31 de julho de 2009

Na sucessão de Aécio, qual é o preferido de Lula?


Na sucessão do governador Aécio Neves em 2010, qual é o candidato preferido do presidente Lula? Ninguém sabe. Entre o preferido e o da conveniência política, Lula, provavelmente, ficará com o candidato que some mais para a presidenciável Dilma Rousseff. Pode ser até o ministro peemedebista Hélio Costa., por conveniência política.

Iriam, portanto, para o sacrifício o ministro Patrus Ananais e ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. A estratégia do presidente Lula, na sucessão presidencial, é atrair o PMDB, o que implicaria abrir mão de candidatos petistas ao governo nos Estados onde os peemedebistas tem mais chance de vitória. É o caso de Minas Gerais, com Hélio Costa.

Portanto, a decisão virá de cima para baixo, ou seja, do presidente Lula. Ninguém tem dúvida disso.

30 de julho de 2009

Impasse pelo comando do PMDB mineiro


Está havendo um impasse pelo comando do PMDB mineiro entre o grupo do ex-governador Newton Cardo que lançou como candidato o deputado estadual Adalclever Lopes e os aliados do ministro Hélio Costa, das Comunicações, que postula o governo de Minas em 2010.

O grupo do ministro Hélio Costa admitiu lançar como candidato o deputado federal Antônio Andrade. Mas essa iniciativa não avançou dentro do partido, mesmo porque o parlamentar não se mosrou interessado em entrar na disputa.

O problema todo é que o grupo do ex-governador Newton Cardoso não admite abrir mão da candidatura de Adalclever Lopes.

Na próxima semana haverá nova tentativa no sentido de uma candidatura consensual. É possível até que o ministro converse com Adalclever para um entendimento. Mas o impasse continua e parece inevitável um racha no partido.

28 de julho de 2009

Newton Cardoso X Hélio Costa

O ex-governador Newton Cardoso tem uma tradição de não perder convenção em seu partido, o PMDB. Na última eleição para o Senado, ele e o seu grupo inviabilizaram a candidatura de Itamar Franco, que seria eleito tranquilamente senador com o apoio do governador Aécio Neves.

Agora, a briga é pelo comando do partido em Minas. O ex-governador lançou como candidato o ex-deputado Adalclever Lopes, que não tem o apoio do ministro Hélio Costa, das C

O confronto, portanto, é entre Newton Cardoso e Hélio Costa, apesar de o ex-governador afirmar que "apoia o ministro como candidato ao governo de Minas pelo PMDB". A briga está formada. As consequências são imprevisiveis.

O deputado federal Antônio Andrade, que pode ser o candidato apoiado pelo ministro Hélio Costa, disse que "só o PMDB pode derrotar o próprio PMDB", numa referência a um possível racha no partido.

A sua proposta é de unidade e negou que o seu nome esteja sendo articulado para presidir o PMDB mineiro.

27 de julho de 2009

E as prévias do PSDB?

O ex-presidente da República e ex-governador de Minas Itamar Franco quer uma definição rápida dos tucanos na sucessão presidendcial entre os governadores Aécio Neves e José Serra.

Para Itamar, a oposição perde espaço com essa indefinição. Só que a definição não depende de Itamar, atualmente filiado ao PPS. A decisão terá que ser mesmo do PSDB.

A indicação do candidato tucano à presidência da República, se não for por consenso, será através da realização das prévias que o partido pretende promover.

Resta saber se as prévias serão realizadas efetivamente. O grupo de São Paulo conspira contra elas. A estratégia é cozinhá-las em banho-maria. O governador Aécio Neves, com muita razão, não concorda e vai para a luta.

26 de julho de 2009

O confronto dentro do PMDB é inevitável

O confronto dentro do PMDB pelo comando do partido em Minas será inevitável. O grupo do ministro Hélio Costa terá candidato e tudo indica que poderá ser o deputado federal Antônio Andrade, que tem o perfil do ex-presidente Fernando Diniz, que faleceu na semana passada.

Já o grupo do ex-governador Newton Cardoso está apoiando o deputado estadual Adalclever Lopes. Newton promoveu um encontro em sua fazenda, Rio Rancho, em Pitangui, em defesa da candidatura de Adalclever.

Ele e Adalclever reafirmaram apoio à candidatura do ministro Hélio Costa ao governo de Minas. Mas advertiram que o partido não aceita alianças que possam manchar a história do PMDB.

O racha será inevitavel, porque o ministro Hélio Costa não confia muito no grupo liderado pelo ex-governador Newton Cardoso.

23 de julho de 2009

Sarney vai continuar resistindo?

A pressão é muito grande para que José Sarney se afaste da presidência do Senado. Alguns senadores oposicionistas vão mais além: querem a sua renuncia.

Tudo por causa de nomeação de apadrinhados de senadores através de atos secretos. É uma prática que vem de longa data e, possivelmente, é adotada em outras casas legislativas do País. Só que agora pegaram o Sarney na condição de presidente do Senado.

A impressão dominante hoje no Congresso Nacional é de que José Sarney não vai suportar a pressão e deve se afastar da presidência do Senado, apesar de ter o apoio do presidente Lula.

22 de julho de 2009

Hélio Costa pode repetir Itamar Franco

Na última eleição para o Senado, Itamar Franco era o candidato natural do PMDB e com um detalhe: tinha o apoio do governador Aécio Neves.

Só que os caciques peemedebistas não lhe deram a legenda mesmo sabendo que ele, Itamar, seria eleito tranquilamente.

Depois, o ex-presidente deixou o PMDB e agora está filiado ao PPS e pode ser uma opção para o Senado caso o governador Aécio Neves seja o candidato do PSDB à presidência da República.

A situação do ministro Hélio Costa não é muito diferente do ocorrido com Itamar Franco. Ele tem os votos, como tinha Itamar, mas ainda não tem o controle do PMDB. O racha dentro do partido pode inviabilizar a sua candidatura ao governo de Minas em 2010.

O ministro perdeu um grande aliado, que era o deputado federal Fernando Diniz e que faleceu na semana passada. Ele era candidato à reeleição numa disputa com o deputado estadual Adalclever Lopes.

Neste momento, é difícil fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer com o PMDB mineiro na sucessão estadual.

21 de julho de 2009

Hélio Costa e PMDB em situação complicada

A morte do presidente do PMDB, deputado federal Fernando Diniz, complica a situação do ministro Hélio Costa e do partido em Minas.

Fernando Diniz era um conciliador e trabalhava pela sua reeleição. Tinha como seu principal aliado o ministro Hélio Costa, das Comunicações, que postula o governo de Minas em 2010.

Com a sua morte, Hélio Costa sai perdendo, porque o comando do partido passa a ser dominado pelo grupo que defende mudanças na orientação partidária, a começar pelo primeiro vice-presidente Zaire Rezende, que assumirá o comando do partido até dezembro, quando haverá nova eleição.

O deputado Adalclever Lopes disse que a sua candidatura à presidência do partido está mantida e trabalha para que ela seja consensual dentro da legenda.

Já o secretário geral do PMDB, deputado Antônio Júlio, acha muito difícil um consenso com Adalclever e sugere que Zaire Rezende seja o candidato. Por aí se vê que o PMDB continua rachado pelo comando do partido em Minas e pode prejudicar à candidatura de Hélio Costa ao governo do Estado.

20 de julho de 2009

O recesso esvazia o debate e ofusca a oposição

O recesso parlamentar esvazia o debate político e ofusca a oposição. É o que deverá ocorrer nos próximos 15 dias.

A CPI da Petrobras, por exemplo, só será instalada mesmo depois de recesso parlamentar do Congresso Nacional para alívio do governo.

A oposição, por sua vez, fica ofuscada por não ter uma tribuna para atacar o governo. O senador José Sarney, que está numa situação muito delicada, fica mais aliviado com o recesso parlamentar.

Durante o recesso parlamentar, quem vai dar as cartas é o governo, que continuará ocupando todos os espaços na mídia ,a não ser que surja um fato novo e grave..

18 de julho de 2009

Zaire assume o comando do PMDB mineiro


Com a morte do deputado federal Fernando Diniz, assume a presidência do PMDB mineiro o ex-deputado federal e ex-prefeito de Uberlândia, Zaire Rezende, na condição de primeiro vice-presidente do partido.

A morte do parlamentar peemedebista esvazia a disputa pelo comando do partido em Minas. Fernando Diniz admitia disputar a reeleição, mas enfrentava algumas resistênciascia por parte de lideranças do partido.

Na disputa pelo comando da legenda, o deputado estadual Adalclever Lopes era o seu adversário. Fernando Diniz chegou a lançar o ministro Hélio Costa como candidato à sua sucessão. Mas a sua proposta não foi aceita.

Zaire, que assume agora a presidência do partido, defendia mudanças profundas na legenda. Ele apoiava Adalclever Lopes como candidato à presidência, o mesmo ocorrendo com o ex-governador Newton Cardoso.

Fernando Diniz era um defensor da candidatura do ministro Hélio Gosta ao governo de Minas e defendia também uma maior aproximação do partido com o governador Aécio Neves. A sua morte pode mudar os rumos do partido em Minas.

16 de julho de 2009

A prevalência da impunidade

No Conselho de Ética do Senado que vai julgar o senador José Sarney e na CPI da Petrobras que irá apurar possíveis irregularidades na empresa, o governo tem ampla maioria. Consequentemente, não haverá qualquer punição por ser uma decisão eminentemente política.

O presidente do Senado, José Sarney, é acusado por falta de decoro parlamentar, o que implicaria na perda do mandato. Mas isso não deverá ocorrer porque ele tem o apoio da maioria dos integrantes do Conselho de Ética do Senado.

Já a CPI da Petrobras foi instituida por iniciativa da oposição, por entender que a empresa esta extrapolando em termos de compras sem licitação, além de praticar outras irregularidades

Mas como o governo tem maioria também nessa CPI, nada deverá ser apurado que possa comprometer os seus dirigentes. É a prevalência da impunidade. Infelizmente. O exemplo está vindo de cima.

15 de julho de 2009

Sebastião Helvécio vai para o TCE

Como era esperado, o deputado estadual Sebastião Helvécio, do PDT, foi indicado pela Assembléia Legislativa para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado na vaga de Simão Pedro que faleceu recentemente.

A indicação foi feita através de uma votação em plenário. Sebastião Helvécio obteve 46 votos, enquanto Irani Barbosa e Dalmo, 25 votos, respectivamente. Entrou na disputa também o servidor Alexandre Bosssi, que, no entanto, não obteve nenhum votos. E é a quarta vez que ele entra na disputa.

O cargo de conselheiro é vitalítico e rende ao seu titular um salário correspondente a de um desembargador do Tribunal de Justiça.

Quem vai ocupar a vaga de Sebastião Helvécio na Assembléia é o suplente Doutor Ronalto, de Sete Lagoas.

O que se comenta no Legislativo é que a próxima vaga será destinada ao deputado Mauri Torres, do PSDB, atual líder do governo na Casa e muito ligado ao secretário Danilo de Castro.

12 de julho de 2009

Assembléia indica o novo conselheiro do TCE

Nesta terça-feira a Assembléia Legislativa de Minas, em votação secreta dos 77 deputados, vai indicar o novo conselheiro do Tribunal de Contas entre quatro nomes que ja passaram por uma sabatina: deputados Sebastião Helvécio (PDT), Irani Barbosa e Dalmo Ribeiro (PSDB) e o funcionário do Legislativo Alexandre Bossi.


É um cargo disputadíssimo por ser vitalicio e o salário corresponde a de um desembargador do Tribunal de Justiça.

O favorito é o deputado Sebastião Helvécio, que abriu mão de disputar a prefeitura de Juiz de Fora para obter o apoio da base do governo no Estado. Pelo menos, é o que se comenta no Legislativo. O parlamentar apoiou Custódio Mattos, que se elegeu prefeito de Juiz de Fora.


O deputado Dalmo Ribeiro deve ter uma boa votação e pode até surpreender. O funcionário Alexandre Bossi é a quarta vez que entra na disputa. A sua postulação tem mais um sentido de protesto pelo sistema adotado para o provimento do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas.



Mas qualquer mudança nos critérios para o preenchimento do cargo de conselheiro depende de reforma constitucional federal. Ninguém acredita que isso possa ocorrer.

10 de julho de 2009

Unidade do PT pode inviabilizar Hélio Costa

A possível unidade do PT pode inviabilizar a candidatura do ministro Hélio Costa, das Comunicações, ao governo de Minas em 2010. A estratégia dos petistas mineiros, segundo fontes do partido, é fazer com que Hélio Costa seja o vice de Dilma Rousseff na sucessão presidencial, abrindo assim as perspectivas de um entendimento entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Haveria espaço para os dois: Governo do Estado e Senado. Se Patrus for o indicado à sucessão de Aécio, Pimentel disputaria o Senado, e vice-versa. Os dois, no momento, estão em conflito. Mas o presidente Lula tem condições de promover um entendimento em nome da unidade, por entender que o prioritário é a eleição da candidata do Planalto. O primeiro passo seria o afastamento de Hélio Costa da disputa pelo governo do Estado.



O problema todo é saber como se comportaria o PMDB. Em nível nacional, provavelmente, Hélio Costa não seria o preferido da cúpula do partido para ser o vice de Dilma Rousseff. No plano estadual, os peemedebistas querem Hélio Costa como candidato ao governo de Minas.

Lula quer um vice mineiro

O presidente Lula quer um vice mineiro na chapa de Dilma Rousseff na sucessão presidencial de 2010. Ele teria feito esta confidência a um dos seus mais intimos interlocutores. O preferido seria o ministro Hélio Costa, das Comunicações, que é candidato ao governo do Estado pelo PMDB. Com isso, ele estaria atraindo o PMDB para apoiar a candidata do Planalto e, ao mesmo tempo, resolveria o problema do PT mineiro onde existem dois postulantes ao governo do Estado, o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Patrus ou Pimentel seria o candidato ao governo de Minas. O preterido à sucessão de Aécio disputaria o Senado. Lula, na avalição de alguns petistas, entende que um vice mineiro puxaria votos para Dilma, repetindo assim a sua eleição e reeleição quando convidou para vice o mineiro José Alencar.

Alencar, realmente, contribiu para a eleição de Lula, principalmente em termos de credibilidade perante o empresário nacional.

Para alguns peemedebistas, Hélio Costa somaria mais votos para Dilma concorrendo ao governo do Estado. Como vice, nem tanto. Mas ainda é muito cedo para uma avaliação mais profunda sobre a sucessão presidencial e estadual de 2010.

9 de julho de 2009

Restabelecer a credibilidade com um novo modelo

O Congresso Nacional, ou mais, precisamente, o Senado ,adota um modelo de gestão não muito transparente. As casas legislativas do País, em sua maioria, seguem o modelo federal. Em muitos casos, por vinculação constitucional, principalmente em termos de salários.



Neste caso, tudo que é norma no Congresso Nacional se aplica nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras Municipais. Se a Câmara dos Deputados e o Senado istituem um benefício, as demais casas legislativas do País passam a adotá-lo. Foi sempre assim.



Com os escândalos do Senado, é possível que a partir de agora, as coisas mudem e surja um novo modelo , transparente e ético. Só assim a credibiilidade do Poder Legisltitivo será restabelecida perante a opinião pública.

8 de julho de 2009

Sem consenso, o PMDB vai para o racha

Sem consenso, o PMDB vai para o racha pelo comando do partido em Minas. Mas o que está em jogo realmente é a reeleição de cada um dos parlamentares que integram a legenda.

Os estaduais querem o comando do partido para evitar que os federais continuem dando as cartas em termos de alianças e que possam prejudicá-los eleitoralmente.

Na reunião das bancadas federal e estadual com o ministro Hélio Costa não houve consenso quanto ao comando do partido.

O atual presidente, Fernando Diniz, que é candidato à reeleição, chegou a sugerir o nome do ministro Hélio Costa para presidir o partido. Essa proposta não foi aceita porque o ministro é candidato ao governo do Estado e não pode ficar preso à direção do partido.

Outro nome sugerido foi do ex-prefeito de Juiz de Fora, Tarcísio Delgado. Mas não houve consenso também.

Por enquanto, a previsão é de que haverá mesmo disputa pelo comando do partido em Minas entre o atual presidente, deputado federal Fernando Diniz, e o estadual Adalclever Lopes, que tem o apoio do ex-governador Newton Cardoso.

7 de julho de 2009

Uma filiação muito prestigiada

Só mesmo o governador Aécio Neves poderia trazer de volta o ex-presidente da República e ex-governador de Minas Itamar Franco à atividade política. E foi uma volta triunfal e muito prestiada com a sua filiação ao PPS.

Toda a cúpula do governo estadual esteve presente à solenidade de filiação de Itamar, a começar pelo governador Aécio Neves, ontem na Assembléia Legislativa.

O vice-governador Antônio Anastasia, tido como provável candidato de Aécio ao governo do Estado, foi outro que participou da solenidade, além do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, filiado ao PSB, do presidente da Assembléia Legislastiva, deputado Alberto Pinto Coelho, do presidente nacional do PPS, deptuado Roberto Freire, do primeiro secretário da Câmara dos Deputados, Rafael Guerra.

Estiveram presentes também parlamentares federais e estaduais, prefeitos e outras lideranças partidárias. Do PMDB, apenas o deputado federal Antônio Andrade. Ele foi líder do governo na Assembléia Legislastiva, quando Itamar era o governador.

O deputado Humberto Souto, hoje filiado ao PPS, está convencido de que a filiação de Itamar terá muita importância na sucessão mineira e presidencial. Ele acredita que Aécio será o candidato do PSDB à presidência da República e Itamar poderá ser ocandidato ao governo do Estado ou ao Senado.

O fato é que a filiação de Itamar é um complicador na sucessão mineira e presidencial. Ontem mesmo ele começou a bater forte no presidente Lula.

6 de julho de 2009

A filiação de Itamar Franco

A filiação do ex-presidente da República e ex-governador de Minas Itamar Franco ao PPS é importante dentro do quadro sucessório mineiro. Ainda que não dispute qualquer cargo nas eleições de 2010, a sua presença no cenário político poderá ter quando influência no processo sucessório.

Queira ou não, Itamar ainda goza de grande prestígio político pelo fato de ter exercido a presidência da República e o governo de Minas com muita dignidade. Tem, portanto, muita credibilidade num momento em que a classe política está muito desgastada perante a opinião pública.

Se o governador Aécio Neves for o candidato do PSDB à presidência da República, ninguém tem dúvida de que Itamar seria o candidato ao Senado com o apoio do governador.

Mas se Aécio concorrer ao Senado, ai, sim, Itamar, provavelmente, não disputaria qualquer cargo eletivo em 2010. Ainda assim seria um complicador dentro do quadro sucessório mineiro.

4 de julho de 2009

Hélio Costa une o PMDB de Minas

O ministro Hélio Costa, das Comunicações, conseguiu unir os dois grupos do PMDB em torno de sua candidatura ao governo de Minas em 2010.

Nesta segunda-feira ele vai se reunir com as bancadas federal e estadual do partido. Será durante um jantar no edifício Tiradentes.

O racha no partido é pelo comando da legenda em Minas entre o atual presidente, deputado Fernando Diniz, que vai tentar a reeleição, e o estadual Adalclever Lopes.

Mas em relação ao governo do Estado, os dois grupos apoiam Hélio Costa. Se ele não for candidato, o quadro sucessório dentro do PMDB fica um pouco complicado. O grupo do deputado Fernando Diniz tem uma identificação maior com o governo do Estado, enquanto a outra facção do deputado Adalclever prefere uma solução petista.

Portanto, a unidade do PMDB em relação ao governo do Estado está nas mãos do ministro Hélio Costa.

2 de julho de 2009

Aécio pode apoiar Itamar para o Senado

O governador Aécio Neves já anunciou que se afasta do cargo para disputar as eleições de 2010. O seu objetivo principal é concorrer à presidência da República, mas se não for possivel entra na disputa pelo Senado.

Se for vitorioso na disputa com José Serra como candidato à sucessão do presidente Lula, Aécio pode apoiar Itamar Franco ao Senado. Na última eleição, o governador trabalhou para que Itamar fosse o candidato do PMDB , mas a sua candidatura não vingou dentro do partido.

Mas se Aécio não for o candidato presidencial, ele concorreria ao Senado e há quem diga que Itamar poderia até disputar o governo de Minas com o apoio do governador.


Não acreditamos que isso possa ocorrer, porque tudo indica que o candidato de Aécio ao governo de Minas é o vice-governador Antônio Anastasia. Mas em política, tudo é possível.

1 de julho de 2009

Itamar pode ser um compliador em Minas

O ex-presidente da República e ex-governador de Minas, Itamar Franco, está voltando à atividade política e pode ser um complicador na sucessão mineira em 2010.

Na segunda-feira, ele filia-se ao PPS em solenidade marcada para as 15h, na Salão Nobre da Assembléia Legislativa, com a presença do presidente nacional da legenda, Roberto Freire e outras lideranças partidárias.

Segundo o deputado Sebastião Costa, foram convididados os dirigentes do PSDB, DEM e de outras legendas afinados com o partido. É quase certo que o governador Aécio Neves estará presente.

Filiado ao PPS, Itamar Franco é uma opção para a presidência da República, governo de Minas e Senado. Em outras palavras: ele pode complicar o quadro sucessório mineiro. Embola tudo.