcio Lacerda, no processo sucessório, será muito importante.

13 de maio de 2009

A sucessão mineira dentro do PT

A definição sobre a sucessão mineira dentro do PT vai depender muito do estado de saúde da presidenciável Dilma Rousseff. Se ela se recuperar do câncer, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, fica muito fortalecido como pré-candidato ao governo de Minas.

Dilma e Pimentel se identificam muito. Por ocasião da eleição do prefeito de Belo Horizonte, ela apoiou à decisão do prefeito Fernando Pimentel de indicar Márcio Lacerda à sua sucessão, contrariando assim a posição da direção nacional do Partido dos Trabalhadores.

Dentro do PT, o ministro Patrus Ananias postula também o governo de Minas. O seu fortalecimento depende também do estado de saúde da ministra da Casa Civil. Se ela não se recuperar até a data das convenções partidárias, Patrus sai ganhando em termos de uma disputa com o ex-prefeito Fernando Pimentel.

12 de maio de 2009

O grupo de São Paulo ainda resiste às prévias

Em João Pessoa, o governador Aécio Neves voltou a defender a realização das prévias para a indicação do candidato do PSDB à presidência da República em 2010.


Mas o grupo de São Paulo ainda resiste à sua realização, que, em principio, poderão ser realizadas no inicio do próximo ano. O governador Aécio Neves,que é um dos postulantes à sucessão presidencial juntamente com o governador José Serra, não tem dúvida de que as prévias serão realizadas.

E como se dará a escolha do candidato tucano ao governo de Minas em 2010? Tudo indica que será por consenso e candidato deverá ser mesmo o atual vice-governador Antônio Anastasia, mesmo porque não existe outro postulante.

Em relação ao PT, a cúpula nacional do partido vai vetar a realização de prévias para a indicação de seus candidatos à presidência da República e ao governo nos Estados. É para evitar o racha, já que toda disputa deixa sempre uma sequela.

No plano federal, o presidente Lula antecipou a indicação de Dilma Rousseff como candidata à sua sua sucessão para evitar qualquer disputa.

Mas no caso de Minas, a situação é um pouco diferente, já que existem dois nomes postulando o governo do Estado: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. A decisão virá de Brasília. Ninguém tem dúvida disso.

10 de maio de 2009

Sem prévias, candidatos serão impostos

O presidente Lula e a cúpula nacional do PT não querem a realização de prévias para a indicação dos candidastos do partido às eleições de 2010. É para evitar o racha, que seria inevitável.

Na sucessão presidencial, o presidente Lula antecipou a indicação de Dilma Rousseff para evitar a disputa dentro do partido. Prevaleceu, portanto, a vontade do presidente Lula.

Nos Estados, vai ser difícil administrar uma candidatura consensual, principalmente em Minas, onde existem dois postulantes ao governo do Estado: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel.

Sem prévias e sem consenso, o candidato acabará sendo indicado por imposição e de cima para baixo. Consequentemente, sem ouvir as bases do partido.

Pode ser ainda que o presidente Lula e a cúpula do PT partam para um candidato fora dos quadros do partido em nome de alianças que possam fortalecer a candidata Dilma Rousseff.

Por aí se vê que o quadro sucessório do PT em Minas vai acabar sendo decidido em Brasília.

6 de maio de 2009

Sucessão presidencial zerou

Até o anuncio de sua doença, um câncer, a ministra Dilma Rousseff estava na vanguarda como candidata à presidência da República em 2010, com o respaldo do presidente Lula.



Mas a sua doença desmobilizou um pouco a sua campanha, o que alíás é natural. A prioridade agora é a recuperação de sua saúde.



De qualquer maneira a sua doença deixa uma incerteja junto aos partidos aliados. Ela era a unanimidade do PT pela vontade do presidente Lula. Agora fica sempre a dúvida se ela terá saúde para participar de uma dura campanha eleitoral. Tudo vai depender da evolução do seu estado de saúde.



Os tucanos também têm problemas, porque não sabem até agora quem será o candidato presidencial entre os governadores José Serra, de São Paulo, e o de Minas, Aécio Neves. No atual estágio da sucessão presidencial, ela zerou no PT e no PSDB, por causa da doença da ministra Dilma Rousseff e da indefinição dos tucanos quanto ao seu candidato.

Lula não atrai todo o PMDB

Conforme já foi dito nesta coluna, a estratégia do presidente Lula é atrair o PMDB para apoiar a presidenciável Dilma Rousseff em 2010.

Mas Lula não vai conseguir levar todo o PMDB. O partido é cheio de caciques. Consequentemente, muito fracionado.

Consta também que o PMDB em Estados importantes como São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco, já teria fechado um acordo com o governador José Serra, que é um dos postulantes do PSDB à presidência da República.

O curioso é que José Serra ainda não é o candidato oficial dos tucanos, já que o partido tem outro candidato que é o governador Aécio Neves.

No caso de Minas Gerais, o ministro peemedebista Hélio Costa, das Comunicações, que é candidato ao governo do Estado, defende uma aliança com o PT para apoiar Dilma Roussef. Ele tem conversado muito com o ministro Patrus Ananias, que postula também o governo de Minas, juntamente com outro petista, Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte.

Mas ninguém tem dúvida de que a decisão virá de cima, ou seja, do presidente Lula.

4 de maio de 2009

Três querem a vaga de Simão Pedro no TCE

Agora são três os postulantes ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado na vaga de Simão Pedro que faleceu no último sábado.

Pela quarta vez consecutiva entra na disputa o funcionário Alexandre Bossi Queiroz, da Assembléia Legislativa. A sua postulação tem um sentido de protesto com o objetivo de mudar o sistema de escolha do cargo de conselheiro.

Alexandre sabe que o voto será político e para os deputados que concorrem ao cargo: Mauri Torres, do PSDB, e lider do governo na Assembléia Legislatativa, e Sebastião Helvecio, do PDT.

A indicação é da Assembléia Legislativa. Consequentemente, o candidato terá que ser aprovado pelo plenário do Legislativo.

O cargo de conselheiro do TCE é muito disputado por ser vitalício e o salário corresponde a de um desembargador do Tribunal de Justiça. É muita grana.

O que se comenta na Assembléia é que o deputado Sebastião Helvécio tem o respaldo do governador Aécio Neves pelo fato de desistindo da disputa pela prefeitura de Juiz de Fora, beneficiando assim Custódio Mattos, que acabou se elegendo prefeito do municipio.

Sebastião Helvécio é também muito estimado entre os parlamentares dos diversos partidos. Já Mauri Torres foi presidente da Assembléia e é o atual lider do governo na Casa.

Dizem que o seu padrinho é o secretário de Governo, Danilo de Castro, com quem fez dobradinha em várias eleições. É difícil, portanto, apontar agora um favorito.

Patrus e Pimentel jogam na incerteza

O ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, que postulam o governo de Minas em 2010, jogam na incerteza porque não sabem qual é o candidato preferido do presidente Lula. E a decisão, em última instância, será do presidente.

Só que o prioritário para Lula no momento é a sucessão presidencial. Ele quer fazer o seu sucessor e joga no nome da ministra Dilma Rousseff, que enfrenta problemas de saúde.

O câncer da ministra é motivo de preocupação, mas não chega a inviabilizar à sua candidatura mesmo porque a chance de recuperação é muito alta, segundo garantem especialistas.

Mas de qualquer maneira é uma doença que preocupa os partidos aliados do governo e que poderá ter consequências políticas nos Estados.

Por isso mesmo, Patrus e Pimentel, neste momento, jogam na incerteza, pois não sabem qual será o cenário de 2010 dentro do PT. Vão esperar pela definição do presidente Lula e pela recuperação da presidenciável Dilma Rousseff.