29 de fevereiro de 2020

Mandetta é a grande estrela

O presidente Jair Bolsonaro anunciou que falaria novamente  à Nação  sobre a grave crise do Pais, provocada pelo coronavírus. Mas quem falou mesmo, em entrevista, foi o ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde.

Ele é a grande estrela do governo de Jair Bolsonaro. Nas entrevistas, Mandetta demonstra muito conhecimento do setor com moderação.Portanto, não radicaliza  Disse que não há o que falar em isolamento horizontal ou vertical e até critica algumas liminares concedidas por magistrados. Ele reafirmou que continuará no governo se assim o desejar o presidente Bolsonaro.

Já o ministro Paulo Guedes está dentro da linha  do governo, por entender que o isolamento horizontal pode quebrar o Pais com consequências graves na área social.

Já  o presidente Jair Bolsonaro continua criticando duramente alguns governadores, principalmente os de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O que não pode ocorrer é o País continuar parado como se encontra neste momento.





O clima não é mais de confronto

As críticas ao governo, aos políticos e empresários, já não estão provocando impacto na opinião pública. Muitas delas são plantadas na imprensa ou não são bem fundamentadas. Em muitos casos, são repetitivas e cansativas. Perdem, por isso mesmo,  a credibilidade.

Se a denuncia ou a crítica é sistemática e repetitiva, ela acaba sendo vulgarizada. E é o que está acontecendo em muitos casos, neste momento.

Por ser um ano eleitoral, com a eleição para prefeitos e vereadores, a tendência ainda é maior na vulgarização das notícias, o que é muito ruim para o País.

É indispensável que a Justiça Eleitoral e demais autoridades fiquem atentas às notícias falsas e plantadas na imprensa e nas redes sociais. Os interesses comerciais e ideológicos não podem prevalecer quando está em jogo o interesse democrático do País.

Ainda bem que o clima entre os chefes dos Três Poderes melhorou um pouco. O clima não é mais de confronto, mas de disposição para o dialogo, o que é bom para o País.

19 de fevereiro de 2020

Parlamentarismo Branco

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, não esconde o seu desejo de implantar um Parlamentarismo Branco, o que significa tirar poderes do presidende Jair Bolsonaro. E já vem tirando ao derrotar várias propostas do governo, principalmente em se tratando de emenda constitucional.

Sem uma sólida base de sustentação política, Bolsonaro está tendo dificuldades em aprovar as suas propostas no Congresso Nacional. Está amarrado, tendo como seu principal opositor o deputado Rodrigo Maia.

O reinado de Rodrigo Maia vai até janeiro de 2021, quando termina o seu mandato como presidente da Câmara dos Deputados. Se não for reeleito, perde força, se transformando num simples parlamentar.

O problema todo é que o presidente Jair Bolsonaro não tem um candidato em condições de ganhar a eleição para presidente da Câmara. Mas tem força para derrotar Rodrigo Maia.

Por ser um ano eleitoral, Bolsonaro terá ainda maiores dificuldades em aprovar as suas propostas pelo Congresso Nacional. Consequentemente, corre risco a aprovação das reformas administrativa e a tributária. Depende muito do presidente da Câmara dos Deputados, que se opõe hoje ao atual governo.

11 de fevereiro de 2020

Anastasia no TCU

Há quem diga que o senador Antônio Anastasia, que deixará  PSDB, não pretende disputar novas eleições, embora pretenda filiar-se ao PSD para apoiar a reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil nas eleições de 4 de outubro.

A mesma fonte revelou que é bem provável que o destino do senador mineiro seja o Tribunal de Contas da União. Em política, tudo é possível.

Pela legislação, os ministros do TCU são escolhidos: um terço pelo presidente da Republica, com aprovação do Senado, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista trí
plice do próprio TCU, segundo os critérios de antiguidade  e merecimento, e dois terços pelo Congresso Nacional.

Caso Antônio Anastasia venha a ocupar o cargo, a sua indicação seria do Congresso Nacional e não do presidente da República.

Bolsonaro, provavelmente, não faria a indicação pelo fato de Anastasia ser hoje um aliado do prefeito Alexandre Kalil, com quem o presidente não se dá bem. Kalil não acompanhou o presidente nas áreas atingidas pelas chuvas em Belo Horizonte.

9 de fevereiro de 2020

Anastasia comprometido com Kalil

O senador Antônio Anastasia, que deixará o PSDB, está comprometido com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que vai tentar a reeleição no dia 4 de outubro.

Já era esperado esse apoio. Demos esta notícia há mais tempo.

Anastasia não se sentia bem no PSDB, tendo como companheiro de partido o ex-governador Aécio Neves e outros figurões do partido.

Mas foi Aécio quem projetou Anastasia na política, elegendo-o governador de Minas. Na política, essas coisas, não muito éticas, em alguns casos, acontecem. Mas respeitamos a decisão do senador mineiro.

Anastasia vai apoiar Kalil, que é o favorito  para conquistar a reeleição. Mais por falta de uma liderança forte para concorrer com o atual prefeito.

O único que pode assustar um pouco Kalil é o deputado estadual Mauro Tramonte, do PRB. Mas ele depende do apoio de sua Igreja.

7 de fevereiro de 2020

Desarmonia entre os Poderes

A Constituição diz expressamente que deve haver harmonia entre os Três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário.

Mas a ausência do presidente Jair Bolsonaro à abertura dos trabalhos do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal mostra claramente que essa harmonia entre os Três Poderes está arranhada, desarticulada.

O que existe é desarmonia. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, no exercício do cargo, tem criando dificuldades para o presidente da Republica. Mais recentemente, criticou duramente os ministros da Educação e do Meio Ambiente. Está dando muito palpite na área do Executivo.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, tem ouvido pouco os parlamentares. Com isso, os problemas em termos de relacionamento vão se agravando.

O Supremo Tribunal Federal, em alguma de suas decisões, tem contrariando algumas propostas do governo.

Não podemos falar por enquanto em crise entre os Três Poderes. Mas a situação não é boa para o País.

2 de fevereiro de 2020

Kalil em campanha pela reeleição

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, está em plena campanha pela sua reeleição nas eleições deste ano.

É só seguir a sua atuação como prefeito. Vetou o aumento dos preços das passagens dos ônibus, deixando que o assunto fosse resolvido pela Justiça A sanção do reajuste poderia lhe tirar votos.

Kalil tem evitado tomar medidas anti-populares. Com isso, vai ganhando o apoio do eleitorado de Belo Horizonte.

Sofreu um baque com as chuvas destruidoras de grande parte da cidade. Já anunciou que vai precisar de 300 milhões de reais para colocar a cidade na normalidade.

Ainda assim, anunciou que haverá carnaval em Belo Horizonte. Realmente, dentro da normalidade, carnaval dá voto. Mas pode também tirar voto se os problemas resultantes das chuvas não forem resolvidos.

Esteve presente ao desembarque do presidente Jair Bolsonaro, em Confins, mas não o acompanhou no voou sobre as áreas atingidas pelas chuvas. Foi no mínimo deselegante com Bolsonaro.

Com isso, o prefeito se distancia ainda mais do presidente Bolsonaro, pensando naturalmente que terá dividendos eleitorais. Mas sem o apoio do governo federal, Kalil terá dificuldades, a curto prazo, em resolver os graves problemas da cidade. .