28 de janeiro de 2024

A disputa por mais espaço no governo

 A disputa por mais espaço no governo sempre existiu. Ela ocorre até mesmo entre colegas, partidos políticos e outros segmentos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está enfrentando esse problema. É o caso da Abin,  a Polícia Federal e Alexandre Ramagem.

O ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, e candidato a prefeito do Rio de Janeiro, está sendo acusado de facilitar a espionagem no governo de Jair Bolsonaro.

A outra versão é a disputa por maior espaço no governo entre a Abin e a Polícia Federal. Alguns elementos do governo querem a demissão de toda a cúpula da Abin. Alguns assessores do Planalto defendem  mais tempo para decidir. É a posição do presidente Lula.

As investigações prosseguem  e o presidente Lula aguarda a conclusão do inquérito para tomar a decisão.

No Congresso Nacional, fala-se em CPI, tumultuando ainda mais a disputa por mais espaço no governo, que é natural em todos os governos.

24 de janeiro de 2024

Lula ofusca Boulos em SP

Ao defender a polarização com Bolsonaro na eleição para a prefeitura de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofusca a candidatura de Guilherme Boulos, do PSOL.

Lula não abre mão de sua liderança em todo o Pais perante todos os partidos de esquerda. É ele que manda e decide. E ninguém mais.

Guilherme Boulos, do PSOL, está na frente nas pesquisas, na disputa com o atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, sem qualquer participação do presidente Lula.

Eleito prefeito de São Paulo, Boulos poderia atropelar uma possível reeleição de Lula em 2026. O lider petista não deseja que isso ocorra. A sua primeira investida foi trabalhar pelo  retorno de Marta Suplicy ao PT como candidata a vice de Boulos.

Agora, Lula quer a polarização entre ele e Bolsonaro, em São Paulo, ofuscando assim o candidato Guilherme Boulos. O presidente não admite outra liderança dentro dos partidos de esquerda. É ele que decide. Resta saber até quando?

 

23 de janeiro de 2024

Desgaste político ou eleitoral?

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o orçamento de 2024, mas vetou 5,6 bilhões de emendas parlamentares de comissão.

O desgaste do governo é mais político, porque o Congresso Nacional pode derrubar o veto se não houver alguma compensação. 

Eleitoralmente, o presidente Lula sai ganhando, porque a opinião pública, de um modo geral, é contra a maioria das emendas parlamentares.

Lula decidiu politicamente, pensando nas eleições municipais. Derrubando o veto. os parlamentares ganham voto com a realização de obras em seus redutos eleitorais.

Com o término do recesso parlamentar do Congresso Nacional ,será possível uma melhor avaliação sobre o desdobramento do veto presidencial.


20 de janeiro de 2024

Lula em campanha

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está em plena campanha eleitoral com o objetivo de eleger o maior número de prefeitos e vereadores que vão apoiar o seu governo.

Começou pelo Nordeste, seu principal reduto eleitoral, e onde se sente mais confortável. Nos demais Estados terá alguns problemas e é possível que em algumas cidades o seu partido, o PT, não terá candidato próprio. Terá que compor.

O seu desempenho vai depender muito da solução dos problemas que o País vem enfrentando. Ainda não tem maioria do Congresso para dar sustentação política ao seu governo.

Portanto, até as eleições, Lula não pode se preocupar apenas em eleger os seus candidatos. Terá que trabalhar mais. Infelizmente, o País ainda está dividido na polarização. O seu maior desafio seria pacificar o Pais, o que dificilmente ocorrerá. 

É difícil fazer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente em se tratando de eleição municipal.


13 de janeiro de 2024

Dino saiu ganhando ou perdendo?

 A indicação de Ricardo Lewandowski para ministro da Justiça representa uma derrota para Flávio  Dino  já que o seu candidato Ricardo Cappelli foi preterido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva?

É possível que sim. Cappelli tinha problemas com o PT, mas tinha o apoio do ex-ministro da Justiça, que era da confiança do presidente Lula.

Pode ser também que a indicação de Flávio Dino  para o STF foi uma solução para resolver problemas políticos do presidente Lula, já que o ex-ministro radicalizou o relacionamento do governo com a oposição e com uma parte do PT.

Como ministro do STF, Flávio Dino não terá o mesmo desempenho politico. Vai falar mais nos processos. Já Ricardo Cappelli não será mantido no cargo. Deixa a secretaria geral do Ministério da Justiça ferido e anunciou que agora vai entrar em gozo de férias.

Alguns veículos de comunicação chegaram a anunciar que ele havia pedido exoneração do cargo.Mas em nota ele diz que não e fará a transição do cargo, mesmo sabendo que vai perder espaço com o novo ministro da Justiça.

Política é isso mesmo: a arte de traição quando está em jogo o poder.

Quanto ao ministro Lewandowski, ele se destaca como jurista, mas é questionado sobre o seu desempenho por ocasião do impeachment de Dilma Rousseff.

11 de janeiro de 2024

O futuro político de Rodrigo Pacheco

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ainda não anunciou que será candidato ao governo de Minas Gerais em 2026. Há uma especulação de que ele poderia entrar na disputa com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula  da Silva, obviamente respaldado pelo PT e demais partidos de esquerda.

Mas é bom lembrar que Rodrigo Pacheco foi eleito senador pelo eleitor conservador de Minas Gerais. Teve o apoio do então presidente Jair Bolsonaro para se eleger presidente do Senado.

Foi reeleito presidente do Senado, apoiado pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem mantem um bom relacionamento político.

Resta saber como vai se comportar o eleitorado mineiro na sucessão de 2026. Pacheco terá os mesmos votos dos eleitores conservadores que o elegeram senador?

Os petistas mineiros acreditam que ele hoje é um aliado do governo e do próprio partido?

Dífícil responder. Portanto, é incerto o futuro político do senador Rodrigo Pacheco.


9 de janeiro de 2024

Politizaram o 8 de janeiro

Infelizmente, politizaram o 8 de janeiro. A cerimonia, idealizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa da democracia, foi esvaziada pela ausência dos governadores e parlamentares oposicionistas.

Além disso, o evento foi politizado. Lula chegou a dizer, sem citar o nome de Bolsonaro, que o ex-presidente é um golpista.

Já a oposição considerou a cerimonia  como estratégia do PT. Foi um ato que mostrou claramente que o Pais está dividido e polarizado, o que não é bom para a nossa democracia. Deveria ser um movimento de pacificação nacional.   

7 de janeiro de 2024

Lula terá mais problemas em 2024

 Apesar de uma inflação controlada, queda no desemprego e crescimento da econômico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá mais problemas em 2024. Está deixando um rombo de 145 bilhões e quer gastar mais.

A Medida Provisória que trata da desoneração pode ser muito alterada ou devolvida pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco. É um assunto que já foi tratado pelos congressistas. 

A Frente Parlamentar, composta de 145 deputados e 46 senadores, pediu ao presidente do Senado que devolva a Medida Provisória. Caso contrário, ela será derrotada depois do recesso parlamentar.

O governo terá também dificuldades em aprovar a regulamentação da reforma tributária através de leis complementares. O maior problema é saber quem vai pagar mais imposto.

A política externa está sendo muito contestada pela oposição. O maior problema do governo é a falta de apoio politico, porque o Congresso Nacional é mais conservador. Além disso, a articulação política do governo depende muito do Centrão.