30 de junho de 2008

Aécio sufocou os adversários

O resultado das convenções partidárias mostrou que o governador Aécio Neves tem o controle absoluto dos partidos em Minas. Aqueles que tentaram uma reação foram sufocados. Com isso, o seu candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB, terá o apoio da maioria dos partidos. Alguns com apoio informal, como é o caso do PSDB, PPS, PP.

Será um verdadeiro massacre partidário. Os demais candidatos não chegam a assustar. A deputada Jô Moraes entra na disputa pelo PC do B, com o apoio do vice-presidente da República José Alencar. Deve receber também apoio da dissidência do PT.

O deputado federal Leonardo Quintão se apresenta como candidato do PMDB e o ex-deputado Sérgio Miranda pelo PDT. Dos três é difícil saber quem irá polatizar com o candidato oficial Márcio Lacerda, que é apoiado pelo governador Aécio Neves e o pelo prefeito Fernando Pimentel. Conforme disse um deputado Vanderlei Miranda, do PMDB, não existe um candidato de oposição.

26 de junho de 2008

A definição agora é do PSDB

A definição agora é do PSDB que na segunda-feira realiza a sua convenção para decidir se apoia informalmente a coligação PT-PSB que tem como candidato à prefeitura de Belo Horizonte o empresário Márcio Lacerda, do PSB.

Tudo indica que os tucanos estarão ao lado do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e que terá como vice o deputado estadual petista Roberto Carvalho. Afinal, a chapa tem o apoio do governador Aécio Neves e quem dá as cartas no PSDB em Minas, é o governador.

Os candidatos a vereadores pelo PSDB é que não estão gostando nada disso. Sem ter um cabeça de chapa na disputa pela prefeitura, a sua representação na Câmara Municipal pode cair nas eleições deste ano. O assunto deve ser discutido na convenção de segunda-feira.

25 de junho de 2008

Uma eleição sem polarizar

O deputado Vanderlei Miranda, do PMDB, tem um pouco de razão quando afirma que não haverá polarização na eleição para prefeito de Belo Horizonte. Ele chega a dizer que teremos um prefeito biônico numa referência ao candidato Márcio Lacerda, do PSB, à sucessão de Fernando Pimentel, que terá o apoio da maioria dos partidos, do governador e do prefeito.

O parlamentar disse que o único que poderia se opor ao candidato do governador e do prefeito seria o deputado Sávio Souza Cruz, doPMDB. Mas ele perdeu na convenção para o deputado LeonardoQuintão por influência do Palácio da Liberdade.

Vanderlei Miranda não vê em nenhum outro candidato condições políticas para polarizar com Márcio Lacerda na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, tal é o esquema montado para a sua eleição. Vai ser um verdadeiro massacre partidário.

O parlamentar entende que o governador, estrategicamente, está certo, embora não seja correta a sua ação em termos republicanos.

24 de junho de 2008

Aécio tem o controle dos partidos

O governador Aécio Neves tem o controle absoluto da maioria dos partidos políticos em Minas. A sua influência chega até mesmo ao PT, via Fernando Pimentel. Ele só não conseguiu incluir o PSDB na coligação PT-PSB que apoia Márcio Lacerda por causa do veto da direção nacional do Partido dos Trabalhadores.

Tem também grande influência dentro do PMDB, conforme ficou demonstrado na convenção peeemedebista que indicou como candidato à prefeitura de Belo Horizonte o deputado Leonardo Quintão com quem mantem bom relacionamento.

Com exceção do PC do B e do PDT que têm candidato próprio, os demais partidos estão nas mãos do governador, como é o caso do DEM, PTB, PV, entre outros. É um verdadeiro massacre partidário para não dizer didatura partidária.

23 de junho de 2008

Márcio Lacerda é o favorito?

Pelo fato de ter o apoio do governador Aécio Neves e do prefeito Fernando Pimentel, o candidato da coligação PT-PSB, Márcio Lacerda, é o favorito à prefeitura de Belo Horizonte? Partidariamente, é possível que sim, mesmo porque outros partidos atrelados ao Palácio da Liberdade deverão apoiá-lo. Mas isso, não significa que ele será o vitorioso. Afinal, a decisão final será do eleitor. Mas o apoio do governador e do prefeito é quase decisivo para a eleição do futuro prefeito.

Em termos de candidatos, o quadro sucessório em BH está praticamente definido. A deputada federal Jô Moraes é candidata do PC do B, com o apoio do vice-presidente José Alencar. O PMDB entra na disputa com o deputado federal Leonardo Quintão, enquanto o PDT com o ex-deputado Sérgio Miranda. A eleição, por enquanto, ainda não esquentou. A tendência, segundo opinião de alguns líderes partidários, é haver uma polarização entre Márcio Lacerda e Jô Moraes. Mas ainda é muito cedo para se fazer esse tipo de previsão.

22 de junho de 2008

O mapeamento político de Aécio

O governador Aécio Neves trabalha em cima de um projeto para ter o controle da maioria dos partidos no interior do Estado. É com base nesse mapeamento que o governador vai decidir quem será o candidato do Palácio da Liberdade às eleições municipais deste ano.



Começou por Belo Horizonte, com o lançamento do candidato Márcio Lacerda, doPSB, à sucessão do prefeito Fernando Pimentel e que terá o apoio da maioria dos partidos políticos.



Em Juiz de Fora, a renuncia do prefeito Alberto Bejani fortalece o candidato do governador à prefeitura do munícipio, deputado Custódio Mattos, do PSDB, que será apoiado também pelo ex-presidente Itamar Franco.



O deputado Sebastião Helvécio, do PDT, que admitia entrar na disputa, não é mais candidato. Entrou em negociações com o governo e deve ter o apoio do Palácio da Liberdade na sua postulação de ser indicado para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o que deverá ocorrer no ano que vem.



O outro candidato capaz de enfrentar Custódio Mattos é o ex-prefeito do município, Tarcísio Delgado, do PMDB, além de Omar Peres, do PV, e Margarida Salomão, do PT.



Nas demais cidades, principalmente nas mais estratégicas, o governo está avaliando o potencial de cada candidato da base governista. É por esta razão que a eleição municipal ainda não esquentou em termos de candidatos. Os partidos atrelados ao Palácio da Liberdade estão aguardando uma orientação do governador Aécio Neves.

19 de junho de 2008

Apoio total para Márcio Lacerda

O governador Aécio Neves deve anunciar nos próximos dias novos apoios partidários ao candidato Márcio Lacerda à prefeitura de Belo Horizonte. Partidos como o PSDB, PSB, PTB, PP, DEM, PV, PSC, PPS, PRTB,PMN e a maioria do PT estão ao lado do candidato que é defendido pelo governador e pelo prefeito Fernando Pimentel.

Será um veradeiro massacre partidário. Do outro lado, na oposição, estará apenas a deputada Jô Moraes, que é candidata do PC do B, com o apoio da legenda do vice-presidente José Alencar. O ex-deputado Sérgio Miranda se apresenta como candidato do PDT, cujo partido é presidido pelo secretário de Estado, Manoel Costa.

O PMDB joga com o candidato Leonardo Quintão, que mantém bom relacionamento com o governador Aécio Neves. A incognita é o PT que vai para a sua convenção de sábado dividido entre os grupos liderados pelo prefeito Fernando Pimentel e os ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci. Pimentel tem o apoio da maioria para apoiar o candidato Márcio Lacerda. Resta saber como irá se comportar o eleitor diante desse massacre partidário.

18 de junho de 2008

Governador atrai Hélio Costa

Há quem diga, na área oficial, de que o governador Aécio Neves já trabalha para atrair para o seu grupo o ministro Hélio Costa, das Comunicações. O objetivo é 2010, envolvendo o governador, o ministro e o prefeito Fernando Pimentel.

O governador é um postulante à presidência da República, o ministro Hélio Costa pode disputar a reeleição e o prefeito concorreria ao governo do Estado.

Hélio Costa, recentemente, fez duras críticas à aliança entre o governador Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel. Agora, o ministro se apresenta com um discurso mais ameno ao apoiar o deputado federal Leonardo Quintão, do PMDB, à prefeitura de Belo Horizonte, que mantem bom relacionamento com o Palácio da Liberdade.

O ministro abandonou o discurso de oposição do outro candidato peemedebista Sávio Souza Cruz, que acabou sendo derrotado na convenção, para seguir, provavelmente, uma linha de um possível entendimento com o governador em 2010.

Seria um trio imbatível: Aécio disputando a presidência da República, Pimentel concorrendo ao governo do Estado e o ministro tentando a reeleição para o Senado. Em política, tudo é possível quando está em jogo o poder.

16 de junho de 2008

Uma renuncia esperada e confirmada

Confirmou-se o que haviamos publicado no dia 24 de abril neste blog de que só havia um caminho para o prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani: renunciar ao cargo para fungir da inelegibilidade.

Muito enrolado num processo da Polícia Federal, Bejani não tinha condições de continuar no comando da prefeitura. A Câmara Municipal já havia constituindo uma CPI para apurar as irregularidades praticadas por ele.

O que provocou maior impacto perante a opinião pública foi a dinheirada encontrada na residência do prefeito. Mais de um milhão sem que ele comprovasse a sua origem.

A renuncia de Bejani foi formalizada hoje. Ele justifica o seu ato dizendo que precisava de tempo para apresentar a sua defesa. Abaixo, vocês poderão tomar conhecimento do comentário que publicamos no dia 24 de abril, quando afirmamos que a saida de Bejani era mesmo a renuncia.

O governador tem o controle do PMDB

O resultado da convenção do PMDB, com a indicação do deputado federal Leonardo Quintão como candidato do partido á prefeitura de Belo Horizonte, mostrou que o governador Aécio Neves tem grande influência junto à legenda. Diriamos mesmo que Aécio tem o controle do partido.

O candidato vitorioso, deputado Leonardo Quintão, nunca escondeu o seu bom relacionamento com o Palácio Liberdade, ao contrário do seu adversário na convenção, deputado Sávio Souza Cruz, que sempre foi um opositor ao governo do Estado.

Se Leonardo Quintão não chegar ao segundo turno, a tendência do seu grupo é apoiar o candidato respaldado pelo governador Aécio Neves e pelo prefeito Fernando Pimentel. Ninguém tem dúvida disso.

13 de junho de 2008

A fragilidade partidária

As eleições municipais deste ano já estão mostrando como é frágil a nossa estrutura partidária. Quem manda mesmo é quem detém a chave do cofre e a caneta para liberar recursos e fazer nomeações.

O presidente Lula foi obrigado a fazer um governo de coalizão para obter maioria no Congresso Nacional. Ainda assim, precisa liberar recursos provenientes de emendas de parlamentares ao orçamento para aprovar seus projetos. Foi o caso da Contribuição Social para a Saúde, embora essa proposta seja de iniciativa de sua base de sustentação política no Congresso Nacional. Mas tem o endosso do governo.


No caso de Belo Horizonte, a candidatura de Márcio Lacerda à sucessão do prefeito Fernando Pimentel não partiu, originariamente, dos partidos, mas, sim, do governador Aécio Neves e do prefeito, que controlam os seus partidos no plano regional. O PSDB em Minas é Aécio e o PT é Pimentel.

Pode ser que esse quadro, daqui para frente, mude um pouco. A partir de janeiro, Pimentel já não será mais prefeito. Perde um pouco de sua força. Mas ganha fôlego se o prefeito eleito for Márcio Lacerda.

A situação do governador Aécio Neves é um pouco diferente. Terá mais tempo no poder. Mas terá que desincompatibilizar-se seis meses antes das eleições de 2010 para disputar à presidência da República ou o Senado.

A sua força vai depender muito do seu desempenho daqui para frente em termos de aglutinação partidária. No momento, ele tem o controle quase que absoluto dos partidos em Minas. Mas no plano nacional, a situação é bem diferente. Não sabe, por exemplo, se terá a legenda do seu partido, o PSDB, para entrar na disputa presidencial. Aécio terá que ultrapassar a fronteiras de Minas para ser o sucessor de Lula.

12 de junho de 2008

No Senado o governo é vulnerável.

Na Câmara dos Deputados, o governo conseguiu aprovar o novo imposto que vai substituir a CPMF. Mas foi uma vitória apertada, com apenas dois votos de diferença. No Senado, onde a Contribuição Social para a Saúde terá de ser aprovada, o governo terá maiores dificuldades. A sua base de sustentação política é vulnerável. Foi lá, no Senado, que a CPMF caiu.

A expectativa da oposição é de que a CSS não passa no Senado. O governo já admite jogar a sua votação para depois das eleições. Em época de eleição, ninguém vota aumento de imposto.

Com a nova CPMF, o governo espera arrecadar anualmente 10 bilhões de reais. Tais recursos seriam destinados à área de saúde. O deputado mineiro Rafael Guerra, da Frente Parlamentar da Saúde, é contra o novo imposto. Na sua avaliação, o que o governo precisa fazer é priorizar a saúde no orçamento e não sacrificar ainda mais o contribuinte com uma nova carga tributária.

11 de junho de 2008

Sucessão em PBH está embolada

É difícil neste momento fazer qualquer previsão sobre o desfecho da sucessão do prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. O problema surgiu com o veto da direção nacional do PT a uma coligação com o PSDB, tendo como cabeça de chapa o ex-secretário Márcio Lacerda, do PSB, e o deputado estadual petista Roberto Carvalho.

O problema agora é a exigência do PT num apoio formal à informalidade por parte dos tucanos à aliança PSB-PT. O governdor Aécio Neves admite esse apoio informal, mas a direção nacional do seu partido é contra. O impasse está aí, o que poderá alterar a composição da chapa defendida pelo governador Aécio Neves e pelo prefeito Fernando Pimentel.

A direção do PT mineiro vai discutir o assunto no próximo sábado. A expectativa é de que a chapa encabeçada pelo ex-secretário Márcio Lacerda tendo como vice o deputado estadual Roberto Carvalho seja mantida. Mas o grupo contrári0 a uma aliança com o PSDB trabalha intensamente por uma candidatura própria do PT, o que é pouco provável.

9 de junho de 2008

Aécio e Pimentel estão afinados

Os adversários da aliança PT-PSB-PSDB estão adotando agora como estratégia intrigar o governador Aécio Neves com o prefeito Fernando Pimentel. O objetivo não é outro senão alterar a chapa encabeçada pelo ex-secretário Marcio Lacerda tendo como vice o deputado estadual Roberto Carvalho para as eleições em Belo Horizonte.

Mas isso dificilmente ocorrerá, porque essa composição tem o respaldo do governador e do prefeito. Qualquer alteração representaria uma derrota para Aécio e para Pimentel. O problema todo da aliança foi o veto da direção nacional do PT, que não aceita uma coligação do partido com os tucanos para o pleito de Belo Horizonte.

Aécio e Pimentel estão bem afinados politicamente e os dois vão marchar junto para as eleições em Belo Horizonte, com ou sem o PSDB na aliança PT-PSB. É só esperar.

5 de junho de 2008

PSB faz pressão para ter o PSDB como aliado

Ainda que o PSDB fique fora da aliança PSB-PT para as eleições deste ano em Belo Horizonte, o governador Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel vão continuar caminhando juntos. E bem afinados, politicamente.



O problema todo, no caso de uma aliança formal PSDB-PSB-PT, foi criado pela direção nacional do Partido dos Trabalhadores, que vetou essa coligação sob os aplausos dos ministros petistas Patrus Ananias e Luiz Dulci, adversários do prefeito Fernando Pimentel.

O que pode complicar agora um pouco o quadro sucessório é o posicionamento do PSB, que insisti numa aliança formal com o PSDB, o que pode alterar a composição da chapa encabeçada pelo ex-secretário Márcio Lacerda com a possível exclusão do vice petista Roberto Carvalho, o que significaria também o isolamento do prefeito Fernando Pimentel do processo sucessório.

A tendência é o PSB manter a aliança formal com o PT para preservar a chapa Máricio Lacerda e Roberto Carvalho, que é defendida pelo governador Aécio Neves e pelo prefeito Fernando Pimentel.

3 de junho de 2008

O governo manipula as pesquisas?

Tem muita gente indagando se o governo manipula as pesquisas. É possível que em alguns casos,sim. No caso do aumento dos preços de alimentos dá realmente para desconfiar. A todo momento, sai uma pesquisa dizendo que há uma super-safra de milho, feijão e outros produtos alimentícios. Só que tais produtos continuam subindo de preço, o que contraria a lei universal, que é a lei da oferta e da procura.

Há mais tempo, o IBGE divulgou uma pesquisa que não era favorável ao governo. Na ocasião, o governo determinou que toda pesquisa antes de ser divulgada teria que passar pelo crivo da cúpula do ministério. A partir dai, as pesquisas divulgadas, de um modo geral, eram todas favoráveis ao governo.

O presidente Lula já anunciou que o Brasil vai se tornar o terceiro maior produtor de petróleo do mundo. Só que o nosso combustível só não está subindo de preço, porque a Petrobrás está segurando os reajustes. Todos esses assuntos deveriam ser devidamente esclarecidos pelo governo. Mas nem a oposição está interessada em apurar se as pesquisas estão sendo manipuladas ou não pelo governo.

1 de junho de 2008

Márcio Lacerda x Jô Moraes

Com o veto da direção nacional do PT à aliança formal com o PSDB, a tendência agora é uma acomodação por parte do Partido dos Trabalhadores. Não há mais o que discutir em termos de aliança com os tucanos. Fica apenas uma profunda ferida que dificilmente será cicatrizada a curto prazo, provavelmente nem a longo prazo.

O prefeito Fernando Pimentel, a favor de um entendimento com o PSDB, e os ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci, do lado oposto, avançaram muito, dificultando assim uma solução consensual.

Com isso, o quadro sucessório estadual e presidencial de 2010 fica ainda mais nebuloso. Pimentel, que é um postulante ao governo de Minas, terá outro confronto com Patrus, que é também candidato. O PT fica rachado, como está atualmente.

O governador Aécio Neves, um aliado de Pimentel, saiu também perdendo, porque trabalhava por uma aliança formal com os petistas, pensando na sucessão presidencial.

Por isso mesmo, é muito difícil fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer em 2010. No caso das eleições em Belo Horizonte, a tendência é uma possível polarização entre o candidato Márcio Lacerda, que é apoiado pelo governador e pelo prefeito, e a deputada Jò Moraes, do PC do B, que tem como principal aliado o vice-presidente José Alencar, além do apoio da dissidência do PT.