25 de abril de 2024

Eleição municipal será o termômetro

 A eleição municipal será o termômetro da política nacional. Ela servirá de teste para saber o destino do nosso País. Ninguém tem dúvida disso.

A tendência é o governo apoiar ostensivamente os candidatos do  seu partido, o PT, o PSOL, o PSB, o PDT e o PC do B. As demais legendas são de centro e algumas delas apoiam o atual governo. Mas em se tratando de eleição, elas dificilmente ficarão ao lado do governo.

É possível que em alguns municípios, o governo e oposição façam alianças. Quer dizer: vão se entender.

Mas é bom lembrar que a política está muito polarizada entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu antecessor, Jair Bolsonaro. Difícil, portanto, apontar quem será o vitorioso nas próximas eleições.

Neste momento, o presidente Lula sofre desgaste e vem caindo nas pesquisas. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro promete percorrer o Pais para apoiar os candidatos que apoiaram o seu governo.

O termômetro da política nacional, portanto, será a eleição municipal.


20 de abril de 2024

Enxurrada de candidatos

 Por enquanto, são l3 os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte nas próximas eleições. Pelo menos é o que apontam algumas pesquisas.

O atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, é postulante à reeleição, provavelmente com o apoio do senador Rodrigo Pacheco, que é candidato ao governo de Minas nas eleições de 2026.

Há quem diga que ele poderá ter o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que,  neste caso, abandonaria o candidato petista Rogério Correia. Mas a cúpula do Partido dos Trabalhadores nega com toda veemência.

O deputado estadual Bruno Engler, do PL, também vai entrar na disputa  e espera ter o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Postulam ainda a prefeitura de Belo Horizonte o senador Carlos Viana (Podemos), João Leite (PSDB), Duda Salabert (PDT), Ana Paula Siqueira (Rede),  vereador Gabriel Azevedo (MDB), Bela Gonçalves (PSOL), Pedro Aihara (PRD), Luiza Barreto (Novo), Paulo Lamarc (Rede) e Paulo Brant (PSB).

É quase certo que a maioria entra na disputa para negociar. Foi sempre assim. No momento, é difícil apontar um favorito. Mas o atual prefeito pode surpreender. É realmente, uma enxurrada de candidatos.

10 de abril de 2024

Silveira tem o aval de Lula?

 O ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia (ex-tucano e candidato derrotado ao Senado), teria força para criticar duramente o atual presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates? Claro que não.

Ele faz as críticas a mando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ninguém tem dúvida disso. Só a grande mídia é que não enxerga isso.

Alexandre Silveira, como se sabe, foi delegado de polícia. É, portanto, a pessoa indicada para fazer as acusações.

Se o presidente da Petrobrás cair, o seu provável substituto é o Mercadante. Ele pode presidir também o Conselho da empresa. Mas neste  momento, Jean se fortaleceu um pouco. Pode permanecer no cargo.Pelo menos é o que se comenta em setores do governo.

A crise na Petrobrás está relacionada também à política de preços dos combustíveis e da distribuição de dividendos.

Quando se quer tirar alguém de um cargo na área do governo,  a estratégia é promover, removendo. É possível que isso ocorra com o atual presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates.





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1 de abril de 2024

Os radicais dominam Lula e Bolsonaro

 O tenente-coronel Mauro Cid esta preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes. O motivo: obstrução de justiça por ter divulgado um vídeo acusando a Política Federal e o próprio ministro de ter prestado depoimento sob pressão.

Agora, Moraes deu um prazo de 48 horas para o ex-presidente Jair Bolsonaro explicar o seu pernoite na embaixada da Hungria depois que o seu passaporte foi apreendido.

Ele deu a resposta, dizendo que visitar embaixador e pernoitar em embaixada não é crime. Moraes, então, fixou um prazo de 5 dias para a Procuradoria Geral da República se manifestar.

. O ex-presidente, realmente, está em situação muito complicada.  Os seus adversários querem Bolsonaro preso. Ele aparece com 41,7% como candidato à presidência da Republica, enquanto o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, está empatado tecnicamente, com 41,6%, segundo a empresa Paraná Pesquisa.

Com base nessa pesquisa, ainda será possível a prisão de Bolsonaro? Claro que não.

O que se observa neste momento, são os radicais do PT dominando as ações do presidente Lula, enquanto os petistas moderados não tem voz no governo. O mesmo ocorre em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro Bolsonaro. Ele sobrevive apoiado pelos radicais da direita.

O assunto vai continuar rendendo nessa briga entre o governo e ex-presidente.

23 de março de 2024

A prisão de Mauro Cid

 Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro, está preso. O motivo: obstrução de justiça por ter divulgado um vídeo em que afirma ter sofrido pressão dos investigadores da Polícia Federal e do próprio ministro para acusar o ex-presidente da Republica.

Mas em depoimento, ele nega pressão e diz que foi apenas um desabafo. Em quem acreditar? Por enquanto são narrativas. O tenente-coronel Cid, no momento, é apenas um investigado. Não é, portanto, réu.

O assunto vai continuar rendendo. Os aliados do atual governo vão continuar acusando Mauro Cid, enquanto a oposição faz a sua defesa. Resultado: os brasileiros, em sua maioria, estão estarrecidos. Não dá para acreditar em tudo isso.

21 de março de 2024

Lula e a "saidinhas" de presos

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva veta ou sanciona o projeto que proíbe às  saídas de presos em feriados, as chamadas "saidinhas".

A proposta foi aprovada por aclamação. Mas a base do governo fazia restrições ao projeto, incluindo o presidente Lula. Só que o governo decidiu na última hora não se envolver na votação .

Resta saber se o presidente Lula vetará ou não o projeto. Qualquer que seja a sua decisão, Lula sai desgastado. Se sancionar, perde voto dos eleitores que eram contra o projeto. Se vetar perde ainda mais, já que a opinião pública é contra a saidinhas de presos.

É uma situação muito complicada para o governo.

18 de março de 2024

Segredo de justiça

 Fala-se muito em segredo de justiça em relação aos processos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e os militares acusados no suposto golpe contra as instituições democráticas.

Mas fala-se pouco no vazamento dos depoimentos das autoridades envolvidas nos atos do dia 8 de Janeiro. É muito estranho. A Polícia Federal está no dever de esclarecer tudo isso. Ou então liberar na íntegra todos os depoimentos.

O que não é correto é a divulgação parcial dos depoimentos. Os responsáveis pelos atos de 8 de janeiro não podem ficar impunes. Precisam ser punidos com todo rigor da lei.


13 de março de 2024

Pacheco terá o apoio de Lula?

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deve ser mesmo o candidato ao governo de Minas em  2026 com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, obviamente com o respaldo do PT. Mas ele ainda não assumiu a condição de postulante. Ainda é muito cedo para se falar na sucessão estadual.

É bom lembrar que Rodrigo Pacheco foi eleito,  em sua maioria, pelo eleitor   conservador mineiro, derrotando o atual ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foi um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro e agora está de mãos dadas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Por enquanto, ele ainda não tem concorrente. O governador Romeu Zema, não podendo disputar a reeleição, não abre o jogo, e deve disputar o Senado.

O PSDB, enfraquecido, só existe na figura do deputado Aécio Neves. Não tem candidato. O PT, por exigência de Lula, deve apoiar Rodrigo Pacheco.

Resta saber como vai se comportar o eleitorado mineiro, principalmente em relação ao atual presidente do Senado, que estava com Bolsonaro e agora com o presidente Lula. O PT enxerga Pacheco com absoluta confiança? Os arranjos partidários vão definir, efetivamente, os candidatos ao governo de Minas. Mas ainda é muito cedo.

12 de março de 2024

Lula interfere na Petrobrás

 Ninguém tem dúvida de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interfere na Petrobrás. Fala-se muito em atrito entre o presidente da empresa, Jean  Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Mas na realidade, o presidente Lula manda os seus recados através do ministro Alexandre Silveira.

O ministro não compraria briga com o presidente da Petrobrás se não tivesse o respaldo do presidente Lula, que, por sinal,  critica a distribuição de dividendos da empresa.

Lula também não quer briga com o presidente da Petrobrás. Deve mantê-lo no cargo. Resta saber até quando.

A tendência do governo é não estimular mais a crise na Petrobrás. É possível até que a empresa volte atrás e libere os dividendos a seus acionistas. Mas vai ficar uma ferida. O mercado vai perdendo a confiança nas ações do governo, o que é muito ruim para o País.

10 de março de 2024

Lula cai nas pesquisas

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cai nas pesquisas de opinião pública. Consequentemente, fica enfraquecido. Já estava porque não tem maioria no Congresso Nacional. Sai derrotado nas principais comissões da Câmara dos Deputados, como a de Justiça e Educação.

Lula, portanto, precisa mudar a sua postura de governar para recuperar a sua popularidade. Até agora, a sua maior preocupação foi com a política externa  e, por sinal, cheia de equívocos.

O Judiciário, ou melhor, o Supremo Tribunal Federal, vem sofrendo também desgaste. O melhor exemplo foi a decisão da Assembleia Legislativa  do Espirito Santo determinando  a revogação da prisão de um parlamentar que estava preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes. O ministro acabou acatando a decisão do Legislativo.

O que se observa neste momento é a direita mais organizada politicamente, enquanto o governo e o Judiciário ficam presos a seus próprios equívocos. O País precisa caminhar para a normalidade através de um amplo entendimento entre os três Poderes. É o que esperamos e desejamos.








4 de março de 2024

Governadores de oposição cobram de Lula

Governadores de oposição - Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, entre outros, estão exigindo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva  uma atuação mais agressiva de combate à Dengue.

Outra proposta é uma solução imediata da dívida de seus Estados a com a União. Lula, no entanto, prefere priorizar a política externa brasileira.

Quanto à Dengue, o Ministério da Saúde tem sido ineficiente combate da doença. A ministra não tem sido uma boa gestora e vem recebendo muitas críticas.

Já a dívida dos Estados é mais complicada e o governo, através do Ministério da Fazenda, está enrolando os governadores. O de Minas Gerais, Romeu Zema, joga a responsabilidade aos parlamentares estaduais que fazem oposição a seu governo.

Ninguém deseja o conflito entre os governadores de oposição e o presidente Lula.  Mas a situação vai se agravando enquanto não for encontrada uma solução para todos esses problemas.

  

27 de fevereiro de 2024

Lula sacrifica PT para ganhar a eleição

 Tudo indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adota como estratégia sacrificar o PT para ganhar as próximas eleições. Em vários Estados onde o Partido dos Trabalhadores não tem candidato com densidade eleitoral, a orientação é fazer composição com outras legendas, até mesmo com a do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em Belo Horizonte, na disputa pela prefeitura, a tendência do presidente Lula é apoiar a reeleição do prefeito Fuad Noman sacrificando assim o candidato petista Rogério Correia.  A estratégia envolve também o apoio de Lula à candidatura do senador Rodrigo Pacheco ao governo de Minas nas eleições de 2026.

Mas o deputado Rogério Correia continua afirmando que é candidato e tem o apoio de setores mais radicais do PT.

O governador Romeu Zema, que não poderá disputar a reeleição, deve disputar o Senado, e ainda não anunciou oficialmente qual candidato vai apoiar à sua sucessão. Não se sabe também qual será o candidato à prefeitura de Belo Horizonte.

O PSDB de Aécio Neves, oficialmente, ainda não entrou no jogo da eleição municipal. A tendência é fazer uma composição na disputa pela prefeitura. Já o governo do Estado fica mais depois.

O fato é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu na frente para ganhar  prefeitura de Belo Horizonte e faturar o governo do Estado em 2026.

19 de fevereiro de 2024

Prefeito Fuad está desinformado

 Quando foi prefeito de Fortaleza, Ciro Gomes bem cedo e diariamente visitava a cidade a fim de saber se havia algum problema. Confiava, mas também desconfiava, por omissão ou não, de alguns de seus auxiliares.Deu certo. A cidade ficou livre de muitos problemas.

Como prefeito de Belo Horizonte, Oswaldo Pieruccetti não tinha esse mesmo hábito. Mas em cada bairro tinha um funcionário de Prefeitura atento a qualquer problema local. Era muito comum vazamento de água e outras coisas mais. Deu certo também.

O atual prefeito, Fuad Noma deveria  adotar esse mesmo procedimento. Ele não está sabendo o que esta ocorrendo na cidade.

Apenas um exemplo: um caminhão há mais de quatro dias derrubou parte de uma árvore na rua Araguari, 1681, e até agora a prefeitura não tomou nenhuma providência, provavelmente, por falta de informação das autoridades ou do prefeito Fuad Noman.

É lamentável o descaso da prefeitura de Belo Horizonte. Ela acordou hoje à tarde, desobstruindo o passeio. Ainda bem.


15 de fevereiro de 2024

A sucessão em Minas

 Tudo indica que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, será mesmo candidato ao governo de Minas, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, obviamente, com o aval do  PT. Portanto, o Partido dos Trabalhadores não terá candidato próprio, mais por falta de uma liderança forte no Estado.

É possível também que o PT não entre na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, embora o deputado Rogério Corrêa continua dizendo que é candidato. A tendência do PT - é o desejo do presidente Lula - é apoiar a reeleição do prefeito Fuad Noman, do PSD.

Não podendo disputar a reeleição, o governador Romeu Zema ainda não decidiu publicamente quem irá apoiar. Ele, provavelmente, irá concorrer ao Senado.

O PSDB de Aécio Neves, que já foi governo,  é uma incógnita. Perdeu força no Estado, mas Aécio continua trabalhando em silêncio. Pode ser uma opção, principalmente se o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite,  conseguir viabilizar a sua candidatura à presidência da Republica.

Em relação  Rodrigo Pacheco, ele foi eleito presidente do Senado com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e agora seria o candidato de Lula para concorrer ao governo de Minas.

Resta saber qual será o comportamento do eleitorado conservador que o elegeu senador. Por aí se vê que a sucessão mineira é muito complicada. 

14 de fevereiro de 2024

A convocação popular de Bolsonaro

 O ex-presidente Jair Bolsonaro está convocando o povão para uma manifestação popular para o próximo dia 25, na avenida Paulista, em São Paulo, em defesa da democracia. No comunicado, o ex-presidente diz que não quer nenhum cartaz de hostilidade a qualquer pessoa.

Se o povão atender à convocação, o ex-presidente sai fortalecido, ele que está sendo acusado de antidemocrático. Mas o risco é o possível fracasso da manifestação. Neste caso, Bolsonaro ficaria ainda mais vulnerável politicamente.

O ex-presidente quer no seu palanque as principais lideranças do seu partido. Mas não poderá contar com a presença do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já que o ministro Alexandre Moraes, do STF, proibiu qualquer contato com Bolsonaro.

A expectativa gira em torno da presença dos governadores que foram eleitos com o apoio de Bolsonaro, como é o caso de Tarcisio de Freitas, de São Paulo. Mas não há dúvida de que Bolsonaro terá a presença de parlamentares de  oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

11 de fevereiro de 2024

A prisão do presidente do PL

 O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão provisória do presidente nacional do PL,Valdemar Costa. Depois transformou a sua decisão em prisão preventiva e agora volta atrás e decide pela liberdade provisória.

Moraes justificou,  dizendo que pesou em sua decisão a idade de Valdemar, 74 anos, e por não ter praticado um crime  com violência ou grave ameaça, atendendo a um pedido da  Procuradoria Geral da República.

Valdemar foi preso por posse ilegal de arma de fogo. Ele não poderá ter contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é o principal  envolvido na tentativa de golpe.

Por aí se vê que a situação do Pais é muito grave, porque o presidente do principal partido de oposição, o PL, não poderá ter contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é o principal lider da direita no País.

Difícil, neste momento, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer no Pais daqui para frente.

7 de fevereiro de 2024

Lula e Lira, os dois lados saem perdendo

 As relações entre o presidente Luis Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, estão estremecidas. A causa é a sucessão de Lira na Câmara dos Deputados. Ele não pode disputar a reeleição, mas que fazer o seu sucessor.

O presidente Luis Inácio Lula da Silva, ainda que não tenha declarado, quer influir decisivamente na indicação do candidato. Se possível, um elemento de sua absoluta confiança.

Essa disputa, por enquanto, não tem vencedor. Os dois saem perdendo. Lula terá dificuldade em aprovar as suas propostas na Câmara. Lira, por sua vez, não terá vida fácil para eleger o seu sucessor.

Até a eleição, em fevereiro do ano que vem, Arthur Lira, em fim de mandato, vai perdendo força, enquanto o presidente Lula continua estável e pode eleger o seu candidato. Ele tem a força do poder até a próxima eleição presidencial.

Conclusão: a sucessão na Câmara dos Deputados vai continuar rendendo. Os dois, Lula e Lira, por enquanto, saem perdendo.

3 de fevereiro de 2024

PT vai com Rodrigo Pacheco

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer e o PT vai com o senador Rodrigo Pacheco na disputa pelo governo de Minas.

Resta saber qual será o comportamento do eleitorado mineiro. Rodrigo Pacheco foi eleito senador pelo voto conservador. Teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para presidente do Senado e foi reeleito com o respaldo do presidente Lula.

Lula teria optado por Rodrigo Pacheco porque o PT não tem liderança forte em Minas em condições de ganhar a eleição.

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, foi abandonado pelo PT. Ele seria a opção, ja que na eleição anterior teve o apoio do Partido dos Trabalhadores. Kalil não tem nem o apoio  da cúpula do Atlético.

Não podendo disputar a reeleição, o governador Romeu Zema, que deve disputar o Senado, ainda não anunciou oficialmente o seu candidato à sua sucessão. Tem dificuldade em lançar candidato com densidade eleitoral.

Há quem diga que o PSDB, que já foi governo, ainda tem força eleitoral no Estado. A principal liderança é o deputado Aécio Neves, que tem evitado comentar publicamente sobre a sucessão mineira.

Certo mesmo é o senador Rodrigo Pacheco disputando o governo de Minas com o apoio do PT.Quem mudou: o PT ou Rodrigo Pacheco. O eleitorado dará a resposta na eleição.

28 de janeiro de 2024

A disputa por mais espaço no governo

 A disputa por mais espaço no governo sempre existiu. Ela ocorre até mesmo entre colegas, partidos políticos e outros segmentos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está enfrentando esse problema. É o caso da Abin,  a Polícia Federal e Alexandre Ramagem.

O ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, e candidato a prefeito do Rio de Janeiro, está sendo acusado de facilitar a espionagem no governo de Jair Bolsonaro.

A outra versão é a disputa por maior espaço no governo entre a Abin e a Polícia Federal. Alguns elementos do governo querem a demissão de toda a cúpula da Abin. Alguns assessores do Planalto defendem  mais tempo para decidir. É a posição do presidente Lula.

As investigações prosseguem  e o presidente Lula aguarda a conclusão do inquérito para tomar a decisão.

No Congresso Nacional, fala-se em CPI, tumultuando ainda mais a disputa por mais espaço no governo, que é natural em todos os governos.

24 de janeiro de 2024

Lula ofusca Boulos em SP

Ao defender a polarização com Bolsonaro na eleição para a prefeitura de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofusca a candidatura de Guilherme Boulos, do PSOL.

Lula não abre mão de sua liderança em todo o Pais perante todos os partidos de esquerda. É ele que manda e decide. E ninguém mais.

Guilherme Boulos, do PSOL, está na frente nas pesquisas, na disputa com o atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, sem qualquer participação do presidente Lula.

Eleito prefeito de São Paulo, Boulos poderia atropelar uma possível reeleição de Lula em 2026. O lider petista não deseja que isso ocorra. A sua primeira investida foi trabalhar pelo  retorno de Marta Suplicy ao PT como candidata a vice de Boulos.

Agora, Lula quer a polarização entre ele e Bolsonaro, em São Paulo, ofuscando assim o candidato Guilherme Boulos. O presidente não admite outra liderança dentro dos partidos de esquerda. É ele que decide. Resta saber até quando?

 

23 de janeiro de 2024

Desgaste político ou eleitoral?

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o orçamento de 2024, mas vetou 5,6 bilhões de emendas parlamentares de comissão.

O desgaste do governo é mais político, porque o Congresso Nacional pode derrubar o veto se não houver alguma compensação. 

Eleitoralmente, o presidente Lula sai ganhando, porque a opinião pública, de um modo geral, é contra a maioria das emendas parlamentares.

Lula decidiu politicamente, pensando nas eleições municipais. Derrubando o veto. os parlamentares ganham voto com a realização de obras em seus redutos eleitorais.

Com o término do recesso parlamentar do Congresso Nacional ,será possível uma melhor avaliação sobre o desdobramento do veto presidencial.


20 de janeiro de 2024

Lula em campanha

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está em plena campanha eleitoral com o objetivo de eleger o maior número de prefeitos e vereadores que vão apoiar o seu governo.

Começou pelo Nordeste, seu principal reduto eleitoral, e onde se sente mais confortável. Nos demais Estados terá alguns problemas e é possível que em algumas cidades o seu partido, o PT, não terá candidato próprio. Terá que compor.

O seu desempenho vai depender muito da solução dos problemas que o País vem enfrentando. Ainda não tem maioria do Congresso para dar sustentação política ao seu governo.

Portanto, até as eleições, Lula não pode se preocupar apenas em eleger os seus candidatos. Terá que trabalhar mais. Infelizmente, o País ainda está dividido na polarização. O seu maior desafio seria pacificar o Pais, o que dificilmente ocorrerá. 

É difícil fazer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente em se tratando de eleição municipal.


13 de janeiro de 2024

Dino saiu ganhando ou perdendo?

 A indicação de Ricardo Lewandowski para ministro da Justiça representa uma derrota para Flávio  Dino  já que o seu candidato Ricardo Cappelli foi preterido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva?

É possível que sim. Cappelli tinha problemas com o PT, mas tinha o apoio do ex-ministro da Justiça, que era da confiança do presidente Lula.

Pode ser também que a indicação de Flávio Dino  para o STF foi uma solução para resolver problemas políticos do presidente Lula, já que o ex-ministro radicalizou o relacionamento do governo com a oposição e com uma parte do PT.

Como ministro do STF, Flávio Dino não terá o mesmo desempenho politico. Vai falar mais nos processos. Já Ricardo Cappelli não será mantido no cargo. Deixa a secretaria geral do Ministério da Justiça ferido e anunciou que agora vai entrar em gozo de férias.

Alguns veículos de comunicação chegaram a anunciar que ele havia pedido exoneração do cargo.Mas em nota ele diz que não e fará a transição do cargo, mesmo sabendo que vai perder espaço com o novo ministro da Justiça.

Política é isso mesmo: a arte de traição quando está em jogo o poder.

Quanto ao ministro Lewandowski, ele se destaca como jurista, mas é questionado sobre o seu desempenho por ocasião do impeachment de Dilma Rousseff.

11 de janeiro de 2024

O futuro político de Rodrigo Pacheco

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ainda não anunciou que será candidato ao governo de Minas Gerais em 2026. Há uma especulação de que ele poderia entrar na disputa com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula  da Silva, obviamente respaldado pelo PT e demais partidos de esquerda.

Mas é bom lembrar que Rodrigo Pacheco foi eleito senador pelo eleitor conservador de Minas Gerais. Teve o apoio do então presidente Jair Bolsonaro para se eleger presidente do Senado.

Foi reeleito presidente do Senado, apoiado pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem mantem um bom relacionamento político.

Resta saber como vai se comportar o eleitorado mineiro na sucessão de 2026. Pacheco terá os mesmos votos dos eleitores conservadores que o elegeram senador?

Os petistas mineiros acreditam que ele hoje é um aliado do governo e do próprio partido?

Dífícil responder. Portanto, é incerto o futuro político do senador Rodrigo Pacheco.


9 de janeiro de 2024

Politizaram o 8 de janeiro

Infelizmente, politizaram o 8 de janeiro. A cerimonia, idealizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa da democracia, foi esvaziada pela ausência dos governadores e parlamentares oposicionistas.

Além disso, o evento foi politizado. Lula chegou a dizer, sem citar o nome de Bolsonaro, que o ex-presidente é um golpista.

Já a oposição considerou a cerimonia  como estratégia do PT. Foi um ato que mostrou claramente que o Pais está dividido e polarizado, o que não é bom para a nossa democracia. Deveria ser um movimento de pacificação nacional.   

7 de janeiro de 2024

Lula terá mais problemas em 2024

 Apesar de uma inflação controlada, queda no desemprego e crescimento da econômico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá mais problemas em 2024. Está deixando um rombo de 145 bilhões e quer gastar mais.

A Medida Provisória que trata da desoneração pode ser muito alterada ou devolvida pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco. É um assunto que já foi tratado pelos congressistas. 

A Frente Parlamentar, composta de 145 deputados e 46 senadores, pediu ao presidente do Senado que devolva a Medida Provisória. Caso contrário, ela será derrotada depois do recesso parlamentar.

O governo terá também dificuldades em aprovar a regulamentação da reforma tributária através de leis complementares. O maior problema é saber quem vai pagar mais imposto.

A política externa está sendo muito contestada pela oposição. O maior problema do governo é a falta de apoio politico, porque o Congresso Nacional é mais conservador. Além disso, a articulação política do governo depende muito do Centrão.