29 de agosto de 2015

Lula trabalha para voltar ao Poder

Não há nenhuma surpresa na declaração do ex-presidente Lula admitindo disputar a presidência da República em 2018.

Ele já vinha agindo nos bastidores do seu partido, o PT, para voltar ao Poder. Lula só pensa nisso.

Só que a situação do País é bem diferente da que ele encontrou na sua eleição e reeleição e depois na eleição da presidente Dilma Rousseff.

Hoje, o País está em recessão técnica, com inflação alta, desemprego, sem crescimento econômico e muita coisa mais, além da corrupção.

O governo perdeu a credibilidade, o que dificulta ainda mais a solução dos graves problemas brasileiros.

O PT perdeu o controle das ruas. Consequentemente, está perdendo voto em todo o País, até mesmo nos grotões.

Resta saber se o ex-presidente Lula ainda tem os votos para voltar a presidência da República. Em reuniões públicas, ele não é mais unanimidade. Tem sido até hostilizado.

24 de agosto de 2015

A expectativa é a sabatina do procurador

Entre os congressistas, a expectativa gira em torno da sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na quarta-feira, na Comissão de Constituição do Senado.

Acusado pelo procurador, o senador Fernando Collor como membro da Comissão de Justiça, estará presente e, obviamente, vai querer aprontar em cima de Janot.

Quando foi denunciado, o senador ocupou a tribuna do Senado e falou um palavrão para o procurador Janot. Na Comissão de Justiça, provavelmente, se comportará melhor. Mas Collor é imprevisível.

Tudo indica que a Comissão de Justiça deverá aprovar o nome de Janot para continuar como procurador-geral da República. Só que a indicação terá de ser aprovada pelo plenário do Senado, em votação secreta. E as traições, de um modo geral, ocorrem nas votações secretas.

22 de agosto de 2015

Temer fora da articulação política

Com a aprovação do ajuste fiscal, o vice presidente Michel Temer decidiu deixar a articulação política do governo, o que pode significar o distanciamento do PMDB do governo da presidente Dilma Rousseff. Não é só isso. A governabilidade passa a correr risco.

Consta que Temer não estaria satisfeito, porque nem sempre o que é acordado com a base de sustentação do governo é cumprido pelo Planalto, dificultando assim o seu trabalho como articulador político.

O afastamento de Temer da coordenação política é ruim para o governo num momento de grave crise política.
 A previsão é de que a próxima semana será muito tumultuada politicamente, envolvendo a denuncia do procurador geral da República contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, e a sabatina do procurador Rodrigo Janot, na Comissão de Justiça do Senado, na próxima quarta-feira, além do despacho do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinando à procuradoria geral da República e à Polícia federal investigação nas contas da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff.

Por aí se vê que o clima é de muita tensão política em Brasília. O difícil é encontrar um bombeiro para  apagar o incêndio politico.


21 de agosto de 2015

A sabatina vai esquentar

Depois da denuncia do procurador-geral da República contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do senador Fernando Collor, a previsão é de que a reunião da Comissão de Justiça do Senado, na próxima quarta-feira, dia 26, será muito tumultuada, quando será sabatinado pelos senadores o procurador Rodrigo Janot.

O senador Fernando Collor, um dos acusados pelo procurador, já anunciou que estará presente à sabatina de Rodrigo Janot, que tenta ser reconduzido ao cargo.

Tudo indica que o nome do procurador deverá ser aprovado pela Comissão de Justiça. O problema todo é o plenário do Senado, já que a votação será secreta.

O fato é que a crise politica instalada em Brasília vai se agravando. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ficou muito enfraquecido pela denuncia do procurador geral da República. Há quem diga que ele vai dar o troco na hora certa. O Planalto, por sua vez, ficou mais avaliado com a denuncia do procurador.

É difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.

18 de agosto de 2015

O que a oposição deseja?

O que a oposição deseja em caso do agravamento da crise política instalada em Brasília? Em caso de renuncia da presidente Dilma Rousseff - é a sugestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - assumiria o cargo o vice-presidente Michel Temer.

 Mas isso dificilmente ocorrerá por causa da personalidade forte da presidente Dilma Rousseff. Havendo cassação do mandato por decisão do Congresso Nacional, assumiria o vice Michel Temer. Mas o governo, com o apoio de parte do PMDB, tem condições de impedir o impechment da presidente Dilma.

Mas se a cassação for por decisão da Justiça Eleitoral, o vice Michel Temer não assumiria. Neste caso haveria novas eleições, já que a decisão do TSE seria por irregularidade no processo eleitoral, o que vale dizer: chapa completa.

Dentro do PSDB há uma corrente que defende a cassação pela Justiça Eleitoral a fim de permitir a realização de novas eleições. Desse grupo fazem parte alguns aliados do senador Aécio Neves.

Mas alguns tucanos entendem que a melhor solução seria o impechment ou a renuncia da presidente. Consequentemente, assumiria o vice Michel Temer. Essa corrente considera desgaste para o partido a realização de novas eleições num momento de de grave crise econômica.

A impressão que se tem é que não haverá impechment, nem renuncia, nem cassação por decisão do TSE. Dilma cumprirá integralmente o seu mandato mesmo com sua popularidade em queda e com o País em crise. Os tucanos jogam como a melhor solução 2018.

17 de agosto de 2015

O alvo agora é o ex-presidente Lula

Parece que o alvo agora é o ex-presidente Lula. Nas manifestações populares deste domingo, o ex-presidente não foi poupado. Pelo contrario, foi um dos mais atingidos pelas manifestações populares, além da presidente Dilma Rousseff e o PT.

A matéria publicada pela revista Veja desta semana mostra que as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público estão próximas do ex-presidente Lula. Com isso, a situação política do Pais vai se agravando cada vez mais.

Com a popularidade em queda e com uma base política muito fragilizada, a presidente ainda enfrenta problemas graves como crise econômica, inflação alta, desemprego e outras coisas mais. O dífícil, portanto, é recuperar a credibilidade perdida.

O impeachment da presidente Dilma Rousseff por decisão do Congresso Nacional não é a melhor solução. Existem outros mecanismos capazes de abrir caminhos para um entendimento nacional.

11 de agosto de 2015

Dilma em situação muito delicada

A presidente Dilma Rousseff está em situação muito delicada por causa da crise econômica, falta de apoio político, inflação alta, desemprego e outras coisas mais.

Ela tenta agora se aproximar do senador Renan Calheiros para evitar a aprovação de projetos já aprovados pela Câmara dos Deputados. O seu objetivo é isolar também
o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Em relação ao presidente do Senado, a presidente Dilma Rousseff não deverá ter maiores problemas, mesmo porque a maioria dos senadores ainda apoia a presidente e deve aprovar também a indicação do procurador Geral da República, Rodrigo Janot..

O seu maior problema está na Câmara dos Deputados, já que o presidente Eduardo Cunha tem o respaldo de um grande número de parlamentares.

O clima em Brasília é de muita tensão. Uma coisa é certa: a presidente Dilma Rousseff não renuncia e o seu afastamento do cargo por decisão do Congresso Nacional também é muito difícil.

Em caso de renuncia, assumiria o vice-presidente Michel Temer. Mas se a cassação for por decisão da  Justiça Eleitoral haveria novas eleições.

 É um País sem reumo. Infelizmente.

6 de agosto de 2015

Crise grave com o governo em queda

O vice-presidente Michel Temer e considerado um politico moderado e conciliador. É dele a declaração de que a crise política e econômica do País é muito grave.

É realmente preocupante a situação do País, ainda mais com um governo sem credibilidade e impopular.

A pesquisa Datafolha mostra que 71% reprovam o governo da presidente Dilma Rousseff e 66% concordam com um eventual pedido de impeachment.

Um outro detalhe grave: a base de sustentação política do governo está muito fragilizada e o melhor exemplo é a constante derrota do Planalto nas votações de projetos pelo Congresso Nacional.

O PDT e o PTB já não querem mais participar da base do governo. E é bom lembrar que ninguém consegue governar o País sem apoio político. E neste momento está faltando apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff. É difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.

1 de agosto de 2015

A ameaça precisa ser esclarecida

A advogada Catta Preta precisa esclarecer melhor as ameaças que teria recebido por parte de membros da CPI da Petrobrás. Ela não citou nomes. Generalizou. Mas tudo indica que  se houve realmente denuncia ela teria partido de parlamentares ligados ao deputado Eduardo Cunha. Ninguém tem dúvida disso.

Mas é preciso que ela esclareça tudo isso. Ela foi convocada pela CPI para prestar tais esclarecimentos, inclusive sobre as origens dos honorários recebidos como advogada da empreiteira que ela representou na Operação Lava Jato.

Ela está protegida por uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal para não falar sobre os hnonorários. Pode até não responder as pergundas dos parlamentares. A CPI ainda não marcou a data de sua convocação.

A previsão é de que haverá muita radicalização política com o reinicio dos trabalhos do Congresso Nacional.