23 de dezembro de 2019

O espirito natalino

É  no Natal que as pessoas se reunem  mais, se solidarizam e abraçam, desejando a todos dias melhores.. Esse espirito natalino deveria ser diário, ao londo de todo o ano. O mundo seria diferente. As pessoas se respeitariam, seriam solidárias. Seria, realmente, um mundo diferente.

Mas é pura utopia dizer que o espirito natalino prevalece ao longo de todo o ano. Depois das comemorações natalinas, volta a rotina da corrupção, da ganância, da violência, da ambição pelo poder e outras coisas mais.

As pessoas passam a não se entender mais, se estranham  e entram em conflito permanente.

No caso do Brasil, a radicalização política faz com que as pessoas se afastem mais, dificultando ainda mais a solução dos graves problemas do Pais.

O que se observa neste momento é um conflito entre os Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Cada um defendendo a sua parte, se esquecendo do País.

Mas ainda há espaço para acreditarmos que o País vai superar os seus graves problemas. Esse é o nosso desejo.

21 de dezembro de 2019

Bolsonaro radicaliza

O presidente Jair Bolsonaro continua enfrentando problemas políticos. Com seu temperamento agressivo, radicaliza com seus adversários.

Os seus maiores problemas: Congresso Nacional, Justiça e a grande mídia. No Congresso Nacional não consegue aprovar as suas principais propostas e na Justiça é também perdedor.

A grande mídia não deixa também o presidente em paz. O que há de positivo no governo é a economia que está reagindo. Mas só isso não basta.

É preciso que o dialogo entre governo e oposição seja restabelecido para o bem do País. Mas não vai ser fácil, porque o que está em jogo é o Poder.

Em 2020, as dificuldades ainda serão maiores, por ser um ano eleitoral. O governo não vai conseguir aprovar nada no Congresso Nacional. A tendência, portanto, será uma radicalização maior, o que não é bom para o País.

20 de dezembro de 2019

As propostas do presidente Bolsonaro

As propostas de governo do presidente Jair Bolsonaro, de um modo geral, são boas. Elas têm o apoio de uma grande maioria do povo brasileiro.

Só que essas propostas, através de medidas provisórias, de projetos de leis ou de reforma constitucional, são alteradas pelo Congresso Nacional. Algumas medidas provisórias nem são votadas. Consequentemente, perdem a validade.

A principal proposta - a reforma da Previdência - foi aprovada e promulgada, com muitas alterações. Ainda assim, ela é importante para o Pais.

O presidente Jair Bolsonaro tem enfrentado também problemas com a Justiça e com a mídia, dificultando assim a ação do seu governo.

A oposição, representada pelo PT, PSOL, PSB, PDT e PC do B, não chega a preocupar o governo. Ela está fragilizada e praticamente sem rumo.

O ex-presidente Lula, na prisão, era sempre notícia a tormentar o presidente Jair Bolsonaro. Fora da prisão, deixou de ser notícia para a grande mídia. Não conseguiu até agora mobilizar a opinião pública contra o governo.

Mas o quadro político brasileiro ainda é muito complicado, embora a economia esteja reagindo positivamente.

17 de dezembro de 2019

Kalil não tem concorrente forte

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que é candidato à reeleição, não tem concorrente forte. Dos possíveis candidatos, nenhum assusta o atual prefeito.

O único que poderia amedrontar Kalil seria o senador Antônio Anastasia, que está de saida do PSDB.
Só que Anastasia não é candidato e deve apoiar Kalil.

Os partidos tradicionais, como o PSDB, MDB, PT, entre outros, não têm candidato com boa densidade eleitoral.

O que pode influir no processo eleitoral de Belo Horizonte é o presidente Jair Bolsonaro. Mas ele já declarou que se não conseguir criar o seu novo partido - Aliança pelo Brasil -  fica de fora.

Já o governador Romeu Zema terá pouca influência. Mas dificilmente apoiará a reeleição do prefeito Alexandre Kalil.  O quadro, portanto, é de indefinição, mesmo porque a eleição só será realizada no fim do ano que vem.

13º SALÁRIO

No dia 18 do mês passado, publicamos neste espaço que o Estado só pagaria o 13º salário a seus servidores no ano que vem. E parece que isso vai ocorrer, porque não haverá tempo para concretizar a operação da venda do nióbio de Araxa. Naquela ocasião, o governador Romeu Zema afirmava que a gratificação natalina seria quitada ainda este ano.


10 de dezembro de 2019

Pagamento do 13º salário: jogo de empurra

Antes, o governador Romeu Zema dizia que o pagamento do 13º salário do funcionalismo e o fim do parcelamento dependiam de aprovação da Assembleia Legislativa do projeto de lei que autoriza a antecipação dos recebívéis do nióbio de Araxá.

Agora, o governador afirma que o pagamento da gratificação natalina só depende da Bolsa de Valores de São Paulo. E para complicar ainda mais o pagamento do benefício, o Ministério Público do Tribunal de Contas do Estado entrou com uma medida cautelar para suspender a antecipação dos recursos da venda do nióbio.Ainda bem que depois o TCE liberou a operação. É o chamado jogo de empurra.

O governador disse também que a antecipação dos recursos da venda do nióbio é uma medida paliativa. Só vai resolver o pagamento do funcionalismo durante seis meses.

É bom lembrar que apenas os servidores do Executivo recebem seus salários parcelados. Nos demais poderes, Legislativo e Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas, o pagamento é integral, contrariando aquele principio constitucional de que todos são iguais perante a lei.

8 de dezembro de 2019

Kalil lidera por falta de lideranças

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que é candidato à reeleição na eleição do ano que vem, está bem avaliado pela opinião pública. Neste momento, é  franco favorito para obter mais um mandato.

A sua liderança é mais por falta de lideranças em outros partidos. O ex-prefeito Márcio Lacerda é o que reune melhores condições para concorrer com Kalil. Mas não chega a assustar o atual prefeito.
É bem possível que não seja candidato.

Outro possível candidato seria o ex-prefeito Patrus Ananias. Mas o seu partido, o PT, está muito desgastado perante a opinião pública.

Não existe outro nome com boa densidade eleitoral em Belo Horizonte. O que pode influir no processo eleitoral é o presidente Jair Bolsonaro. Mas ele já declarou que se não criar o seu novo partido - Aliança pelo Brasil - fica de fora. Não acreditamos que isso ocorrerá. Só não sabemos quem seria o seu candidato. O Kalil, com certeza, não será, pelas suas posições contrárias ao governo de Bolsonaro..

7 de dezembro de 2019

Pagamento do 13º salário

Com a aprovação do projeto pela Assembléia Legislativa autorizando o governo a vender o nióbio, o Estado pretende normalizar o pagamento do funcionalismo, quitando o 13º salário e acabando com o parcelamento.

A incógnita é saber se a gratificação natalina será paga ainda este ano ou se ela ficará para o ano que vem.A burocracia para liberar os recursos pode dificultar o pagamento do benefício. Mas se o governo tiver boa vontade, o 13º poderá ser pago, porque as negociações para a venda do nióbio estão praticamente acertadas.

Durante a discussão do projeto na Assembleia Legislativa, o deputado Sargento Rodrigues, do PDT,disse que no Judiciário, Legislativo, Ministério Público e Tribunal de Contas, o pagamento é integral e não parcelado, enquanto o pobre servidor do Executivo tem um tratamento injusto, já que o pagamento é parcelado e com atraso. E há um detalhe: o dinheiro sai do Executivo.

BOLSONARO

Ninguém sabe em quem o presidente Jair Bolsonaro vai apoiar à prefeitura de Belo Horizonte nas eleições do ano que vem. O que se sabe é que o presidente não apoiaria a reeleição do prefeito Alexandre Kalil.

Bolsonaro já declarou que se não conseguir criar o seu novo partido - Aliança pelo Brasil. - estará fora das próximas eleições. Mas não vai ficar não. Ele vai apoiar algum candidato, principalmente nas capitais do Nordeste.

2 de dezembro de 2019

O desiquilíbrio é o centrão.

Por ser minoria, a oposição, representada pelo PT, PSOL, PDT e PSB, não chega a preocupar o presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional. O que preocupa é o chamado Centrão, que congrega parlamentares não afinados com o governo.

As derrotas do governo no Congresso Nacional são atribuidas ao Centrão. Foi assim em quase todos os governos. Esses parlamentares, em sua grande maioria,  são pragmáticos. Só votam de acordo com a conveniência de cada um deles.

Agora, estão reclamando pelo fato de o governo não está liberando as verbas provenientes de emendas dos parlamentares.

O presidente Jair Bolsonaro tem resistido, mas chega a um ponto que terá de ceder para aprovar algumas de suas  propostas.

Por isso mesmo, continuo sustentando que o ponto de desiquilíbrio é o chamado Centrão. Mas o governo precisa melhorar a sua comunicação.

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