25 de março de 2022

Alckmin pouco acrescenta para Lula

 O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que será o vice de Lula na sucessão presidencial, deixou o PSDB para ingressar no PSB, mas não levou nenhum deputado federal ou estadual tucano para o seu novo partido.

É a constatação de que Alckmin não tinha mais prestigio e espaço no seu antigo partido. Consequentemente, pouco acrescenta para o ex-presidente Lula como vice do candidato petista, em termos eleitorais.

O ex-governador de São Paulo, no passado, foi um ferrenho adversário político do ex-presidente Lula. Agora, estão abraçados e juntos. Resta saber quem perde mais: Lula ou Alckmin. Uma coisa é certa: Alckmin não será um novo José Alencar como vice do ex-presidente.

Outro que está em baixa é o atual governador de São Paulo, João Dória. Ainda não decolou como candidato tucano à presidência da República.

A sucessão presidencial anda terá muitos desdobramentos, a partir do inicio da campanha eleitoral pelo rádio e televisão.

Kalil

Alexandre Kalil se afastou da prefeitura de Belo Horizonte para disputar o governo de Minas. Terá que viajar muito pelo interior onde não está bem. Já foi a São Paulo pedir o apoio do ex-presidente Lula. Em Belo Horizonte sofreu desgaste junto ao empresariado. Se isolou na Prefeitura e terá agora se abrir mais para conquistar o mandato de governador. Neste momento, o governador Romeu Zema, que vai tentar a reeleição, está na frente nas pesquisas.

22 de março de 2022

Kalil à procura de Lula

 Foi noticiado que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, foi a São Paulo se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É sinal de que Kalil quer o apoio de Lula ao governo de Minas.

Seria o contrario se o encontro entre Lula e Kalil fosse em Belo Horizonte, ou seja, o ex-presidente viria pedir o apoio do atual prefeito à sua candidatura à presidência da República.

O encontro de São Paulo mostra claramente que Alexandre Kalil não está muito convencido de que será o vitorioso ao governo de Minas. E as pesquisas revelam que o atual governador, Romeu Zema, é o favorito para conquistar mais um mandato.

Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação sobre a sucessão mineira. Vai depender muito das composições políticas.

15 de março de 2022

Alckmin não será um novo José Alencar

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, filia-se ao PSB e deve ser o vice de Lula na sucessão presidencial. O que se indaga é se ele como vice do candidato petista representaria a terceira via que está faltando para confrontar com o atual presidente Jair Bolsonaro?

Uma coisa é certa: Alckmin não será um novo José Alencar. É politico e tem ambições de ser governo. 

Não é unanimidade dentro do PT, porque Alckmin é um ex-tucano que no passado atacava o ex--residente Lula. É uma aliança para ganhar a eleição e não para governar.

Já foi dito neste espaço que o vice, de um modo geral, é um conspirador permanente. Trabalha sempre para derrubar o titular e assumir o cargo. Foi sempre assim, principalmente na área municipal e estadual.

Na sucessão presidencial, a exceção ficou por conta de José Alencar e Marcos Maciel.O primeiro como vice de Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador de Pernambuco como vice de Fernando Henrique Cardoso

Não queremos dizer com isso que Geraldo Alckmin como vice de Lula será um conspirador, Apenas não será um novo José Alencar.

PACHECO

A candidatura presidencial de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, não decolou. Por isso mesmo desistiu da disputa. O seu objetivo agora é conseguir a reeleição para continuar presidindo o Senado. Mas não vai ser fácil. Está muito desgastado perante a base do governo.

6 de março de 2022

Político sem voto não disputa eleição

 Com raríssimas exceções, político sem voto não disputa a eleição, porque a derrota eleitoral é traumática. Em alguns casos, o político  vai para o hospital.

Na minha longa atividade como jornalista, pude sentir isso. Prefiro não divulgar aqueles que deixaram de disputar uma eleição, porque já não tinham mais voto. Alguns até que mereciam a reeleição pelo seu desempenho como parlamentar ou como ocupante de cargo no Executivo.

Agora, lí nos jornais que o senador Rodolfe Rodrigues desistiu de disputar o governo do Amapá para participar como um dos coordenadores da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele, que já foi eleito deputado estadual e federal e senador pelo Amapá, concorreria nas próximas eleições como candidato ao governo daquele Estado. Seria uma consagração caso fosse eleito. Mas parece que o senador não está confiando muito na sua eleição e fez a opção de deixar a disputa para participar da campanha de Lua como um dos coordenadores.

Outro que não está muito confiante em disputar as próximas eleições é o senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Ele surgiu como um possível candidato de terceira via à presidência da República, por indicação do seu padrinho político, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Pacheco ainda não decidiu se entra na disputa, mas a sua candidatura efetivamente não decolou. Não tem voto.

Voltamos a repetir: político sem voto não disputa eleição.