31 de dezembro de 2013

Vai ser uma campanha muito radicalizada

A previsão é de que vamos ter uma campanha eleitoral muito radicalizada na disputa pela presidência da República e pelos governos estaduais. Aliás, o clima já é de radicalização.

O PT, em nível nacional, não quer perder o Poder, enquanto os tucanos lutam para voltar ao Palácio do Planalto. A tendência é haver uma polarização entre o senador Aécio Neves e a presidente Dilma Rousseff.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, outro presidenciável, ainda não decolou. Mas ninguém tem dúvida de que ele fará um estrago na candidatura da candidata do PT no Nordeste.

Nos dois maiores colégios eleitorais do País, São Paulo e Minas Gerais, os tucanos são governo. Não é à toa, por isso mesmo, que a presidente Dilma Rousseff tem visitando esses dois Estados com muita frequência.

No caso de Minas Gerais, é até natural que o senador Aécio Neves supere a presidente Dilma Rousseff, o mesmo poderá ocorrer em São Paulo, caso os tucanos daquele Estado saiam unidos em torno do senador mineiro.

Por aí se vê que a disputa deverá ser equilibrada, embora nesse momento a presidente Dilma seja considerada favorida, mais pela força do Poder.

26 de dezembro de 2013

Aécio pode rachar o PMDB mineiro


A impressão dominante hoje nos meios políticos é a  de que o presidenciável Aécio Neves pode rachar o PMDB mineiro, a prevalecer o desentedimento dos peemedebistas na disputa pelo governo de Minas.

O PMDB está entre apoiar a candidatura do petista Fernando Pimentel e lançar candidato próprio ao governo do Estado.

Como o senador Aécio Neves ainda tem grande influência junto aos peemedebistas mineiros, juntamente com o governador Antônio Anastasia, há quem diga que uma fatia do PMDB poderá ficar ao lado dos tucanos , inviabilizando assim uma aliança com o ministro Fernando Pimentel na disputa pelo governo do Estado.

O senador Clésio Andrade é o que mais defende a candidatura própria e coloca até o seu nome à disposição do partido para concorrer à sucessão do governador Antônio Anastasia.

Diante desse quadro de incerteza dentro do PMDB é que o senador Aécio Neves, nos bastidores, faz articulações para inviabilizar uma aliança dos peemedebistas mineiro com o PT.










22 de dezembro de 2013

PMDB mineiro não se entende

O PMDB mineiro não se entende em relação à sucessão do governador Antônio Anastasia. Um grupo de peemedebistas defende candidatura própria, o que inviabilizaria uma aliança com o candidato petista Fernando Pimentel.

Mas os mais chegados à cúpula nacional do partido desejam uma aliança com o PT para apoiar Pimentel, tendo como vice  um peemedebista.

O senador Clésio Andrade defende candidatura própria e coloca à disposição do partido o seu nome para entrar na disputa.

Não acreditamos que Clésio entre na disputa.A tendência é concorrer a reeleição. Pelo menos, esse é o desejo da cúpula do partido.

Com todos esses problemas, o senador Aécio Neves, nos bastidores, trabalha para inviabi.lizar a aliança do PMDB com o PT. E o senador mineiro,juntamente com o governador Antônio Anastasia, tem grande influência junto aos peemedebistas mineiros.

21 de dezembro de 2013

Um fim de ano morno

Na política vai ser um fim de ano morno. Nada de importante deverá ocorrer. Agora, a partir de janeiro, a política começa a esquentar não só na sucessão presidencial como na disputa pelos governos estaduais.

Aqui em Minas, a disputa pelo governo do Estado ficará mesmo entre o tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel.

O PMDB fala também em entrar na disputa. Mas dificilmente isso ocorrerá. A tendência é o partido fazer uma aliança com Fernando Pimentel.

Do lado dos tucanos só falta oficializar o anuncio do mome de Pimenta da Veiga para disputar o governo do Estado.

A briga mesmo será pela presidência da Republica, com a presidente Dilma Rousseff disputando a reeleição, tendo como concorrentes o senador Aécio Neves e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

16 de dezembro de 2013

PMDB valoriza a negociação

O PMDB mineiro fala em candidatura própria ao governo do Estado. É  uma posição legítima pelo tamanho do partido não só em Minas como em todo o País.

Mas, ao que parece, o objetivo é outro. Ao defender candidatura própria, o partido, na realidade, procura valorizar um entendimento com o PT na sucessão estadual.

Ninguém tem dúvida de que o PMDB fará uma coligação com o PT, tendo como cabeça de chapa o ministro Fernando Pimentel. A vice seria ocupada pelo peemedebista Antônio Andrade.

O senador Clésio Andrade e o filho do ex-presidente falecido José Alencar, Josué da Silva, são os nomes falados para concorrer ao governo do Estado. Mas Josúe irá para o ministério da presidente Dilma Rousseff, enquanto Clésio ainda reluta disputar o Senado tendo como concorrente o governador tucano Antônio Anastasia.

Pode ser que o quadro sucessório mude um pouco daqui para frente. Mas não acreditamos que o PMDB terá candidato próprio ao governo de Minas.

15 de dezembro de 2013

Aécio continua segurando a sucessão mineira

O senador Aécio Neves continua segurando a sucessão mineira, ou melhor, retarda o anuncio do nome do candidato ao governo de Minas. Mas o candidato deverá ser mesmo o ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga.

Tudo indica que o anuncio deverá ocorrer em março. Com isso, Aécio terá tempo suficiente para costurar alianças partidárias que possam reforçar sua candidatura presidência da República.

Se depender do governador Antônio Anastasia, que deverá disputar o Senado, o anuncio do candidato à sua sucessão seria já em janeiro.

Já a oposição terá como candidato o ministro Fernando Pimentel. Ele deseja permanecer no ministério até março. É possível que surjam outros candidatos. Mas a tendência é haver uma polarização entre Pimenta e Pimentel.

13 de dezembro de 2013

Aécio e Campos estão afinados

O senador Aécio Neves e o governador pernambucano Eduardo Campos são candidatos de oposição à presidência da República. Eles vão enfrentar a presidente Dilma Rousseff, que vai tentar a reeleição.

A estratégia de Aécio e Campos é levar a eleição para o segundo turno, quando os dois estarão juntos para tirar o PT do governo.

O senador mineiro e o governador pernambucano são políticos da mesma geração e são amigos fraternos. Se Aécio for para o segundo turno ele terá apoio de Eduardo Campos e vice-versa. Os dois juntos colocam a reeleição da presidente Dilma em risco. Ninguém tem dúvida disso. Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação sobre o quadro sucessório presidencial.

12 de dezembro de 2013

A imagem do Poder Legislativo

Um parlamentar muito influente em Brasília quis saber como melhorar a imagem do Poder Legislativo em nosso País.

Em primeiro lugar, devo dizer que tudo que ocorre nas casas legislativas de todo o País vem do modelo de Brasília, ou melhor, da Constituição do dr. Ulisses.  Tudo está vinculado a ela. Há realmente uma vinculação constitucional.

Se aumenta o salário do deputado federal, o benefício se aplica ao estadual, ao prefeito e ao vereador. A Constituição estabelece ainda que é de iniciativa do Executivo, presidente da República, governadores e prefeitos, projetos de leis que representqm em aumento de despesas.

Consequentemente, o Poder Legislativo apenas homologa as propostas do Executivo, oque representa um grande desgaste para a instituição.

Se o governo percebe que não tem apoio para aprovar as suas propostas, surgem sempre outras iniciativas e uma delas é a compra do voto. Caso típico do mensalão.

Como melhorar a imagem do Legislativo?

Não vai ser fácil. Depende muito de mudanças profundas no sistema político-eleitoral brasileiro e da Constituição. A Justiça Eleitoral e o Ministério Público têm de estar presente em todos os municípios brasileiro fiscalizando a aplicação da lei.

A Justiça, por sua vez, não pode continuar sonolenta. Precisa ser mais ágil. A Constituição precisa realmente de uma alteração. Não é justo, por exemplo, que o presidente da República, o governador e o prefeito possam disputar a reeleição sem se afastar do cargo, enquanto o ministro, o secretario estadual e municipal tenham que se afastar para concorrer à eleição. A disputa fica muito desigual.

O mesmo ocorre com o parlamentar que usa a estrutura de seu gabinete na campanha eleitoral para tentar novo mandato, enquanto o cidadão comum terá que usar os seus próprios recursos para entrar na disputa.

Portanto, não adianta fazer pesquisa ou fazer campanha publicitária para melhorar a imagem do Legislativo. Tudo está preso ao modelo federal, ou seja, à Constituição Cidadã do dr. Ulisses.

8 de dezembro de 2013

Pimenta e Pimentel cautelosos

O tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel ainda não assumiram a condição de candidatos ao governo de Minas. Estão cautelosos.

Pimenta ainda aguarda uma definição do seu partido, ou melhor, do senador presidenciável Aécio Neves. O governador Antônio Anastasia, que deverá ser candidato ao Senado, quer uma definição para já. Fala em janeiro. Mas há quem diga que a definição sairá em março.

Já o ministro Pimentel, que terá o apoio da presidente Dilma Rousseff, também não assumiu publicamente a condição de candidato. Mas, nos bastidores, trabalha intensamente e deseja que o seu partido faça coligação com o PMDB, que deverá indicar o seu vice.

O fato é que o quadro sucessório estadual só começa a clarear mesmo a partir de janeiro.

2 de dezembro de 2013

Anastasia tem pressa na definição

O governador Antônio Anastasia quer uma definição rapida sobre o candidato à sua sucessão. Mas parece que a definição já foi tomada. O candidato deve ser mesmo Pimenta da Veiga. Falta apenas definir a data do anuncio oficial.

O governador, que deverá ser candidato ao Senado, quer a definição para janeiro. Mas o presidenciável Aécio Neves prefere março. Aécio quer segurar mais um pouco o anuncio do candidato para fazer os ajustes no plano nacional em relação à sua candidatura presidencial.

O vice de Pimenta deverá ser mesmo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Dinis Pinheiro.

Com Anastasia desincompatibilizando para concorrer ao Senado, vai assumir o governo de Minas o vice-governador Alberto Pinto Coelho, que é também um bom articulador político.

Do lado da oposição, o ministro Fernando Pimentel deverá ser o candidato do PT ao governo do Estado, tendo como vice,provavelmente, o ministro peemedebista Antônio Andrade. O senador Clésio Andrade deve ser candidato à reeleição, enquanto o empresário Josué da Silva deverá ser convocado para participar do ministério da presidente Dilma Rousseff.

Neste momento, este é o quadro da sucessão mineira. .